31/10/2017

Experiências dolorosas do passado influenciam meu jeito de amar?

Será que alguma experiência dolorosa do passado continua exercendo influência sobre meu jeito de amar?

Já é tarde da noite e lá fora há um silêncio rural, interrompido somente pelo vento, e que hoje está mais forte, anunciando uma nova estação. A impressão que tenho é que tudo está tranquilo lá fora e aqui dentro de minha alma. Mas não seria só uma impressão?
O fato é que tenho, em minhas mãos, um livro que se tornou meu amigo e conselheiro nesses últimos dias. De autoria do pesquisador e escritor Roberto Shinyashiki e Eliana Dumêt, ele trata sobre diversos assuntos ligados ao relacionamento humano, inclusive o medo de amar. Paro na página que acabo de ler e começo a escrever como que a me certificar do que aprendi, mas também para partilhar com você, leitor, algo que, segundo imagino, lhe fará o mesmo bem que fez a mim. Você já sentiu medo de amar? De relacionar-se com profundidade? Sabe de onde vem esse medo?
Foto: Wesley Almeida / cancaonova.com

O exemplo do camundongo

O escritor narra um experimento realizado pela Psicologia, que responde, de forma figurada, a esta e a outras perguntas ligadas a este assunto: o amor. Um cientista colocou um ratinho em uma gaiola para avaliar o comportamento dele. Ele conta que, no início, o animal ficou passeando de um lado para o outro, movido pela curiosidade. Ao sentir fome, dirigiu-se ao alimento depositado lá. No entanto, ao tocar no prato, no qual o pesquisador havia instalado um circuito elétrico, o animalzinho levou um grande choque, tão forte que, se não desistisse de o tocar, poderia morrer.
Depois do ocorrido, o camundongo correu na direção oposta ao prato. Se pudéssemos perguntar-lhe se ele estava com fome, certamente responderia que não, porque a dor provocada pelo choque, com certeza, faria com que desprezasse o alimento naquele momento. Depois de algum tempo, porém, o ratinho entrou em contato com a dupla possibilidade de morte: pelo choque ou pela fome. Contudo, quando a fome se tornou insuportável, o animal, vagarosamente, foi novamente em direção ao alimento. Nesse meio tempo, no entanto, o pesquisador desligara o circuito. O prato não estava mais eletrificado. Porém, quando quase iria tocá-lo, o ratinho teve a sensação de que levara um segundo choque. Houve taquicardia, os pelos ficaram eriçados e ele correu, mais uma vez, em direção oposta ao prato. Se lhe perguntássemos o que havia acontecido, a resposta seria: “Levei outro choque”. Embora a energia elétrica estivesse desligada, e ele não soubesse disso.
A partir desse momento, o ratinho vai entrando numa grande tensão e seu objetivo passa a ser o de encontrar uma posição intermediária entre o limite da fome e o da obtenção do alimento, para que tenha certa tranquilidade. Esse estado é chamado de ponto de equilíbrio, porque representa uma posição entre o se fazer alguma coisa, no caso alimentar-se, e, ao mesmo tempo, evitar um novo choque.

O choque de sentir-se rejeitado

É provável que você esteja se perguntando: o que isso tem a ver com medo de amar? Eu diria: Tudo!. Muitas vezes, vemos pessoas ou até nos vemos “tomando choque” sem nem mesmo tocar no “prato”. Basta analisar em quantas ocasiões sentimos vontade de convidar alguém para sair, conversar, ir à praia ou ao cinema, mas não fizemos nada disso temendo levar o “choque do ‘não'”! Ou ainda, quantas vezes deixamos de dizer às pessoas o quanto elas nos fazem bem e quanto as amamos, por medo de que o sentimento não seja recíproco e com isso nos sintamos rejeitados?
Segundo o pesquisador, isso é tomar um “choque sem tocar no prato”.
O fato é que experiências dolorosas do passado podem provocar um medo terrível de novos sofrimentos. O pior é que quase sempre esquecemos que nem todos os “pratos” estão eletrizados, ou seja, nem todas as pessoas têm as mesmas inseguranças ou outras fraquezas que, algum dia, nos deram um choque.
Segundo estudos científicos, a compreensão do que sentimos é o melhor estímulo de que precisamos para recomeçar.

