30/08/2013

Cerco de Jericó - 4º Dia - Acompanhe



Quarto dia do Cerco de Jericó pelas famílias derrubando as muralhas das enfermidades, maldições, inveja seguido da Missa da Benção, com o
Padre Vagner Moraes.

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26/08/2013

Um grande sinal!

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Leve consigo Maria para caminhar seguro
Uma pessoa do porte do Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, bate à porta do coração de milhões de pessoas, beija crianças, toma chimarrão no meio da multidão, tem em sua história diálogos com homens e mulheres de convicções diferentes, manda uma mensagem aos muçulmanos pelo final do Ramadã, abrindo portas para uma convivência respeitosa e construtiva; conversa sem rodeios com jornalistas que lhe fazem perguntas aparentemente incômodas, sem ceder em seu compromisso com a verdade e em sua fidelidade à Igreja. É o mesmo Papa que chama por telefone um fiel que perdeu um irmão num assalto, na Itália, ou visita de surpresa os operários do Vaticano em seus postos de trabalho!

Com santo orgulho, podemos dizer que o Espírito Santo tomou a palavra para os cristãos oferecerem ao nosso tempo o que existe de melhor! Trata-se de um sinal de valores dos quais a humanidade vinha sentindo saudades. Volta à moda a ternura e a bondade, caminhos inigualáveis para a mudança profunda. Não é difícil entender que Deus escolhe o que parece insignificante, gestos simples do cotidiano, para tocar no mais íntimo das pessoas.

Ao lado de muitos gestos que revelam as opções pastorais nas quais deseja envolver a Igreja inteira e têm edificado o mundo, o Papa Francisco tem testemunhado sua profundidade espiritual como bom jesuíta. Chama também atenção sua profunda devoção mariana, expressa em manifestações de religiosidade que tocam no coração de nosso povo. Apenas eleito Papa, seu primeiro ato público foi a visita à Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, para entregar seu pontificado a Nossa Senhora, onde voltou após a Jornada Mundial da Juventude. O Brasil inteiro se viu ali representado quando depositou sobre o Altar nada menos do que uma bola de futebol e uma camiseta da Jornada! No Brasil, quis visitar o Santuário Nacional de Aparecida, confiando à proteção de Nossa Senhora os dias que se seguiram na histórica viagem ao nosso país. No último dia da Jornada, quando lhe entreguei uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré, era como uma criança que ganhava um presente, perguntando-me singelamente: "É para mim?". E beijou a imagem. As alturas do pontificado são pontes que se constroem com a simplicidade de gestos e palavras que não precisam de explicações!

Mais do que as múltiplas formas com que a arte tem retratado a Virgem Maria ou os tantos títulos com que a devoção popular a venera, sua missão há de ser reconhecida pelo lugar que lhe foi reservado na história da salvação. O papel de Maria na Igreja é inseparável de sua união com Cristo, que se manifesta desde a hora da concepção virginal de Cristo até Sua Morte, Ressurreição e Ascensão ao Céu. Maria percorreu sua peregrinação de fé, manteve fielmente sua união com o Filho até a cruz, onde esteve de pé, sofreu intensamente junto com Ele e associou-se ao Seu sacrifício. E foi dada pelo próprio Jesus, aos pés da cruz, como mãe ao discípulo com estas palavras: "Mulher, eis aí teu filho" (Jo 19,26-27). Após a Ascensão de seu Filho, Maria acompanhou com suas orações a Igreja nascente, pedindo e acolhendo o dom do Espírito, que, na Anunciação, a tinha coberto com sua sombra (Cf. Catecismo da Igreja Católica 964-965).

Maria é Mãe da Comunidade que constitui o Corpo místico de Cristo e acompanha os seus primeiros passos. Ao aceitar essa missão, anima a vida da Igreja com a sua presença, grande sinal oferecido a todas as gerações de cristãos. Essa solidariedade vem de sua pertença à comunidade dos remidos. Com efeito, ela teve necessidade de ser remida, pois está associada a todos os homens necessitados de salvação (Lumen Gentium 53). O privilégio da Imaculada Conceição preservou-a da mancha do pecado, em previsão dos méritos de Cristo. Como membro da Igreja, Maria põe ao serviço dos irmãos a sua santidade pessoal, fruto da graça de Deus e da sua fiel colaboração. A Imaculada Conceição é para todos os cristãos apoio na luta contra o pecado e perene encorajamento a viverem como remidos por Cristo, santificados pelo Espírito e filhos do Pai (Cf. João II, Audiência geral do dia 30 de julho).

Verdadeira joia do ensinamento da Igreja a respeito da Virgem Maria, um Sermão do Bem-aventurado Isaac, abade do Mosteiro de Stella, no Século XII, aproxima de forma admirável a Igreja, Nossa Senhora e cada fiel: "Nas Escrituras divinamente inspiradas, o que se atribui de modo geral à Igreja, virgem e mãe, aplica-se particularmente a Maria. E o que se atribui especialmente a Maria, virgem e mãe, pode-se com razão aplicar de modo geral à Igreja, virgem e mãe... Além disso, cada alma fiel é igualmente, a seu modo, esposa do Verbo de Deus, mãe de Cristo, filha e irmã, virgem e mãe fecunda. É a própria Sabedoria de Deus, o Verbo do Pai, que aponta ao mesmo tempo para a Igreja em sentido universal, Maria num sentido especial e cada alma fiel em particular... No tabernáculo do seio de Maria, o Cristo habitou durante nove meses; no tabernáculo da fé da Igreja, habitará até o fim do mundo; e no amor da alma fiel, habitará pelos séculos dos séculos". Não é possível separar Igreja, Maria e os homens e mulheres de fé!
Entende-se assim porque cada discípulo verdadeiro de Cristo levará consigo Maria entre aquilo que lhe pertence de mais precioso, para caminhar seguro, certo de que a mãe bendita entre todas as mulheres já chegou à realização de todas as esperanças.

Profeticamente, a própria Virgem Maria anunciou que todas as gerações a chamariam bem-aventurada (Lc 1,48). E ela é honrada com um culto especial pela Igreja. Este culto de veneração é essencialmente diferente do culto de adoração que se presta ao Verbo encarnado, ao Pai e ao Espírito Santo. Ele se expressa nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus, na Oração Mariana, no Santo Rosário, resumo de todo o Evangelho (Cf. Catecismo da Igreja Católica 971), e em tantas outras e importantes formas que o Espírito Santo suscita por toda parte.

A partir da segunda quinzena de agosto, o olhar de fé dos paraenses se volta para o Círio de Nazaré, nossa grande Festa Mariana. Sem a presença de Maria, falta-nos a água que nos sacia! (Cf. Nm 20,1) Com ela, já sairemos jubilosos pelas ruas, percorrendo as casas e peregrinando pelos corações, sabedores de que o melhor da festa é esperar por ela e prepará-la. As pessoas que coordenarão as peregrinações levem a Palavra de Deus a todos. Nenhum ambiente se feche para as visitas da Imagem Peregrina. Celebrem-se Círios nas mais variadas instituições da Sociedade. Ganhem espaço os cartazes do Círio, saiam a público berlindas, cordas, flores e procissões. Nossos sentimentos e gestos de devoção foram reforçados e estimulados pelo Papa Francisco, ninguém menos do que o Papa!

Ao celebrar com a Igreja, neste final de semana, a Assunção de Nossa Senhora, renove-se em nós a esperança, na certeza de que a última palavra da história da humanidade pertence e pertencerá a Deus. Nenhum problema ou crise, ou mesmo os pecados pessoais ou sociais de quem quer que seja, poderão vencer aquele que é primeiro e o último, princípio e fim, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

Fonte: Canção Nova

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Terceiro dia do Cerco de Jericó pelas famílias derrubando as muralhas das enfermidades, missa da benção com Pe Helio.

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23/08/2013

Estado e religião

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O Estado é laico, mas o povo é religioso
A laicidade do Estado tem sido um tema recorrente nos debates e abordagens. As necessárias evoluções no entendimento sobre o Estado e a realidade religiosa justificam essas reflexões. No caso da sociedade brasileira, a religiosidade é constitutiva, independentemente das singularidades confessionais. Não se pode desconhecer e desconsiderar as raízes cristãs no nascedouro e nos desdobramentos da história da nossa sociedade. Ignorar essa importância é uma postura preconceituosa, que considera a religião como elemento descartável ou de pouca valia. Trata-se de uma avaliação que revela estreitamentos da racionalidade.

Como antídoto para essa distorcida visão é preciso reconhecer a importância da fé cristã católica como elemento que sustenta crescimentos, avanços e configurações culturais de muita importância para o nosso país. Certamente, nesse horizonte de compreensão, é que se afirma como um dito incontestável “que o Estado é laico, mas o povo é religioso”. E o povo constitui a nação à qual o Estado está a serviço, com o compromisso de edificar e manter uma sociedade justa e solidária.

