31/10/2016

Cuidado com o Halloween!

“O Halloween é o Hosana do Diabo.” (Padre Gabriele Amorth)

 

 


Todo dia 31 de Outubro existe uma festa chamada Halloween, também conhecido aqui no Brasil como o Dia das Bruxas.
 
Halloween é uma data comemorativa que tem sua origem ainda com o povo Celta, há mais de 2300 anos.


Era uma data que para o povo Celta, por ser o último dia do verão, diziam que os espíritos dos mortos saiam de suas covas e iriam de encontro ao vivos para tomar posse de seus corpos. É claro que o povo Celta por medo destas almas, decidiram então colocar em suas casas, de preferência na frente das mesmas, objetos que pudessem “assustar” estas almas que queriam tomar posse de seus corpos, e colocavam Caveiras, ossos, bonecos enfeitados e coisas do tipo.
Portanto a origem desta festa é a MORTE, as almas que que se levantam e vem de encontro aos vivos.


Na verdade esta festa está cheia de realidades que nos apresenta o Ocultismo de frente: Bruxas, Fantasmas, Caveiras e personagens ligados ao terror…


Hallowenn tem a origem de seu nome em uma palavra em inglês que é: “All Hallow’s Eve” (Vigília de Todos os Santos), para nós Católicos Apostólicos Romanos o Dia de todos os Santos e posteriormente o dia de Finados, ou alguns mais antigos ainda o chama de dia dos mortos.


É ai começa a grande confusão que sempre o Ocultismo quer trazer em meio à nós. Nós Católicos temos o nosso “dia dos mortos” que chamamos de FINADOS e é claro que tem um outro significado, mas na astúcia inspirada pelo Mal se aproveitaram daquela data que era comemorado o dia dos mortos também para o povo Celta e conseguiu introduzir esta festa chamada Halloween.


O grande problema disso tudo é que para os Satanistas, para os Bruxos, para muitas seitas ocultistas, este dia de Halloween não é somente uma data histórica, mas se tornou para eles o GRANDE DIA do DIABO! É o dia em que se reúnem para fazer suas celebrações mais macabras, rituais verdadeiramente satânicos, na qual envolve sacrifícios de animais e se chega a realizar até mesmo sacrifícios humanos, em geral fetos que estão sendo gerados, ou fetos já mortos são oferecidos ao Demônio.


:: A brincadeira do Compasso e o envolvimento com o oculto!
::
É possível uma influência maligna através de filmes de Magia, como Harry Potter?

:: Oração de Libertação I


Não pensem que isso é historinhas sobre satanismo ou coisas do tipo; isso é real e é mais real do que imaginamos. Satanistas e ocultistas de muitos “ramos” utilizam estes dias para profanar o Sagrado de Deus, é o momento de grande exaltação do demônio; e ai muitos procuram ir a igreja e verem se de alguma forma conseguem levar uma hóstia consagrada para tais rituais, com o propósito de ofender a Deus.

Existe ainda nestes rituais muitas orgias sexuais com os seus membros e pessoas que são convidadas a estarem lá, assim como o consumo de drogas e álcool…


Então o que a 2300 anos atrás o povo Celta comemorava de maneira errônea, hoje se tornou uma festa totalmente pagã.
 

Padre Gabriele Amorth dizia:
“Halloween é uma armadilha do Demônio. É uma festa nojenta e me dá nojo…” e ainda completa: “Trata-se de uma coisa pagã, anticristã e anticatólica…”

Deixamos os nossos filhos se vestirem de diabos, bruxos e bruxas, se pintarem dos mais bizarros personagens Trash’s da TV Americana, e tudo isso para que? Para que exaltar aquilo que não deve ser exaltado? Qual o intuito de se vestir de diabo, de demônios, de bruxos, magos e coisas do tipo?


Para os satanistas é uma maneira de instigarem as crianças e os jovens a fazerem memória para o mundo daquilo que eles comemoram: o DIA DO DIABO.


Aqui no Brasil ainda não está tão difundida esta festa de Halloween como para o povo AMERICANO, mas sei que será importante este artigo também para o povo AMERICANO. O meu BLOG é visto pelos Americanos, sei disso, e é visto provavelmente por brasileiros que moram lá.


Um grande problema é que nas escolas esta se tornando comum fazerem este tipo de festas, comemora – las, como se fosse algo realmente cultural do nosso país…Cada pai e mãe é livre nas decisões quanto ao que seus filhos participam ou não em suas escolas; mas eu nunca deixei minha filha participar de tais comemorações…


Sem contar que nesta data o clima de Magia, coisas “misteriosas” se espalham no ar, e os Jovens ficam aguçados, querem reproduzir em brincadeiras o que viram na TV, brincadeiras que viram na internet, rituais que viram em filmes…Na verdade o que estão fazendo é abrindo uma grande brecha para o Demônio; ainda que inconsciente, mas estão; e o Demônio, acreditem, não se importa se estes estão conscientes ou não; ele reivindicará o que é seu…


A verdade é que este dia se tornou um dia propicio para se cultuar o demônio das mais diversas maneiras que você imaginar.


Enquanto escrevia este artigo, eu estava conversando com uma jovem que se envolveu de maneira muito profunda com satanismo, e resolvi perguntar a ela se na data de Halloween esta seita que ela participava, faziam algo nesta data. Ela me disse que sim, que faziam reuniões com grupos na qual ofereciam sacrifícios a demônios, e que ela de maneira particular, preferia oferecer do seu próprio sangue…Mas que pessoas que nao queriam oferecer seu próprio sangue, ofereciam os de animais que lá eram mortos…


Não quero ficar me delongando muito, fazendo diversas comparações e coisas do tipo, mas acho que deu para entender o que se passa na verdade por detrás das comemorações que acontecem no dia de Halloween. Não convém ficarmos participando e fazendo memória das coisas que representam e nos apresentam o próprio MAL.


Mas ao contrário, dia 31 de Outubro, quando se comemora o Dia das Bruxas, é o dia de permanecermos ainda mais em oração, voltados para Deus, intercedendo para que pessoas inocentes não se “machuquem” com estas práticas sedutoras de Halloween.


Esta jovem que estou acompanhando, um dia poderá testemunhar aqui no BLOG tudo o que ela viveu. Ainda estamos passando por um processo de libertação de muitas coisas, mas sei que um dia ela estará completamente livre!


Deus abençoe você!



Autor: Danilo Gesualdo

Saudade: expressão de amor

A saudade é uma expressão concreta de amor


““Só se tem saudade do que é bom. Se chorei de saudade não foi por fraqueza, foi porque eu amei”.” (Nelsinho Corrêa) Você já sentiu saudade? Se sua resposta for sim, aproveite, porque você tem uma grande oportunidade de descobrir um momento único na sua vida.


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Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com


A saudade é a expressão concreta do amor. Por isso, é um fenômeno humano, pois somente o ser humano é capaz de amar. A saudade é um sentimento que nos faz experimentar que somos capazes de dar algo ao mundo, e que além de dar podemos receber. Ela nos possibilita colher do encontro um valor.


Quem não quer ter saudade é só não se envolver com as pessoas, não amar, não ter amizade, não viver. Isso, no entanto, seria impossível, pois nos tornaríamos eternamente infelizes. Uma vez que somos seres sociais, não é possível sermos pessoas sozinhas no mundo, portanto, quase sempre sentiremos saudade, pois estamos vivos.


Na Canção Nova, a saudade é um sentimento constante dentro de nós. Vivemos longe da família, dos amigos, dos lugares, da nossa terra, do nosso povo… Isso faz, todos os dias, com que nos sintamos diante de tantas ausências.


Leia mais:

:: Pare e pense: o que o impede de amar?
:: 10 formas de amar minha namorada sem sexo
:: Nossa primeira vocação é amar


Ao contrário do que muita gente poderia pensar, não saímos de nossa “casa nem deixamos nossos pais por falta de amor. No entanto, muitos de nós saem de casa chorando, muitos chegam na Comunidade chorando, depois de uma longa viagem; por vezes, passam ainda um bom tempo chorando. A saudade tem demonstrado o quanto fomos amados por nossos familiares, sobretudo, o quanto os amamos. É justamente quando a saudade “dói” na alma que percebemos o tamanho e a profundidade do amor experienciado.

 

O sentido da saudade


Na Canção Nova, podemos perceber o sentido da saudade. Ela pode nos fazer valorizar nossa vocação, pois, ao ingressarmos em nossa vida missionária, deixamos muito para trás, uma vez que o muito que deixamos é o nosso tudo. Ela pode também nos lançar cada vez mais para a nossa missão, responsabilizando-nos a cada dia por ela.

Diante disso, podemos compreender que existem dois caminhos quando experimentamos este tipo de expressão do amor, a saudade:

1. Podemos parar e cultivar apenas o sofrimento;
 
2. Ou podemos seguir em frente, olhando para a beleza que a saudade faz em nós, descobrindo que somos amados que também somos capazes de amar, percebendo assim que o amor é o melhor de nós.


Você também precisa viver bem a saudade, não sentir pena de si mesmo. Você pode chorar, o seu coração pode doer, sentir até que não vai dar conta de suportar, mas, acima de tudo, você pode também perceber que a vida tem algo importante para você realizar e pessoas esperando para você amar. Por isso, não pare na dor, vá além dela. Descubra o que a saudade tem feito em você e o quão melhor você pode ser e realizar.


