28/02/2011

Se uma correção pode ajudar no crescimento da pessoa, por que não fazê-la?

Para saber se existe amor entre duas pessoas não é necessário fazer alguns testes. Um relacionamento verdadeiro não altera nosso organismo a ponto de algo ser detectado num exame laboratorial, nem pode ser medido pela quantidade de presentes valiosos que recebemos. Podemos nos encantar com a beleza de alguém, mas seus atributos e sua performance na intimidade não nos garantem que tal pessoa seja aquela que esperamos ser o (a) esposo (a) perfeito (a).

Quando compramos um produto, queremos nos certificar da garantia de qualidade desse item que estamos levando para casa. Contudo, num relacionamento a dois, a garantia de estarmos sendo correspondidos não se dará por meio de loucas manifestações de amor em público ou da pressão psicológica do namorado que insiste em querer uma “prova de amor”. Qualquer proposta que desrespeite os direitos da outra pessoa apenas reforça a imaturidade do relacionamento e também da pessoa que exige tal comprovação. Há outras maneiras de provar que amamos alguém sem usar as palavras ou forçar uma situação na qual apenas um seja beneficiado.

A atenção e o zelo pelo outro tendem a colocar a pessoa amada sempre em primeiro lugar. Entre casais que dizem se amar não pode haver sentimentos ou atitudes de egoísmo. Há namorados que poderiam afirmar milhões de vezes amar a namorada, entretanto, nem sempre seus gestos refletem o que é falado, pois, com atitudes, muitas vezes, grosseiras, expõem-na a situações vexatórias, tanto em gestos como em palavras. Alguns nem mesmo se preocupam em reservar momentos oportunos para tratar de assuntos que dizem respeito somente ao casal. Em algumas circunstâncias, tratam a pessoa amada como alguém sem direito a expressar sua vontade ou opinião. Há outros ainda que tentam convencer a namorada de que, para provar o seu amor, eles deveriam viver a intimidade.

Um namorado honesto não vai exigir da namorada nada em troca para que ele possa amá-la ou respeitá-la ainda mais.

Se o namorado deseja provar seu amor para a namorada ou vice-versa, penso que melhor seria, para ambos, aprenderem a ser suportes um para o outro, especialmente quando a pessoa amada não estiver vivendo uma boa fase em sua vida. Que o casal de namorados saiba ouvir ou procure entender o momento que o (a) outro (a) está vivendo ou, se for necessário, até mesmo adverti-lo (a) quando houver divergência de opiniões; porque nem sempre ele ou ela é o dono da verdade. Quem ama cuida e deseja o melhor para o outro. Se uma correção pode ajudar no crescimento da pessoa, por que não fazê-la?

A prova de que somos realmente amados aparecerá no crescimento e na maturidade que o namoro traz para a nossa vida, a melhor prova de amor que alguém poderia conceder à namorada seria, primeiramente, provar que a ama não pedindo nada como comprovação ou troca.

Que os gestos de afabilidade e carinho sobressaiam e provem por si que você é a pessoa que a namorada esperava encontrar. Do contrário, ainda que fosse dada uma prova de amor, essa pessoa não seria a mais indicada com quem ela gostaria de fazer seus votos eternos para a vida conjugal.

25/02/2011

O tempo está no homem e o homem está no tempo


Fomos criados com a possibilidade de sempre superar e crescer

O tempo está no homem e o homem está no tempo. E para melhor precisar o verbo, o homem “é no tempo”.

A temporalidade – como condição inerente ao homem – carrega consigo o limite e a finitude, categorias essas que acabam condicionando os nossos sonhos e a nossa visão.

Contudo, em virtude da nossa vocação à Eternidade, somos constantemente impulsionados pela Graça a sermos pessoas que estão/são no tempo, mas, que sonham e que tudo contemplam com a lógica da Eternidade.

Pelo fato de sermos no tempo, estaremos sempre sujeitos às precariedades próprias da temporalidade. O desgaste, a fadiga, o envelhecimento, tudo isso se tornará concretude em nossa existência e, com a dureza peculiar à sua aplicabilidade.

O desafio/chamado acontece precisamente neste paradoxo: A virtude – a que somos vocacionados – consiste em ser no tempo, inserindo-se concretamente nele (sem alienação), mas, “já” vivendo tudo com a mentalidade que transpassa a faticidade do transitório e, assim, pautando os próprios sonhos e escolhas em valores que não se resumem ao “aqui”.

Quem contempla o real com essa lógica é capaz de construir a felicidade atemporal, já aqui, no solo de nosso tempo. Aquele que se aventura a ser assim já no tempo, não para nas esquinas das próprias dores e fragilidades, mas descobre que foi feito para ser mais e para transcender o puramente finito.

Fomos criados com a possibilidade de sempre superar e crescer. As fragilidades do temporal existem para se tornarem escada para nossa ascese e impulso para nossa superação, e não para nos encerrarem no limite da dor/finitude.

O tempo é sempre “presente”, é sempre condição de possibilidade para a construção de uma nova e encarnada realização. Ele não é nosso inimigo, mas um amistoso parceiro na estrada da existência com o qual precisaremos constantemente nos reconciliar.


Tal é o desafio a nós proposto: convivamos com o tempo e, no arquipélago de nossas experiências, o utilizemos na concretude de nossas lutas para a construção de uma Acompanhada Eternidade.

Trilhando as sendas dessa prática o ser se descobrirá no tempo, contudo, perenemente vocacionado a transcendê-lo, dando significado às dores temporais por meio de elementos que constituem a Eternidade.

24/02/2011

Quem disse que sofrer faz bem?


Penso que quem já aprendeu a sofrer, é capaz de amar em todas as circunstâncias, em especial nas mais difíceis, injustas e incompreensíveis!

Acredito que seja assim, porque o sofrimento tem uma magnífica capacidade de esvaziar as pessoas de seus preconceitos e purificá-las, a ponto de restar o que, na verdade, todo cristão e ser humano é: AMOR!

Não tenha medo! Especialmente se o sofrimento lhe parecer insuportável, tente observar o bem que também ele é capaz de gerar em você! E siga por aí e cresça!

Só o sofrimento nos faz amar em profundidade!

23/02/2011

Peregrinos - Livrai-nos do mal.


Dom Alberto Taveira
Foto: Wesley Almeida

Um título muito provocante para um Acampamento de Oração: “Livrai-nos do mal”, e acredito que Deus está fazendo muito no último final de semana. (20/02/2011)

Uma das coisas que eu trago no coração é que as pessoas possam desfrutar de tudo que a Igreja oferece, como a Santa Missa e os sacramentos. Tenho um desejo muito grande de que as pessoas vivam bem a Eucaristia no domingo e nos outros dias, e que vivam essa Eucaristia na vida.

Houve tempo que as pessoas não tinham contato com a Palavra de Deus, pelas circunstâncias da época. Graças a Deus, o contato hoje com a Palavra de Deus é muito vivo. Eu tenho um desejo no coração de que mais pessoas rezem com a Palavra de Deus, e isso é um privilégio.