Povo é mais do que Estado, uma configuração sociopolítica a serviço do bem comum de uma nação, em respeito e obediência aos princípios advindos da justiça, da verdade, do amor e do bem de todos. Nessa direção, portanto, não é inteligente confrontar como opostas e inconciliáveis as categorias Estado e religiosidade. A distinção é benéfica e necessária para não incorrer em misturas indevidas. Contudo, colocar essas dimensões como antagônicas é confrontar-se diretamente com o povo a partir de uma perspectiva preconceituosa.

Trata-se de uma grande incoerência pensar o Estado como instância prestadora de serviços ao bem comum que, ao mesmo tempo, deve discriminar a religiosidade, uma dimensão importante na inteireza da vida cotidiana. Infelizmente, essa discriminação acontece de muitas maneiras. Um claro exemplo ocorre quando o Estado, por compreensões equivocadas de gestores, propõe restrições legais ao uso de espaços por instituições religiosas. É óbvio que a normatização é necessária para evitar abusos ou mau uso de espaços públicos. Sem definições regulatórias, uma sociedade plural, marcada pelo sentido de liberdade e autonomia, não pode funcionar adequadamente. Contudo, não se pode chegar ao absurdo de considerar a laicidade do Estado uma oposição a tudo o que diz respeito à religiosidade.

É verdade que há de se considerar a seriedade de cada confissão religiosa numa sociedade plural. A própria legislação proporciona esse discernimento, com emissão de juízos de valor a respeito de igrejas e grupos religiosos. Inaceitável é a compreensão da laicidade do Estado que exclui completamente a religiosidade e sua vivência. Quem perde, obviamente, é o povo e o próprio Estado, que não se permite intercambiar com uma força que muito o ajuda na promoção do bem comum. Imagine se a Igreja Católica, por exemplo, deixasse de prestar os serviços sociais que oferece. Incontáveis iniciativas, muitas ainda desconhecidas, realizadas nas periferias, em áreas urbanas e rurais, com grande impacto sobretudo na vida dos pobres. Certamente, os reflexos seriam muito negativos para um Estado que deve buscar o bem de todos.

A laicidade configura o Estado não como oposição à religiosidade. É um parâmetro que deve ajudar na distinção entre Estado e outras instituições, como os próprios partidos políticos, atualmente tão questionados no núcleo central de sua significação, representatividade, competência nas abordagens ideológicas e debates em vistas do bem comum. Nenhum partido pode se considerar “dono do Estado”, impondo sua própria ideologia. Além disso, a máquina de governo que um Estado precisa não pode ser “cabide de emprego”, “trampolim de promoção pessoal” e mecanismo de favorecimentos. A laicidade, quando bem entendida, não deixa que o Estado seja manipulado, permitindo, assim, um eficiente serviço ao seu povo.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte (MG)


Fonte: Canção Nova

22/08/2013

Felicidade versus Facilidade!


Padre Fábio de Melo
Foto: Maria Andrea/CN

“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós” 
(Mateus 5,3-12).

A vida nos ensina que não há uma receita mágica para a felicidade. No mundo e no contexto em que vivemos, primeiro precisamos ser curados do conceito de ser feliz. Conversão é mudança de pensamento.

Felicidade para muitas pessoas é ser rico, ter um iate, ir a festas importantes. Há pessoas que falam: "Se eu tivesse cabelo mais liso, seria mais feliz". Às vezes, pedimos a Deus o dom de ser feliz em realidades pagãs, por isso não nos sentimos felizes na maioria das vezes.

Você ouviu Jesus dizer: “Felizes são os humildes, porque eles herdarão a terra”. Então, se você quer ser feliz, desça do salto da arrogância, porque se você a alimenta, não pode experimentar a felicidade cristã. Precisamos aprender, urgentemente, a não sermos arrogantes, pois isto é um dedo do diabo na nossa vida.

O Cristianismo é uma proposta de superarmos nossos limites, mas, antes, é preciso reconhecer nossas fraquezas. É um caminho constante, que não nos permite dizer que estamos prontos ou que somos melhores; a humildade é o primeiro passo para sermos felizes.

A felicidade que esse olhar arrogante pode nos dar é temporária. São como os grande impérios, que crescem, crescem, mas, depois, decaem, porque não têm mais para onde crescer. A Palavra de Deus nos ensina que o nosso alimento é muito mais do que uma maquiagem no rosto, uma reunião de amigos.

"Se mil vezes eu tivesse que ser cristão, mil vezes eu escolheria sê-lo."
Foto: Maria Andrea/cancaonova.com


O maior tribunal que podemos ter é olhar no espelho e perguntar: "Valeu a pena eu construir felicidades pagãs e passageiras?".

Não existe nada melhor do que olhar para as pessoas que passaram na nossa história e perceber que elas se tornaram melhores. A nossa humildade vai atrair pessoas para Deus. Nós queremos a felicidade, mas não queremos nos esforçar para consegui-la.

“Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.” Parece loucura, mas é um fruto demoníaco achar que não podemos ser fracos, que não podemos ter fragilidades, que temos de ser fortes e ricos. De nada vale uma casa bonita se não está habitada por pessoas que se amam. O amor não é construído só nos sorrisos, mas também na hora da dor.

Preocupo-me com esta geração que está sendo educada a partir de pílulas, uma geração que não pode ter incômodos, não pode ficar triste e já toma remédios. Não tenham medo das tristezas que fazem parte do processo humano; antes de procurar as pílulas, olhe para você. Chore e interprete as lágrimas que estão caindo, porque elas vão lhe dar o caminho para o seu crescimento.

Se mil vezes eu tivesse que ser cristão, mil vezes eu escolheria sê-lo.

Em Pentecostes do ano passado, vivi um grande encontro com Deus. Eu escutei do próprio Senhor me dizer: “Fábio de Melo, vou te dizer 'não', porque, quando eu digo 'não', estou dizendo sim, protegendo-o”. Assim, vivo nesse caminho de fé, acreditando que, quando ouço 'não', é um 'sim'.

O Evangelho é simples: não matar, não fofocar, cuidar de si. Se você quer ser feliz, prepare-se para as durezas das bem-aventurança. Converta-se!

Você não é obrigado a ser cristão, você não é obrigado a ser justo, humilde e manso, mas se você quiser permanecer cristão, as bem-aventuranças são o código da felicidade. “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.” Felizes os corações que têm espaço para acolher outros corações bem-aventurados, porque eles verão Deus. O Senhor nos ama, e a vida cristã é uma resposta ao Seu amor. Investigue bem o seu coração, perceba qual é o conceito que você tem de felicidade. O que realmente o faz feliz?

O Cristianismo bem vivido nos ensina a doar a vida a quem amamos. É a melhor religião! Digo, porque e o experimentei. Se mil vezes eu tivesse de ser cristão, mil vezes eu escolheria sê-lo. Bem-aventurado são aqueles que têm alguém para pegá-lo pela mão e dizer lhe que: "Deus o ama e Ele pode reconstruir a sua vida".


Fonte: Canção Nova

21/08/2013

Felicidade, prêmio de quem ama até o fim!



Padre Reginaldo Manzotti
Foto: Maria Andrea/cancaonova.com
Comer um alimento saboroso nos traz felicidade? Claro que traz! Escutar uma boa música também nos traz felicidade. Existem felicidades que são lícitas, mas há outras que ofendem o coração de Deus.

Há muitas pessoas que são "amigos da onça" e nos causam muitas frustrações. Duas virtudes nos são importantes: reciprocidade e benevolência. Se você é amigo, precisa lutar pelo bem do outro. Quem encontrou um amigo encontrou um tesouro. Amar verdadeiramente nos leva à felicidade.

É importante viver de pequenas alegrias, mas é preciso viver a felicidade maior.

Precisamos ganhar o Reino do Céu por amor a Deus, não por causa da Lei. Busquemos viver os mandamentos de Deus por amor.

“E, respondendo, Jesus disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. Ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele; E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar. Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira" (Lucas 10,31-37).

Aquele homem, caído à beira do caminho, é a decadência do homem, é a representação de mim e de você. Passou por aquele homem um sacerdote, mas não o curou; um levita que sabia a lei, mas também o ignorou, pois a lei não salva. Mas quem parou foi o bom samaritano. Ele é o próprio de Deus que para e sara as nossas feridas.


"Deus nos criou para a felicidade e não para viver de migalhas afetivas."
Foto: Maria Andrea/cancaonova.com
Coloquemo-nos no lugar deste homem que caminha por meio de ladrões. Quantos de nós estamos trazendo fardos, dores e traumas? Quem nos cura é Deus, Jesus, o Bom Samaritano que nos toca e nos cura.