Ir além do medo de novos sofrimentos

Talvez, hoje, seja o dia propício para fazer uma pausa e pensar: Será que alguma experiência dolorosa do passado continua exercendo influência sobre meu jeito de amar e sobre a profundidade de meus relacionamentos?
Amar é a primeira condição para estarmos em constante comunhão com Deus. Não temos o direito de nos privar dessa vocação maravilhosa que o Senhor imprimiu em nosso coração no ato da criação.
“Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama, não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor” (cf. I João 4,7-8).
Que o Mestre do Amor nos encoraje a irmos além do medo e amarmos, com profundidade, aqueles que Ele, em Sua infinita bondade, aproxima de nós.

Autor: Dijanira Silva

30/10/2017

O orgulho é o grande arqui-inimigo da vontade de perdoar

Nossa atitude humilde frente à luta contra o orgulho

Quem, ao ser tomado pelo ímpeto e na certeza de estar fazendo a coisa certa, já feriu aquela pessoa com quem convive? Seja numa resposta atravessada ou numa atitude grosseira, contribuímos, de alguma forma, com a divisão ou o isolamento das amizades. Passado algum tempo, já com a cabeça fria, percebemos que procedemos de maneira equivocada, ferindo pessoas ou até mesmo nos ferindo. Refletir sobre o nosso ato nos ajuda a perceber o momento em que agimos precipitadamente; dessa reflexão, vem o remorso, o qual nos prepara para o pedido de desculpas.
O-orgulho-é-o-grande-arqui-inimigo-da-vontade-de-perdoar
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

Deixar de lado o orgulho

Reconhecer que fomos precipitados nos argumentos significa, muitas vezes, humilharmo-nos  e fazermo-nos pequenos, reconhecer que erramos. Perdoarmos ou liberarmos perdão não é termos “amnésia” sobre o ocorrido, mas sim disponibilizarmo-nos a restabelecer o relacionamento abalado.
Do remorso ao perdão há uma pequena distância, mas o espaço é grande o bastante para residir o orgulho. Sentimento este que nos tentará convencer de que o ato de se desculpar ou reconhecer seu erro é atitude dos fracos.

O orgulho mata pessoas e sentimentos

Por outro lado, infelizmente, há pessoas que não aceitam nossas desculpas. Preferem romper com os laços afetivos em vez de crescer e amadurecer por meio dos exercícios apresentados pela vida. Insistem em manter a irredutibilidade e a prepotência que pensam possuir, em vez de dar o passo que romperá com as cadeias que as prendem. Talvez, querendo cumprir a lei do “olho por olho, dente por dente”, esperam por um momento de revanche. Enquanto isso, desperdiçam tempo e amargam seus dias remoendo o que já está resolvido para aquele que se dispôs a se desculpar.
A vida é muito curta para gastarmos o precioso tempo com comportamentos que não trazem a sustentabilidade de nossas convivências. Pedir ou conceder perdão não nos exige mais do que podemos aguentar. Sabemos de pessoas que gastam muito tempo buscando motivos para justificar suas infelizes atitudes, fazendo-se de injustiçadas, em vez de adotar gestos de humildade e agir de maneira diferente. Na verdade, elas são vítimas do orgulho, que mata pessoas e sentimentos.

Pedir perdão é o melhor caminho

Mais importante do que lembrar que não devemos desculpar seria fazer uso da faculdade de reflexão e reconhecer que ninguém está acima dos lapsos e erros, pois aquele que errou, hoje, poderá ser você amanhã.
Não percamos tempo monopolizando picuinhas, ressentimentos nem retendo perdão. Se uma situação especial nos faz refletir, levando-nos ao ato da reconciliação, peçamos ou demos o perdão, e continuemos a viver com a experiência adquirida.
Situações mal resolvidas afetam outras áreas de nossa vida. Talvez, por isso, existam ainda alguns problemas não equacionados em nossa vida, pois estes são reflexos dos fragmentos, dos elos que deixamos se perder ao longo do caminho.

Autor: Dado Moura

26/10/2017

Os algoritmos e automação dominarão o mundo?

Os algoritmos e automação dominarão o mundo?