O Retiro Popular começou com uma experiência que eu fiz lá no nordeste, apliquei em uma paróquia e depois chegou aqui na Canção Nova. Retiro na vida, uma quaresma todinha de meditação da Palavra. É um livro pequeno e fácil, e todos os dias tem uma indicação para meditar a Palavra. Muitas pessoas, hoje, procuram formas de encontrar Deus, e basta buscar antes de tudo, na sua vida, tempo para Deus.

Se você quer viver bem a quaresma, aqui eu tenho uma proposta. É preciso dedicar um tempo para fazer todo dia a experiência com a Palavra e com Deus. É como uma chuvinha fina que vai molhando aos poucos e depois de um tempo se percebe que já molhou demais. É um livro que você usa na quaresma mais serve por todo o ano. Somos todos peregrinos nesse mundo e devemos caminhar como peregrinos rumo a Pátria Celeste.

Quando encontramos Deus como meu refúgio e segurança, assumimos na nossa vida que somos peregrinos, e a vida é essa romaria como se faz para ir à Aparecida ou Nazaré. Quando se faz uma romaria é preciso saber onde se quer chegar. Não se pode viver sem ideais na vida, é preciso ter uma meta. Fique no caminho mesmo mancando, mas não desista, já dizia Santo Agostinho.

"Ser homem e mulher de Deus é a nossa missão"
Foto: Robson Siqueira

Não venha a um acampamento como esse buscar como num toque de mágica a cura ou a libertação. Nossa religião não é balcão de cura, é sim caminho de santificação. O mais importante é a obra de Deus no seu coração e não o exterior.

Já dizia o salmista no Salmo 84,6-7: “Feliz o homem cujo socorro está em vós, e só pensa em vossa santa peregrinação. Quando atravessam o vale árido, eles o transformam em fontes, e a chuva do outono vem cobri-los de bênçãos.”

O peregrino é que faz o vale estar bonito, dependendo da sua alegria é que se colherá na peregrinação os frutos. Mude os seus olhos e o tempo vai ficar bonito. O desafio é que por onde você passar brote um vale de bençãos de Deus. Vencer o mal com o bem, é o nosso desafio. Ser homem e mulher de Deus é a nossa missão. O céu é aonde nós queremos chegar, e Deus é o nosso guia nessa romaria que é a nossa vida.

Deus permite que nos aconteça alguma coisa quando estamos desanimados, para darmos uma balançada, e depois voltarmos a caminhar, pois é proibido estacionar. Será que aproveitamos o bem em cada momento da nossa vida nessa peregrinação terrena? Deus nos dá tantas oportunidades e nós perdemos tempo, paramos nos nossos sofrimentos e ficamos olhando apenas para nós mesmos. Assuma na sua vida a postura para ser sempre peregrino.

O povo de Deus trilhou tantos caminhos até chegar a terra prometida, depois vieram os profetas, o exílio, até chegar em Jesus. E o próprio Jesus nunca ficou parado, pois os evangelhos narram que Jesus estava sempre a caminho de Jerusalém; e digo: precisamos aprender com Jesus a sermos peregrinos.

"Nossa esperança é o Senhor Jesus, e deve ser sempre Ele"
Foto: Wesley Almeida

A estrada que você percorre é uma estrada de aprendizado e muita graça. Semana Santa não é um teatro, mas sim, a atualização do mistério de Cristo. Eu lhe proponho a fazer da quaresma uma viagem de santificação rumo a Pátria Celeste.

Veja o que Paulo nos ensina Filipenses 3,10-14: “Anseio pelo conhecimento de Cristo e do poder da sua Ressurreição, pela participação em seus sofrimentos, tornando-me semelhante a ele na morte, com a esperança de conseguir a ressurreição dentre os mortos. Não pretendo dizer que já alcancei (esta meta) e que cheguei à perfeição. Não. Mas eu me empenho em conquistá-la, uma vez que também eu fui conquistado por Jesus Cristo. Consciente de não tê-la ainda conquistado, só procuro isto: prescindindo do passado e atirando-me ao que resta para a frente, persigo o alvo, rumo ao prêmio celeste, ao qual Deus nos chama, em Jesus Cristo”.

Busque a meta, por isso não pare no seu pecado, nas suas misérias, mas busque o alto e corra em direção a meta. Como Paulo nos ensina, não perca tempo, faça essa caminhada de peregrinação terrena com o coração no alto. Aproveite bem a quaresma e faça uma limpeza no seu interior.

Quem nos livra do mal é o próprio Jesus, e por isso devemos buscá-Lo e assumirmos a Sua Cruz não como maldição, mas como sinal de salvação.

Nossa esperança é o Senhor Jesus, e deve ser sempre Ele. Nossa salvação vem da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.

22/02/2011

Perfeitos no amor

No Evangelho de Domingo (20/02/2011) que faz parte do Sermão da Montanha, Dom Alberto Taveira comenta e cita que podemos considerar como carta magna do Reino de Deus, que diz do jeito de viver próprio das pessoas que encontraram Jesus Cristo e querem ser discípulos d'Ele.

Confira na íntegra:

Nisso se faz necessário encontrarmos elementos que unifique, para ser integrado, para que as pessoas encontrem um rumo em sua existência. Trata-se da busca pela santidade, como vemos na primeira leitura. Enquanto na segunda leitura fala do nosso corpo que é santuário de Deus. E no Evangelho, Jesus propõe um caminho de perfeição.

Dom Alberto Taveira
Foto: Clarissa Oliveira


O Evangelho descreve a perfeição de Deus, que faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos. Ele começa com a história do olho por olho e dente por dente, não como uma espécie de limite da agressividade, mas nosso Senhor quer ampliar nosso limite, isso integra a pessoa.

Perfeição do amor da santidade, manifestar o que somos em todas as coisas. O cristão não é diferente do que ele é em casa, no trabalho e na Igreja. Calma, serenidade, sem perder tempo e deixar que a graça entre em cada recanto do nosso ser, são elementos para sermos perfeitos no amor como o Pai do Céu é perfeito.

Em menos de 2 meses o mundo irá ver a beatificação do Papa João Paulo II, que viveu tão bem este Evangelho. Teremos também nesse ano a beatificação de Nhá Chica e irmã Dulce, o próprio Papa João Paulo II dizia: “O Brasil precisa de santos e de muitos santos!”

Agora pergunto: “Quem se candidata?” Ou você prefere ficar satisfeito em ser mais ou menos ou em nivelar sua vida no rodapé? Responda diante de Deus essa pergunta.

21/02/2011

O amor divino, vence o maligno

Luzia Santiago, missionária da Canção Nova, fala sobre o lançamento do DVD Livrai-nos do mal e também dá o seu testemunho. Confira na matéria abaixo:

Luzia Santiago
Foto: Robson Siqueira/ Fotos CN

'Sem o Espírito Santo a vida cristã não acontece'. Clamemos o Espírito Santo sobre nós, sobre nossas famílias.