Quando vejo as passagens na Bíblia, vejo Jesus tocando os leprosos, vejo o Puro tocando, purificando o impuro.

Não estou falando de felicidade diante de um prato saboroso, pois esta é momentânea, estou falando da felicidade verdadeira, aquela capaz de amar como tantos santos fizeram.

A parábola do bom samaritano está nos dizendo que só Jesus nos cura. A cura permanente só se dará quando estivermos face a face com Deus. A memória afetiva da dor começa a provocar em nós ressentimentos e raiva.

Todos nós passamos por momentos ruins, mas não podemos ficar nos justificando. É fácil perdoar, difícil é perdoar a si mesmo. Às vezes, sentimos raiva, só não podemos transformá-las em atos.

Deus tem compaixão e se aproxima de nós. Ele cura Seus filhos, faz curativos. Temos de ir à nossa lembrança mais dolorosa e entregá-la a Deus.


Fonte: Canção Nova

20/08/2013

"Quem como Deus?"

Deus criou o Céu e a Terra; criou o mundo visível e o invisível, do qual pertencem os anjosEles são os mensageiros do Senhor. A palavra “anjo” significa exatamente isso: mensageiro. Receberam de Deus três missões: a primeira consiste em adorá-Lo constantemente, a segunda missão é executar os desígnios divinos, e a terceira incumbência é a proteção dos filhos d'Ele.



Em uma de suas pregações, o missionário da Comunidade Canção Nova padre Roger Luís disse: “Deus colocou os anjos criados à prova, quis ver se eles, de fato, haveriam de corresponder a esta tríplice missão angelical. Em Seu propósito, o Senhor decidiu enviar Seu amado Filho para encarnar-se entre os homens, ou seja, Deus assumiria a nossa carne. E esta foi uma prova de obediência para os anjos. Diante disso, Lúcifer se revoltou. Como poderia o Senhor unir-se à humanidade, assumindo sua natureza? O serafim Lúcifer não aceitou se dobrar diante de um homem, pois ele era um ser angélico, espiritual, perfeitíssimo. Mas por quê? Por soberba!
:: Reze a Quaresma de São Miguel


Lúcifer não quis se submeter ao plano salvífico de Deus, ao Seu plano de amor, por isso se revoltou e gritou: “Eu não O adorarei!”, eis que, no Céu, surgiu um outro grito: “Quem como Deus?”. Quem é este que grita e se prostra ante o Pai? É Miguel, o arcanjo de Deus. Naquele momento de insubmissão por parte de Lúcifer, eis que se levanta São Miguel e se reveste de justiça! E miríades e miríades de anjos são atingidas por este grito de São Miguel: “Quem como Deus?”. Este é um brado de submissão, um grito de abandono nas mãos do Pai.”

19/08/2013

A cultura do descarte...

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Qual tem sido a tendência dos nossos tempos atuais?
Quando o Papa Francisco esteve no Brasil, ele chamou a atenção para a "cultura do descarte". Confesso que essa expressão me chamou muito a atenção. Eu me lembro bem do tempo em que ter um celular era coisa para poucas pessoas e, quando se conseguia comprar um, era motivo de comemoração. Hoje, no entanto, temos postos de coleta para o "descarte" de dispositivos móveis.
 
Claro que o fato de a maioria das pessoas ter um telefone celular é algo que deve nos alegrar, pois pode aproximar as pessoas e contribuir para a superação de muitas dificuldades. No entanto, quando nos acostumamos a descartar coisas, corremos o risco de também descartarmos pessoas, seguindo os mesmos critérios que usamos em relação ao celular: serve ou não serve. É justamente nesse sentido o discurso e a prática do Santo Padre em relação aos pobres.

Quando olhamos sob a perspectiva da utilidade, o que um mendigo que bate à nossa porta pode nos oferecer? Nada! Pelo contrário, ele, provavelmente, nos incomodará. Qual tem sido a tendência dos nossos tempos atuais? Desprezar essas pessoas, pois elas não “servem”. O Santo Padre, seguindo um ensinamento católico por excelência, que foi transmitido fortemente por todos os últimos papas, especialmente o Beato João Paulo II e Bento XVI, mostra o valor da gratuidade.

Há, de fato, uma misteriosa felicidade em dar a quem não pode retribuir. Isso ocorre, porque, no fundo, sem percebermos, estamos dando a quem nos deu tudo: oferecemos a Deus.

São justamente essas as palavras do Evangelho: “Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (Mt 25,40).

Com isso, Nosso Senhor jamais condenou a propriedade privada, isso é, o direito de possuir coisas conquistadas por nosso trabalho ou por nossa capacidade na vida econômica; pelo contrário, ela é fruto da liberdade humana, e o próprio Jesus exalta o que multiplica os talentos, o que, bem compreendido, também se aplica aos bens materiais. Na verdade, somente quando nós temos a propriedade sobre alguma coisa é que podemos dá-la ao outro. Se eu dou a alguém o que não é meu, isso, no fundo, é roubo, como nos ensina o professor Cézar Saldanha ao falar sobre a caridade.

No entanto, a nossa propriedade contribuirá para a nossa verdadeira felicidade quando ela for coroada pela caridade, isto é, pela virtude infundida em nossa alma por Deus, segundo a qual reconhecemos o “sabor” de renunciarmos ao que é nosso para que o outro possa ter. Neste ponto, está a grande singularidade do pensamento autenticamente cristão: diante da pobreza, a minha ação imediata não é a alteração dos sistemas econômicos, mas a Caridade Misericordiosa. É claro que, na sequência, o pensamento e a prática cristã exigem o empenho para que as instituições políticas e econômicas sejam mais racionais e sirvam de maneira adequada à pessoa humana.

Diante daquele que nos pede um prato de comida, não podemos dizer: “Aguarde, meu amigo, pois estou lutando por um mundo melhor; amanhã faremos uma passeata, e, quem sabe, um dia você não precisará mendigar”! Não foi assim, pelo menos, que agiu a Beata Madre Teresa de Calcutá. Pelo contrário! Diante dos sofredores, ela “abraçava a Carne de Cristo” para citar outra expressão marcante do Papa Francisco. E ela fazia isso, porque a Carne de Cristo não é descartável, mas preciosa.

Mesmo entre as coisas, ainda há muitas que não queremos descartar: desconheço pontos para descartar jóias; um valor infinitamente maior impede o descarte da pessoa humana.

Fonte: Canção Nova

12/08/2013

Tenha fé e Ele te erguerá


Ironi Spuldaro
Foto: Maria Andrea/cancaonova.com
A distância entre ouvir a Palavra e não acreditar no poder que dela vem, faz de nós descrestes. “Agora, Senhor, olha as ameaças que fazem e concede que os teus servos anunciem corajosamente a tua palavra. Estende a mão para que se realizem curas, sinais e prodígios por meio do nome do teu santo servo Jesus,” At 4,29-31. Irmãos, bem sabemos que fé não é sentimento, mas acreditar naquilo que não se vê. Há pessoas, que desejam sempre sentir algo para crer, saiba que todas as vezes que você se colocar em oração o Senhor lhe escutará, por tenha fé e o Senhor lhe erguerá.

Os discípulos de Jesus acompanharam bem de perto todos os seus ensinamentos, mas até mesmo aquele que chamou para ser o primeiro papa, O negou. Pedro era medroso e negou, mas depois da sua conversão, disse cheio do Espírito Santo: convertei-vos e credes no evangelho, pois sobre todos os discípulos reunidos no cenáculo foi derramado o Pentecostes.

Perceba que após o batismo no Espírito, os discípulos começaram a anunciar o nome de Jesus onde quer que iriam. Amados, que isso aconteça conosco, pois é o segredo: sermos cheios do Espírito Santo. “Somos pedras vivas e sem o Espírito Santo perderemos a vida, mas uma vez cheios do Espírito Santo ganharemos a Vida Eterna”, disse o Papa Francisco.

A fé que precisa nos reerguer é no Espírito, pois a humanidade clama por isso. Sejamos testemunhas de Cristo, sendo novo Cristo para o mundo, o inimigo quer nos afastar disso e quer nos jogar no estado deplorável. Se você insiste na fé no Espírito Santo, o diabo afastará de você!