Se não der conta de descobrir muitas coisas, esperamos que, ao ler este artigo, possa perceber que a saudade construiu algo em você e o fez uma pessoa um pouco melhor hoje. Já valeu a pena viver!



Autor: João Carlos Medeiros
Comunidade Canção Nova



Fonte: Canção Nova

26/10/2016

A aridez espiritual pode ser um trampolim para a santidade

Saiba como transformar a aridez espiritual em um trampolim para a santidade

 

A aridez espiritual e os momentos de crise são inerentes à caminhada espiritual. A questão é o que fazemos com as nossas crises. A aridez pode se tornar um trampolim para a santidade ou um peso que nos afunda na infidelidade, como nos ensina São Francisco de Sales (1567-1622).


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Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com


Seguir Jesus Cristo não é aventura para os fortes, mas caminhada para aqueles que sabem insistir. Se o próprio Jesus caiu três vezes sob o peso da cruz, como esperar que sejamos tão fortes quanto inabaláveis durante o percurso? Persevera não aquele que nunca cai, mas aquele que, no chão, tem a humildade de estender a mão à misericórdia de Deus e se levantar para retomar a caminhada.


Caminhar com Cristo significa nos deixarmos purificar por Ele para nos configurarmos a Ele. Quando Cristo nos purifica, ou seja, quando arranca de nós costumes, sentimentos, valores, concepções e consolos, que outrora nos animavam a caminhar e a viver, a tendência natural é entrarmos na aridez. É um momento de “êxodo”, porque tantas vezes perdemos os confortos do Egito, mas ainda não tomamos posse da Terra Prometida, ou seja, da novidade de uma relação mais íntima, livre e pura com Deus.


Esse espaço entre o Egito e a Terra Prometida é o lugar do deserto. Este está presente na história de salvação do povo de Deus desde Abraão, passando por Moisés, pelo próprio Jesus e permanecendo na Igreja por meio dos “padres do deserto” dos primeiros séculos, que são a grande imagem dessa realidade perene na Igreja.


Leia mais:

:: Sintomas de uma aridez espiritual
:: O que fazer quando temos aridez espiritual?
:: Como o corpo pode levar o homem à santidade?


Ao deparar-se com a aridez, é preciso discernir o motivo que nos levou a ela. Trata-se de uma causa de conversão ou uma consequência advinda de erros na caminhada? Se descobrirmos o motivo, respondendo a eles como alguém que renova sua decisão por Cristo, mesmo que os motivos sejam ruins, sempre seremos capazes de colher bons frutos. Diz São Paulo em Fl 3,16: “Contudo, seja qual for o grau a que chegamos, o que importa é prosseguir decididamente.”

 

Motivos da aridez


A primeira causa da aridez espiritual é a ação de Deus na alma, na vida do cristão. Muitas vezes, aquilo que nos animava na fé já não é mais motivo de entusiasmo. Isso é bom, porque nossas motivações precisam amadurecer. Temos de entender que “as obras de Deus ainda não são Deus” (Venerável Cardeal Van Thuan – 1928-2002). Nesse sentido, parece-me que podemos perceber três fases:


No início da caminhada, a pessoa, encantada com a beleza das obras de Deus, sente uma empolgação em viver as coisas d’Ele. Na linguagem de Santa Teresa de Jesus (1515-1582), que é mestra nesse assunto, trata-se dos consolos espirituais. Esses consolos de experiências espirituais, comunitárias e missionárias do início são importantes, mas insuficientes para um verdadeiro conhecimento de Deus. Daí, surge uma primeira purificação dessas realidades.


Depois, a pessoa amadurece e vai descobrindo o sentido do serviço ao Senhor. Surge o entusiasmo de dedicar-se às coisas d’Ele, empenhar-se na missão. Isso é ótimo, é profundamente evangélico; porém, o serviço do Senhor ainda não é Ele. Justamente aqui, surgem os cansaços, os fracassos e as frustrações. A tendência é o desânimo. Esse é o momento da descoberta de Deus, o momento da decisão pelo amor. São João diz: “Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus” (1Jo 3,7). Não tem jeito, somente quando o amor é puro e gratuito nós O conhecemos. Somente quando o amor a Deus é livre de condicionamentos, de sentimentos, afazeres, pessoas e estruturas, é que realmente é livre e puro.

 

O cansaço e suas causas:


Ativismo: Assumir tarefas e missões sem respeitar o descanso do corpo e da mente, o respeito pela vida e suas realidades belas como, por exemplo, o tempo para uma amizade, a prática de esporte etc. No ativismo, a pessoa se descentraliza do essencial de sua missão motivado por empolgações imaturas, fuga de si mesmo, agitações interiores, vaidade pelo sucesso, necessidade de domínio, centralização das tarefas ou mesmo por um zelo irreal pela obra de Deus.


Falta de disciplina: Leva-nos a dispensar energia para organizar a vida desorganizada. A disciplina nos encaminha com naturalidade aos compromissos. Surge a frustração em não cumprir os compromissos.


O fracasso no apostolado: Paulo experimentou fracassos, com em Atenas, e soube fazer deles causa de conversão (cf. 1Cor 2, 1-5). Mesmo o Evangelho está cheio de situações de fracasso de Jesus junto com o povo, com os Seus e os discípulos, que custaram entender Sua mensagem. Para os orgulhosos, os fracassos são motivo de desânimo ou de acusações. Para os humildes, os fracassos são pistas para retomar o essencial da missão. Beata Elisabete da Trindade (1880-1906) nos traz a ideia de que o fracasso é tão importante, que é como um mandamento.


Uma espiritualidade insuficiente: A pressa na oração, a pouca qualidade na oferta de si mesmo. O cansaço vem quando se perde a identidade e o sentido! Uma fonte de repouso é a redescoberta do essencial de nossa vocação. A oração nos coloca no coração de Deus, mantendo-nos na identidade e no sentido de nossa caminhada.


O adiamento da conversão: Quando não assumimos a decisão de mudança e vamos adiando a conversão, há uma tremenda luta e perda de energia na sustentação da identidade e de práticas antigas. Às vezes, lutamos com realidades em nós que são desnecessárias e carregamos “não o peso suave e fardo leve de Cristo”, ou seja, “a mansidão e a humildade” que é a Sua Doutrina (cf. Mt 11,29), mas o peso de nossas mentiras, de nossos orgulhos: a angústia de quem não perdoa, o azedume de quem critica, a luta de quem tem um coração duro, a desconfiança de quem não confia, o desespero de quem é orgulhoso. O tempo pede a maturidade de ser feliz na doação de si. 


Contudo, quando se resiste à felicidade da maturidade, e continua insistindo em receber, logo surge uma vida frustrada, e a caminhada humana/cristã se torna infeliz e pesada.


Não aceitação da própria verdade: A mentira a respeito de nós mesmos nos faz desprender energias com coisas desnecessárias, bem como esforço para manter oculta a verdade. Deus nos ama, não apesar de nossa franqueza, mas porque somos fracos. Procuramos o bem, não por méritos, mas como resposta ao Seu amor e, quando parecemos ricos, saibamos que continuamos pobres, porque só Ele é rico. É preciso reconhecer nossas franquezas com liberdade e louvor (cf. 1Jo 1, 8-9; 1Cor 1, 27; 2Cor, 12,10).


Luta contra Deus e Sua Vontade: ter um coração agradecido, louvor à glória de Deus.


Diante disso tudo, é preciso sempre discernir o motivo da aridez. Para tanto, é importante um diretor espiritual. Discernido, especialmente se os motivos são os erros da caminhada, é preciso aplicar os remédios que vêm de encontro a esses erros. Santo Inácio de Loyola (1491-1556) dizia que “na tribulação não se deve tomar nenhuma decisão”. Isso é importante, porque se trata de um momento frágil que o maligno pode usar para nos confundir.


Fundamental é que em toda aridez se mantenha a decisão por Cristo, pois Ele mesmo nos diz: “Buscai e achareis. Batei e vos será aberto.Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á” (Mt 7, 7-8).



Autor: André Botelho
Fonte: Canção Nova

25/10/2016

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, homem de paz e caridade

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão 

 

Frei Galvão era cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios



Conhecido como “o homem da paz e da caridade”, Antônio de Sant’Anna Galvão, popularmente conhecido como Frei Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá (SP).


Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em Portugal, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política.


O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou Antônio, com a idade de 13 anos, à Bahia, a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas.


Em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762, sendo transferido para o Convento de São Francisco em São Paulo.


Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada Conceição.
Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios.


Por isso o povo a ele recorria em suas necessidades. A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo, como fundador do mosteiro da Luz, pelo carinho com que formou as religiosas e pelo que deixou nos estatutos do então recolhimento da Luz. São páginas que tratam da espiritualidade, mas em particular da caridade de como devem ser vivida a vida religiosa e tratadas as pessoas de dentro e de fora do “recolhimento”.


Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis.


Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para eterna memória: “Aqui jaz Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua alma sempre em suas mãos, placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro do ano de 1822”. Sob o olhar de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo, repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo, a continuar, ainda depois da morte, a residir na casa de sua Senhora ao lado de seu Senhor Sacramentado.
Frei Galvão é o religioso cujo coração é de Deus, mas as mãos e os pés são dos irmãos.