No DVD 'Livrai-nos do mal' eu pude rever a minha história, e fui vendo o meu pai e minha mãe que nunca desistiram um do outro. E hoje, em Cristo, nunca desisti e nunca desistirei do Eto. Sei que as diferenças entre eu e o Eto são grande, assim como as os meus pais. Deus tem as criatividade nas diferenças.

Meu nome é Luzia, porque morava na roça, no interior de Minas Gerais, e minha irmã 'Dinha' ficou doente, então mamãe rezou e pediu a intercessão de Santa Luzia, e minha irmã foi curada, e por isso, eu que estava no ventre de minha minha mãe, me chamei Luzia.

O diabo não tem haver com tudo que acontece de mal no mundo, mas ele é astuto e está nos rodando como leão a nos devorar. E hoje, olhando a minha história, vejo que Deus se manifestou nos conselhos dos meus pais.

Quando tinha 11 anos, minha mãe estava com depressão, meu pai reunia os filhos e rezávamos o terço para mamãe ser curada, e ela foi curada da depressão pela força da oração.

Hoje sofro também por vocês. Rezo por você, pelas suas lutas, pelas suas dores. Eu creio na civilização do amor, na transformação das pessoas.

Meu pai nunca tomou coca-cola sem a mamãe, ele achava que tinha que saborear junto com a mamãe.

Dias atrás monsenhor Jonas no Acampamento Revolução Jesus disse: 'Jovens, vocês me veem bem aparentemente, mas dentro de mim saiba que eu ainda estou passando pelo vale escuro, mas eu sou Revolução Jesus'. Jovens é deste jeito que vamos vencer o mal.

"Ser homem e mulher de Deus é a nossa missão"
Foto: Robson Siqueira

Na minha adolescência, mamãe recebeu um bilhete - e digo: cuidado com os bilhetes, e-mails - e no bilhete dizia: o Chiquinho está te traindo. Mamãe mostrou o bilhete e nosso mundo caiu. O papai não reagia, só dizia que ele amava somente ela, e ele se colocou em oração. Naquele momento eu acreditei no meu pai, pois eu o conhecia. Meu pai não correu atrás de provar minha mãe que era mentira. E eles viveram juntos, mamãe passou pelo caminho do perdão. E passando os anos, a verdade triunfou a mentira, era tudo por causa de inveja. Os meus pais completaram 50 anos de casados, padre Jonas na celebração disse que ouviu a confissão do papai, e depois da confissão o papai disse a ele que mamãe foi única mulher da vida dele.

Minhas lutas são para deixar as coisas da carne e abraçar as coisas do Espírito.Minhas luta é para deixar as coisas da carne e abraçar as coisas do Espírito. São João diz quando uma alma está revestida de fé o demônio não vê. E o inimigo quer entrar na nossa constância na oração. Não é possível agradar a Deus sem o dom da fé.

Precisamos pedi a Deus alguns dons, exemplo se queremos ser humilde eles nos dá humilhação. Não foi atoa que com 40 dias de casada perdi meu esposo com 23 anos, mas não tomei para minha vida como uma desgraça, e a parti daí tive o meu encontro com Deus.

As pessoas que convivem com a gente precisa vê em nós a face de Cristo. Lembremos que o amor faz de bobo para viver, e o amor faz de bobo para vencer. Só pela força do amor vencemos o mal, o demônio tem horror de quem ama. O amor venceu, o amor é Jesus. O amor vencerá. Só o amor vence o mal.

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá.”

O amor venceu na cruz, o amor tem um nome é Jesus.

18/02/2011

Maria: um olhar que cura e liberta


Quantas vezes precisamos de um Regaço Acolhedor de mãe! Mesmo quando já somos grandes e independentes e parecemos saber de tudo, não precisar de ninguém. Um dia sempre nos lembramos que fomos crianças e passamos pela nossa experiência, pela juventude, deixamos para trás os conceitos rígidos e balbuciamos a palavra que sempre vai nos sobrar nos momentos de maiores necessidades e alegrias: mamãe, mãe, mãeêêê, mainha!

Vamos rezar juntos:

Neste momento todo orgulho e auto-suficiência caem por terra, e como gostaríamos de voltar a ser criança, de correr apressadamente para os braços de nossa mãe. Hoje eu acordei com muita saudade de minha mãe, mesmo já padre com quarenta anos, responsável por tantas coisas, há momentos que só estar com a minha mãe bastava, só a sua presença me tranqüilizava. E perdi a conta de quantas vezes por muitas situações, de dor, de travessura, de medo e mesmo quando apanhava ela me colocava no colo.

Quando estava no colo de minha mãe o mundo podia acabar, porto seguro, conforto, escola, e principalmente muito amor. É tudo que uma criança precisa para crescer saudável na mente, no coração e no corpo. O que fazer num dia como esse de muitas saudades do colo de mãe, não sou mais criança, não tenho minha mãe por perto ou ela já esta nos braços do Pai celeste, como é o meu caso e pode ser também o seu, o que fazer?

Daí o amor misericordioso de Deus me dá de presente o Regaço Acolhedor do colo de Nossa Senhora, o aconchego do Coração Imaculado de Maria, pois mesmo que não tenha mais minha mãe, ou mesmo se ela estiver esquecido de mim Deus jamais me esquecerá, pois o meu e o seu nome estão gravados na palma de suas mãos. Jesus no ato de maior entrega e amor disse para o discípulo que ele mais amava: “Filho eis ai a tua mãe!” e disse para sua mãe: “Eis ai o teu filho!” (cf. Jo 19,26-27). E a partir daquele dia João levou Maria para sua casa.

Pensando nas milhares de crianças espalhadas pelo Brasil e pelo mundo que hoje são órfãos de mães vivas ou não. E mesmo você que esta com o coração machucado por tantas situações difíceis a resolver e o que mais queria hoje era voltar a ser criança e deitar no colo da sua mãe. Não seja por isso, faça a experiência de acomodar-se ao colo de Maria, descansar, acalmar, receber o amor que cura e liberta. Escute essa canção da Irmã Kelly Patrícia e reze, abandone-se no colo de Nossa Senhora, no Regaço Acolhedor de nossa mãe:

O homem está muito ferido, dilacerado até, pois, por muito tempo, viveu a divisão do divino e do humano em si. Viveu muito tempo privado de algo que lhe era essencial: o divino. Isto lhe trouxe uma marca acentuada e um enfraquecimento profundo. Além disso, a vida e o mundo o machucaram, é um homem ferido, amarrado, preso, entulhado, cheio de medos, inseguranças, freios, etc. que quer ser e não consegue, quer caminhar e não pode.