Tudo está sendo automatizado e se iniciou com uma ferramente de cálculo chamada ábaco desenvolvida a aproximadamente 2400 a.C com o intuito de auxiliar-nos com as operações matemáticas, para espanto de muitos ele ainda está em alta e sendo utilizado nos dias atuais. Passando pelas válvulas no seculo 19, em 1960 tivemos o Chips ou microchips, onde iniciou a Eletrônica do Estado Sólido eliminando as válvulas (gasosas) que predominavam neste período.   
O computador pessoal veio ser uma das propostas tecnologia a qual ajudaria a humanidade, na produtividade, aumentando da qualidade de vida, nos dando acesso a informação etc., parte dese propósito se deu como podemos constatar, mas sua premissa não foi alcançada, ao contrário tem a cada dia levado a humanidade a um crescimento desenfreado em compartilhar do seu conhecimento, proporcionando com que estas trocas de experiência alavanque cada vez mais o aprimoramento tecnológico levanto a ciência e as descobertas a patamares inimagináveis a uma década atrás, mas “escravizando” em troca aqueles que dela dependem, esta dependência extrema de algo que não precisa e com a crescente do capitalismo desenfreado em produção de bens descartáveis, onde o foco é alta produtividade e o lucro, a luz vermelha de alerta já acendeu, mas esta sendo ignorada e isso não é bom.  
É fato de que ainda em plena expansão, a tecnologia embarcada em propostas autônomas têm invadido muitas mentes de programadores com o deslumbre de que agora teremos alcançado o limiar de equilíbrio onde os benefícios conseguidos à humanidade será de grande valor e finalmente parte das propostas iniciais ainda não cumpridas será finalmente desterrada deste poço “infinito” de propostas tecnológicas que nos ajudará,  passando finalmente a desfrutar com meno esforço de nossa parte e mas qualidade de vida, nas atividades a qual atuamos. Em 2001 uma odisseia no espaço, filme este de Stanly Kubrick, lançado no brasil em 29 de abril de 1968 retrato vários conceitos para época como algo impensável, onde um deles era a maquina “pensar” e poder se comunicar com o ser humano, fazendo um paralelo, não estamos distante destas realidades ainda embrionaria, mas com grandes perspectivas futuras.
O que não se está observando é que  este benefício não está chegando a maioria e no momento em que estamos muitas mão de obras ainda é exigida, ainda reflexo do modelo em substituição na indústria atual pela automação sendo gerenciada por algoritmos de  inteligência artificial, temos a demanda populacional crescendo exponencialmente, hoje somos mais de 7.5 bilhões de seres humanos no planeta, com estimativa de sermos 10 bilhões em  2050, o Brasil é representado por 207.660.929 milhões de habitantes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tendo uma taxa de crescimento populacional de 0,77% entre o ano de 2016 e 2017. Onde China e Índia dominam esta taxa de crescimento global, países estes que ultrapassaram os bilhões de habitantes.
Entre os diversos avanços na areá da: ciência, nanotecnologia, biotecnologia, física quântica, tecnologia da informação, linguagens de computador, novos modelos computacionais, algoritmos complexos, redes neurais, inteligência artificial, robótica etc., estamos em um período com inovações disruptivas sendo implementadas paralelamente em diversos segmentos industriais e sociais, destaco aqui as máquinas autônomas, assumindo a cada instante as atividades antes realizadas especificamente por seres humanos. A mão de obra reaproveitada efetuando reciclagem profissional e as realocadas esta muito inferior a quantidade sendo descartadas e tendo que ir ao mercado de trabalho competir com os profissionais recém formados, nesta lei do quem vence é o melhor não criara um equilíbrio de sustentabilidade, pretendo demostrar uns fatos sobre isso logo a frente.   
Aqui quero frisar que as atividades onde a IA (Inteligencia Artificial) está atuando dês do campo com máquinas agrícolas na etapa do preparo do solo no plantio a colheita, das aeronaves de pesticidas aos drones de monitoramento da lavoura as grandes máquinas de processamento dos grãos até o produto finalizado está sendo automatizados e gerenciado por Inteligência artificial com aprendizagem de máquina, onde a intervenção do ser humano na operação em breve estará sendo desnecessário.  
Esta é uma realidade que temos nas indústria automobilística, as grandes montadoras possuem toda linha de montagem 100% gerenciada por robôs automotivos, onde apenas um tem a capacidade de desempregar até seis pessoas, a cada ano temos visto esta tendência se agravar, todos estes profissionais quando não são reaproveitado nesta indústria que se automatizo acaba indo ao mercado informal ou abrindo seu próprio negócio como alternativa de ter o minimo para sobreviver, ao passar do tempo não teremos algo sustentável neste mercado informal, porque não há espaço para todos neste modelo, Aqui abro uma janela a reflexão deste texto, Onde estão os recursos das melhorias cujo a inovação deveria introduzir? em sua origem ela deveria sanar vários problemas sendo um deles a qualidade de vida.
Estas tecnologias deveriam estar trazendo benefícios direto ao operário, melhor qualidade no ambiante de trabalho proporcionando diminuição da carga horaria, estar sendo melhor remunerado tendo como premissa sendo atingida o mesmo poder ter mas tempo para se dedicar a sua vida e estar com sua família e podendo obter uma melhor condições de qualidade de vida. Por estas citações  das influências que sofrem o negócio de agropecuária e das montadoras de automóveis, sem citar diversos outros ramos profissionais onde tem os o mesmo acontecimento de forma simultânea, não há tempo do mercado se reorganizar, onde por outro lado temos todo um conhecimento de anos de experiência adquirida sendo substituído por uma ação resultante de um algoritmo que por sua vez tem a capacidade de aprender de acordo com a problemática que lhe é apresentada ficando a cada aprendizagem com mais eficiência no como realiza suas tarefas, quando lhe é permitido evoluir nas tomadas de decisões, este avança tende a exterminar varias profissões que conhecemos por completo tornando-as obsoletas, olhem para o passado e vera alguns vestígios em menos escala como o profissional ferreiro, relojoeiro, datilografo etc., só que desta vez isso ocorrera simultaneamente em diversas áreas exterminando por completo centenas de profissões, isso mesmo profissões e não profissionais.  
Seguidamente a isso o modelo autônomos começam a ser implementados nos veículos de deslocamento individual onde se vera que não fara sentido se ter seu próprio carro porque os veículos autônomos lhe conduzira pra onde você precisar ir como, para quem já teve a curiosidade de fazer as contas sabe que no fim atualmente compensa pagar o aluguem de um carro ao comprar um e arcar com todas as suas despesas de manutenção, com esta nova tecnologia sendo aplicada isso sera ficara visualmente perceptivo e muito mais barato o uso de transporte autônomo coletivamente onde sua necessidade de locomoção sempre estará sendo suprida quando você precisar, bastando só deixar pré agendado. 
Também haverá automação em diversas outras áreas de transporte pessoal ou coletiva como: skates, bicicletas, rollers, motos, caminhões, trens de carga e passageiro, metrôs de alta velocidade, aeronaves, drones de passageiros, frotas de navios de carga, cruzeiros de turismo, nas implementações de robôs humanoides que atuarão como auxiliares em diversas situações: porteiros, atendentes, professores, médicos, cirurgiões, babas, companheiros  e diversos equipamentos criados para auxiliar em construção civil autônomas com capacidade de construir toda uma casas ou apartamentos sem o auxilio de pessoas, sistemas de informações em especializações diversas estando disponíveis em vários níveis de interação pessoal dentro e fora de sua casa atuando como assistente pessoal lhe respondendo todas as suas possíveis duvidas em tempo real, sendo algo mil vezes mas aprimorado do que é a Siri, Google Now, Jarvis, Tina, Cartona e outros assistentes pessoais que estão sendo desenvolvidos e aprimorados por redes neurais complexas para melhor atender nestas interações.