Toda a sua pessoa era caridade, delicadeza e bondade: testemunhou a doçura de Deus entre os homens. Era o homem da paz, e como encontramos no Registro dos Religiosos Brasileiros: “O seu nome é em São Paulo, mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande confiança e não uma só vez, de lugares remotos, muitas pessoas o vinham procurar nas suas necessidades”.


O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro.



Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, rogai por nós!




Fonte: Canção Nova

24/10/2016

O purgatório existe?

Entenda o que é o purgatório e as alusões feitas na bíblia


Os católicos acreditam na existência do purgatório, mas a Bíblia não fala dele. É verdade que na Sagrada Escritura não se encontra a palavra “purgatório”, como também não achamos nela as palavras “sacramento da confissão”, “Eucaristia” e “Crisma”. No entanto, a Bíblia descreve situações, estados ou lugares que se identificam com a ideia de purgatório.


O purgatório existe
Foto Ilustrativa youtube


Em II Macabeus 12,43-46 lemos: “Judas, tendo feito uma coleta, mandou duas mil dracmas e prata a Jerusalém, para se oferecer um sacrifício pelo pecado. Obra bela e santa, inspirada pela crença na ressurreição… Santo e salutar pensamento de orar pelos mortos. Eis porque ele ofereceu um sacrifício expiatório pelos defuntos, para que fossem livres de seus pecados”. Ora, ser livre de seus pecados, depois da morte, pelo sacrifício expiatório, indica claramente a existência do purgatório.


Alguns biblistas percebem a confirmação do purgatório nas palavras de Jesus em Mateus 5,25-26: “Põe-te depressa de acordo com o teu adversário, enquanto estás ainda em caminho (da vida) com ele; a fim de que teu adversário não te entregue ao juiz, e o juiz ao guarda, e sejas metido na prisão. Em verdade te digo: Não sairás de lá, enquanto não pagares até o último centavo”. É claro que Jesus fala do justo juízo divino, depois da morte. Ora, sair dessa prisão depois da morte, depois de ter pago o último centavo (seja pelo sofrimento, seja pelas orações e expiações dos vivos) pode acontecer só no purgatório.

 

A sagrada tradição


Outra alusão à existência do purgatório encontramos em I Coríntios 3,12-15: “[…] Aquele, cuja obra (de ouro, prata, pedras preciosas) sobre o alicerce resistir, esse receberá a sua paga, aquele, pelo contrário, cuja obra, (de madeira, feno, ou palha ), for queimada, esse há de sofrer o prejuízo; ele próprio, porém, poderá salvar-se, mas como que através do fogo.” Também aqui a Tradição Apostólica entendia fogo do purgatório.


Entre testemunhas cristãs dos primeiros séculos, escreve Tertuliano: “A esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágios todos os dias aniversários de sua morte” (De Monogamia, 10).



Autor: Padre Anderson Marçal
Fonte: Canção Nova

21/10/2016

Deus proíbe o uso de imagens?

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No livro do Êxodo 20,4-5 Deus parece proibir o uso de imagens. Mas por que essa proibição? Porque podiam ser ocasião a que o povo de Israel as adorassem, como faziam os povos vizinhos dados à idolatria. Os israelitas tendiam a imitar gestos religiosos pagãos e, por isso, muitas vezes caíram na idolatria. Deus queria incutir o conceito de Javé, mostrando que o Senhor era diferente dos deuses dos outros povos. Deus não somente permitiu, mas até mandou que se fizessem imagens sagradas. 

Veja: 

Ex 25,17-22 – Deus manda Moisés colocar 2 querubins de ouro na Arca da Aliança, onde Javé falava com seu povo.


1Rs 6,23-28 – No Templo construído por Salomão foram colocados querubins de madeira junto à Arca da Aliança. E as paredes do templo tinha imagens de querubins. Tudo feito com ordem de Deus, conforme vemos em 1Cr 22,6-13, e em Ex 31,1-11.


1Rs 7,25.29 – No Templo de Salomão havia também bois de metal, leões, touros e querubins.


Leia também:  



Nm 21,8-9 – Deus ordenou a Moisés que fizesse uma serpente de bronze, e quem olhasse para ela seria salvo.


As antigas catacumbas cristãs, desde o primeiro século, apresentavam imagens bíblicas. Noé salvo do diluvio, Daniel na cova dos leões, o Peixe que simbolizava o Cristo e muitas outras. Será que esse cristãos que eram perseguidos pelos romanos, eram idólatras por isso?


No século III, encontramos imagens nas sinagogas da Palestina. A sinagoga de Dura-Europos, na Babilônia, tinha a representação de Moisés, Abraão e outros. 

Dizia o Papa São Gregório Magno: “Uma coisa é adorar uma imagem, outra coisa é aprender, por essa imagem, a quem se dirige as tuas preces. O que a Escritura é para aqueles que sabem ler, a imagem o é para os iletrados. Por essas imagens, aprendem o caminho a seguir. A imagem é o livro daqueles que não sabem ler”.




O Concílio de Nicéia II, em 789, aprovou definitivamente ou uso das imagens e o recomendou. Ele disse: “Quanto mais os fiéis contemplarem essas representações, mais serão levados a recordar-se dos modelos originais. Uma veneração respeitosa sem que isto seja adoração, pois esta só convém, segundo a nossa fé, a Deus”. 


Em Karlsruhe, em 1956, os luteranos reunidos em Congresso aprovaram que a ordem de Cristo de pregar o Evangelho em todas as línguas, inclui também a linguagem figurada do artista. Perguntavam-se: “Por que admitir as impressões auditivas na catequese e rejeitar as impressões visuais? Estas parecem ainda mais eficientes do que aquelas.” 
(Der christliche Sonntag, em 14/10/1956, pág. 327).




Autor: Prof. Felipe Aquino

20/10/2016

Oração de Cura e Libertação - Casamento

Orando pela Cura e Libertação de nosso casamento…

Esta Oração deve ser feita num ambiente que seja propício a Oração e de preferência sem interrupções.


Oracao Cura e libertacao - Casamento 


Em nome do † Pai, do Filho e do Espírito Santo…
Amém!


Senhor Jesus, neste momento eu quero me colocar diante da Sua presença, e lhe pedir que envie os Teus anjos para estarem comigo e se unirem a minha oração em favor da minha família.


Temos passado por momentos difíceis, momentos dolorosos, situações que tem tirado a paz e a tranquilidade de toda a nossa família. Situações que tem gerado em nós angustia, medos, incertezas, desconfianças; e por isso a desunião.
Não sabemos mais a quem recorrer, não sabemos a quem pedir ajuda, mas temos a consciência de que precisamos da Vossa intervenção…


Por isso, no poder do Teu Nome Jesus, eu rezo para que seja quebrado toda e qualquer situação de interferência dos padrões negativos de casamentos e relacionamentos que os meus antepassados tiveram, até os dias de hoje. Padrões estes de infelicidade na vida matrimonial, padrões de desconfiança entre os cônjuges, hábitos compulsivos de pecados que foram se arrastando de geração em geração; entre todas as famílias, como que uma Maldição…Que seja agora quebrado no poder do Nome e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.


Não importa onde isso se iniciou Jesus, não importa quais foram as causas, eu quero pela autoridade do Teu Nome, clamar que o Teu Sangue seja derramado sobre todas as minhas gerações passadas, para que toda a Cura e Libertação que precisa acontecer, atinja também à eles agora, no poder do Teu Sangue Redentor!


Rompe Senhor Jesus com toda e qualquer expressão de desamor que eu possa estar vivendo dentro da minha família, situações de ódio, de rancor, de inveja, de raiva, desejos de vingança, desejo de terminar o meu relacionamento; de seguir sozinho(a) a minha vida; que tudo isso possa neste momento cair por terra Jesus, e que vença a Tua presença em meio à nós!


No poder do Teu Sangue Jesus, eu coloco um fim a todo o comportamento de indiferença dentro da minha casa, pois isso tem matado o nosso amor! Renuncio ao orgulho de pedir perdão, orgulho de reconhecer os meus erros; eu renuncio às palavras malditas que eu pronuncie sobre o meu cônjuge, palavras de maldição, palavras de humilhação, palavras que o(a) feriram, machucaram e deixaram marcas negativas em seu coração. Palavras malditas que o(a) diminuíram, verdadeiras maldiçoes proclamadas em minha casa; clamo e rogo o

Teu Sangue Redentor sobre tudo isso Jesus, Cura – nos e Liberta – nos das consequências que hoje se reflete em nossas vidas devido a todas estas realidades.


Renuncio as palavras malditas que proferi sobre a casa onde moro, pela insatisfação de morar nesta casa, de não me sentir feliz nesta casa, eu renuncio a tudo o que eu possa ter dito dentro da minha casa de palavras negativas.
Renuncio as palavras de insatisfação que lancei sobre a nossa realidade financeira, pois apesar de recebermos pouco, apesar do orçamento mensal ser bem justo, nada nos faltou Jesus…


Por isso também lhe peço perdão! Perdão pela ingratidão, por não conseguir ver na minha família, uma família perfeita…Perdão Jesus, porque sei que agi errado muitas vezes, e quero a partir de hoje recomeçar.
Perdoai também Jesus aos meus familiares por todas as vezes que algum deles possam ter desonrado o Sacramento do Matrimonio, lançai sobre eles o Vosso olhar de Misericórdia, e restabelece a paz aos seus corações…


Quero pedir que o Senhor derrame o Espírito Santo sobre nós, sobre cada membro da minha família…Que o Espírito Santo possa com Vossa força e Vossa luz, abençoar todas a minhas gerações passadas, presentes e futuras.
Que a partir de hoje possa surgir no meu matrimonio e no matrimonio dos meus familiares, uma linhagem de famílias comprometidas com Jesus e com o Seu Evangelho, que venha a surgir uma linhagem de casamentos profundamente comprometidos com sacralidade do matrimônio, cheios de amor, fidelidade, paciência, bondade e respeito!