Nossa Senhora, nossa Mãe e Educadora quer colaborar conosco neste longo, difícil e doloroso processo de cura e libertação. Na Canção Nova e todas as Igrejas, ela também se apresenta a nós como a Mãe desatadora de todos os nós. Maria entra na nossa história de salvação pessoal como a aurora fulgurante, escolhida por Deus trazendo o Sol Nascente. E ela age com o Filho para que aconteça o milagre de sua vida transformar-se em bênção, desatando todos os nós que impedem que o Homem Novo venha à tona, desatando todos os nós que nos amarram, nos deixam cheios de medo, nos freiam, nos entulham…

Maria se propõe a desatar os nós de sua vida, que o pecado original articulou. Nossa vida é um emaranhado de nós, dores, amarguras, ressentimentos, nós de rejeição, de solidão, nós articulados por mãos alheias, nós da nossa vida pessoal, que contemplamos anos e anos sem encontrar solução. Maria, Desatadora de nós, vem em nosso auxílio!

Maria se propõe a desatar os nós originados de todas as perdas que tivemos em nossas vidas, nós das tristezas, das decepções, das angústias. Ela, a Mãe desatadora de todos os nós, cheia da presença de Deus, que aceitou com humildade a vontade do Senhor, ela intercede por nós junto a Jesus por nossas dificuldades e com paciência desenrola as linhas de nossa vida e como mãe bondosa põe em ordem e faz mais claro os laços que nos unem ao Senhor.

Precisamos passar a viver, cada dia, cada momento, no seio de Maria, Nossa Mãe e Nossa Senhora, pois assim, os nós da nossa vida serão desatados e nós renasceremos para uma nova vida!

Nossa Senhora Desatadora dos nós, Nossa Mãe, desata os nós que impedem de nos unirmos a Deus!

Minha mãe é a virgem Maria
É ela que agora vai
Me acolher, me abraçar,
Me perdoar, me compreender,
Me acalmar, me ensinar,
Me educar, Me formar, me amar. (2x)
Oh, minh’alma retorna à tua paz…

16/02/2011

Os dedos teclam o que está no coração


Na era digital estamos sedentos de ouvir Deus falar

Recentemente, um artigo publicado na edição on-line da revista Science tentou responder quantas informações há dando voltas ao mundo. O número é algo impressionante: 295 exabyte, ou seja, “315 vezes todos os grãos de areia da face da terra”, segundo os cálculos de uma agência de notícias.

Um outro dado interessante é que quase todas essas informações são frutos da era digital e estão armazenadas em servidores ou na nossa troca de informações por intermédio de aparelhos tecnológicos, como celulares, GPS's e televisores.

Duas perguntas me vieram ao pensamento: “Como contaram os grãos de areia da face da terra?” e “Para onde caminha a humanidade com tantas palavras?”.

De fato, estamos na era da informação, sendo plasmados pela cultura “high-tech”, pelo sistema “very fast” (muito rápido). Comemos rápido, andamos apressados, trabalhamos de modo ligeiro, convivemos pouco, vivemos estressados – sinta-se livre para colocar mais sinônimos.

Mas, talvez, o perigo maior não esteja na quantidade ou na velocidade da informação em si, mas na seleção das verdadeiras palavras, no discernimento do que estou recebendo, porque o receptor de todos esses “bytes” é o homem.


Em nossa cultura digital, nem tudo o que transborda é verdadeiramente uma palavra que preencha o coração do homem. Uma prova disso é que temos 5 mil "amigos" ou seguidores nos nossos perfis de redes sociais e quando deitamos a cabeça no travesseiro parece que a solidão também faz parte do nosso grupo de "followers" (seguidores).

Talvez, se fizessem uma pesquisa, constatassem que o aumento de palavras (informações) no mundo também é proporcional ao aumento do vazio interior do homem, pois “[O Verbo] era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam” (Jo 1, 9-11)

Sim, estamos sedentos de ouvir Deus falar. No fundo do coração e de sua consciência, o ser humano quer Deus e O procura; mas “como invocarão aquele em quem não têm fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue?” (Rom 10, 14).

Eis aqui o desafio que nos é proposto por Bento XVI: mostrar o Rosto de Cristo nesta cultura digital. Teclar o que está contido num coração conquistado por Jesus, mostrar que o pedido da humanidade ainda está contido na prece que fazemos em cada Eucaristia: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e eu serei salvo”.

Em meio a "exabytes" de vozes, guardemos "A Palavra" e fiquemos com Jesus Cristo, para que o mundo seja salvo. Basta o Verbo, o Filho de Deus, revelado a nós e transbordado por nosso intermédio para que, também, essa cultura “high-tech” sinta o suave “perfume de Cristo” (cf. II Cor 2, 15).


Esta é a profecia que devemos levar ao mundo digital, pois, se a boca fala do que está cheio o coração, os dedos teclam o que também está nele.

“Tudo isso para que procurem a Deus e se esforcem por encontrá-lo como que às apalpadelas, pois na verdade ele não está longe de cada um de nós” (Atos 17, 27)

Convido você para atender o apelo de Bento XVI no mundo digital. Vamos fazer uma "Revolução Jesus" na internet e ecoar a Palavra de Deus que diz:

"Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e Cristo te iluminará" (Ef 5, 14).

15/02/2011

As dores que enfrentamos são necessárias para a nossa conversão

Você já deve ter testemunhado, em sua vida, que uma mãe, quando vê seu filho ameaçado, vira um “bicho”. Também saiba que o sofrimento do filho dói também na mãe.

A mulher do Evangelho de hoje, desesperada, pede a Jesus: “Senhor, tenha compaixão de mim”. Aquela mulher, em meio ao desespero, pediu a libertação de sua filha. Mas o Senhor, em resposta, lhe deu o silêncio. No entanto, ela sabia esperar.

Quantos de nós já vivemos essa experiência de rezar e o Senhor silenciar-se? Aquela mulher, contudo, resolveu aguardar com persistência, com perseverança. Os discípulos, vendo a atitude dela, mandaram-na embora, pois ela vinha gritando atrás de Jesus. Esse é um testemunho dos judeus que não se misturavam com os pagãos. Mas o Senhor veio para fazer a diferença, para alargar as fronteiras do Reino para além do judaísmo. E nós fazemos parte de um povo que não é judeu. Assim, essa atitude de Cristo incluiu a mim e a você.

O Evangelho diz que Jesus tomou a palavra e disse a ela: “Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas de Israel” (Mt 15,24). A mulher, que foi desesperada até Ele, recebeu, além do silêncio, um “não” do Senhor. Mas ela (ainda bem que era uma mulher!) depois de ouvir o “não” de Jesus, veio prostrar-se diante d'Ele e começou a implorar. Ela era pagã, não tinha fé, mas agiu por instinto maternal. Prostrando-se, reconheceu que Jesus é o Maior. Assim, começou o processo de conversão dela.