Há uma meta de se ter 50 bilhões de dispositivos IoT conectadas em rede até 2020 e boa parte deles com sistema IA por trás de seu controle,  sera por isso e outras coisas que a tingirá em um breve espaço de tempo a quantia assustadora de bilhão de pessoas desempregadas no mundo sem terem o que fazer, porque suas atividades e possíveis alternativas de trabalho aos poucos foram sendo eliminadas do campo de vagas disponíveis no mercado formal e informal, tudo em favor da competitividade do menor custo de produção e agilidade com excelência nos prazos de entrega, podendo obter sempre o melhor em qualidade deste produto, em busca de suprir os desejos destes consumidores em escala global que foram por anos sendo educados e formados a viverem dentro deste ecossistema, que não tem como objetivo se obter o equilíbrio sustentável perante todos, mas somente entre um pequeno grupo da sociedade em seu todo.  
As maravilhas ao qual se tem perspectiva são muitas, mas não se iluda porque poucos são os que terão acesso mediante ao total da população no qual estamos, se fosse para ser feito algo teria acontecido, se passo tempo o suficiente para termos uma sociedade onde no mínimo algumas propostas básicas deveriam ter sido resolvidas, exemplo: o extermínio da fome no mundo, com o potencial produtivo a nível agriculta que o planeta dispõe, ninguém deveria estar passando fome no mundo atualmente, mas isso não é a realidade, os dados continuam mostrando que esta triste realidade está longe de ser solucionada.
No que aparece nos relatórios como uma pobreza natural e sendo combatida a um índice onde se usa a medida quantitativa financeira de $1,90 dólares ao dia (R$ 6,00 reais) como base para que uma pessoa possa se alimentar, não quero pôr em questão aqui a face do miserável do mundo e o outro lado do rosto do rico, neste momento olhe para os números para compreender a desproporção, notoriamente o número de pobres no mundo ultrapassa os bilhões, se considerar este valor de R$180,00 ao mês, sejamos justo em considerar nesta conta também aqueles que estão fora desta classificação neste relatório por estar com um valor adquirido de até $5,00 dólares ao dia (R$15,78 reais), onde temos um valor mensal de R$473,40 reais, então somando estes aos 766 milhões aos que também juntam-se aos que estão à margem da pobreza e não conseguem prover sua existência, chegamos ao valor conhecido por muitos atualmente de que: 1% da população mundial podem se classificar que vivem na riqueza e quem gera o sustento para toda esta riqueza concentrada são os 99% restantes da população, dados estes retirado do ultimo relatório do World Bank Group de 2016, esta é a pura realidade.
Para melhor ilustrar isso temos uns dados da matéria da BBC de janeiro deste ano, que “Oito bilionários detêm a mesma riqueza do que as 3,6 bilhões de pessoas que formam a metade mais pobre do planeta.”
Há muito a se pensar e meditar se com todas as tendências tecnológicas a qual estamos presenciando e as demais ainda a serem implementadas no aspecto ao que apresentei neste texto, se de fato o avanço tecnológico e busca de um equilíbrio social, em considerar que a tecnologia aplicada da forma como a qual esta sendo de fato trará melhorias e melhor na qualidade de vida. Me vem a pergunta: melhora a quem?
Para ver a luz ao fim do túnel, primeiro será preciso encontrar o túnel, e sem Jesus Cristo isso não sera possível de ser feito.