Obrigado Jesus porque ouves a minha Oração, e se inclina para ouvir o meu clamor, muito obrigado!
Consagro a mim e toda a minha família ao coração Imaculado da Virgem Maria, para que ela nos abençoe e nos livres de todo e qualquer ataque do Inimigo!


Amém!


Autor: Danilo Gesualdo
Fonte:  Canção Nova

19/10/2016

Dia 19/10/2016 - São Paulo da Cruz, profundo devoto da Sagrada Paixão

São Paulo da Cruz 

 

São Paulo da Cruz, não abandonou o hábito preto, a cruz branca e as duras penitências, como se alimentar de pão e água e dormir no chão


Nasceu em Ovada (Itália) em 1694, de piedosos pais, que muito educaram o filho no Cristianismo. Foi o segundo de 16 filhos. Quando jovem de oração e contemplativo, fez uma aliança com colegas, a fim de meditarem a Paixão e morte de Jesus.


De início, trabalhou com o pai e não sentia o chamado ao sacerdócio, mas, ao apostolado. Aos 19 anos, ouvido uma exortação do pároco, sentiu-se profundamente comovido e resolveu entregar-se inteiramente ao serviço de Deus. Assim, partilhou com um Bispo, o impulso de propagar a devoção à Paixão e morte daquele que morreu por amor à humanidade e salvação de cada um.


Enviado pelo Bispo, tornou-se instrumento de conversão para milhares, até que o Bispo ordenou-o sacerdote e, mais tarde, o Papa deu a licença para aceitar candidatos em seu Noviciado.


Nasceu desta maneira a Congregação dos Padres Passionistas, com a finalidade de firmar nos corações dos fiéis um grande amor à Paixão e morte de Nosso Senhor, através das missões populares. Além da Congregação dos Passionistas, fundou também um instituto feminino de estrita clausura: as Irmãs Passionistas.
Profundo devoto da Sagrada Paixão, o fundador São Paulo da Cruz desde que começou o apostolado sozinho não abandonou o hábito preto, a cruz branca e as duras penitências, como se alimentar de pão e água e dormir no chão.


Depois de muito evangelizar (também através de seus muitos escritos) e alcançar milagres para o povo, associou-se à Cruz e à Nossa Senhora das Dores, para entrar como vitorioso no Céu em 1775, somando 81 anos de idade. O Papa Pio IX canonizou-o em 1867. O seu corpo venera-se na basílica dos santos João e Paulo.



São Paulo da Cruz, rogai por nós!



Fonte: Canção Nova

18/10/2016

Um mal a ser resolvido

A depressão é uma doença, um mal a ser resolvido

 

A depressão, doença tão comum em nossos dias, está envolvida por muitos mitos como acontece com várias outras doenças que envolvem o sentimento das pessoas. Aqui queremos desmistificar alguns deles (1 Cor 13,5).


Um mal a ser resolvido
Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com


A depressão não é uma manifestação de caráter imperfeito ou de fraqueza humana, mas sim uma doença grave. Portanto, todos estamos sujeitos a ficarmos deprimidos. A depressão não é apenas um mau dia, não é simplesmente acordar mau humorado.


Outro mito que afasta as pessoas de procurar ajuda e as afasta mais ainda de buscar oração e orientação espiritual diz respeito à fé: “Pessoas de fé não ficam deprimidas”. Se pessoas profundamente religiosas, e até mesmo com dom de cura, são vítimas de pressão alta, resfriados, esclerose e outras tantas doenças, por que não podem ficar deprimidas, se a depressão é uma doença? Portanto, pessoas que possuem uma crença e um relacionamento íntimo com Deus também ficam deprimidas. 


O que ocorre com muita frequência é um esfriamento desse relacionamento com Deus, porque é próprio da depressão levar a uma dificuldade de concentração, a um sentimento de indignidade, imobilizando, dessa forma, várias áreas da nossa vida, inclusive a fé.

Leia mais:
 

São três os fatores que se entrelaçam e podem determinar o surgimento da depressão: a história familiar de pacientes depressivos revela que seus parentes sofrem ou sofreram de depressão, tornando-os predispostos a desenvolverem a doença; o estresse é uma força propulsora que, agrupado a outros fatores, pode desencadear a depressão; a tristeza, o peso das perdas e a solidão são fatores que, quando não bem elaborados, não expressados adequadamente, transformam-se em doenças, uma delas a depressão.


As principais características da depressão são: ruminação de pensamentos, sono conturbado, aumento ou diminuição do apetite, redução da capacidade de concentração, incapacidade de encontrar prazer em atividades agradáveis, perda de energia, dores crônicas e sofrimento que parecem ter causa física, mas que não reagem ao tratamento, afastamento e isolamento social.

 

A importância do tratamento clínico


Devemos ter em mente que depressão é uma doença grave e precisa ser tratada. O psiquiatra é o profissional mais indicado para o tratamento, pelo fato de haver um desequilíbrio químico cerebral em muitos casos. O tratamento clínico acompanhado de psicoterapia se torna mais eficaz, pois a psicoterapia vai levar o paciente a desenvolver habilidades para combater o problema e suas angústias. Porém, é a perseverança na oração, mesmo nos momentos de maior aridez, que vão sustentar a pessoa deprimida e dar-lhe forças para enfrentar o tratamento.


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Sendo o isolamento um fator desencadeante da depressão, uma das melhores formas de combate-la é evitar esse isolamento, buscando contato com pessoas que tenham significado em suas vidas, buscando atividades que possam ser úteis, ajudando outras pessoas necessitadas; ninguém é suficientemente ‘pobre’ que não tenha nada para dar ou suficientemente ‘rica’ que não necessite de carinho.


Concluindo, deixemos de lado os paradigmas de que a depressão só ataca pessoas fracas e sem fé. É obrigação nossa como seres humanos e cristãos estarmos sempre atentos para nossas reações físicas, pois o corpo fala, dá sinais de como está nossa saúde física, mental e espiritual. Fiquemos atentos! Fiquemos também atentos às pessoas que estão ao nosso redor e nos procuram. 


Elas podem estar sofrendo caladas, esperando uma abertura, nem que seja uma pequena fresta para colocarem seus sentimentos e suas dores. Não podemos nos esquecer do calor humano que se expressa por meio de dar as mãos, não só no sentido figurativo, mas no seu verdadeiro sentido de abraçar, acolher, acalentar, partilhar, conversar e compreender.



Autora: Mara Lourenço – Comunidade  Canção Nova

17/10/2016

Santo Inácio de Antioquia, portador de Deus

Santo Inácio de Antioquia 


Sua santidade brilhava, tanto que o prenderam devido a sua liderança na religião cristã


Neste dia deparamos com a fé ardente, doação completa e amor singular ao Cristo do mártir Inácio, sucessor de São Pedro em Antioquia da Síria, que desde a infância conviveu com a primeira geração dos cristãos.
Como Bispo foi muito amado em Antioquia e no Oriente todo, pois sua santidade brilhava, tanto que o prenderam devido a sua liderança na religião cristã, durante o Império de Trajano, por volta do ano 107.


Chamado Teóforo – portador de Deus – Inácio, ao ser transportado para Roma, sabia que cristãos de influência na corte imperial poderiam impedi-lo de alcançar Cristo pelo martírio, por isso, dentre tantas cartas que enviara para as comunidades cristãs, a fim de edificar, escreveu em especial à Igreja Católica em Roma:  


“Eu vos suplico, não mostreis comigo uma caridade inoportuna. Permiti-me ser pasto das feras, pelas quais me será possível alcançar Deus, sou trigo de Deus e quero ser moído pelos dentes dos leões, a fim de ser apresentado como pão puro a Cristo. Escutai, antes, as feras, para que se convertam em meu sepulcro e não deixem rasto do meu corpo. Então serei verdadeiro discípulo de Cristo”.


Nesta mesma carta há uma preciosa afirmação sobre a presença de Cristo na Eucaristia: “Não encontro mais prazer no alimento corruptível nem nos gozos desta vida, o que desejo é o pão de Deus, este pão que é a carne de Cristo e, por bebida, quero seu sangue, que é o amor incorruptível”.


Santo Inácio escreveu sete cartas: Epístola a Policarpo de Esmirna, Epístola aos Efésios, Epístola aos Esmirniotas, Epístola aos Filadélfos, Epístola aos Magnésios, Epístola aos Romanos, Epístola aos Tralianos.


Santo Inácio foi, de fato, atirado às feras no Coliseu em Roma no ano 107, e hoje intercede para que comecemos a ter a têmpera dos mártires a fim de nos doarmos por amor.


Santo Inácio de Antioquia, rogai por nós!



Fonte: Canção Nova

16/10/2016

As promessas de Nossa Senhora a quem reza o rosário

Nossa Senhora faz promessas a quem reza o Rosário


“O terço é a minha oração predileta. A todos exorto cordialmente que o rezem.” (João Paulo II)
Nossa Senhora, em suas aparições, pediu que rezássemos o Rosário e confiou valiosas promessas a São Domingos e ao bem-aventurado Alan de La Roche.