Não podemos duvidar da potência do Espírito Santo! Abra as portas para Ele agir em sua vida, pois você precisa dele, como nos ensina a Beata Elena Guerra. O Espírito é a sua vida, sem Ele nem a vida você terá: “Sem o relacionamento com Espírito Santo você não se levantará”, disse a beata. Deus quer começar a partir de nós uma revolução no Espírito! Façamos uma revolução de santidade, com homens e mulheres cada vez mais de Deus.
"O que você tem feito para mudar o mundo? Comece pelas coisas simples"
Foto: Maria Andrea/cancaonova.com

A anemia espiritual nos tira a paz, sejamos devotos do Espírito senão morreremos na anemia. Saiamos dessa doença e sejamos escravos do Espírito. Em nossas paróquias, faz-se novena para tudo, menos em preparação para a Festa do Espírito Santo, assim como você reza o terço do misericórdia, reze todos os dias as nove da manhã o terço do Espírito Santo.

Uma palavra do Espírito muda a nossas história, declara que você é livre de toda a atadura e praga que estava impendido-nos de viver!

Na Sagrada Escritura, no evangelho de Marcos, o leproso disse a Jesus: Senhor, se queres podes curar-me! Fale para o Senhor, que você que ser curado e se torne um devoto do Espírito Santo, não faça mais nada sem a ajuda dele.

Irmãos, não tenham medo de expressar a sua fé, pois o Espírito que está em cada um de vós é poderoso e o diabo não aguenta! O que você tem feito para mudar o mundo? Comece pelas coisas simples. Permaneça firme mesmo em meio as lágrimas, pois você irá colher frutos de alegria.

Aceite o Espírito Santo como o Seu Senhor e Seu mestre, peça a ele que lhe ensine a ter mais intimidade com Deus, deixa com que Ele assuma o controle da sua vida. Acredite ele lhe cura de todas as enfermidades e lhe liberta das cadeias do pecado, levanta-te pela fé! 


Fonte: Canção Nova

09/08/2013

Reveja a trajetória do Papa Francisco em sua visita ao Brasil

 
"O povo brasileiro é maravilhoso", afirmou o Papa


A Canção Nova realizou a cobertura completa da JMJ Rio2013 e acompanhou os passos do Papa junto aos peregrinos no país. [Acesse a cobertura completa].

Reveja abaixo as principais atividades do Santo Padre durante sua visita ao Brasil:

Segunda-feira, 22 de julho:

.: Papa deixa Roma e viaja rumo ao Brasil - O Papa Francisco partiu, na manhã da segunda-feira, 22, do Aeroporto de Fiumicino, em Roma, às 8h45, a bordo de um avião da companhia Alitalia.

.: Francisco chega ao RJ; Igreja e Governo Federal acolhem o Papa - Francisco chegou! Após mais de dez horas de vôo, o Pontífice da Igreja Católica chegou ao Rio de Janeiro na tarde desta segunda-feira, 22. O avião que trazia a bordo o Santo Padre, sua comitiva e cerca de 70 jornalistas, pousou na base aérea do Galeão às 15h40, para a acolhida do povo brasileiro.

.: Deus quis que minha primeira viagem fosse ao Brasil, diz Papa -  Estas foram as primeiras palavras oficiais do Papa Francisco em solo brasileiro, durante a cerimônia de boas-vindas no Palácio da Guanabara, por volta das 18h desta segunda-feira, 22.

Quarta-feira, 24 de julho - O Papa em Aparecida (SP):

.: Papa Francisco chega a Aparecida para celebrar Missa - De São José dos Campos, o Papa seguiu de helicóptero em direção à Aparecida (SP), onde chegou às 10h10. Do heliponto até o Santuário Nacional, o trajeto foi realizado de papamóvel.

.: O Vigário de Cristo reza diante da imagem da Padroeira do Brasil - Esse momento vivido pelo Sumo Pontífice, diante da imagem da Mãe Aparecida, ocorreu na Capela dos Doze Apóstolos, interior da Basílica Nacional, momentos antes da Celebração Eucarística presidida pelo Sucessor de Pedro.

.: Vim bater à porta da Casa da Maria, diz Papa durante Missa em Aparecida - A Missa do Papa Francisco, no Santuário Nacional de Aparecida, começou com um pequeno atraso, pois o Santo Padre escolheu passar com o papamóvel entre a multidão reunida na área externa da Basílica antes do momento de veneração à imagem de Nossa Senhora.  

.: Papa Francisco promete voltar a Aparecida em 2017 - Após a Santa Missa celebrada pelo Papa Francisco, na manhã desta quarta-feira, 24, no Santuário Nacional de Aparecida, o Pontífice prometeu que irá voltar à cidade em 2017.

.: Francisco deixa Aparecida e visita hospital no Rio de Janeiro - Após a visita ao Santuário de Aparecida, nesta quarta-feira, 24, o Papa Francisco retornou ao Rio de Janeiro para inaugurar um centro de atendimento para dependentes químicos no Hospital São Francisco de Assis da Providência de Deus.

.: Papa inaugura ala no Hospital São Francisco - Durante a Jornada Mundial da Juventude, Sua Santidade o Papa Francisco inaugurou uma ala no Hospital São Francisco para tratamento de dependentes químicos.

Quinta-feira, 25 de julho

.: Prefeito do Rio entrega chaves da cidade ao Papa; Pontífice abençoou bandeiras olímpicas - O Santo Padre recebeu das mãos do prefeito Eduardo Paes a chave da cidade maravilhosa, confeccionada em prata. Este ato simbólico representa o livre acesso à cidade e se realiza, tradicionalmente, em muitas partes do mundo.

.: Papa Francisco visita Comunidade de Varginha - Depois de deixar a cerimônia, no Palácio da cidade, o Papa Francisco seguiu suas atividades dirigindo-se para a Comunidade de Varginha , no Complexo de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro.

.: Os jovens devem lutar pelos valores, diz Papa aos argentinos - Muitos argentinos enfrentaram fila para se encontrar com o Papa Francisco, na Catedral Metropolitana de São Sebastião, no centro do Rio de Janeiro, e escutar as palavras de acolhida do Pontífice.

.: Papa Francisco é acolhido oficialmente pelos jovens da JMJ - O Sumo Pontífice participou na tarde da quinta-feira, 25, da Festa da Acolhida, onde se encontrou pela primeira vez, com os jovens da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.

Sexta-feira, 26 de julho:

.: Papa Francisco atende a cinco jovens em Confissão - O Papa Francisco iniciou a agenda do dia atendendo confissões no Parque da Quinta da Boa Vista, um dos locais onde estão instalados os confessionários e onde também acontece a Feira Vocacional da JMJ.

.: O encontro do Papa com o jovens detentos no Palácio São Joaquim - Papa Francisco se reuniu com jovens detentos para um encontro reservado no Palácio São Joaquim, sede da Arquidiocese do Rio de Janeiro, zona sul da cidade.

.: Criança emociona Francisco ao afirmar que deseja ser padre - O Pontífice seguia em direção ao Palácio São Joaquim, sede da arquidiocese do Rio, quando Natan se aproximou do papamóvel para abraçá-lo.  

.: Papa Francisco reza Angelus com peregrinos -  Direto do Palácio Arquiepiscopal São Joaquim, o Santo Padre rezou a oração mariana do Angelus. Milhares de fiéis participaram do momento devocional. 

.: Jesus se une aos que perderam a fé na Igreja, diz Papa na Via-sacra  -  Estas foram as Palavras do Papa Francisco, em seu discurso aos jovens, durante a Via-sacra na praia da Copacabana, na sexta-feira, 26.

Sábado, 27 de julho:

.: Papa encoraja bispos e padres a promoverem a "cultura do encontro" - O Papa Francisco celebrou a Santa Missa, na Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro, com bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas que participam da Jornada Mundial da Juventude.

.: Francisco destaca importância do diálogo para o crescimento da sociedade - O Santo Padre discursou, na manhã do sábado, 27, aos representantes da Classe Dirigente do Brasil, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

.: "Jovens, o Senhor precisa de vocês", diz Papa em Vigília - A Vigília de oração dos jovens com o Papa Francisco em Copacabana, na noite do sábado, 27, começou pontualmente às 19h30, como previsto.

Domingo, 28 de julho: 

.: "Jesus Cristo conta com vocês!", recordou o Papa Francisco durante a Missa de Envio - No último dia da JMJ Rio2013, cerca de 3 milhões de peregrinos participaram da Missa de encerramento, também chamada de “Missa de Envio”.

.: Papa convoca Igreja latinoamericana à Conversão Pastoral - O Santo Padre encontrou-se, na tarde do domingo, 28, com os membros do Comitê de Coordenação do CELAM (Conselho Episcopal LatinoAmericano).

.: "Não se esqueçam do que viveram na JMJ", pede Papa aos voluntários -  Antes de regressar a Roma, o Papa Francisco encontrou-se, no final da tarde deste domingo, 28, com os voluntários da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) para agradecê-los “pelo trabalho e dedicação”.

.: "Até breve!" Papa Francisco se despede do Brasil - “Parto com a alma cheia de recordações felizes; essas – estou certo – tornar-se-ão oração”, disse o Santo Padre em seu retorno a Roma.