"Deus não resiste à oração de uma mulher que se humilha e que se prostra diante d'Ele!".
Foto: Robson Siqueira

Muitas vezes, as dores que enfrentamos são necessárias para a nossa conversão
. “Senhor, socorre-me!” A mulher, então, muda sua oração; ela já não diz mais o que o Senhor precisa fazer. Olhe que lindo! No tempo da espera ela fez a experiência da conversão.

Depois de passar por tudo isso, Deus vai atender a oração dessa mulher? Não. “Deixa primeiro que os filhos fiquem saciados, porque não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-lo aos cachorrinhos” (Mc 7,27). Ela, novamente, ganhou um “não”. Essa mãe, então, fez a oração humilde que toca o coração de Deus: “É verdade, Senhor; mas também os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem as migalhas que as crianças deixam cair” (Mc 7,28). Aquilo mexe com o coração de Jesus.

Ela, agora, ouve da boca do Senhor: “Mulher, grande é a tua fé”. Ela ouviu isso porque soube esperar a graça de Deus. No Evangelho de São Marcos, Cristo diz: “Por causa do que acabas de dizer, podes voltar para casa. O demônio já saiu de tua filha” (Mc 7, 29).

Que essa experiência da mulher pagã sirva de exemplo para as mulheres cristãs. Não percam as esperanças, Deus não resiste à oração de uma mulher que se humilha e que se prostra diante d'Ele!

Essa experiência nos ensina a nos convertermos. Essa mulher nos dá um banho de fé.

“Senhor, socorre-me. Senhor, tem compaixão de mim”.


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Padre Fabrício Sacerdote
Missionário da Comunidade Canção Nova

14/02/2011

Saul – A tentação de agir na carne


A história do rei Saul está no primeiro Livro de Samuel, do capítulo 8 ao 31, mas nos deteremos nos capítulos 9 a 15 para verificar as causas da rejeição de Deus a Saul e os motivos da transferência da realeza deste para Davi.

Quando Saul é ungido como rei, o Espírito Santo mudou-lhe o coração (cf. I Sm 10), mas não permaneceu nesta unção, porque não se deixou conduzir por Deus para governar Israel. Em vez disso, preferia agir seguindo os impulsos da carne. Por isso foi caindo no desagrado de Deus.

O primeiro pecado de Saul aconteceu quando ele estava diante de uma batalha contra os filisteus (cf. I Sm 13). Ele sabia que não adiantava guerrear sem primeiro consultar o Senhor. Esperava por Samuel, sacerdote de Deus, para este fazer uma cerimônia e consultar o Senhor. E como o sacerdote [Samuel] demorasse a aparecer, o rei se fez de sacerdote, oferecendo sacrifícios ao Senhor:

“Pensei comigo: Agora eles vão cair sobre mim em Gálgala, sem que eu tenha aplacado o Senhor. Por isso ofereci eu mesmo o holocausto” (I Samuel 13,12).

A resposta de Samuel, que chega após o rei ter errado, é que o seu reino não subsistirá, pois procedeu Saul nesciamente, seguindo os impulsos do coração. Ele não havia recebido unção para ser sacerdote, mas para ser rei. Mas, no limiar da guerra, Saul desobedeceu a Deus, fazendo-se sacerdote, fazendo um trabalho fora de seu chamado. Ele agia voluntariamente, seguindo o que pensava e não conforme o pensamento de Deus.
















Também o músico pode cair na mesma tentação de Saul quando se envolve num trabalho para o qual não foi ungido, para o qual não foi chamado. É como se alguém se dispusesse a arrumar sua casa, na maior boa vontade. Só que essa pessoa não entende de arrumação nem sabe onde você coloca os utensílios, por isso, vai guardando tudo no lugar errado. Chega um momento em que você tem de dizer: “Pare! Deixe que eu mesmo arrumo!” Assim fez Saul: não entendia do sacerdócio, mas se fez de sacerdote, causando assim mais males do que bem.

No capítulo 14, de I Samuel, encontramos de novo Saul dando uma ordem imprudente, ou seja, a de não comer nada no meio da batalha. Como o povo foi perdendo suas forças pela fome, a batalha foi se estendendo sem que terminasse. Também o músico quando segue os impulsos da carne dá ordens imprudentes, tolas, perdendo assim toda a autoridade espiritual.

Saul comete um novo pecado ao desobedecer ao mandamento do Senhor de não poupar nada do espólio de guerra, poupando o melhor das ovelhas e dos bois para sacrificar ao Senhor. A intenção de Saul até era boa, mas não partia da vontade de Deus. Era uma boa ideia, mas que não vinha de Deus Pai. O servo do Senhor na música tem de seguir não suas “boas ideias”, mas as inspirações de Deus. É um erro querer fazer algo deduzindo que se está fazendo a vontade de Deus. É como se eu dissesse ao Altíssimo: “Venha atrás de mim, pois sei o caminho! Ou ainda: Abençoe-me, Senhor, pois a minha ideia é maravilhosa!”

É uma grande tentação para o músico agir como Saul, que preferia seguir o próprio pensamento, que só agia na carne, sem obedecer ao Senhor. Devido à desobediência dele, o Senhor chamou Davi para ser rei em seu lugar. Assim acontece com o músico que age na carne no serviço do Senhor: logo será substituído por alguém que contenha a realeza de Deus. O Reino de Deus é servir. Deus Pai substituirá, logo, logo, o músico que age segundo os impulsos da carne por alguém que O sirva como Davi.


Trecho extraído do Livro: "Formação Espiritual de Evangelizadores na Música" de "Roberto A. Tannus e Neusa A. de O.Tannus"

11/02/2011

Dia de Nossa Senhora de Lourdes


Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje.


“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.

Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado, e, em virtude dos méritos de Cristo Jesus, Nossa Senhora, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu que rezássemos pela conversão deles com oração, conversão, penitência.

Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes. E os sinais, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local.

Lá, onde as multidões afluem, o clero e vários Papas lá estiveram. Agora, temos a graça de ter o Papa Bento XVI para nos alertar sobre este chamado.


Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!

10/02/2011

Não é possível ser cristão e não ser perseguido


Assim como Jesus sofreu perseguições, também aqueles que o seguem sofrerão. Ele próprio disse: “O discípulo não está acima do seu mestre...” (Mt 10,24a). O discípulo acabará vivendo aquilo que o mestre viveu. Se trataram assim a Jesus, o que não farão conosco? Jesus deixa bem claro: “Se alguém quer vir em meu seguimento, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mc 8,34b).

Aí está nosso adestramento. O Senhor não tem receio de fazer-nos passar pela provação. Ele sabe que precisamos ser provados. É a única maneira de criarmos têmpera e nos tornarmos os valentes guerreiros de que o Senhor precisa.
Não estranhe: seus combatentes passam por muitas tribulações. Eles são testados no fogo da provação.

Não é possível ser cristão e não ser perseguido. Quem não passa, como Jesus, por perseguições, controvérsias e tribulações de todo tipo é porque não vive um autêntico cristianismo.