As promessas de Nossa Senhora a quem reza o Rosário
Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

 

Primeira promessa

“Todos os que rezarem o meu Rosário, com constância, receberão graças especiais.”

 

Segunda promessa

“Aos que rezarem devotamente o meu Rosário, prometo minha especial proteção e as grandes graças.”

 

Terceira promessa

“Os devotos do meu Rosário serão dotados de uma armadura poderosa contra o inferno, pois conseguirão destruir o vício, o pecado e as heresias.”

 

Quarta promessa

“Aos que rezarem devotamente o meu Rosário, prometo minha especial proteção e as grandes graças.”


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.: Reze o terço com Eliana Ribeiro
.: Como relacionar-se com Nossa Senhora no dia a dia
.: A devoção a Virgem Maria é necessária para a salvação?
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Quinta promessa

“Toda alma que recorre a mim, por meio da oração do Rosário, jamais será condenada.”

 

Sexta promessa

“Todo aquele que rezar devotamente o Rosário e aplicar-se na contemplação dos mistérios da redenção não será atingido por desgraças; não será objeto da justiça divina por meio de castigos e não morrerá impenitente. Se for justo, permanecerá como tal até a morte.”

 

Sétima promessa

“Os que realmente se devotarem à prática da oração do Rosário, não morrerão sem receber os sacramentos.”

 

Oitava promessa

“Todos aqueles que rezarem com fidelidade o meu Rosário terão, durante a vida e no instante da morte, a plenitude das graças e serão favorecidos com os méritos dos santos.”

 

Nona promessa

“Os devotos do meu Santo Rosário que forem para o Purgatório, eu os libertarei no mesmo dia.”

 

Décima promessa

“Os devotos do meu Rosário terão grande glória no céu.”

 

Décima primeira promessa

“Tudo o que os meus fiéis devotos pedirem, por meio do meu Rosário, será concedido a eles.”

 

Décima segunda promessa

“Aos missionários do meu Santo Rosário prometo o meu auxílio em todas as suas necessidades.”

 

Décima terceira promessa

“Para todos os devotos do meu Rosário, consegui de meu Filho a intercessão de toda a corte celeste na vida e na morte.”

 

Décima quarta promessa

“Todos os que rezam o meu Rosário são meus filhos e irmãos de Jesus, meu Unigênito.”

 

Décima quinta promessa

“A devoção ao meu Rosário é grande sinal de predestinação*.”
*predestinados à salvação

 

Oração a Nossa Senhora do Rosário

Nossa Senhora do Rosário, intercedei em favor de todos os filhos de Deus para que, pela oração do Santo Rosário, meditando os santos mistérios do nascimento, da vida, morte e ressurreição de Jesus, com a recitação das Ave-Marias, possamos, como discípulos de teu Filho, proclamar a Boa Nova do Reino do Pai; vencer todos os males e todos os pecados, e chegar um dia, pela Paixão e cruz de Cristo, à glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.



Fonte: Formação Canção Nova

15/10/2016

Santa Teresa de Ávila (Santa Teresa de Jesus)

Santa Teresa de Ávila


Conseguiu fundar mais de trinta e dois mosteiros, além de recuperar o fervor primitivo de muitas carmelitas, juntamente com São João da Cruz


Com grande alegria lembramos, hoje, da vida de santidade daquela que mereceu ser proclamada “Doutora da Igreja”: Santa Teresa de Ávila (também conhecida como Santa Teresa de Jesus). Teresa nasceu em Ávila, na Espanha, em 1515 e foi educada de modo sólido e cristão, tanto assim que, quando criança, se encantou tanto com a leitura da vida dos santos mártires a ponto de ter combinado fugir com o irmão para uma região onde muitos cristãos eram martirizados; mas nada disso aconteceu graças à vigilância dos pais.


Aos vinte anos, ingressou no Carmelo de Ávila, onde viveu um período no relaxamento, pois muito se apegou às criaturas, parentes e conversas destrutivas, assim como conta em seu livro biográfico.


Reze a oração de Santa Teresa de Ávila


Certo dia, foi tocada pelo olhar da imagem de um Cristo sofredor, assumiu a partir dessa experiência a sua conversão e voltou ao fervor da espiritualidade carmelita, a ponto de criar uma espiritualidade modelo.


Foi grande amiga do seu conselheiro espiritual São João da Cruz, também Doutor da Igreja, místico e reformador da parte masculina da Ordem Carmelita. Por meio de contatos místicos e com a orientação desse grande amigo, iniciou aos 40 anos de idade, com saúde abalada, a reforma do Carmelo feminino. Começou pela fundação do Carmelo de São José, fora dos muros de Ávila. Daí partiu para todas as direções da Espanha, criando novos Carmelos e reformando os antigos. Provocou com isso muitos ressentimentos por parte daqueles que não aceitavam a vida austera que propunha para o Carmelo reformado. Chegou a ter temporariamente revogada a licença para reformar outros conventos ou fundar novas casas.


Santa Teresa deixou-nos várias obras grandiosas e profundas, principalmente escritas para as suas filhas do Carmelo : “O Caminho da Perfeição”, “Pensamentos sobre o Amor de Deus”, “Castelo Interior”, “A Vida”. Morreu em Alba de Tormes na noite de 15 de outubro de 1582 aos 67 anos, e em 1622 foi proclamada santa. O seu segredo foi o amor. 


Conseguiu fundar mais de trinta e dois mosteiros, além de recuperar o fervor primitivo de muitas carmelitas, juntamente com São João da Cruz. Teve sofrimentos físicos e morais antes de morrer, até que em 1582 disse uma das últimas palavras: “Senhor, sou filha de vossa Igreja. Como filha da Igreja Católica quero morrer”.


No dia 27 de setembro de 1970 o Papa Paulo VI reconheceu-lhe o título de Doutora da Igreja. Sua festa litúrgica é no dia 15 de outubro. Santa Teresa de Ávila é considerada um dos maiores gênios que a humanidade já produziu. Mesmo ateus e livres-pensadores são obrigados a enaltecer sua viva e arguta inteligência, a força persuasiva de seus argumentos, seu estilo vivo e atraente e seu profundo bom senso. 


O grande Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório, a tinha em tão alta estima que a escolheu como patrona, e a ela consagrou-se como filho espiritual, enaltecendo-a em muitos de seus escritos.


Santa Teresa de Ávila, rogai por nós!


Fonte: Canção Nova

14/10/2016

A força da atração sexual

Faremos uma reflexão sobre por que a atração sexual é uma mistura de sensações físicas

 

Sabe aquela sensação física, que você não sabe de onde vem, mas movimenta todo o seu corpo, mexe com seus pensamentos, faz com que tenha sonhos à noite e até durante o dia? Sabe aquele frio na barriga que você sente quando está perto dela (e) e que o faz sentir até um tipo de “calor interior”? Sabe quando o perfume dela (e) parece deixá-lo encantado por uma magia que não consegue identificar? Tudo isso é um processo energético que ninguém pode explicar, mas todos conseguem sentir.


Quem nunca ouviu ou até mesmo disse: “Está rolando uma química entre aquele casal?”, ou ainda: “Rolou uma química entre nós?”. De fato, não é mito nem magia de pó de pirlimpimpim. Quando estamos na presença de uma outra pessoa que nos chama à atenção, quando “rola uma química”, experimentamos sensações estranhas no nosso corpo como coração acelerado, suor nas mãos, respiração ofegante, maçãs do rosto aquecidas e avermelhadas ou mesmo aquele típico “olhar de peixe morto” (olhar distante).


Hoje, a ciência já explica que existe, sim, uma “química do amor”. Quando estamos  apaixonados, nosso corpo produz uma série de substâncias químicas que nos faz sentir diferentes. Essas substâncias são hormônios estimulantes, por isso a sensação de estar apaixonado é muito boa. Rola muita adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, serotonina e as endorfinas – e olha que não estamos em uma aula de bioquímica! Então, deixando para lá os nomes acima, queremos que você saiba que não depende de você o sentir e o quando sentir. É algo do seu corpo.


Não adianta apertar um botão quando encontrar aquela pessoa especial e dizer: “Liberando adrenalina em 3, 2, 1…”.


A força da atração sexual 
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com


Como todo estímulo tem uma resposta, essa pode cessar. Então, o que acontece quando a sensação de paixão não dura muito tempo? Será que a química entre o casal acabou? Não necessariamente! Acontece que, com o passar do tempo, o nosso organismo vai se acostumando com o nosso parceira (o) e necessitando de doses maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações.

 

A camada do amor


Entrarão, aqui, as outras camadas do amor. No entanto, vamos nos aprofundar um pouco nessa primeira camada chamada de atração sexual ou, como disse João Paulo II, impulso sexual, sensualidade.
Não estou criando uma teoria do amor, mas dissecando o que o Papa João Paulo II descreveu em sua obra ‘Teologia do Corpo’. Primeiramente, ele discute como o impulso sexual se manifesta na tendência de as pessoas buscarem o sexo oposto; sua essência é a busca pela complementariedade, por isso “Deus os fez homem e mulher” (Gn 1,27).


