Por meio de anúncios comerciais, filmes e sites eróticos, estamos nos tornando uma sociedade pornográfica
A indústria da pornografia já se tornou a sétima maior indústria dos Estados Unidos. O acesso é quase que instantâneo, barato e sigiloso, o que facilita seu uso.
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
A pornografia hoje é uma praga que envenena a cabeça dos jovens e adultos, tornando-os viciados nisso. Ela destrói a alma das pessoas e os casamentos. O uso da pornografia pelo homem destrói a sua família, afasta sua atenção e o afeto de sua mulher. O uso da pornografia dentro do casamento é uma violação do compromisso de fidelidade do casal, pois causa sentimentos de rejeição e traição, que levam à destruição do comprometimento conjugal.
O uso da pornografia pelo marido possui um efeito negativo sobre a esposa. Esta pode ser afetada com um sentimento de incapacidade, pensando que não é interessante o suficiente para o marido. Além disso, como o uso de pornografia envolve um segredo por parte do marido, as mulheres normalmente se sentem traídas, por eles terem mentido para elas.
A cultura, hoje em dia, considera a pornografia como mera fraqueza privada ou até como prazer legítimo, mas, de fato, é uma grave ofensa de acordo com o que está situado no Catecismo da Igreja Católica. “Entre os pecados gravemente contrários à castidade, é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais” (n.2396).
O Cardeal Justin Rigali, da Filadelfia, descreveu a pornografia como um “câncer sobre a cultura contemporânea”. No noticiário do Catholic Standard and Times, jornal arquidiocesano, ele escreveu: “Violência, abuso sexual, trauma psicológico e ruptura de relacionamentos são frutos da pornografia”. O que deveria ser a expressão da íntima união de vida e amor de um casal casado, é reduzida a uma fonte degradante de entretenimento e até lucro para outros.
A pornografia destrói a castidade, introduz pensamentos impuros à mente do observador e o leva a atos impuros, como a masturbação ou adultério. Todos que produzem material pornográfico e/ou que os distribuem, vendem e usam, cooperam para a destruição de outros.
A pornografia, tanto para o homem como para mulher, impede de se prepararem para a fidelidade matrimonial.
O jornal britânico Independent publicou o resultado de um estudo do uso da internet para o acesso de pornografia. Quase 40% da população masculina na Grã Bretanha fez uso de websites pornográficos no último ano. A pesquisa também descobriu que mais da metade das crianças já se depararam com pornografia na internet.
O primeiro ministro da Inglaterra, David Cameron, declarou guerra à pornografia on-line, pois, na sua opinião, está “corroendo a infância”. Entre as medidas anunciadas está o bloqueio a esse tipo de conteúdo feito diretamente pelos provedores de internet. Para ter acesso, o assinante terá de pedir a liberação. Já era ora das autoridades constituídas protegerem a juventude e a infância contra os males terríveis da pornografia, hoje disponível amplamente e de maneira gratuita. Também aqui no Brasil isso é urgente e precisamos exigir isso das autoridades.
Calmeron disse: “Eu não estou fazendo esse discurso, porque quero ser moralista ou alarmista, mas porque sinto profundamente, como político e como pai, que a hora para ação chegou. Isto é, simplesmente, sobre como podemos proteger nossas crianças e sua inocência”. Os pais cristãos e não cristãos têm de se preocupar com o prejuízo que a pornografia significa para o desenvolvimento equilibrado da sexualidade da criança e do jovem.
Um artigo no Christian Science Monitor indica que a pornografia pode fomentar um comportamento criminoso em algumas pessoas. Alertou Corydon Hammond, codiretor do “Sex and Marital Therapy Clinic” (Clinica de Terapia Conjugal e Sexual) da Universidade de Utah: “Eu não acho que tenha visto um adulto criminoso sexual que não esteja envolvido com pornografia”.
Com aparelhos como telefones celulares, PDAs, iPod vídeos, a criança será capaz de acessar a pornografia disponível na internet. William M. Struthers, psicólogo com formação em neurociências e especialidade nas bases biológicas da conduta humana, da Faculdade Wheaton, afirma que “os homens parecem ter sido feitos de tal maneira que a pornografia sequestra o funcionamento adequado de seus cérebros e tem efeito de longo prazo em seus pensamentos e vidas”.
A pornografia torna-se um veneno viciador. Ver pornografia não é uma experiência emocional ou fisiologicamente neutra. Ela promete “mais sexo, melhor sexo, infinito sexo, sexo conforme os desejos, orgasmos mais intensos, experiências de transcendência”.
A pornografia “atua como uma combinação de múltiplas drogas”, explica Struthers. O Dr. Patrick Carnes diz que a pornografia é “um relacionamento patológico com experiência de alteração do humor”. O tédio e a curiosidade levam muitos meninos e homens a experiências que se tornam mais como vício de drogas do que muitas vezes se admite. Com o tempo, a exposição à pornografia leva um homem ou menino mais profundamente “numa superestrada neurológica de mão única, na qual a vida mental fica restrita a uma sexualização excessiva. Essa superestrada tem inúmeros acessos de entrada, mas muito poucas saídas”.
A pornografia é “visualmente magnética” para o cérebro masculino. Struthers apresenta um exame fascinante da neurologia. Essas experiências com pornografia e hormônios de prazer criam novos padrões na programação do cérebro, e experiências repetidas formalizam a programação. Então, nunca acaba. “Se eu tomo a mesma dose de uma droga repetidas vezes e meu corpo começa a tolerá-la, precisarei tomar uma dose mais elevada da droga, a fim de que tenha o mesmo efeito que tinha com uma dose mais baixa na primeira vez”, recorda Struthers. Por isso, a experiência de ver pornografia e praticá-la cria uma necessidade no cérebro de mais e mais, só para alcançar o mesmo nível de prazer no cérebro. (fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com)
Sabemos que o pecado faz reféns. São Paulo disse que quem peca se torna escravo do pecado. Vemos, então, como a pornografia torna o cérebro masculino escravo do mal.
Fonte: Canção Nova
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