27/12/2016

Oração ao Menino Jesus

Reze a oração ao Menino Jesus


Menino Deus,
Eis-nos aqui diante de Tua manjedoura.
Como os reis magos, apresentamos os nossos presentes.
Obrigado por ter se encarnado para nos salvar.
Pedimos pelas famílias que hoje se encontram divididas,
Pais separados e filhos mergulhados na droga e no pecado.
Olha para Teus filhos, ouve nossa prece.
Criança abençoada, pedimos por outras crianças,
Que também como Tu não têm onde nascer.


Menino Jesus, no Teu aniversário, refaz o
milagre da distribuição do pão do amor.
Porque os homens se esquecem que também
são capazes de realizar o que Tu ensinaste.
Príncipe da paz, devolve ao mundo a Tua paz.
Reavive, Menino, no coração dos homens,
a compaixão, o amor e a misericórdia,
para que eles cuidem das crianças do mundo.
Que sejam alimentadas, não sofram nem chorem.
Menino Jesus, toma em Tuas mãos as crianças.
Livra-as da guerra, da fome, da morte antecipada,
da morte em vida e da dor que não podem
compreender nem deveriam sentir.
Cuida das mulheres grávidas e daquelas que querem engravidar.
Que os homens sejam como São José e as mulheres como Maria.
Livra o nosso mundo do trauma do aborto, Vós que sois a Vida.
Devolve o sentido de viver àqueles que perderam a felicidade.
Menino que é, coloca no rosto das outras crianças
o sorriso, o amor e a segurança.
Na boca, coloca a comida e a Tua Palavra.
Obrigado, Menino Deus!
Oremos: “Senhor nosso Deus, ao celebrarmos com alegria o Natal do nosso Salvador, dá-nos alcançar, por uma vida santa, Teu eterno convívio. Por Cristo nosso Senhor. Amém”.

21/12/2016

A importância de entronizar a cruz de Cristo em sua casa

É fundamental que as famílias cristãs entronizem a cruz de Cristo em seus lares, de maneira solene


A cruz é o sinal dos cristãos e sinal do Deus vivo. “Não danifiqueis a terra nem o mar, nem as árvores, até que tenhamos assinalado os servos de nosso Deus em suas frontes” (Ap 7,3).
Esse sinal, o profeta Ezequiel já anunciava como sendo a cruz, o Tau. Quando Jerusalém mereceu o devido castigo pela idolatria cometida, esse profeta anunciou que Deus assinalou com a cruz os inocentes para protegê-los. “Percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca com uma cruz na fronte os que gemem e suspiram devido a tantas abominações que na cidade se cometem” (Ez 9,5).
Desde que Jesus libertou a humanidade da morte, do pecado e das garras do demônio, a cruz salvífica passou a ser o símbolo da salvação. A festa em honra da santa cruz foi celebrada pela primeira vez em 13 de dezembro do ano 335, por ocasião da dedicação de duas basílicas de Constantino, em Jerusalém: do “Martyrium” ou “Ad Crucem” sobre o Gólgota; e a do “Anástasis”, isto é, da Ressurreição.
Santa Helena, a mãe do imperador [Constantino], foi buscar a cruz de Cristo em Jerusalém. A partir do século VII, comemora-se a recuperação da preciosa relíquia por parte do imperador bizantino Heráclio em 628; pois a cruz de Cristo foi roubada 14 anos antes pelo rei persa Cosroe Parviz, durante a conquista da cidade Santa de Jerusalém.
Nesses dois mil anos, a cruz passou a ser o símbolo da vitória do bem sobre o mal, da justiça contra a injustiça, da liberdade contra a opressão, do amor contra o egoísmo, porque, no seu lenho, o Cristo pagou à Justiça Divina o preço infinito do resgate de toda a humanidade.
Em todas as épocas a santa cruz foi exaltada. O escritor cristão Tertuliano († 200) atesta: “Quando nos pomos a caminhar, quando saímos e entramos, quando nos vestimos, quando nos lavamos, quando iniciamos as refeições, quando vamos deitar, quando nos sentamos; nessas ocasiões e em todas as nossas demais atividades, persignamo-nos a testa com o sinal da cruz” (De corona militis 3).
São Hipólito de Roma (†235), descrevendo as práticas dos cristãos do século III, dizia: “Marcai com respeito as vossas cabeças com o sinal da cruz. Este sinal da Paixão opõe-se ao diabo e nos protege dele se é feito com fé; não por ostentação, mas em virtude da convicção de que é um escudo protetor. É um sinal como outrora foi o Cordeiro verdadeiro; ao fazer o sinal da cruz na fonte e sobre os olhos, rechaçamos aquele que nos espreita para nos condenar” (Tradição dos Apóstolos 42).