Para João Paulo II, o impulso sexual orienta um homem para as características físicas e psicológicas de uma mulher – seu corpo, sua feminilidade, seu jeito de ser no mundo, sua maneira de lidar com as pessoas –, que são os próprios atributos mais complementares ao homem. A mulher, por sua vez, está orientada para os atributos físicos e psicológicos de um homem – seu corpo e sua masculinidade, seu jeito de ser no mundo, sua maneira de lidar com as pessoas –, as propriedades que são naturalmente complementares para a mulher.


Portanto, o próprio impulso sexual é experimentado como uma atração corporal (física) e emocional (psicológica) por uma pessoa do sexo oposto. Como estamos tratando da atração física nesta primeira camada, podemos perceber que é algo que não passa de primeira pela razão do homem ou da mulher, isto é, não depende de sua vontade; simplesmente acontece! (No livro ‘Agora e para sempre’, trabalhamos as “tendências psíquicas” que nos levam a gostar de alguém, bem como as outras camadas do amor).


Não corramos o risco de pensar que o impulso sexual é uma atração para as qualidades físicas e emocionais do sexo oposto no abstrato, algo que “não dá para conter”. Papa João Paulo II afirma que o impulso sexual somente existe em uma pessoa humana concreta. Por exemplo, nenhum homem é atraído pelo conceito de “bonita” ou “feia” abstratamente. Em vez disso, ele se sente atraído por uma mulher – uma pessoa em particular – que pode ter cabelo loiro ou moreno, ser alta ou baixa, magra ou gordinha.


Da mesma forma acontece com uma mulher: ela não se apaixona por “músculos”, mas sim pelo homem que porta esses músculos; ela se sente atraída, primeiramente, por algo que percebe externamente, mas só se envolve verdadeiramente por algo que a faz se “sentir” de determinada maneira.

 

Desejo sexual


Ao enfatizar esse ponto do impulso sexual, que é inato à pessoa humana, João Paulo II quer evidenciar a essência do amor, que é essa força de atração entre sujeitos, entre pessoas – não entre “coisas”. Não temos como dirigir nossa paixão ou nosso amor a partes de uma pessoa, mas sim ao seu ser por inteiro. Na verdade, o desejo sexual pode fornecer um espaço para o autêntico amor se desenvolver.


Esse espaço precisa ser ampliado pelo sentimento, pelo valor, pela graça de Deus! Como é triste perceber que muitas pessoas só ficam nesta camada do amor que não é verdadeiro! Faz parte do amor, mas não é amor. Tais pessoas são, nas mãos uns dos outros, meros pedaços de carne a serem degustados e depois descartados. Elas se prendem ao físico de alguém ou à libido que sentem por alguém, mas este alguém está bem longe do seu horizonte de comprometimento e responsabilidade.


As reações dos sentidos e as emoções produzidas pelo desejo sexual são uma parcela de tudo aquilo que compõe o amor verdadeiro. Ele vai além disso, porque leva a pessoa que ama a tomar atitudes voluntárias para promover o bem do seu amado. É como se você dissesse a quem ama: “Eu o amo, por isso quero o seu bem, meu bem!”. O impulso sexual pode fornecer a “matéria-prima” a partir da qual atos de amor podem surgir; porém, esses atos são sempre orientados pela vontade e pela liberdade, visando o bem daqueles que se amam – é o bem recíproco.


Não podemos correr o risco de demonizar o impulso sexual; ele não deve ser sufocado nem negado, mas sim orientado e bem trabalhado. Não é que se deva reprimir o impulso; em vez disso, o caminho mais saudável é colocá-lo no devido lugar. Quando ele guia nossos relacionamentos, corremos o enorme risco de nos transformarmos em coisas, em objetos de prazer, abrindo mão da autonomia na nossa arte de amar!

 

Instinto sexual


Em contrapartida, investir em relacionamentos sem nenhum impulso sexual é lançar-se em um buraco sem fundo, onde não se tem a aventura de se desejar. Há muitas pessoas, até dentro da realidade religiosa, que descartam tanto a dimensão corporal, que não vivem o amor verdadeiro. São namoros, noivados e até casamentos sem vida, sem desejo, sem vontade. Vivem juntos, mas estão “desintegrados”, fora de harmonia, pois amor verdadeiro é feito da harmonia das quatro camadas.


Algumas pessoas querem igualar o impulso sexual ao mesmo que acontece nos animais, ou seja, ao instinto sexual animal. Contudo, Papa João Paulo II nos ensina que, para os animais, o instinto sexual é algo involuntário, sem participação de um pensamento consciente. Isso é bem distinto do que ocorre nas pessoas humanas, as quais possuem a consciência e a vontade, que podem e devem guiar os impulsos.


Por exemplo: uma cadela no cio não fica pensando sobre qual seria a melhor época para ter cachorrinhos, nem estuda um lugar confortável e discreto para acasalar, muito menos gasta noites sem dormir analisando o perfil do cão ideal para se tornar seu parceiro. Ela simplesmente entra no cio e pronto: quem chegar, leva. Note que o animal age somente pelo instinto. Há pessoas que vivem guiadas unicamente pelo corpo, e se tornam escravas do que está borbulhando dentro delas no âmbito sexual. Elas estão contrariando gravemente a ordem natural das coisas; afinal, somos nós que controlamos o impulso sexual, e não ele que nos controla.


Como é triste ver que muitos vivem essa “escravidão” do corpo! Acham que não dão conta de ir além de impulsos e desejos, negam a consciência de si, a abertura à verdadeira felicidade. São vidas que se traem. Toda atração pode e deve estar subordinada à sua razão e vontade. De fato, nem sempre somos responsáveis pelo que acontece na área da atração sexual, mas sempre somos responsáveis pelo que decidimos fazer em resposta a esses estímulos interiores.


Decidimos o que queremos ser. Os impulsos sexuais, a sensualidade, a atração sexual, enfim, essa primeira camada promete um retorno muito saboroso. O problema surge quando nos lançamos à aventura dos corpos imaginando, ilusoriamente, que esse sabor passageiro será tudo!



Autor: Adriano Gonçalves
Fonte: Canção Nova

13/10/2016

Viver para servir

Jesus nos ensina que devemos aprender a servir ao próximo


Jesus, que veio para servir e não para ser servido (Cf. Mc 10, 45), formou seus discípulos de todos os tempos na escola do serviço mútuo. Desde sempre, mesmo com o mistério do pecado, que provoca escândalos, divisão e todos os seus frutos (Cf. Lc 17, 1-4), o Senhor se faz presente, proclamando a misericórdia, espalhando o perdão, edificando a reconciliação e a paz. Até hoje, o serviço prestado pela Igreja, quando vivido com autenticidade, tem o rosto da caridade.


Só que os discípulos, desde tempos idos, devem ser continuamente formados e corrigidos. O Evangelho de São Lucas (cf. Lc 17, 1-10) reflete os caminhos para solucionar problemas vividos pelas primeiras gerações de cristãos, além de anunciar a Palavra de Jesus. Dali, colhemos ensinamentos para nossa vida pessoal e nas comunidades cristãs. Começa dos pequenos, os mais simples, a serem respeitados, que não podem ser escandalizados nem devem estar no coração da comunidade cristã (cf. Lc 17, 1-2). Com eles, ganham destaque (cf. Lc 17, 3-4)os mais fracos e pecadores, com os quais, “sete vezes”, isto é, sempre, há que se perdoar!


Certamente, a proposta de Jesus causa, até hoje, reações, parecendo impossível vivê-la integralmente. Só com a fé e a confiança total em Deus! (cf. Lc 17,5-6). Com a fé, podemos tornar-nos capazes de destruir a montanha de preconceitos existentes no relacionamento entre as pessoas, para jogá-la ao mar e tornar-nos livres e irmãos de verdade. Assim se pode compreender o que o Senhor pede, quando exige que os cristãos se sintam quais servos inúteis.


Trata-se de servir aos outros sem buscar retribuição, apoio ou elogio. Mais adiante, a gratidão e a simplicidade, que não vão atrás da propaganda enganosa (cf. Lc 17,11-21), completam esse pequeno manual de vida cristã em comunidade! E ele pode ampliar seu alcance para a sociedade!


Viver para servir 
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

 

O papel do cidadão nas eleições


Justamente neste fim de semana, o Brasil inteiro vai às urnas para eleger as pessoas que deverão estar à frente dos poderes executivo e legislativo dos municípios de nosso país, chamados a servir e não ser servidos. Podemos imaginar a dificuldade para qualquer candidato acolher a provocante proposta de Jesus: “Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer'” (Lc 17,10).


Embora não tenha nenhum partido político nem faça campanha partidária, a Igreja pode e deve orientar os seus fiéis sobre a importância de seu voto consciente e correto. “A Igreja não pode nem deve tomar nas suas próprias mãos a batalha política, não pode nem deve se colocar no lugar do Estado. Mas também não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça. Deve inserir-se nela pela via da argumentação racional e deve despertar as forças espirituais, sem as quais a justiça não poderá firmar-se nem prosperar” (Bento XVI, Deus Caritas Est, n. 28).


Na Doutrina Social da Igreja, “política” é “uma prudente solicitude pelo bem comum” (João Paulo II, Laborem exercens, 20). “Os fiéis leigos não podem, de maneira nenhuma, abdicar de participar na ‘política’, ou seja, na multíplice e variada ação econômica, social, legislativa, administrativa e cultural, destinada a promover de forma orgânica e institucional o bem comum” (João Paulo II, Christifideles laici, 42).