Autor: Neviim

25/10/2017

Cuidado com o Halloween!

“O Halloween é o Hosana do Diabo.” 

(Padre Gabriele Amorth)

Todo dia 31 de Outubro existe uma festa chamada Halloween, também conhecido aqui no Brasil como o Dia das BruxasHalloween é uma data comemorativa que tem sua origem ainda com o povo Celta, há mais de 2300 anos.
Era uma data que para o povo Celta, por ser o último dia do verão, diziam que os espíritos dos mortos saiam de suas covas e iriam de encontro ao vivos para tomar posse de seus corpos. É claro que o povo Celta por medo destas almas, decidiram então colocar em suas casas, de preferência na frente das mesmas, objetos que pudessem “assustar” estas almas que queriam tomar posse de seus corpos, e colocavam Caveiras, ossos, bonecos enfeitados e coisas do tipo.
Portanto a origem desta festa é a MORTE, as almas que que se levantam e vem de encontro aos vivos.

Na verdade esta festa está cheia de realidades que nos apresenta o Ocultismo de frente: Bruxas, Fantasmas, Caveiras e personagens ligados ao terror. 

Hallowenn tem a origem de seu nome em uma palavra em inglês que é: “All Hallow’s Eve” (Vigília de Todos os Santos), para nós Católicos Apostólicos Romanos o Dia de todos os Santos e posteriormente o dia de Finados, ou alguns mais antigos ainda o chama de dia dos mortos.
É ai começa a grande confusão que sempre o Ocultismo quer trazer em meio à nós. Nós Católicos temos o nosso “dia dos mortos” que chamamos de FINADOS e é claro que tem um outro significado, mas na astúcia inspirada pelo Mal se aproveitaram daquela data que era comemorado o dia dos mortos também para o povo Celta e conseguiu introduzir esta festa chamada Halloween.
O grande problema disso tudo é que para os Satanistas, para os Bruxos, para muitas seitas ocultistas, este dia de Halloween não é somente uma data histórica, mas se tornou para eles o GRANDE DIA do DIABO! É o dia em que se reúnem para fazer suas celebrações mais macabras, rituais verdadeiramente satânicos, na qual envolve sacrifícios de animais e se chega a realizar até mesmo sacrifícios humanos, em geral fetos que estão sendo gerados, ou fetos já mortos são oferecidos ao Demônio.


Não pensem que isso é historinhas sobre satanismo ou coisas do tipo; isso é real e é mais real do que imaginamos. Satanistas e ocultistas de muitos “ramos” utilizam estes dias para profanar o Sagrado de Deus, é o momento de grande exaltação do Demônio; onde estes ocultistas procuram ir a igreja e verem se de alguma forma conseguem levar uma hóstia consagrada para tais rituais, com o propósito de ofender a Deus. Existe ainda nestes rituais muitas orgias sexuais com os seus membros e pessoas que são convidadas a estarem lá, assim como o consumo de drogas e álcool…
Então, o que em 2300 anos atrás o povo Celta comemorava de maneira errônea, hoje se tornou uma festa totalmente pagã.

