A amizade é um processo contínuo e dividido em fases, as quais nos ajudarão a compreender melhor esse relacionamento
A amizade é uma construção, por isso existem três fases para sua formação.
Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
1. Primeira fase: Iniciação
2. Segunda fase: Manutenção
3. Em alguns casos, há uma terceira fase: Dissolução
2. Segunda fase: Manutenção
3. Em alguns casos, há uma terceira fase: Dissolução
A amizade tem um início que corresponde aos primeiros encontros, os quais são entendidos como um tempo para o conhecimento do outro. Esse período inicial é de suma importância, pois é aqui que a confiança se inicia e, aos poucos, o envolvimento se torna mais profundo. Muitas pessoas não conseguem se aproximar de uma outra por dificuldades pessoais, como uma introversão excessiva ou mesmo uma baixa autoestima que o faz acreditar que nenhuma outra pessoa poderia o escolher como amigo.
Esses comportamentos podem dificultar a fase inicial, uma vez que a pessoa não se aproxima de uma outra para estabelecer os primeiros laços. Nesta fase, é importante permitir que o outro possa nos conhecer para então o relacionamento amadurecer e avançar para a manutenção da amizade, que é a próxima fase.
Para manter uma amizade é preciso cultivá-la, cuidar dela diariamente. Esse período é chamado de manutenção. Nessa fase, é importante disponibilizar o mínimo de tempo para conversas, diálogos, trocas de experiências, partilhas, carinhos, demonstrações de amor, ajuda concreta etc., porque quem ama oferece tempo. É fundamental empenho contínuo e cuidados que amadureçam o relacionamento. Esse tempo pode ser muito longo, como anos, décadas ou mesmo toda a vida. Os níveis de atenção ou negligência para o relacionamento são fatores que determinam se a relação se aprofundará ou caminhará em direção à fase de dissolução, ou seja, o fim da amizade.
Existem amizades que duram uma vida inteira, como dissemos anteriormente. Nesses relacionamentos, os amigos são verdadeiros, demonstram afeto e respeito, estão sempre atentos às necessidades do outro e dispostos a ajudá-los, consideram o amigo como alguém importante em sua vida.
Existe ainda a dissolução. Essa fase pode ser o resultado da falta de atenção com o outro, falta de interesse pela vida do amigo, falta de respeito com as diferenças, quando os amigos traem um acordo de sigilo ou mesmo quando um dos membros morre. No entanto, a morte não tem significado de término da amizade; na maioria dos casos, um amigo normalmente não morre para o outro, pois ele passa a existir vividamente na memória.
A amizade, portanto, é um processo contínuo que depende dos envolvidos para crescer, amadurecer, durar a vida toda ou diminuir até a extinção.
João Carlos Medeiros é membro do segundo elo da Comunidade Canção Nova. É psicólogo clínico e familiar, logoterapeuta, sexólogo e mestre em sexologia humana.
Maria Luíza da Silva Medeiros é membro do segundo elo Comunidade Canção Nova. É psicóloga clínica e familiar, pós-graduada em psicoterapias cognitivas e neuropsicologia.
Maria Luíza da Silva Medeiros é membro do segundo elo Comunidade Canção Nova. É psicóloga clínica e familiar, pós-graduada em psicoterapias cognitivas e neuropsicologia.
Fonte: Canção Nova
Nenhum comentário:
Postar um comentário