Leia mais:
 
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Infelizmente, a corrupção eleitoral ainda é um problema enraizado na mentalidade do nosso povo. Muitos acham natural a troca do voto por algum favor do candidato. É preciso instalar uma nova consciência política e mudar a situação com o nosso voto. Voto não se vende. “Voto não tem preço, tem consequências”. Não se deve votar apenas levados pela propaganda, pela maioria, pelo interesse financeiro pessoal ou por pressão.


Cada um é responsável pelo seu voto e suas consequências. O voto para escolher o prefeito e vereadores é importante. Depende de cada um de nós que o município seja governado por pessoas que desejam o bem de todos. Quem não cuida honestamente de seus negócios pessoais ou empresas não tem condições de representar o povo na prefeitura nem na câmara de vereadores.


Cabe-nos escolher candidatos que não trocam seu voto por tijolos, bolsas de alimentos, remédios, promessas ilusórias para melhorar seu bairro, candidatos que respeitam e valorizam a família, candidatos com ficha limpa, que não aumentem seus bens pela corrupção.

 

Vote consciente


É necessário campear no meio do imenso leque dos homens e mulheres que se apresentam como candidatos, para ver quem valoriza a educação das crianças, adolescentes e jovens, o ensino religioso nas escolas e o atendimento melhor à saúde, quem respeita a vida em todas as idades e é contra o aborto.


Especialmente em nosso ambiente, verificar quem respeita o equilíbrio da natureza –   florestas, rios –, promove o saneamento básico e a construção de moradia em lugares sem risco. Em quem apresenta projetos práticos por transporte digno para a população. Em quem se compromete com uma organização eficaz para a segurança e paz da sociedade (cf. Dom Fernando Rifan, Eleições 2012).


Um dos princípios basilares do Ensinamento Social da Igreja, a busca do bem comum, pode ser um critério adequado para o exercício da cidadania nas eleições municipais. Essa é uma das fragilidades da prática política em nosso país. Grupos ideológicos ou setoriais visam, em primeiro lugar, seus interesses corporativos em vez de compreender a política, que, em si é uma alta forma de caridade, como o caminho para se buscar o bem de todos, considerando como privilegiados os mais frágeis da sociedade, os pobres e excluídos, que clamam por justiça!


Enfim, podemos olhar para Jesus, o Filho de Deus, condenado à morte por um conluio político-religioso no tempo da ocupação romana na Palestina. Por causa de sua confiança no Pai, acolheu a todos como irmãos, interpelou um sistema político vigente, que mantinha marginalizadas tantas pessoas.


Conduzido à morte no Calvário, diante de seus algozes, do alto do trono da Cruz, aquele que veio para servir e não para ser servido é capaz de dizer: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!” (Lc 23,34). É ousadia, mas o perdão, a reconciliação, a capacidade para olhar os adversários na política e na sociedade como irmãos, tudo isso pode ser o caminho para o dia seguinte às eleições!



Autor: Dom Alberto Taveira Corrêa
Fonte: Canção Nova

12/10/2016

História de Nossa Senhora Aparecida



Muitos evangélicos desprovidos de estudos, totalmente desinformados e munidos de teorias sem um mínimo de fundamento, utilizando de "visões deturpadas" que simplesmente aparecem em "orações", sonhos ou algum "momento de louvor evangélico" para afirmar de forma extremamente errônea que uma imagem seja o tal "demônio", e de forma mais do que equivocada citando os livros da Bíblia comparando e se confundindo a respeito de imagem com ídolo, enfim, uma leitura e interpretação evangélica baseada em benefícios de sua "religião".

Criticam os vários títulos que Nossa Senhora possuem achando que são várias que existem, mas os títulos são referentes as imagens em que Ela manifestou a Sua graça, aparição e milagres com todo o intermédio de Jesus - mais do que provado, e apenas não acredita quem é puramente cego espiritual.

Bem diferente de várias seitas evangélicas com nomes como Universo do Reino de Deus, Assembleia de Deus, Sara Nossa Terra, Igreja Mundial entre outras, causando todo tipo de divisão entre os cristão, o verdadeiro diabo (diábolos em latim = diabo, divisão)

O (a) evangélico (a) pode indagar: " - Mas onde cita Nossa Senhora na Bíblia?" Nossa Senhora Aparecida é um dos títulos dados à Mãe de Jesus. 

Pois bem, segue abaixo muitos registros de Nossa Senhora na própria Bíblia seja católica ou na modificada evangélica, mas também quero deixar uma pergunta aos 'irmãos evangélicos': - " Onde está na Bíblia que um homem tem poder para criar outra religião como Universal, Assembleia e outras igrejinhas de galpão por aí? Ide ao mundo e pregai o evangelho não quer dizer vá em abra uma igreja.  Aguardo respostas.

Começando...

E por isso sempre que encontramos uma referência a Ela na Bíblia, aí temos uma passagem sobre Nossa Senhora Aparecida.

O título de Aparecida deve-se ao fato de sua imagem ter sido encontrada no rio Parnaíba. Ou melhor, de sua imagem ter aparecido nesse rio, já que milagrosamente acharam o corpo da imagem e depois de um certo tempo, sem que procurassem, com a intenção de pegar peixes, jogando as redes, encontraram a cabeça, e isso foge e muito de uma simples coincidência.


O USO DE IMAGENS É BIBLICAMENTE PERMITIDO:


Sobre o uso de imagens no culto católico, é importante lembrar que Deus pediu que se fizessem imagens (Ex 25,18-22).

Ele mesmo usou a imagem da Serpente de Bronze para curar o povo de Israel (Num 21,7-9), assim como o Templo de jerusalém era repleto de imagens ( I Re 6,18-35;I Re 7, 18-51;I Re 8,5-11; Ez 41,1-26).

Sobre a Arca da Aliança levavam-se duas imagens de Anjos (os querubins) que era conduzida em procissões (Num 10,35; Jos 3,3-8) e diante da qual o povo se prostrava em oração (Num 7,89; Jos 7,6).

Tudo isso mostra que o uso de imagens é totalmente permitido pela Bíblia, pois Deus proibiu imagens de deuses e não de Santos ou Anjos.


REFERÊNCIAS A NOSSA SENHORA NA BÍBLIA:


A Bíblia, faz referência a Maria no Antigo ( Gên 3,14-15; Is 7,14; Miq 5,2; Zac 2,14;) e no Novo Testamento (Mat capítulos 1 e 2; Lucas capítulos 1 e 2; Mac 3,31-35; Jo 2,1-12; At 1,12-14; Gal 4,4; Apo 12, 1ss).

Maria é o único ser humano profetizado já no Antigo Testamento desde que o homem pecou.


POR QUE RAINHA?


Nossa Senhora Aparecida é chamada de Rainha, pois é a Mãe do Nosso Senhor e Rei Jesus. E todo Rei nasce de uma Rainha, recebendo seu sangue real (Luc 1,30-32; Jo 18,37).


Além disso, Salomão ao se tornar Rei coroou sua Mãe Betsabé como Rainha, mostrando o exemplo do reconhecimento de um filho Rei da realeza de sua Mãe ( I Re 2, 19-20) e Jesus, como modelo de perfeição, não deixou de fazer o mesmo no céu (Apo 12,1).


São João, considerado escritor do Apocalipse, e que ficou de guardar e proteger a Mãe de Jesus, ao falar da visão de um Grande Sinal no céu, descreve uma Mulher que reúne em si o simbolismo da Igreja, do Povo de Israel e de Maria, Mãe de Jesus.
Mostrando, assim, que Nossa Senhora é a Rainha de todo o povo do céu e da terra (Apo 12,1-2.5.15-17):

"Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.
2. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz.

5. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono

15. A Serpente vomitou contra a Mulher um rio de água, para fazê-la submergir.

16. A terra, porém, acudiu à Mulher, abrindo a boca para engolir o rio que o Dragão vomitara.

17. Este, então, se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus."


A INTERCESSÃO DA MÃE TEM PODER:

 

A intercessão de Maria é a mais importante para nós pelo poder demonstrado por Ela nas Bodas de Caná (Jo 2,1-12), daí surgiu a frase que tudo o que a Mãe pede o Filho atende.

Essa intercessão de Maria e a de todos os Santos é possível, pois todos os justos que morreram na amizade divina estão diante de Deus ( Luc 9,30; 20,38).
Eles podem orar por nós (Heb 11,4; Apo 6,9ss), como mediadores secundários que todos nós somos ( I Tim 2,1; I Tes 1,2; Col 4,12; II Cor 1,11).

Cristo é o Único Mediador da Salvação( I Tim 2,5;Heb 8,6), mas não é nosso único intercessor ( Rom 8,26; I Tim2,1; II Cor 1,11).

A diferença é que Deus escuta a oração dos justos com mais eficácia (Tg 5,16).
E justos só aqueles que justificados pelo Cordeiro não cometem mais pecado, e esses são apenas os Santos que estão junto de Deus (Heb 12,23; I Cor 4,4-5).

Todos os Santos oram pelos que estão na terra (Apo 6,9ss; Luc 16,22ss; II Mac 4,34.15,12ss), pois vivos ou mortos formamos um só Corpo ( Rom 14,8; I Cor 10,17.12,12; II Cor 5,9; I Tes 5,10).