09/02/2011

Más companhias corrompem bons costumes..

"Muitas vezes as respostas de Deus em nossas vidas vão nos desconcertar", explica Alexandre Oliveira
Foto: Wesley Almeida/CN

A Palavra do Evangelho meditada hoje está em Mateus 19, 16-22:

Se você quer alcançar a vida eterna, observe os mandamentos de Deus, pois eles não são pesos, obstáculos, nem formas opressoras sobre a nossa vida; eles são pistas para que sejamos pessoas boas. A bondade e a vontade do Pai se manifestam nos Seus mandamentos.

Quando o pai e a mãe falam para o filho não sair mais com determinada pessoa, eles não estão sendo maus, nem fazem isso porque não querem que o filho tenha amigos. Eles sabem que más companhias corrompem bons costumes. Pai e mãe sempre querem o melhor para seus filhos!

Você pode dizer, no dia de hoje: “Senhor, eu vivo tão infeliz no meu casamento. O que eu devo fazer?” Volte-se para Deus, meu irmão. Reze em família, abra-se ao diálogo, converse com o Senhor. O jovem dessa passagem bíblica disse que já tinha ouvido isso muitas vezes, que tinha fé e que seguia os mandamentos. O Senhor, em Sua bondade e simplicidade, diz que falta a perfeição naquele jovem e completa: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu. Depois vem e segue-Me”. Mas o jovem, apesar de ter fé, não conseguiu abandonar tudo e seguir o Senhor.

Muitas vezes, as respostas de Deus em nossa vida nos desconcertam. Aquele jovem não conseguiu dar um “sim” para o Senhor. Seja uma pessoa despojada! Saia de si e viva a gratuidade!

Quando você serve com alegria, você já colhe aqui na terra o fruto desse belo serviço. Deixe de ser orgulhoso, pare de olhar para o próprio umbigo... Eu o convido no dia de hoje a ter esse tesouro no céu. Que sua resposta seja positiva para Jesus. Ou nos doamos ou continuaremos sempre na superfície, no supérfluo. Hoje é dia de darmos um passo a mais. Que Deus abençoe a nossa caminhada!

Alexandre de Oliveira

Missionário da Comunidade Canção Nova

08/02/2011

Amor de Pai: o pai encarna a autoridade que faz crescer


"A família é formadora de valores humanos e cristãos". Um dos valores a serem destacados é a figura do pai, muitas vezes, desgastada pela dificuldade com que se olha ao redor, pondo em relevo mais as experiências negativas do que a quantidade de homens que descobriram e vivem de forma tão silenciosa quanto verdadeira a sua vocação e a sua missão. As pastorais e movimentos que se dedicam à Família têm oferecido uma ajuda preciosa para o aprendizado da missão paterna, quando possibilitam a escuta recíproca, na qual as experiências dos outros aplainam o caminho para o exercício da paternidade.
"A vida eterna consiste nisto: que te conheçam a ti, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (Jo 17, 3). Toda a vida cristã é como uma grande peregrinação para a casa do Pai, de quem se descobre todos os dias o amor incondicional por cada criatura humana e, em particular, pelo «filho perdido» (cf. Lc 15, 11-32). Tal peregrinação parte do íntimo da pessoa, alargando-se depois à comunidade de fé até alcançar a humanidade inteira. A crise de civilização manifestou o ser humano tecnologicamente mais desenvolvido, mas interiormente empobrecido pelo esquecimento ou pela marginalização de Deus. À crise de civilização há que responder com a civilização do amor, fundada sobre os valores universais de paz, solidariedade, justiça e liberdade, que encontram em Cristo a sua plena atuação (Cf. Tertio Millenio Adveniente, 49-54).

A lucidez com que o Servo de Deus João Paulo II preparou a Igreja e a humanidade para o Grande Jubileu continua sendo preciosa para a compreensão de várias situações em que nos encontramos, sendo uma delas a crise da figura do pai. E muitas vezes se criam dificuldades para falar de Deus Pai, argumentando ser frágil a imagem paterna que as pessoas têm. João Paulo II notou que é necessário inverter a ordem das coisas.



Não é Deus que realiza a figura do pai terreno, mas os pais da terra é que devem se espelhar no Pai do Céu
. Você é filho ou filha de um Pai bondoso, forte e comprometido, um Pai suficientemente sábio para guiá-lo no caminho, suficientemente generoso para caminhar ao seu lado a cada passo. Essa talvez seja a coisa mais difícil de acreditar, realmente acreditar, do fundo do coração, de modo que nos mude para sempre, que mude a maneira como encaramos cada dia (cf. John Eldredge, "A grande aventura masculina").

No âmbito da educação familiar, as ciências humanas estão descobrindo sempre mais a importância da figura paterna em vista de um desenvolvimento harmonioso dos filhos. Se a mãe encarna o acolhimento, a compreensão, o afeto protetor, o pai encarna a autoridade que fez crescer, faz sair do narcisismo infantil, introduz a pessoa na realidade, estimula a iniciativa, o altruísmo, o sentido de limite, a responsabilidade. Obviamente, para uma adequada relação educativa, o pai deve evitar o autoritarismo e o espírito de domínio, saber unir a ternura e a mansidão à racionalidade e à firmeza.

Ser pai é uma vocação, uma graça especial dada por Deus, para a qual o homem deve preparar-se, percorrendo as etapas de seu amadurecimento, chegando à capacidade de doar-se. O pai provedor, imagem tão ligada à sua missão, não desapareceu e continua tendo lugar nas próprias famílias e na sociedade. Só que sua realização exige um processo de aprendizagem, no qual a superação do egoísmo encontra espaço privilegiado. Para prover, o pai aprenda a prever e prevenir, antecipando-se em suas atenções com os filhos e, é claro, com sua esposa. Olhe para o alto, para aquele que é “o” Pai (cf. II Cor 6, 18), pois somente quem sabe ser filho aprende a ser pai, o que significa saber ouvir, não ser o dono da verdade, perguntar, aprender sempre de novo e aprender mais. E peça ardentemente, em sua oração, a graça de ser pai!


Nosso agradecimento a todos os homens que descobriram esta maravilhosa vocação. A eles chegue também nossa bênção, que desejamos estendida a todas as famílias, por intermédio dos próprios pais, aos quais pedimos abençoarem suas esposas e filhos no dia que lhes é consagrado. De fato, cada pai crie a oportunidade, neste dia, para transmitir a bênção de Deus a seus familiares. É direito e dever!

07/02/2011

Perseverança: onde está aquele fervor do início?

Como é bom encontrar pessoas entusiasmadas porque tiveram uma "trombada" com Jesus. Mal comparando, é como o encontro com aquela pessoa que você ama, aquela paquera, o início do namoro, aquele primeiro beijo. Você acorda pensando na pessoa, dorme pensando nela, não pode perder a oportunidade de encontrá-la novamente. O coração vai da barriga à garganta, bate forte.