Padre Gabriele Amorth dizia:
Halloween é uma armadilha do Demônio. É uma festa nojenta e me dá nojo…” e ainda completa: “Trata-se de uma coisa pagã, anticristã e anticatólica…

Deixamos os nossos filhos se vestirem de diabos, bruxos e bruxas, se pintarem dos mais bizarros personagens Trash’s da TV Americana, e tudo isso para que? Para que exaltar aquilo que não deve ser exaltado? Qual o intuito de se vestir de diabo, de demônios, de bruxos, magos e coisas do tipo?
Para os satanistas é uma maneira de instigarem as crianças e os jovens a fazerem memória para o mundo daquilo que eles comemoram: o DIA DO DIABO.

Aqui no Brasil ainda não está tão difundida esta festa de Halloween como para o povo AMERICANO, mas sei que será importante este artigo também para o povo AMERICANO. O meu BLOG é visto pelos Americanos, sei disso, e é visto provavelmente por brasileiros que moram lá.

Um grande problema é que nas escolas esta se tornando comum fazerem este tipo de festas, comemora – las, como se fosse algo realmente cultural do nosso país…Cada pai e mãe é livre nas decisões quanto ao que seus filhos participam ou não em suas escolas; mas eu nunca deixei minhas filhas participarem de tais comemorações…

Sem contar que nesta data o clima de Magia, coisas “misteriosas” se espalham no ar, e os Jovens ficam aguçados, querem reproduzir em brincadeiras o que viram na TV, brincadeiras que viram na internet, rituais que viram em filmes…Na verdade o que estão fazendo é abrindo uma grande brecha para o Demônio; ainda que inconsciente, mas estão; e o Demônio, acreditem, não se importa se estes estão conscientes ou não; ele reivindicará o que é seu…

A verdade é que este dia se tornou um dia propicio para se cultuar o demônio das mais diversas maneiras que você imaginar.

Enquanto escrevia este artigo, eu estava conversando com uma jovem que se envolveu de maneira muito profunda com satanismo, e resolvi perguntar a ela se na data de Halloween esta seita que ela participava, faziam algo nesta data. Ela me disse que sim, que faziam reuniões com grupos na qual ofereciam sacrifícios a demônios, e que ela de maneira particular, preferia oferecer do seu próprio sangue…Mas que pessoas que não queriam oferecer seu próprio sangue, ofereciam os de animais que lá eram mortos…

Não quero ficar me delongando muito, fazendo diversas comparações e coisas do tipo, mas acho que deu para entender o que se passa na verdade por detrás das comemorações que acontecem no dia de Halloween. Não convém ficarmos participando e fazendo memória das coisas que representam e nos apresentam o próprio MAL.

Mas ao contrário, dia 31 de Outubro, quando se comemora o Dia das Bruxas, é o dia de permanecermos ainda mais em oração, voltados para Deus, intercedendo para que pessoas inocentes não se “machuquem” com estas práticas sedutoras de Halloween.
Esta jovem que estou acompanhando, um dia poderá testemunhar aqui no BLOG tudo o que ela viveu. Ainda estamos passando por um processo de libertação de muitas coisas, mas sei que um dia ela estará completamente livre!

Deus abençoe você!

Autor: Danilo Gesualdo

24/10/2017

Como se manter longe do vício?

Uma vez erguido, é preciso manter-se em pé

Estamos, agora, no quinto estágio da abordagem motivacional, em que a pessoa busca se manter na ação realizada, tentando afastar-se do uso abusivo e nocivo da substância psicoativa. Trata-se da etapa de manutenção. A comprovação da efetividade, nessa fase, é a sua estabilidade, sendo que o desejável é que nela o indivíduo permaneça por anos. No entanto, diferente do que a maioria das pessoas imagina, essa não é uma etapa estática. Ao contrário, é dinâmica, pois precisa de tempo para seu estabelecimento e exige um constante movimento do dependente e daqueles que o cercam para auxiliá-lo a não retomar o caminho anterior de uso da droga.
Foto: Daniel Mafra / cancaonova.com
Aqueles que desejam ajudar, sobretudo os membros da família, devem manter os ganhos do tratamento, estimulando sempre o novo comportamento. Para isso, é possível lançar mão de uma prática estratégia de apoio. Ela consiste em:
-resistir à tentação;
-buscar algum grupo e integrar-se a ele;
-reconhecer e administrar as recompensas.