08/08/2013

Onde está teu coração aí está teu tesouro!

Deste modo, com o passar do tempo, nosso coração assemelha-se a uma caçamba de entulhos na calçada da esquina, nossa vida parece mais divertida, porém, ao mesmo tempo, parece sem sentido algum. Acabamos nos tornando pessoas amarguradas, duras, egoístas e individualistas, pois as ideologias contemporâneas varreram para fora da casa do nosso coração as Palavras de Vida Eterna de Cristo.
Quando sobra um tempinho, olhamos para dentro de nós e percebemos que nossa essência já foi por ralo abaixo há muito tempo, e só pensar em voltar já se torna algo impossível a nossos olhos, pois perdemos as referências, afastamo-nos dos modelos de vida que nos inspiravam. Tornou-se sonho a velha vontade de estar diante do sacrário, de modo que os pensamentos de Chesterton transformaram-se em uma grande utopia: “Um homem viveu, há séculos, no Oriente. E eu não posso olhar para uma ovelha, uma andorinha, um lírio, um campo de trigo, uma vinha, uma montanha, sem pensar n’Ele”. Jesus agora é um estranho, a Sua Palavra é fel e dura, politicamente incorreta.
Diante desta reflexão, quais respostas temos para nós mesmos? O que tem sido nossa prioridade? Sabemos quais são nossos tesouros fundamentais? Quais os valores que tem permeado nossas vidas? Enfim, creio que o ponto de partida de todas essas indagações seja a reflexão acerca da vida, das atitudes, de quanto estamos valorizando o que nos é caro, com a família, os relacionamentos, a vida comunitária, o olhar voltado para Deus. A partir disso, podemos fazer o exercício de, todos os dias, agradecer a Deus pela vida, rezar para que tenhamos objetivos claros em relação à vida em Deus. E lembrar que, antes da afirmativa de Jesus, Ele nos ensinou a rezar o Pai-Nosso. Aí está o ponto de partida perfeito: a oração!
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Conteúdo enviado pelo internauta Rodrigo Stankevicz
Vivemos na sociedade da urgência, há pressa para tudo, precisamos das coisas para “ontem”. Prazos para cumprir, metas a alcançar… Nada pode esperar. Além disso, nossa agenda está repleta, não há mais espaço para nenhum evento. Então, em meio a tantas atividades e urgências, surge uma pergunta interessante: Quais são nossas prioridades? Estamos sendo fiéis a nossos valores?
Jesus faz uma afirmação contundente logo após nos ensinar a rezar o Pai-Nosso: “Onde está teu coração aí está teu tesouro” (São Mateus 6, 21). Esta afirmativa vai nos ajudar a direcionar nossa vida em meio ao caos que vivemos. Aliás, vivemos ou existimos? Não à toa, Oscar Wilde refletia: “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existem”.
Muitas vezes, na correria do dia a dia, esquecemos que somos humanos, que temos coração e sentimentos, e o mais importante, sequer lembramos que professamos uma fé. Por isso a afirmação de Jesus: “onde está teu coração aí está teu tesouro”.
Por diversas ocasiões, nosso coração pula de “galho em galho”, isso quando não cria asas e voa longe da base de nossas estruturas fundamentais. A urgência e as atividades cotidianas demasiadas são como que parapentes usados para nos desterrar e nos distanciar dos valores fundamentais. Quantas vezes, nos pegamos longe da confissão e da Eucaristia? Longe da intimidade com Deus e da oração diária? Quantas desculpas esfarrapadas inventamos para deixar de ir à Igreja? Isto demostra que nosso coração já alçou voo há muito tempo desses princípios de vida, tidos como indispensável desde a infância. Assim, a terra habitada por Jesus, em nosso coração, vai ganhando ídolos e mais ídolos. Um programa de TV é mais importante de que a oração de um terço; a partida de futebol se torna prioridade em vista do encontro de jovens na igreja; o video-game substituiu a leitura cristã; as noites de sexta-feira se tornaram rotina e trocamos a doce fragrância de Cristo pelo hálito de cerveja e bebidas alcoólicas. Tudo vai ganhando destaque em nossa vida, e Aquele que deu a vida por nós é colocado em segundo plano.
Deste modo, com o passar do tempo, nosso coração assemelha-se a uma caçamba de entulhos na calçada da esquina, nossa vida parece mais divertida, porém, ao mesmo tempo, parece sem sentido algum. Acabamos nos tornando pessoas amarguradas, duras, egoístas e individualistas, pois as ideologias contemporâneas varreram para fora da casa do nosso coração as Palavras de Vida Eterna de Cristo.
Quando sobra um tempinho, olhamos para dentro de nós e percebemos que nossa essência já foi por ralo abaixo há muito tempo, e só pensar em voltar já se torna algo impossível a nossos olhos, pois perdemos as referências, afastamo-nos dos modelos de vida que nos inspiravam. Tornou-se sonho a velha vontade de estar diante do sacrário, de modo que os pensamentos de Chesterton transformaram-se em uma grande utopia: “Um homem viveu, há séculos, no Oriente. E eu não posso olhar para uma ovelha, uma andorinha, um lírio, um campo de trigo, uma vinha, uma montanha, sem pensar n’Ele”. Jesus agora é um estranho, a Sua Palavra é fel e dura, politicamente incorreta.
Diante desta reflexão, quais respostas temos para nós mesmos? O que tem sido nossa prioridade? Sabemos quais são nossos tesouros fundamentais? Quais os valores que tem permeado nossas vidas? Enfim, creio que o ponto de partida de todas essas indagações seja a reflexão acerca da vida, das atitudes, de quanto estamos valorizando o que nos é caro, com a família, os relacionamentos, a vida comunitária, o olhar voltado para Deus. A partir disso, podemos fazer o exercício de, todos os dias, agradecer a Deus pela vida, rezar para que tenhamos objetivos claros em relação à vida em Deus. E lembrar que, antes da afirmativa de Jesus, Ele nos ensinou a rezar o Pai-Nosso. Aí está o ponto de partida perfeito: a oração!
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Vivemos na sociedade da urgência, há pressa para tudo, precisamos das coisas para “ontem”. Prazos para cumprir, metas a alcançar… Nada pode esperar. Além disso, nossa agenda está repleta, não há mais espaço para nenhum evento. Então, em meio a tantas atividades e urgências, surge uma pergunta interessante: Quais são nossas prioridades? Estamos sendo fiéis a nossos valores?
Jesus faz uma afirmação contundente logo após nos ensinar a rezar o Pai-Nosso: “Onde está teu coração aí está teu tesouro” (São Mateus 6, 21). Esta afirmativa vai nos ajudar a direcionar nossa vida em meio ao caos que vivemos. Aliás, vivemos ou existimos? Não à toa, Oscar Wilde refletia: “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existem”.
Muitas vezes, na correria do dia a dia, esquecemos que somos humanos, que temos coração e sentimentos, e o mais importante, sequer lembramos que professamos uma fé. Por isso a afirmação de Jesus: “onde está teu coração aí está teu tesouro”.
Por diversas ocasiões, nosso coração pula de “galho em galho”, isso quando não cria asas e voa longe da base de nossas estruturas fundamentais. A urgência e as atividades cotidianas demasiadas são como que parapentes usados para nos desterrar e nos distanciar dos valores fundamentais. Quantas vezes, nos pegamos longe da confissão e da Eucaristia? Longe da intimidade com Deus e da oração diária? Quantas desculpas esfarrapadas inventamos para deixar de ir à Igreja? Isto demostra que nosso coração já alçou voo há muito tempo desses princípios de vida, tidos como indispensável desde a infância. Assim, a terra habitada por Jesus, em nosso coração, vai ganhando ídolos e mais ídolos. Um programa de TV é mais importante de que a oração de um terço; a partida de futebol se torna prioridade em vista do encontro de jovens na igreja; o video-game substituiu a leitura cristã; as noites de sexta-feira se tornaram rotina e trocamos a doce fragrância de Cristo pelo hálito de cerveja e bebidas alcoólicas. Tudo vai ganhando destaque em nossa vida, e Aquele que deu a vida por nós é colocado em segundo plano.
Deste modo, com o passar do tempo, nosso coração assemelha-se a uma caçamba de entulhos na calçada da esquina, nossa vida parece mais divertida, porém, ao mesmo tempo, parece sem sentido algum. Acabamos nos tornando pessoas amarguradas, duras, egoístas e individualistas, pois as ideologias contemporâneas varreram para fora da casa do nosso coração as Palavras de Vida Eterna de Cristo.