A força do sinal da cruz

Muitas pessoas importantes se valiam do sinal da cruz em momentos de perigo, de decisão e na iminência da morte, como forma de alcançar a serenidade necessária em momentos cruciais. Os primeiros cristãos faziam o sinal da cruz a cada instante. Assim afirma São Basílio Magno (†369), doutor da Igreja: “Para os que põem sua esperança em Jesus Cristo, fazer o sinal da cruz é a primeira e mais conhecida coisa que entre nós se pratica”.
Santa Tecla, do primeiro século, ilustre por nascimento, foi agarrada pelos algozes e conduzida à fogueira; fez o sinal da cruz, entrou nela a passo firme e ficou tranquila no meio das chamas. Logo uma torrente de água desabou e o fogo apagou. E a jovem heroína saiu da fogueira sem ter queimado um só fio de cabelo. Os santos não deixavam o crucifixo; em muitas de suas imagens os vemos segurando o crucificado, porque no Cristo crucificado colocavam toda a sua segurança e esperança.
Em 1571, Dom João D’Áustria, antes de dar o sinal de ataque na Batalha de Lepanto, em que se decidia o futuro da cristandade diante dos turcos otomanos agressores, fez um grande e lento sinal da cruz repetido por todos os seus capitães e a vitória logo aconteceu. Por estes e outros exemplos, vemos quão poderosa oração é o sinal da cruz. De quantas graças nos enriquece esse sinal, e de quantos perigos preserva nossa frágil existência.
A cruz de Cristo vence o pecado. À vista d’Ele desaparece todo o pecado. Santa Joana d’Arc morreu na fogueira de Rouen, em 1431, injustamente, segurando um crucifixo, olhando-o e repetindo: “Jesus, Jesus, Jesus…”.
Quando Dom Bosco se cansava das artes dos seus meninos e parecia querer desistir da missão, sua boa mãe, Margarida, apenas lhe mostrava o Cristo crucificado e ele retomava sua luta em prol da juventude desvalida.

Proteja seu lar com a cruz de Cristo

Mais do que nunca hoje, quando tantos perigos materiais e espirituais ameaçam a família, atacada de todos os lados pela imoralidade que campeia entre nós, é fundamental que as famílias cristãs entronizem a cruz de Cristo em seus lares, de maneira solene. Ela defenderá nossos filhos de tanta imoralidade.
Desta cruz nasceram os sacramentos da Igreja, que nos salvam. Desta cruz sairá a força de que pais e mães precisam para educar os filhos na verdadeira fé do Cristo e da Igreja. Olhando a cada momento para o Cristo tão cruelmente crucificado, flagelado, coroado de espinhos, teremos força para vencer as lutas de cada dia.
Diante da cruz de Cristo o demônio não tem poder, porque “ele foi nela vencido, acorrentado como um cão”, como dizia Santo Agostinho. O exorcista, acima de tudo, empunha o crucifixo. Mais do que nunca hoje, quando as forças do mal querem arrancar o crucifixo de nossas ruas e praças, precisamos colocá-lo em nossas casas, também como prova de nossa fé.
A sua casa precisa ser protegida pela santa cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Autor: Professor Felipe Aquino

12/12/2016

Nossa Senhora de Guadalupe - Padroeira de toda a América

Nossa Senhora de Guadalupe














O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O tecido, feito de cacto já existe há mais de quatro séculos e meio

Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México a fim de participar da catequese e da Santa Missa enquanto estava na colina de Tepeyac, perto da capital. Este índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002).