É hora de “manter o ritmo”

No consultório, para ilustrar de modo claro e simples esse estágio do processo de mudança, trago a figura de uma bicicleta. Uma vez em movimento, é preciso que o ciclista mantenha-se em equilíbrio,para que não caia nem se machuque. Para isso, é essencial que a bicicleta não pare, pois isso fatalmente levaria o seu condutor à queda. Nesse caminho, pode haver distrações que tentem o condutor a parar. Para isso, é bom que haja interação com outros ciclistas que seguem na mesma direção. Por fim, concluo a comparação lembrando o quanto é importante sentir o vento, a sensação de liberdade e de prazer no ato de pedalar, aproveitando bem as recompensas dessa prática saudável.
Essa fase do tratamento exige maturidade para entender que é preciso, mais do nunca, vigiar, pois se manter no caminho iniciado exige da pessoa um constante e renovado compromisso para, assim, evitar a recaída. Como em uma dança, é hora de “manter o ritmo” para não tropeçar, desequilibrar-se e cair. A atenção aos passos agora é fundamental, pois a música segue e o dançar da vida continua.
“Assim, quem crê estar firme, tenha cuidado para não cair” (1 Coríntios 10,12).

Autora: Érika Vilela

18/10/2017

Como identificar o escrúpulo?

O escrúpulo tenaz vem acompanhado de obstinação

A palavra escrúpulo vem do latim scrupulu e significa pedrinha, embaraço, inquietação, receio, mas, em sentido moral, designa uma razão, muitas vezes, insignificante. Porém, pode exprimir a inquietação excessiva que expressa a consciência por motivos fúteis de terem ofendido a Deus.
Esse tipo de escrúpulo pode ser de aspecto natural (doença física e moral), produzindo uma desordem na vida da pessoa, levando-a a uma espécie de depressão nervosa e a pensamentos de obsessão em relação ao pecado cometido. No aspecto moral, a pessoa fica imersa em coisas sem importância, no desejo de ter a certeza absoluta das coisas, fazendo com que tenha um espírito mal esclarecido e obstinado, vendo Deus sempre como um juiz.
Como identificar o escrúpulo -
Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
O caso pode se tornar sério e grave se a pessoa escrupulosa viver tanto a causa física como moral dessa forma, de modo que será difícil sua cura. Por isso, precisa de ajuda psicológica e, acima de tudo, espiritual.
Nem tudo, porém, é doença física ou espiritual (diabo). Deus pode permitir que uma pessoa tenha dificuldade para lidar com seus escrúpulos para prová-la, expiando-lhe as faltas cometidas e levando-a, assim, a um grau maior de santidade. Como também para libertá-la da soberba, principalmente, da vã complacência. Por outro lado, não podemos esquecer que, muitas vezes, esse sentimento provém do demônio sim, que deseja lançar perturbações na alma da vítima, persuadindo-a a se achar sempre em pecado mortal e, assim, impedindo-a de comungar ou confessar, embaraçando-a quanto à real gravidade do estado de pecado em que ela se encontra.

Como identificar esse tipo de escrúpulo?

Parte da pessoa vê pecado onde não existe. Contudo, o escrúpulo tenaz vem acompanhado de obstinação. Por essa razão, precisamos fazer uma distinção entre a consciência delicada e a escrupulosa. A primeira [consciência delicada] ama a Deus com fervor, e, para agradá-Lo, evita pecar, por menor que seja o pecado; tem verdadeiro horror ao pecado. Conhece sua própria fraqueza, tem temor a Deus. Tem consciência de pecado grave e venial. E a segunda, [a escrupulosa], é guiada por certo egoísmo, que a faz desejar com, excessiva ansiedade, a segurança de estar em graça. A vítima também, depois de ter feito muitas confissões, fica olhando para o passado, achando que não foi perdoada, por isso, fica confessando os mesmos pecados sempre. O escrupuloso teme muito quando tem maus pensamentos e imagens, principalmente quando perigosos e obscenos. Assim, fica se martirizando por haver consentido neles; por isso, entra em desespero mortal.
O remédio para curar-se desse tipo de escrúpulo é buscar um bom confessor e um diretor espiritual.
(Texto baseado no Compêndio de Teologia Ascética e Mística de Ad. Tanquerey)

Autor: Padre Reinaldo Cazumbá

17/10/2017

A linguagem do sorriso

O sorriso é a linguagem natural do coração humano, e para ela não existem barreiras

