27/07/2016

O que são livros apócrifos?

Há livros apócrifos referentes ao Novo e ao Antigo Testamento

 

 



 Apócrifos são os livros que foram escritos pelo povo de Deus, mas não foram considerados pelo Magistério da Igreja como revelados pelo Espírito Santo; portanto, não são canônicos, isto é, não fazem parte do cânon (índice) da Bíblia. As razões que levaram a Igreja a não considerá-los como Palavra de Deus é que muitos são fantasiosos sobre a Pessoa de Jesus e sobre outros personagens bíblicos. Além disso, muitos destes possuem até heresias como o gnosticismo. No entanto, neles há algumas verdades históricas, e isso faz a Igreja considerá-los importantes nos estudos. Há livros apócrifos referentes ao Novo e ao Antigo Testamento. Alguns deles são os seguintes:

 

A. Referentes ao Antigo Testamento


Jubileus; A Vida de Adão e Eva; 1 Henoque; 2 Henoque; Apocalipse de Abraão; Testamento de Abraão; Testamento de Isaac; Testamento de Jacó; Escada de Jacó; José e Asenet; Testamento dos Doze Patriarcas; Assunção de Moisés; Testamento de Jó; Salmos de Salomão; Odes de Salomão; Testamento de Salomão; Apocalipse de Elias; Ascensão de Isaías; Paralipômenos de Jeremias; Apocalipse Siríaco de Baruc; Apocalipse de Sofonias; Apocalipse de Esdras; Apocalipse de Sedrac; 3 Esdras; 4 Esdras; Sibilinos; Pseudo-Filon; 3 Macabeus; 4 Macabeus; Salmos 151-155; Oração de Manassés; Carta de Aristeu; As Dezoito Bênçãos; Ahigar; Vida dos Profetas; Recabitas.

 

B. Referentes ao Novo Testamento


Evangelhos
Evangelho segundo os  Hebreus (gnóstico) – fim do século I
Proto – Evangelho de Tiago (História do nascimento de Maria)
Evangelho do Pseudo Tomé
Evangelho de Pedro (docetismo) – meados do século II
Evangelho de Nicodemos
Evangelho dos Ebionitas ou dos Doze Apóstolos– meados do século II
Evangelho segundo os Egípcios – meados do século II
Evangelho de André – séculos II/III
Evangelho de Filipe – séculos II/III
Evangelho de Bartolomeu – séculos II/III
Evangelho de Barnabé – séculos II/III

 

Outros assuntos


O drama de Pilatos
A morte e Assunção de Maria
A Paixão de Jesus
Descida de Jesus aos Infernos
Declaração de José de Arimateia
História de José, o carpinteiro

 

Atos


Atos de Pedro; Atos de Paulo; Atos de André; Atos de João; Atos de Tomé; Atos de Felipe; Atos de Tadeu.

 

Epístolas


Epístolas de Barnabé
Terceira Epístola aos Coríntios – século II d.C.
Epístola aos Laodicenses – fim do século II d.C.
Carta dos Apóstolos – 180 d.C.
Correspondência entre Sêneca  e São Paulo – século IV d.C.

 

Apocalipses


Apocalipse de Pedro – meados do século II
Apocalipse de Paulo – 380 d.C.
Sibila Cristã – século III
Isso mostra que a Igreja foi muito criteriosa na seleção dos livros que formariam a Bíblia, isto é, revelados, Palavra de Deus. Por intermédio de sua Tradição, interpretada pelo Magistério, a Igreja nos deu a Bíblia como a temos hoje. Portanto, sem a autoridade dela [Igreja], a Sagrada Escritura não pode ser interpretada, pois não existiria a Bíblia, como a temos hoje, sem a Igreja.



Fonte: Canção Nova

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