Nossa Senhora disse então a Juan Diego que fosse até o bispo e lhe pedisse que naquele lugar fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus.

O bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. Isso ocorreu quando Juan Diego buscava um sacerdote para o tio doente: “Escute, meu filho, não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. 

Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é meu embaixador e merece a minha confiança. Quando chegar diante dele, desdobre a sua “tilma” (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita…”

O prelado viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele levou o manto com a imagem da Santíssima Virgem para a capela, e ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de dezembro de 1531.

Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio, que sadio narrou: “Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de ‘Santa Maria de Guadalupe’, embora não tenha explicado o porquê”. Diante de tudo isso muitos se converteram e o santuário foi construído.

O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já existe há mais de quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, sendo que a imagem nunca foi retocada e até hoje os peritos em pintura e química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção.

No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido nítrico sobre toda a pintura. E nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem. Com a invenção e ampliação da fotografia descobriu-se que, assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, da mesma forma a figura de Juan Diego, do referido bispo e do intérprete se refletiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Cientistas americanos chegaram à conclusão de que estas três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pintura, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa viva.

Declarou o Papa Bento XIV, em 1754: “Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros… uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja… Deus não agiu assim com nenhuma outra nação”.

Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada “Padroeira de toda a América” pelo Papa Pio XII no dia 12 de outubro de 1945.

No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou a Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira.
Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!


10/12/2016

A luz de Cristo e as trevas do mundo

No Natal, Jesus Cristo, luz verdadeira, veio ao mundo


O evangelista João usa de muitos símbolos e dos contrários – luz e trevas – para falar sobre a vinda de Jesus Cristo. O próprio Senhor se apresenta a nós assim: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não caminha nas trevas, mas terá a luz da vida” (João 8,12). Porém, diante das contradições mundanas como a violência, a fome, as guerras e tantos outros tipos de sofrimento, podemos nos perguntar: “Se o Verbo de Deus veio ao mundo como luz, por que ainda há tantas trevas?”.

A resposta a essa pergunta pode estar muito perto, pode estar dentro de nós. Nesse sentido, a oposição entre luz e trevas, usada por João em seus escritos, ajuda-nos a iluminar nossa vida para enxergar a realidade. A verdade é que, dentro de nós, já brilha a verdadeira luz, que é Cristo, mas ainda há muitas trevas em nosso coração.
Em alguns momentos de nossas vidas, somos generosos; mas em outros, somos avarentos e mesquinhos. Há situações em que somos bondosos, mas em outras somos maus e, muitas vezes, não nos reconhecemos. Por vezes, reconhecemo-nos altruístas, preocupados com o bem do próximo; em muitas ocasiões, entretanto, somos egoístas, porque nos preocupamos somente com nós mesmos.

Essa oposição entre luz e trevas perdura em nós, ainda que muito lutemos para vencer as trevas do egoísmo, da vaidade, da ganância, da perversidade, pois o próprio Cristo nos alertou: “Sem mim, nada podeis fazer” (João 15,5b). Sem acolher a luz verdadeira, que é Jesus, não somos capazes de vencer essa luta contra as trevas, que está no mundo e também dentro de cada um de nós.

O Natal, no qual comemoramos o nascimento do Menino Jesus, Filho de Deus, convida-nos a acolher esta luz que brilha nas trevas do mundo.