O encontro com Jesus é assim, um impacto em nossa vida. Não vemos a hora de encontrá-Lo na Eucaristia, de ir ao grupo de oração ou de jovens. Passamos horas lendo a Bíblia e em adoração, queremos que todas as pessoas que conhecemos experimentem o mesmo. Deus está tão próximo de nós que a sensação é de que estamos experimentando o céu, andando nas nuvens. É a manifestação do amor de Deus em nós, a maravilhosa ação do Espírito Santo, a qual não conseguimos explicar em palavras, como diz São Paulo "gemidos inefáveis (inexplicáveis)" (cf. Rom 8, 28).

Tudo isso é necessário para uma relação de amor e de entrega a Deus, no entanto, todo relacionamento amadurece e passa pela prova do tempo. Um namoro e também um casamento (aliança) são feitos de presença e ausência, de consolações e desertos.

Digo isso porque não poucas pessoas que começaram na fé comigo hoje viraram as costas para Deus. E me pergunto: Por onde andam? Onde está aquele fervor do início? O que fizeram com as juras de amor a Jesus quando viveram aquela forte experiência com Ele?

Aprendi que o segredo de uma caminhada em Deus está em uma palavra que faz toda a diferença: Perseverança.

Este "apaixonamento" por Jesus vai amadurecer, as provas virão, o deserto vai acontecer. Os arrepios e as sensações do início desaparecerão e, entrar em oração com Deus será uma batalha interior. Pessimismo? Não, realidade. Porque fé não é feita de sensações, mas sim, de convicção.

Deus não irá "blindá-lo" das tentações e das quedas na sua caminhada. Mas Ele não está interessado em sua queda, e sim em sua capacidade de se levantar, não importa quantas vezes isso ocorra. Perseverança significa "não importa o que acontecer, eu não vou desistir de Deus", tendo a consciência de que Ele jamais desistirá de mim.

Se você se encontrou com Jesus agora, saboreie mesmo este tempo, deixe-O transformar a cada dia sua vida. Sinta o amor de Deus por você, deixe que o "homem velho" e as coisas antigas morram, mas lembre que você está entrando numa guerra. Pode ser que, nesta sua nova caminhada, você perca algumas batalhas, mas não é o fim. Levante-se, confesse sua queda, entre mais uma vez na batalha e a vitória se dará pela sua perseverança.

Jesus disse que a palavra que cai na terra boa "são os que ouvem a Palavra com coração reto e bom, retêm-na e dão fruto pela perseverança" (Lucas 8,15).

E aí? Vai perseverar?

A ciência e a fé em harmonia


O próprio papa disse: “ A fé e a Razão são as duas asas que nos eleva até os céus.”

Não basta só a pessoa ter fé, sua fé precisa ser embasada na Razão.Não basta apenas a ter razão, porque facilmente ela se perderá no racionalismo. Porem a pessoa tiver apenas a fé, pois ela poderá se perder no fideísmo, não querendo saber da razão. Não uma deve complementar a outra são duas asas, que juntas podem alçar voo.

A instituição que mais estudou é a Igreja Católica, porque a Igreja sempre entendeu que Deus criou o mundo, e nós somos criaturas de Deus. Em tudo o que Deus fez, Deus colocou uma lei e por isso devemos estudar.
Vem de Deus as leis que governam o mundo, e é através dos estudo que podemos compreendê-las como por exemplo as leis da natureza, que se explica através da físicas, da matemáticas, da biologia, da química etc.
Por isso é importante que você que já conhece a Deus, que você estude, que você seja uma pessoa de fé e de razão e aonde estiver que você seja testemunha.
Os cristãos são a vida do mundo. Por isso que no evangelho da missa de Domingo, Jesus disse: “vos sois o sal da terra e vos sois a luz do mundo.”

E gostaria de explicar o porque do sal, o sal é um conservante, e está presente em todo produto alimentício do supermercado, para a sua conservação. Por isso que o sal é tão importante para a nossa vida.

Você já viu o quanto de sal que colocamos em nossos alimentos, é um pouquinho uma pitada, porque comida sem sal é horrível e comida salgada demais não da para se alimentar dela, por isso você na sua universidade mesmo que você esteja sozinho lá na sua sala de aula, você sendo um bom seu exemplo de cristão, mesmo que vocês sejam a minoria ou o único ali, você fará a diferença sendo um cristão, testemunhando com a vida o que você acredita.

Quanto mais densa é a escuridão, mais importante é acender um uma luz, porque a luz preenche tudo.
Talvez você seja uma luzinha de um palito de fósforo dentro da sua casa ou dentro de sua universidade, mais é importante que você seja esta luz lá.
Assim devemos ser como cristão, devemos pregar com a palavra e com a vida, pregar com nosso exemplo, como nosso testemunho de fé.

Precisamos ser bons estudantes e renomeados cientistas sem deixarmos de ser testemunhas da fé aonde estivermos.

Grandes homens da ciência foram grandes nomes da Ciência. É um mito negro dizer que a ciência pode ser contra a fé. Como dizer que a Igreja é contra a fé? Se muitos homens de fé foram grandes homens da ciência e muitos homens da ciência foram grandes homens de fé. A Igreja em toda história da humanidade foi a que mas investiu na ciência. E não tem como explicar a ciência sem Deus. Não tem como retirar a fé da ciência. Não existe o senhor acaso. É engano acreditar que foi o acaso que criou todas as coisa. Tudo que existe fora do nada é a parte de um plano, a partir da inteligência de uma pessoa. Não existe nada fora do nada, que subsiste sem um criador.



O acaso é o apelido que dão para Deus, quem não tem coragem de dizer que Deus é o seu nome.
Por isso se utilizam do acaso. Pois se reconhecerem a divindade de Deus terão que seguir as lei Dele...Muita gente não querem aceitar nem falar de Deus porque Deus incomoda.

Hoje a humanidade conhece um pouco mais das maravilhas e da beleza de Deus através das descobertas da ciência.
Entre fé e ciência não tem oposição.
Eu posso testemunhar com minha própria vida, Porque eu como um homem da ciência precisava também crescer e me aprimorar na fé, por isso eu quis fazer teologia e me aprofundar no conhecimento da fé cristã e da doutrina da Igreja.
A fé sem a inteligência se torna fanática, pois haje sem a razão.
A razão que despreza a fé se torna cega.
Não tem nada melhor que Deus.