Quando sobra um tempinho, olhamos para dentro de nós e percebemos que nossa essência já foi por ralo abaixo há muito tempo, e só pensar em voltar já se torna algo impossível a nossos olhos, pois perdemos as referências, afastamo-nos dos modelos de vida que nos inspiravam. Tornou-se sonho a velha vontade de estar diante do sacrário, de modo que os pensamentos de Chesterton transformaram-se em uma grande utopia: “Um homem viveu, há séculos, no Oriente. E eu não posso olhar para uma ovelha, uma andorinha, um lírio, um campo de trigo, uma vinha, uma montanha, sem pensar n’Ele”. Jesus agora é um estranho, a Sua Palavra é fel e dura, politicamente incorreta.
Diante desta reflexão, quais respostas temos para nós mesmos? O que tem sido nossa prioridade? Sabemos quais são nossos tesouros fundamentais? Quais os valores que tem permeado nossas vidas? Enfim, creio que o ponto de partida de todas essas indagações seja a reflexão acerca da vida, das atitudes, de quanto estamos valorizando o que nos é caro, com a família, os relacionamentos, a vida comunitária, o olhar voltado para Deus. A partir disso, podemos fazer o exercício de, todos os dias, agradecer a Deus pela vida, rezar para que tenhamos objetivos claros em relação à vida em Deus. E lembrar que, antes da afirmativa de Jesus, Ele nos ensinou a rezar o Pai-Nosso. Aí está o ponto de partida perfeito: a oração!
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Vivemos na sociedade da urgência, há pressa para tudo, precisamos das coisas para “ontem”. Prazos para cumprir, metas a alcançar… Nada pode esperar. Além disso, nossa agenda está repleta, não há mais espaço para nenhum evento. Então, em meio a tantas atividades e urgências, surge uma pergunta interessante: Quais são nossas prioridades? Estamos sendo fiéis a nossos valores?
Jesus faz uma afirmação contundente logo após nos ensinar a rezar o Pai-Nosso: “Onde está teu coração aí está teu tesouro” (São Mateus 6, 21). Esta afirmativa vai nos ajudar a direcionar nossa vida em meio ao caos que vivemos. Aliás, vivemos ou existimos? Não à toa, Oscar Wilde refletia: “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existem”.
Muitas vezes, na correria do dia a dia, esquecemos que somos humanos, que temos coração e sentimentos, e o mais importante, sequer lembramos que professamos uma fé. Por isso a afirmação de Jesus: “onde está teu coração aí está teu tesouro”.
Por diversas ocasiões, nosso coração pula de “galho em galho”, isso quando não cria asas e voa longe da base de nossas estruturas fundamentais. A urgência e as atividades cotidianas demasiadas são como que parapentes usados para nos desterrar e nos distanciar dos valores fundamentais. Quantas vezes, nos pegamos longe da confissão e da Eucaristia? Longe da intimidade com Deus e da oração diária? Quantas desculpas esfarrapadas inventamos para deixar de ir à Igreja? Isto demostra que nosso coração já alçou voo há muito tempo desses princípios de vida, tidos como indispensável desde a infância. Assim, a terra habitada por Jesus, em nosso coração, vai ganhando ídolos e mais ídolos. Um programa de TV é mais importante de que a oração de um terço; a partida de futebol se torna prioridade em vista do encontro de jovens na igreja; o video-game substituiu a leitura cristã; as noites de sexta-feira se tornaram rotina e trocamos a doce fragrância de Cristo pelo hálito de cerveja e bebidas alcoólicas. Tudo vai ganhando destaque em nossa vida, e Aquele que deu a vida por nós é colocado em segundo plano.
Deste modo, com o passar do tempo, nosso coração assemelha-se a uma caçamba de entulhos na calçada da esquina, nossa vida parece mais divertida, porém, ao mesmo tempo, parece sem sentido algum. Acabamos nos tornando pessoas amarguradas, duras, egoístas e individualistas, pois as ideologias contemporâneas varreram para fora da casa do nosso coração as Palavras de Vida Eterna de Cristo.
Quando sobra um tempinho, olhamos para dentro de nós e percebemos que nossa essência já foi por ralo abaixo há muito tempo, e só pensar em voltar já se torna algo impossível a nossos olhos, pois perdemos as referências, afastamo-nos dos modelos de vida que nos inspiravam. Tornou-se sonho a velha vontade de estar diante do sacrário, de modo que os pensamentos de Chesterton transformaram-se em uma grande utopia: “Um homem viveu, há séculos, no Oriente. E eu não posso olhar para uma ovelha, uma andorinha, um lírio, um campo de trigo, uma vinha, uma montanha, sem pensar n’Ele”. Jesus agora é um estranho, a Sua Palavra é fel e dura, politicamente incorreta.
Diante desta reflexão, quais respostas temos para nós mesmos? O que tem sido nossa prioridade? Sabemos quais são nossos tesouros fundamentais? Quais os valores que tem permeado nossas vidas? Enfim, creio que o ponto de partida de todas essas indagações seja a reflexão acerca da vida, das atitudes, de quanto estamos valorizando o que nos é caro, com a família, os relacionamentos, a vida comunitária, o olhar voltado para Deus. A partir disso, podemos fazer o exercício de, todos os dias, agradecer a Deus pela vida, rezar para que tenhamos objetivos claros em relação à vida em Deus. E lembrar que, antes da afirmativa de Jesus, Ele nos ensinou a rezar o Pai-Nosso. Aí está o ponto de partida perfeito: a oração!
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Jesus faz uma afirmação contundente logo após nos ensinar a rezar o Pai-Nosso: “Onde está teu coração aí está teu tesouro” (São Mateus 6, 21). Esta afirmativa vai nos ajudar a direcionar nossa vida em meio ao caos que vivemos. Aliás, vivemos ou existimos? Não à toa, Oscar Wilde refletia: “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existem”.
Muitas vezes, na correria do dia a dia, esquecemos que somos humanos, que temos coração e sentimentos, e o mais importante, sequer lembramos que professamos uma fé. Por isso a afirmação de Jesus: “onde está teu coração aí está teu tesouro”.
Por diversas ocasiões, nosso coração pula de “galho em galho”, isso quando não cria asas e voa longe da base de nossas estruturas fundamentais. A urgência e as atividades cotidianas demasiadas são como que parapentes usados para nos desterrar e nos distanciar dos valores fundamentais. Quantas vezes, nos pegamos longe da confissão e da Eucaristia? Longe da intimidade com Deus e da oração diária? Quantas desculpas esfarrapadas inventamos para deixar de ir à Igreja? Isto demostra que nosso coração já alçou voo há muito tempo desses princípios de vida, tidos como indispensável desde a infância. Assim, a terra habitada por Jesus, em nosso coração, vai ganhando ídolos e mais ídolos. Um programa de TV é mais importante de que a oração de um terço; a partida de futebol se torna prioridade em vista do encontro de jovens na igreja; o video-game substituiu a leitura cristã; as noites de sexta-feira se tornaram rotina e trocamos a doce fragrância de Cristo pelo hálito de cerveja e bebidas alcoólicas. Tudo vai ganhando destaque em nossa vida, e Aquele que deu a vida por nós é colocado em segundo plano.
Deste modo, com o passar do tempo, nosso coração assemelha-se a uma caçamba de entulhos na calçada da esquina, nossa vida parece mais divertida, porém, ao mesmo tempo, parece sem sentido algum. Acabamos nos tornando pessoas amarguradas, duras, egoístas e individualistas, pois as ideologias contemporâneas varreram para fora da casa do nosso coração as Palavras de Vida Eterna de Cristo.
Quando sobra um tempinho, olhamos para dentro de nós e percebemos que nossa essência já foi por ralo abaixo há muito tempo, e só pensar em voltar já se torna algo impossível a nossos olhos, pois perdemos as referências, afastamo-nos dos modelos de vida que nos inspiravam. Tornou-se sonho a velha vontade de estar diante do sacrário, de modo que os pensamentos de Chesterton transformaram-se em uma grande utopia: “Um homem viveu, há séculos, no Oriente. E eu não posso olhar para uma ovelha, uma andorinha, um lírio, um campo de trigo, uma vinha, uma montanha, sem pensar n’Ele”. Jesus agora é um estranho, a Sua Palavra é fel e dura, politicamente incorreta.
Diante desta reflexão, quais respostas temos para nós mesmos? O que tem sido nossa prioridade? Sabemos quais são nossos tesouros fundamentais? Quais os valores que tem permeado nossas vidas? Enfim, creio que o ponto de partida de todas essas indagações seja a reflexão acerca da vida, das atitudes, de quanto estamos valorizando o que nos é caro, com a família, os relacionamentos, a vida comunitária, o olhar voltado para Deus. A partir disso, podemos fazer o exercício de, todos os dias, agradecer a Deus pela vida, rezar para que tenhamos objetivos claros em relação à vida em Deus. E lembrar que, antes da afirmativa de Jesus, Ele nos ensinou a rezar o Pai-Nosso. Aí está o ponto de partida perfeito: a oração!
 