Cristo que é a Cabeça desse Corpo (Col 1,18) vive para interceder (Heb 7,25).
Logo, uma cabeça não intercede sem seu corpo, pois a morte não nos separa (Rom 8,38-39), ao contrário nos une mais a Cristo (II Cor 5,6-8; Fil 1,21-23; I Tes 5,10)

E onde Cristo está todo o céu está (Apo 14,4) e se o Senhor está em nosso meio quando oramos, então todos os seus Santos também estão (Heb 12,1; 22-24).

A escritura diz que na ressurreição seremos como os Anjos (Mat 22,30) e afirma que já ressuscitamos com Cristo pelo batismo (Col 2,12;3,1).
Assim, no céu, os Santos desempenham o mesmo trabalho que os dos Anjos: louvam, intercedem, auxiliam os homens na terra até que todos alcancem a salvação ( Zac 1,12-13; Apo 5,8. 8,4);

A Bíblia diz que cada povo, comunidade, e igreja tem seu próprio Anjo protetor ( Dan 10,13. 20-22; Apo 1,20; 2,1.8.12.18;3,1) que vive para interceder ( Is 62,6-7).

E como os Santos desempenham o mesmo papel dos Anjos ( Mat 22,30; Col 2,12), sempre foi uma prática antiga na Igreja recorrer à intercessão de um determinado Santo como Padroeiro de uma comunidade, povo ou igreja.

A IGREJA TEM PODER RECEBIDO DE CRISTO PARA LIGAR E DESLIGAR:


Assim, a Igreja Católica, na figura de seu Papa, pelo poder recebido de Cristo através de São Pedro, que disse a ele que "tudo o que ele ligasse na terra seria ligado no céu" ( Mat 16,19), definiu seguindo o pedido da maioria dos católicos brasileiros que Nossa Senhora da Conceição representada na imagem encontrada de Aparecida fosse invocada como Padroeira do Brasil.

E como Maria é a Rainha de todos os Santos e de todos que creem no Cristo (Apo12,17), como nos mostram as passagens bíblicas, ela foi coroada também como Rainha do Brasil.
Nada mais justo, já que essa terra foi consagrada cristã católica desde seu descobrimento, tornando-se uma terra de Cristo e o que é de Cristo também é de sua Mãe.


A virgem Santa, mãe de Jesus Cristo, apareceu em diversas localidades ao redor do mundo em momentos importantes da história. Graças à misericórdia de Deus, Maria apareceu no Brasil na forma de uma imagem negra, na época em que a escravidão no país estava em alta.

Maria foi proclamada Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Rainha do Brasil, em 16 de julho de 1930 pelo papa Pio XI. O Brasil rende-se ao amor incondicional da “Mãe negra” no dia 12 de outubro, data que marcou, em 1980, a proclamação de feriado e consagração do Santuário Nacional de Aparecida pelo Papa João Paulo II.


História

A aparição da imagem ocorreu em 1717, época das Capitanias Hereditárias. O governante das capitanias de São Paulo e Minas de Ouro estava de passagem pelo Vale do Paraíba, mais precisamente por Guaratinguetá. Animados com a visita, o povo daquela localidade resolveu fazer uma festa de boas-vindas e para isso chamaram três pescadores, Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso para lançar as redes no rio e pescar bons peixes.

O fato era que, naquela época, meados de Outubro, não era tempo de peixes. Porém, como não podiam contradizer o pedido, rezaram pela proteção e benção da Virgem Maria e de Deus para que pudessem voltar à terra firme com fartura. Depois de inúmeras tentativas sem sucesso, eis que surpreendentemente eles pescaram o corpo de uma imagem. Curiosos, lançaram novamente as redes e “pescaram” uma cabeça que se encaixou perfeitamente ao corpo. Depois deste encontro, que nos dias de hoje é representado em todo o Brasil no dia 12 de outubro emocionando os fieis, o barco se encheu tanto de peixes que ele quase virou!

A partir daí, a devoção da Santa foi se espalhando. Primeiro nas casas, depois se construiu uma capela, depois uma basílica, até chegar ao quarto maior santuário do mundo, o Santuário Nacional de Aparecida localizado na cidade de Aparecida, interior do Estado de São Paulo.

Muitos outros milagres aconteceram.
Vejamos alguns deles:




 Milagre das Velas

Segundo relata a história de Fé, em um dos momentos de devoção dos primeiros devotos de Nossa Senhora Aparecida, as velas que iluminavam o local repentinamente se apagaram. As pessoas ficaram atônitas com o ocorrido e começaram a entrar em pânico. Mas passado pouco tempo, as velas milagrosamente acenderam-se novamente ao bater do vento.




A libertação do escravo Zacarias

Como se sabe, o encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida aconteceu em um momento triste da história do Brasil: a escravidão. O povo negro sofria nas mãos dos donos das terras. A “Mãe negra” veio para dar uma lição de vida e amor ao próximo.

Foi o que aconteceu com o escravo Zacarias, que havia fugido de uma fazenda do Paraná e era caçado por todos os cantos, até ser encontrado no Vale do Paraíba.

Preso, Zacarias acorrentado nos pulsos e nos pés. O caminho de volta passava próximo à capela que havia sido construída para a imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Então, o escravo pediu permissão ao seu caçador para rezar diante da imagem.

Incrédulo, o caçador deixou. A fé de Zacarias foi tamanha que milagrosamente as correntes se romperam, deixando-o livre. Diante do milagre, o caçador acabou por libertá-lo.




O cavaleiro ateu  


Desde que a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada, e ao longo da história, muitos espaços foram construídos para que a devoção à “Mãe negra” pudesse acontecer. Esses locais sempre recebiam grande número de pessoas que colocavam nas mãos da Mãe de Deus a vida. Mas também era destino de muitos incrédulos.

Esse milagre aconteceu com um deles. Passando por Aparecida e vendo a fé dos romeiros, zombou e tentou entrar na Igreja a cavalo para destruir o local e alcançar a imagem. Porém, o que esse cavaleiro não esperava era que as patas do animal ficassem presas em uma pedra. A partir daí, o homem passou a acreditar.

A pedra em que o cavalo ficou preso pode ser vista na Sala dos Milagres no Santuário Nacional de Aparecida.




A cura da menina cega  

Visitar o Santuário Nacional de Aparecida é uma viagem emocionante, principalmente quando se entra na Sala dos Milagres, onde milhões de histórias de graças alcançadas se concentram.

O simples fato de olhar a Basílica, a primeira grande igreja erguida em Aparecida em devoção a Nossa Senhora Aparecida, também é motivo de milagre e foi o que aconteceu a uma menina cega que passava em frente à Basílica com sua mãe. Ao se aproximar, a garota disse “Mãe, como aquela Igreja é bonita”, e o milagre havia acontecido.




Menino no rio 

Um rio que pode trazer a salvação por meio do encontro de uma imagem, também pode trazer o risco da morte. Foi o que aconteceu na história de mais um milagre de Nossa Senhora Aparecida.

Um dia, pai e filho foram pescar. A correnteza estava muito forte, o que faz com que o filho, que não sabia nadar, caísse no rio e fosse levado cada vez mais rápido.

O desespero do pai levou-o a rezar a Nossa Senhora Aparecida. E mais uma vez a “Mãe negra” ouviu: o corpo do garoto, de repente, parou de ser levado, mesmo com a correnteza ainda forte, até que o pai pudesse chegar perto e salvar o filho.



O caçador  


Voltando de um dia negativo de caça, um caçador viu-se em uma situação perigosa: deparou-se com uma enorme onça. Sem munição, porque havia usado tudo em suas tentativas frustrantes ao longo do dia, o homem ajoelhou-se, rezou e foi atendido: a onça, que antes parecia ter um alvo certeiro, desviou-se e foi embora.


Oração a Nossa Senhora Aparecida 

Ó incomparável mãe Nossa Senhora da Conceição Aparecida,
Mãe de Deus, Rainha dos Anjos, Advogada dos pecadores,
Refúgio e consolação dos aflitos e atribulados...
Nossa Senhora Aparecida,
cheia de poder e de bondade,
lançai sobre nós um olhar favorável,
para que sejamos socorridos por Vós,
em todas as necessidades em que nos acharmos.

E de modo particular hoje, nesta novena, faço meu pedido
(diga agora sua intenção)

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil
Livrai-nos de tudo o que possa ofender-Vos
e ao Vosso Santíssimo Filho Jesus.
Nossa Senhora Aparecida, preservai-nos de todos os perigos da alma e do corpo,
Dirigi-nos em todos os assuntos espirituais e temporais,
Livrai-nos da tentação do demônio,
Para que, trilhando o caminho da virtude,
Possamos um dia ver-Vos e amar-Vos
na eterna glória.

Nossa Senhora Aparecida rogai por nós.
Nossa Senhora Aparecida intercedei por nós.
Nossa Senhora Aparecida fazei-nos dignos das promessas do Teu Filho.
Amém.


Consagração a Nossa Senhora Aparecida


Ó Maria Santíssima, que em vossa querida imagem de Aparecida espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil, eu, cheio (a) do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado (a) a vossos pés consagro-vos meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis.

Consagro-vos minha língua, para que sempre vos louve e propague vossa devoção. Consagro-vos meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas.

Recebei-me, ó Rainha incomparável, no ditoso número de vossos filhos e filhas.

Acolhei-me debaixo de vossa proteção. Socorrei-me em todas as minhas necessidades espirituais e temporais e, sobretudo, na hora de minha morte. Abençoai-me, ó Mãe Celestial, e com vossa poderosa intercessão fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda a eternidade.

Assim seja!