04/02/2011

Enfrentando os percalços da vida




Aprendamos a ser lentos no julgar e ávidos em ajudar


Tal como numa película cinematográfica, nossa vida é composta por vários quadros, a qual a cada segundo vai se compondo numa obra de arte. Dentro dessa história, que desejamos contar, temos como "script" nossos projetos de vida. Arriscar-se a vivê-los é o que desejamos fazer; mesmo que não tenhamos a vivência daqueles que já passaram pelos percalços da vida e aprenderam a superá-los. Mas, por mais que outras pessoas tendam a nos recomendar cautela ou até mesmo a nos advertir sobre como devem ser os nossos procedimentos, nem sempre estamos interessados em acolher suas sugestões.Podemos ter a pretensão de que nada do que pensamos possa dar errado. Muitas vezes, acreditamos cegamente que todos os nossos planos vão se cumprir como desejamos. Projetamos nossa vida profissional imaginando que logo após o término da faculdade conseguiremos um bom emprego com um bom salário; etc. Outros projetos incluem casamentos e filhos e na maneira como queremos educá-los... Nada poderá acontecer diferentemente daquilo que foi idealizado.

Achamos – e, por vezes, julgamos – que as dificuldades enfrentadas por outras pessoas, como o desemprego, as desilusões ou qualquer outro fato que as tenha feito se sentir frustradas –, são resultados de suas próprias falhas. Como, por exemplo, ao analisarmos a situação de alguém que viveu o desemprego, julgamos que ele talvez não tenha sido um funcionário exemplar. E aos que experimentaram decepções num relacionamento, de acordo com nossa perspectiva limitada, muitas vezes, julgamos que eles não tenham sido tão espertos como acreditamos que deveriam ter sido; e assim por diante. Corremos o risco de – na soberba de quem está fora da situação – julgar e, talvez, condenar a outrem apenas por aquilo que tomamos conhecimento.

Com o decorrer da nossa própria existência, vamos percebendo que infelizmente não temos o controle das coisas nem a onisciência de que gostaríamos. E assim como o futuro não poupa em surpreender a outros; da mesma forma, não nos poupará.

Ao sairmos para um passeio, imaginamos acessar uma determinada rodovia, calculamos o tempo de percurso, estabelecemos as possíveis paradas para descanso, estimamos o horário de chegada, etc. Fazemos tudo como se nada pudesse sair errado; entretanto, se alguma coisa não acontecer como havíamos planejado, não desistiremos do passeio. Ao contrário, pensaremos rapidamente numa alternativa para que seja possível cumprir o que nos propusemos a realizar. Ter em mente um objetivo a ser cumprido ajuda a nos preparar para as possíveis mudanças e inesperadas adaptações aos planos.

A mesma disposição é necessária também para os percalços que a vida nos prepara. Por maiores que sejam as surpresas reservadas por ela [vida], as dificuldades não podem nos fazer desviar do caminho, fazendo-nos deixar de acreditar em nossa capacidade de cumprir o que havíamos projetado como meta a ser alcançada.

Muitas vezes, devemos estar preparados para assumir um "desvio" que a estrada da nossa vida nos força a tomar, mesmo que não seja uma atitude fácil de se aceitar. Por muitas vezes, ouvimos os mais velhos nos dizer que na vida tudo passa... Enfrentar os fatos e entender que não podemos ficar parados no problema – ajuda-nos a encontrar as saídas necessárias para o impasse momentâneo.

Assim como não desistimos de nossos passeios por conta de um contratempo, como um pneu furado por exemplo, da mesma forma não devemos desistir dos nossos projetos de vida. Ainda que as situações adversas possam levantar barreiras de dificuldades, elas não têm o poder de apagar os nossos planos e projetos. Afinal, sabemos que os desafios, que teremos de enfrentar, não se comparam às alegrias que sentiremos ao superá-los. Entendendo que não estamos imunes aos erros, aprendamos, assim, a ser lentos em julgar e ávidos por auxiliar aos que enfrentam dificuldades, com palavras e atitudes de conforto.

De outro modo, de que serviria uma pessoa que se auto-intitula amiga?

03/02/2011

Os argumentos diante dos desentendimentos


Pessoas que se calam vivem a falsa tranquilidade do medo

Em nossas experiências de convívio, encontramos pessoas com diferentes tipos de temperamento, os quais podem ser, algumas vezes, entraves para conciliar nossos objetivos, quando não sabemos lidar com essas particularidades.

Viver a harmonia em nossos relacionamentos é um desafio que não nos faz derrotados, mas tende a nos capacitar no crescimento e na habilidade de equilibrar ou até mesmo de repreender nossos ímpetos em ocasiões em que nos sentimos contestados. Quer seja no trabalho, quer seja na escola ou na família, partilhamos os mesmos ambientes com pessoas de diferentes hábitos e comportamentos. À primeira vista, pode nos parecer impossível um convívio sadio se focarmos nossas atenções apenas nas diferenças.

Para que haja espaço para a paz e o crescimento dos laços da intimidade em nossas convivências, precisamos nos empenhar em nos tornar pessoas fáceis de se lidar. A flexibilidade, a ponderação e, sobretudo, a boa educação devem permitir sempre a abertura para o diálogo, que é o começo de todo entendimento.

O relacionamento sadio acontece também quando conseguimos expressar as nossas opiniões, de modo claro e objetivo, sem ferir ou inferiorizar a outra pessoa. O extremismo nas atitudes, a prepotência em achar que sempre tem razão e que nunca comete erros, tudo isso faz de alguém assim um ditador arrogante. Fazendo-se valer de sua decisão, a pessoa se prende a seus argumentos, reafirmando somente os seus desejos sem, sequer, considerar os demais que a cercam.

Alcançar o bom relacionameto com as pessoas com as quais convivemos não significa nos anular completamente diante das divergências de opinião. Pessoas que se calam ou se anulam numa relação vivem a falsa tranquilidade gerada pelo medo. Elas preferem se omitir diante daquilo que não estão de acordo, mesmo que isso lhes traga sofrimentos; alegando, por exemplo, que o seu silêncio é a melhor resposta para que não aconteçam as "costumeiras" brigas. No entanto, ninguém poderá suportar um compromisso por anos, quando as suas verdades são asfixiadas!

Sabemos que não somos perfeitos; muitas vezes, somos tomados por aquela característica que mais marca o nosso temperamento. Para evitar que uma simples diferença de opinião se transforme numa guerra de nervos, precisamos considerar as razões que levam a outra pessoa a ter um parecer contrário ao nosso; ou que tipo de benefício ela espera obter na defesa dos pontos de vista dela, os quais ainda não conseguimos perceber; e vice-versa. Diante dos desentendimentos, precisamos aprender a nos posicionar e a defender nossos argumentos para que ocorra um diálogo produtivo e eficaz.

A fim de evitar que vivamos repetidamente e de maneira frustrante as mesmas situações em todas as esferas de nossos relacionamentos, precisamos, neste momento, assumir a verdade de que não estamos neste mundo simplesmente para nós mesmos ou para ser só mais um nas pesquisas do senso demográfico.

Temos um objetivo e uma meta a realizar naquilo que assumimos viver e isso poderá se tornar mais fácil ao nos abrirmos para a possibilidade de dar uma resposta diferente, de forma a favorecer relacionamentos duradouros.

As grandes conquistas em nossos convívios podem acontecer a partir de pequenas mudanças.