Como a Virgem Maria, acolhamos com humildade Jesus Cristo, para que a Sua luz ilumine as trevas da nossa mente e do nosso coração. A luz de Cristo nos ajuda a vencer as trevas do pecado e da morte em nós, para que possamos também iluminar este mundo (cf. Mt 5,14). Somente assim poderemos ajudar este universo a vencer as trevas da violência, da fome, da guerra, dos sofrimentos desta vida. Porém, essas trevas estarão sempre presentes até a segunda vinda de Jesus. Então, será enxugada toda lágrima e não haverá mais luto nem morte, nem grito ou dor, pois Cristo renovará todas as coisas (cf. Ap 21,4-5). As trevas serão definitivamente vencidas pela luz e acontecerá o Reino dos Céus.

Na alegria do Natal, do nascimento do Menino Deus e na esperança da Sua segunda vinda, acolhamos Sua luz em nossas vidas, deixemos que ela ilumine nossos pensamentos, palavras e ações, para que, iluminados por Ele, possamos ser também luz para este mundo (cf. Mt 5,14). Somente em Cristo seremos cheios do Espírito Santo, como João Batista, e anunciaremos, com ousadia, Sua volta. Nessa expectativa, peçamos à Virgem Maria a docilidade e a humildade para acolher a vontade do Pai em nossas vidas e anunciar o Senhor que vem: “Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22,20b).



03/12/2016

Por mais difícil e impossível que seja, não é o fim...




Jó Capitulo 42 Versículo 12.

“O Senhor abençoou o final da vida de Jó mais do que o início.”
Todas as vezes que o inimigo disse a alguém: "é o fim", ali, na verdade, era o começo dos melhores dias e das maiores vitórias.

O inimigo disse a José do Egito, na cisterna do deserto: "é o fim!", e Deus disse: "é o começo! José, governador do Egito te espera".

O inimigo disse para Moisés no deserto de Sim: "é o fim!", e Deus disse: "é o começo! Transformar-te-ei no libertador do meu povo".

O inimigo disse a Ester no tempo da escravidão: "é o fim!" e Deus disse: "é o começo! Transformar-te-ei na rainha dos Medos e Persas".

O inimigo disse a Sadraque, Mesaque e Abdenego na fornalha: "é o fim!" e Deus disse: "é o começo! Vocês serão grandes lideres na Babilônia!"

O inimigo disse a Daniel na cova dos leões: "é o fim!", e Deus disse: "é o começo! Sua história mudará o mundo".

O inimigo disse a Jonas, na barriga de um peixe: "é o fim!", e Deus disse: "é o começo! Nínive será salva através da tua pregação."

O inimigo disse a João, exilado na ilha de Patmos: "é o fim!, e Deus disse: "é o começo! Você escreverá a maior revelação de todos os tempos - o Apocalipse."

O inimigo disse a Jesus, morrendo na cruz: "é o fim!", e Deus disse: "é o começo! Todo o poder no céu e na terra Eu entrego em Tuas mãos."

Por isso se o inimigo disser a você que "é o fim,", comece a dar glória a Deus e Aleluia porque Deus está dizendo: "é apenas o começo!" O inimigo não tem poder de decretar o fim de nenhum filho de Deus. "O sofrimento não é o fim, mas começo para todos os que crêem."

Há sempre muito mais caminho a seguir quando não conseguimos ver continuação da estrada, e muito mais força pra levantar e começar de novo quando a gente insiste em ver o fim. Graças a Deus, algumas coisas só começam quando terminam, a nossa força, por exemplo. 

Veja o que disse Paulo: “Quando estou fraco, então sou forte (2 Coríntios 12.10). Esta afirmação parece um contrassenso. Fracos serem fortes; débeis serem vitoriosos.

Em Cristo é assim: sua fraqueza, o fim das suas forças é sim o início de alguém ainda mais forte. 


Creia nisso! O fim é apenas o começo!






























FAMÍLIA CHAPECOENSE E A DE TODOS QUE ESTAVAM NESTA TRAGÉDIA, 
NOSSAS ORAÇÕES ESTÃO CONTIGO!


O Blog está de luto por 7 dias em homenagem a estas pessoas.