Fonte: Destrave

07/08/2013

Tímido? Como assim?

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A timidez não pode tirar a sua liberdade de viver

Ainda que sejamos espontâneos na maior parte do tempo, todos nós experimentamos algum grau de timidez. Prova disso é que muitos artistas, cujas vidas são constantemente expostas pela mídia, declaram-se tímidos. Diante disso, a tendência da nossa racionalidade é duvidar. “Tímido? Como assim?”. Essa reação acontece em vista da exposição e da repercussão a que eles se submetem.
De fato, existe em nós um mistério que o inconsciente insiste em não revelar. É a sacralidade, o território, a morada interior que se caracteriza com o mais profundo “eu”. Onde está a nossa essência, nosso núcleo íntimo como pessoa. E quando sentimos que alguma situação ou outra pessoa está rompendo, violando esse território interior, nos sentimos roubados de nós mesmos

A timidez é a consciência de preservação do ser interior, portanto, natural e boa. Mas se você é tímido demais e chega ao extremo de se ver paralisado diante de alguma situação, saiba que está precisando vencer essa barreira. A timidez não pode tirar a sua liberdade de viver e o gosto de compartilhar vitórias e bons momentos entre as outras pessoas. Até porque o nosso íntimo tem a vocação de estar em comunhão, pois precisamos de relacionamentos, dividir o que somos.

As virtudes também são adquiridas pelo exercício. Inicie devagar, sem a imposição, a obrigação de acabar com a timidez de uma hora para outra, dê passos. Comece com alguma coisa mais fácil para você no momento. Disponha-se a fazer uma leitura na igreja, a ensinar algo a alguém ou a um pequeno grupo de pessoas. A partir de tarefas assim, vamos nos acostumando a mostrar um pouquinho mais de nós mesmos.
Com certeza, dentro de algum tempo, descobriremos a alegria de poder estar mais à vontade em meio aos demais, de fazer parte da vida deles e estarmos inseridos na vivência de outras pessoas também.

Não tenha medo de se lançar. Tudo parte de uma decisão que, com o exercício da virtude, aos poucos se torna natural em nós.

06/08/2013

O Papa e os jovens

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Uma referência positiva de sensibilidade cristã
Quando do primeiro “encontro mundial” do Papa com a Juventude, em 1984, a preocupação era garantir que a grande diferença de idade não inviabilizasse o diálogo. Colocar frente a frente gerações tão diferentes, parecia provocar o desencontro, como resultado do encontro proposto.

A iniciativa tinha sido de João Paulo II, o incansável peregrino, obstinado a se encontrar com todo o mundo. Dessa vez a aposta era com a juventude. E o resultado foi surpreendente: entre o ancião que representava a velha guarda, e os jovens que representavam as novas gerações, na verdade havia muito mais concordâncias do que divergências, mais sintonias do que dissonâncias, mais empatia do que oposição.

Esta primeira experiência acendeu a luz inspiradora, para construir uma plataforma dinâmica de diálogo entre a Igreja e a Juventude de nosso tempo.

Outro fato concomitante veio corroborar esta proposta: a ONU acabava de estabelecer o ano de 1985 como o “Ano Internacional da Juventude”. O Papa não perdeu tempo: convocou outro encontro com os jovens, ainda em 1985, e nele expôs sua intenção de criar a “Jornada Mundial da Juventude”, a ser realizada em cada ano, por todas as dioceses, de preferência no Domingo de Ramos.

Mas a proposta continha um ingrediente, que a experiência comprovou ser estratégico para sustentar as motivações da Jornada Mundial: ficou estabelecido que, no intervalo de poucos anos, de vez em quando, haveria Jornadas da Juventude, em grandes cidades do mundo, que contariam com a presença do Papa.

E assim já aconteceu em 1986, ano em que se realizou a primeira Jornada Mundial da Juventude, que inaugurou a série que continua até hoje. Daí que agora já estamos na 28ª JMJ, número que inicia sua contagem em 1986. E esta primeira já contou com a presença especial do Papa, traçando de certa maneira o molde das outras que deveriam vir.

O interessante é que a segunda JMJ foi realizada em Buenos Aires, em 1987. Naqueles anos o Bergoglio ainda não era nem cardeal nem arcebispo de Buenos Aires, mas participou de perto desta nova iniciativa da Igreja, de se aproximar dos jovens, colocá-los em contato com Cristo, inseri-los na comunhão eclesial e envolvê-los na missão apostólica.

O fato é que os jovens se tornaram hoje, através das Jornadas Mundiais, uma referência positiva de sensibilidade cristã, de vontade de recuperar valores perenes que motivam nossa existência, e sobretudo de generosidade em abraçar as causas da humanidade e a missão da Igreja.

Nem é de estranhar que entre Juventude e Evangelho exista uma profunda afinidade e uma mútua cumplicidade. Pois na verdade o Evangelho de Cristo sempre traz a dinâmica da renovação, da recuperação de sentido, da mudança e da conversão pessoal com repercussões na sociedade.

Não é por nada que por definição, o “Evangelho” é uma “Boa Notícia”, que tem a força de se renovar sempre, encontrando nas “novas gerações” a porta aberta para entrar e ser acolhida.

Se nos perguntarmos o que está acontecendo nestes dias com a Jornada Mundial da Juventude, podemos dizer que é o Evangelho assumindo as feições da juventude de hoje, e mostrando de novo como ele é o caminho verdadeiro para a plena realização de nossa vida.

Os jovens estão nos dando o testemunho da perene vitalidade do Evangelho de Cristo.

Dom Demétrio Valentini
Bispo de Jales (SP) 

Fonte: Canção Nova

05/08/2013

O que se pode pedir a Deus?

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A oração é a alma da vida cristã
O que se pode pedir a Deus? No livro do Gênesis, parece que insistir mais e mais, pedindo descontos, pode ter uma “fundamentação bíblica”! Trata-se de Abraão, o pai da fé (Gn 18, 20-32), apelando à misericórdia de Deus, diante da iminente destruição de uma cidade pecadora. Cinquenta justos, quarenta e cinco, quarenta, trinta, vinte ou dez! A coragem do homem que aposta tudo em Deus e deseja que a cidade não seja destruída. De fato, pode-se pedir tudo a Deus, que pensa em tudo e muito mais para seus filhos. Sabemos também que, por conhecer muito bem a humanidade, Ele é justo e bom para ouvir, acolher e atender do modo melhor para a salvação das pessoas e o bem da humanidade. Mesmo quando aparentemente não nos atende, no arco da vida das pessoas e na história, tudo concorre para o bem dos que o amam (Cf. Rm 8, 29). E amá-lo é o ponto de partida da oração.

A insistência de quem bate à porta de um amigo à meia-noite (Lc 11, 1-13) aponta para a confiança para se aproximar do Pai de todos os dons: “Pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta. Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate, a porta será aberta” (Lc 11, 9-10). O máximo do que o Pai pode e efetivamente oferecer é o dom do Espírito Santo, penhor da realização de todas as promessas de seu Filho Amado. Ele faz dizer “Jesus é o Senhor” (1 Cor 12, 3) e põe em nossos lábios a invocação do Pai (Gl 4, 6).

Para orar assim, é preciso aprender a rezar, voltando sempre de novo a conhecer esta arte dos próprios lábios do divino Mestre, como os primeiros discípulos: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11, 1). Na oração, acontece aquele diálogo com Jesus que faz de nós seus amigos íntimos: “Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós” (Jo 15, 4), que é a alma da vida cristã. Obra do Espírito Santo em nós, a oração abre-nos, por Cristo e em Cristo, à contemplação do rosto do Pai. Aprender a oração cristã é o segredo de uma vida cristã verdadeira, sem motivos para temer o futuro. As comunidades cristãs devem tornar-se autênticas “escolas de oração”, em que o encontro com Cristo se exprima em pedidos de ajuda, ação de graças, louvor, adoração, contemplação, escuta, afetos de alma, até chegar a uma oração intensa, sem se afastar dos compromissos do dia a dia. E ao abrir o coração ao amor de Deus, a oração autêntica abre também ao amor dos irmãos, tornando-nos capazes de construir a história segundo o desígnio de Deus (Cf. Novo Millenio Adveniente 32-33). O mestre autêntico na escola da oração é o próprio Senhor Jesus, a quem os discípulos recorrem.