Alguma vez na vida, você já viveu a experiência de tentar se comunicar com alguém que não fala nem compreende a sua língua? Eu já! E fiz uma grande descoberta: o sorriso tem uma linguagem universal.
Certa vez, estando em Fátima, fui à Capelinha das Aparições na companhia de uma irmã para participarmos da oração do Terço e acompanharmos a procissão das velas que, por sinal, é uma das atividades que mais emociona os milhares de peregrinos de Nossa Senhora. O fato é que me separei, por um instante, dessa pessoa e não consegui reencontrá-la antes da procissão. Tive, portanto, que seguir sozinha, embora cercada por uma imensa multidão. A certa altura da caminhada, aproximou-se de mim uma senhora que tentou falar comigo, fiz sinal de que não compreendia sua língua. Ela, com gestos, pediu-me ajuda para vestir seu agasalho. Quando a ajudei, ela agradeceu e sorriu com delicadeza e ternura, o que me levou a fazer o mesmo. Assim, já não éramos mais sozinhas, o sorriso nos uniu. Seguimos entoando o mesmo canto, embora em línguas distintas, entre Pais-Nossos e Ave-Marias, com os olhos voltados para a imagem daquela que também é chamada Virgem do sorriso.
Foto: Daniel Mafra / cancaonova.com
A experiência levou-me a pensar no valor do sorriso e me fez recordar a afirmação de Saint-Exupéry: “No momento em que sorrimos para alguém, descobrimo-lo como pessoa e a resposta do seu sorriso quer dizer que nós também somos pessoas para ele”. Vivi bem essa experiência naquela noite, mas também me recordo das muitas vezes em que negligenciei um sorriso e deixei passar a oportunidade de falar essa linguagem tão pura e universal.

Sorriso, dom e convite

O sorriso é um dom silencioso como a chuva mansa, que cai e fertiliza a terra árida, ou como a brisa suave de um fim de tarde, acariciando o rosto de quem sonha. É também um convite para que entremos na intimidade do outro, pois quem nos conhece e nos vê sorrindo saberá, em instantes, como anda nosso coração. Como seres dotados de inteligência e vontade, podemos sorrir quando tudo vai bem ou mesmo quando acontece o contrário.
Numa ocasião, ouvi um colega dizer entusiasmado: “É feliz quem vive ao lado de quem sabe sorrir!”. Ele tem toda a razão, é muito importante saber sorrir. Um sorriso pode dissipar a angústia se for simpático, ou aumentá-la se for sarcástico; assim como pode estimular se for de aprovação ou desanimar se for cínico, pode ainda criar laços de amizade e amor se for sincero ou afastar se for hipócrita.
Sorrir, no entanto, nem sempre é fácil, pois, muitas vezes, a dor e o cansaço tornam esta tarefa custosa. Nessas horas, acredito que o melhor remédio é contarmos com a graça de Deus para sairmos de nós mesmos e nos interessarmos pelos outros, fazendo-os felizes com nosso gesto. Creio que tentar ser alegre, mesmo que o coração esteja em pedaços, não é um ato hipócrita, mas sim heroico. Dizem que as pessoas que se esforçam por sorrir sem motivos acabam por ter motivos de sobra para sorrir, e eu concordo com isso. É que, ao sorrir, passamos felicidade aos demais, e isso nos causa felicidade também. A própria natureza nos ensina que colhemos o que plantamos.

O sorriso como linguagem do coração humano

Faço minhas as palavras do escritor Alfonso Alguiló: “O bom humor é uma vitória sobre o próprio medo e a própria debilidade humana. A pessoa mal-humorada esconde sua insegurança ou sua angústia atrás de um semblante brusco e distante, e com o tempo, isso acaba tornando-se um hábito e se converte em um traço de seu caráter. Mas isso só ocorre, porque ela alterou o que é da própria natureza humana, ou seja, a alegria. Neste caso, a pessoa mal-humorada deverá sair desse círculo vicioso, e isso não será antinatural, muito pelo contrário: é o que pede a natureza. Tudo o que se faz sorrindo sempre nos ajuda a sermos mais humanos, a moderar nossas tendências, a sermos mais capazes de compreender os demais e, principalmente, nós mesmos”.
Podemos concluir que o sorriso é a linguagem natural do coração humano, e para ela não existem barreiras.
Que o Senhor restaure em nós a dádiva divina, que é o sorriso, e nos conceda sabedoria para doá-la a todos que encontrarmos nas idas e voltas da vida. Estamos juntos!

Autora: Dijanira Silva