Deus sempre sabe o que faz e para que faz...
Os homens primitivos eram profundamente religiosos. A história da humanidade e as descobertas arqueológicas nos confirmam essa verdade. Diante do poder da natureza, das chuvas, dos trovões, do sol, da lua e das estrelas, o homem primitivo percebia e reverenciava uma força superior. O homem moderno perdeu esse contato com a natureza. A ausência de contato com a natureza provoca uma insensibilidade no homem contemporâneo, fazendo com que não consiga perceber e encontrar a presença de Deus nas coisas criadas.
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Com isso, não queremos cair no Panteísmo. Queremos apenas despertar a atenção para as belezas da criação. Embora aceitemos a evolução, afirmamos a intervenção de Deus nessa evolução. Negar a mão de Deus na criação é o mesmo que afirmar o acaso. A perfeição relativa do mundo não pode ser fruto do acaso.
O caminho
Se as coisas criadas são um caminho para Deus, são também um convite para a entrega total. O próprio Cristo usou da natureza para nos evangelizar. Ao apontar para as aves do céu e os lírios do campo, Ele não quis fazer poesia, mas indicar um caminho para Deus.
Diante da natureza, podemos questionar nossa confiança em Deus. Nós nos abandonamos nas mãos d’Ele? “Olhai as aves que voam no céu; não semeiam o grão nem colhem, nem acumulam a colheita nos celeiros; pois o vosso Pai celeste lhes dá de comer. Acaso não valeis muito mais do que elas?” (Mt 6,26).
É claro que valemos muito mais do que as aves, porque somos filhos de Deus; só que, infelizmente, nos deixamos levar por vãs preocupações, pelo consumismo e não percebemos esse amor imenso.
Se as coisas criadas são um caminho para Deus, são também um convite para a entrega total. O próprio Cristo usou da natureza para nos evangelizar. Ao apontar para as aves do céu e os lírios do campo, Ele não quis fazer poesia, mas indicar um caminho para Deus.
Diante da natureza, podemos questionar nossa confiança em Deus. Nós nos abandonamos nas mãos d’Ele? “Olhai as aves que voam no céu; não semeiam o grão nem colhem, nem acumulam a colheita nos celeiros; pois o vosso Pai celeste lhes dá de comer. Acaso não valeis muito mais do que elas?” (Mt 6,26).
É claro que valemos muito mais do que as aves, porque somos filhos de Deus; só que, infelizmente, nos deixamos levar por vãs preocupações, pelo consumismo e não percebemos esse amor imenso.
Aprender com a natureza
Com tantos problemas para resolver, como parar para observar flores? Tantos homens no mundo morrendo de fome, tantas guerras; o petróleo que está acabando; a inflação cada vez subindo mais; o Governo cada vez mais corrupto; a poluição sonora e ambiental; as doenças contagiosas; as favelas sempre maiores… E nós ainda perdendo tempo para olhar os lírios? Não seria alienação?
O que devemos aprender é olhar o mundo com os olhos do Senhor. Jesus, quando esteve entre nós como Homem, conhecia perfeitamente os graves problemas da humanidade. No entanto, Ele quis nos ensinar que é preciso aprender com as flores. Elas, como os pássaros, ensinam-nos a confiar em Deus. Infelizmente, não aprendemos a amar a natureza, assim como não aprendemos a amar os homens, criados por Deus à Sua imagem e semelhança.
Com tantos problemas para resolver, como parar para observar flores? Tantos homens no mundo morrendo de fome, tantas guerras; o petróleo que está acabando; a inflação cada vez subindo mais; o Governo cada vez mais corrupto; a poluição sonora e ambiental; as doenças contagiosas; as favelas sempre maiores… E nós ainda perdendo tempo para olhar os lírios? Não seria alienação?
O que devemos aprender é olhar o mundo com os olhos do Senhor. Jesus, quando esteve entre nós como Homem, conhecia perfeitamente os graves problemas da humanidade. No entanto, Ele quis nos ensinar que é preciso aprender com as flores. Elas, como os pássaros, ensinam-nos a confiar em Deus. Infelizmente, não aprendemos a amar a natureza, assim como não aprendemos a amar os homens, criados por Deus à Sua imagem e semelhança.
Como encontrar o Senhor nos desencontros do mundo?
Aquele que faz uma experiência de Deus em sua vida procura olhar o mundo a partir dessa óptica divina. Percebe a mão do Pai em cada criatura, em cada acontecimento, mesmo que corriqueiro de sua vida. É preciso escutar o Senhor que nos fala por meio das coisas mais simples que nos acontecem. A doença, por exemplo, pode, muitas vezes, ser um caminho para Deus. Ela não vem do Senhor. (Deus não é doença, mas pode nos conduzir a Ele se nos abrirmos e nos entregarmos ao Seu amor).
Quando experimentamos Deus como um Pai que nos ama, então, torna-se fácil perceber sua ação em nossa vida.
Leia mais:
::Condições espirituais necessárias para receber a Eucaristia
::O mundo continua atualizando a Paixão de Jesus Cristo
::Como fazer com que a espiritualidade se torne parte do nosso dia?
::Conheça e reze, diariamente, a oração universal ao Espírito Santo
O homem moderno não se contenta mais com uma ideia a respeito do Senhor. O homem quer tocá-Lo, mas como tocá-Lo senão por meio de cada um de nós? Quando O experimentamos, tornamo-nos canais do Seu amor para os outros homens. Tornamo-nos “torneiras” de Deus para a sede de amor que os homens de hoje tanto sentem. Para isso, é preciso escutar o que Ele tem a nos dizer por meio da Sua Palavra, mas também dos acontecimentos do dia a dia, da natureza, das coisas criadas… É preciso experimentá-Lo!
(Texto extraído do livro ‘Tocar o Senhor’, de padre Léo, scj).
Aquele que faz uma experiência de Deus em sua vida procura olhar o mundo a partir dessa óptica divina. Percebe a mão do Pai em cada criatura, em cada acontecimento, mesmo que corriqueiro de sua vida. É preciso escutar o Senhor que nos fala por meio das coisas mais simples que nos acontecem. A doença, por exemplo, pode, muitas vezes, ser um caminho para Deus. Ela não vem do Senhor. (Deus não é doença, mas pode nos conduzir a Ele se nos abrirmos e nos entregarmos ao Seu amor).
Quando experimentamos Deus como um Pai que nos ama, então, torna-se fácil perceber sua ação em nossa vida.
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O homem moderno não se contenta mais com uma ideia a respeito do Senhor. O homem quer tocá-Lo, mas como tocá-Lo senão por meio de cada um de nós? Quando O experimentamos, tornamo-nos canais do Seu amor para os outros homens. Tornamo-nos “torneiras” de Deus para a sede de amor que os homens de hoje tanto sentem. Para isso, é preciso escutar o que Ele tem a nos dizer por meio da Sua Palavra, mas também dos acontecimentos do dia a dia, da natureza, das coisas criadas… É preciso experimentá-Lo!
(Texto extraído do livro ‘Tocar o Senhor’, de padre Léo, scj).
Fonte: Canção Nova
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