As lições se encontram no “Pai Nosso”. Começam com o reconhecimento da paternidade de Deus e se desdobram em sete pedidos. A oração ao “nosso Pai” é um bem comum e um apelo urgente para todos os cristãos. Nós o invocamos, porque o Filho de Deus feito homem nos revelou. Rezar ao Pai “nosso” deve desenvolver em nós a vontade de nos assemelharmos a Ele e ter um coração humilde e confiante. Os “Céus” da oração não apontam para um lugar, mas para a majestade de Deus e sua presença no coração dos fiéis. O Céu, Casa do Pai, é a verdadeira pátria para onde nos dirigimos e à qual pertencemos (Cf. Catecismo da Igreja Católica § 2777-2865).

Os três primeiros pedidos buscam a glória do Pai: a santificação de seu Nome, a vinda do Reino e o cumprimento da Vontade divina. Os outros quatro apresentam nossos desejos, que dizem respeito à nossa vida, para nutri-la ou curá-la do pecado, e buscam a vitória do Bem sobre o mal.
“Santificado seja o vosso Nome”. Pedimos o reconhecimento do nome de Deus como santo! Em Jesus, o nome do Deus santo nos é revelado por aquilo que Ele é, por sua Palavra e seu Sacrifício. E a santidade de Deus nos chama à santidade, pois fomos lavados, santificados e justificados em nome de Jesus Cristo e pelo Espírito Santo (Cf. 1 Cor 6, 11).

“Venha a nós o vosso Reino”. O Reino de Deus existe antes de nós, aproximou-se no Verbo encarnado, é anunciado ao longo do Evangelho, veio na Morte e na Ressurreição de Cristo, está no meio de nós e virá na glória, quando Cristo voltar em sua glória! Pedimos o Reino de Deus que é justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14, 17).

“Seja feita a vossa Vontade, assim na terra como no céu”.
Deus é Senhor da Vida e da história. A primeira, a última e definitiva palavra sobre a história do universo pertence a Ele e sua vontade é que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade (Cf. 1 Tm 2, 3-4). A nós cabe a maravilhosa aventura de buscar e converter-nos a esta vontade. Pela oração é que podemos discernir qual é a vontade de Deus e obter a perseverança para cumpri-la.

“O pão nosso de cada dia nos dai hoje”.
Confiança de filhos que tudo esperam do Pai, que é bom para além de toda bondade! O Pai providente (Cf. Mt 6, 25-34), que nos dá a vida, não pode deixar de nos dar o alimento necessário à vida, todos os bens necessários materiais e espirituais. Mas se pedimos o Pão “nosso”, nos abre o desafio da partilha, por amor, para que a ninguém falte o pão. Ma há uma fome não de pão nem sede de água, mas de ouvir a Palavra (Cf. Am 8, 11)! O quarto pedido nos conduz ao Pão da Vida, a Palavra de Deus acolhida na fé e o Corpo de Cristo na Eucaristia. E a ousadia da oração chega ao auge da confiança quando pede para “hoje”!

“Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos têm ofendido”.
Nossa oração se volta para o Pai, para confessar nossa miséria e a sua misericórdia! Mas para participar do fundo do coração no amor de Deus, haveremos de ter os seus mesmos sentimentos. Por isso temos a coragem de condicionar seu perdão à nossa capacidade de perdoar!

“Não nos deixeis cair em tentação”
envolve uma decisão do coração, um consentimento dado ao Espírito Santo, para não enveredarmos pelo caminho que conduz ao pecado e perseverarmos até o fim.

“Mas livrai-nos do mal”.
A vitória sobre o “príncipe deste mundo” (Jo 14,30), o Maligno, foi alcançada uma vez por todas na Páscoa de Cristo. Ao pedir que o Pai nos livre do Maligno, pedimos a libertação de todos os males presentes, passados e futuros. Toda a miséria do mundo é apresentada ao Pai, para implorar o dom precioso da paz e a graça de aguardar, na esperança, a vinda do Cristo Salvador!

Tudo o que for parecido com esta oração é próprio de cristão! Podemos então “usar e abusar” no maravilhoso “Bazar da Pechinha” da misericórdia infinita do Pai! Pequenas e intensas lições, feitas para acompanhar toda a nossa vida de oração, dirigindo-nos ao Pai, a quem pertence o Reino, a glória de seu Nome e o Poder de sua Vontade salvífica! Amém! Que isto se faça!
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

Fonte: Canção Nova

Precisamos de um milagre!


Padre Richard Mcalear
Foto: Maria Andrea / cancaonova.com
A palavra do Senhor não é apenas um livro, mas uma Pessoa, Jesus é Deus, por isso peçamos que ele habite em nós e produza frutos. Abramos o nosso coração e recebamos a Palavra de Deus, pois tem o poder de ter salva, curar e libertar.

Ontem, partilhe com vocês que Jesus é o Senhor e não outro, então colocamos Jesus em primeiro lugar e olhemos para este coração, pois queremos entender sua mensagem, lembre-se Deus amou o mundo que enviou seu Filho para nos salvar, vindo para perdoar, dar perdão e exercer a misericórdia, revelando o coração do Pai. Nele os nossos pecados são perdoados e somos abraçados por Deus, este é o evangelho! O Senhor conhece a sua história e assim mesmo Ele te ama.

Quando você está morto em seu pecado, Deus lhe dá a vida em seu Filho Jesus, perdoando os seus pecados, não é algo que você mereça, mas é um dom gratuito Dele a você, o amor de Deus é um presente, não por nossos merecimentos, mas porque deus é amor e é santo, retirando seu pecado em Jesus e nos dá a misericórdia.

A novidade é esta: quando falamos de cura e milagres, saibamos que o perdão dos pecados também e milagre e é por isso que estamos aqui e que vivemos. “Estamos no tempo da misericórdia” (Santo Padre). Exitem três coisas que lhe digo: a pessoas precisam ser curadas; ter o coração quebrantado e exercer a misericórdia. Tenho uma notícia para você: não somos dignos de receber tantos presentes, mas é dom portanto, receba a cura e o amor de Deus.

Você é um pecador. Proclamo a você. E que Jesus é amigo dos pecadores, por isso saiba que você tem um bom amigo. O Senhor não vira o seu rosto para nós, mas acontece o oposto: somos pecadores e Ele se aproxima de nós. Recebemos o seu perdão e morre em nós toda a culpa, pois devemos caminha sem a culpa e não dizer que somos indignos de receber. O seu pecado, atrai o perdão de Deus.

Uma das razões em que as pessoas não são curadas é porque elas se acham indignas de serem perdoadas, o Senhor quer que você vier as costas para o pecado e se sinta abraçada por Deus. Ele é amigos dos pecadores, venham para Igreja, pois esta é a casa dos pecadores, vocês são bem-vindos! O Senhor quer abraçar a cada um com muita alegria.

Na Sagrada Escritura lemos, Maria Madalena e Mateus como pecadores e Jesus era amigos deles! Deixe a culpa exagerada para trás e siga o evangelho com o coração e reconheça que Deus te ama e perdoa seus pecados. A paz é dom de Deus, quando o Senhor derrama seu Espírito, Ele está derramando sobre nós o espírito de paz!

A sua vida esta nas mãos de Deus e sua vida está nas mãos de Deus, pois ele não quer lhe perder, cuida de você e por isso você não está mais sozinho. Seu grande amigo, Jesus é o Senhor do Céu e da terra. Você não está só, sei que você tem muitos problemas, a medida que caminhamos na estrada do Senhor, temos situações difíceis, mas saiba que o Senhor não vai verá às costas a você, Ele é Senhor, Salvador e amigo. Não estou dizendo que não podemos viver situações de medo, há sim problemas reais e coisas perigosas, mas aquele que está em você e é Senhor dos Senhores é maior do que isso, seja qual for o seu problema, Jesus é maior! Portanto esteja em paz, confie em Jesus, Ele te ama e está com você.
"O seu pecado, atrai o perdão de Deus," Padre Richard Mcalear
Foto: Maria Andrea / cancaonova.com

Não deixe que os problemas roubem Jesus de você, receba o perdão dos pecados e assuma o senhorio de Jesus. Não tenha culpa ou ressentimento em seu coração, pois isso vai contra a vontade de Deus.

Deus perdoa os nossos pecados por compaixão, entenda: Deus perdoou os seus pecados, não existe mais culpa. Agora você precisa perdoar todos aqueles que estão próximos de você, pois você não tem o direito de ter ressentimento, ou segurar em você raiva de alguém e alimentá-la em seu interior; o que você recebe de graça, dê de graça. Tem gente que nos fere e achamos que não devemos perdoá-la, mas lembre-se Jesus retirou o pecado de você por misericórdia e não por seu merecimento, é uma graça!

A coisa mais exigente do evangelho é dar o perdão
, sei que você foi ferido, mas se você precisa perdoar alguém, lhe dou o motivo para perdoá-lo: a misericórdia! Jesus falou sobre isso o tempo todo, falando nos evangelhos mais vezes de perdão do que de amor.