Há quem sinta calafrios ao verificar que, no amanhecer do novo dia, o calendário marca sexta-feira 13
A superstição faz parte do folclore e existem muitas acerca desta data. Como ingrediente folclórico, tais superstições foram ricamente utilizadas para ilustrar as histórias contadas por nossos avós.
Algumas pessoas têm medo de gato preto, de passar debaixo de escadas, sair da cama pisando com o pé esquerdo e, há outras ainda que acreditam que uma pata de coelho possa lhes trazer sorte. Se isso fosse verdade, o coelho seria o animal de mais sorte na face da terra! Afinal, se uma pata de coelho trouxesse sorte, imaginemos quão “afortunado” deveria ser este animal tendo quatro delas!
Alguns tentam, a partir de seus apegos exagerados, projetar o futuro fundamentado em eventos ou em sinais casuais. Para aqueles que, temendo o desconhecido, buscam personagens folclóricos, podem correr o risco de encontrar sacis-pererês no centro dos rodamoinhos ou sair numa caça sem precedente aos gatos pretos.
Falamos de um dia específico, em que a crença do mau agouro o teria escolhido para habitar. Muitas situações de dificuldades foram vividas e tampouco foram marcadas pela sexta-feira 13. Dentro dessa perspectiva, teria este “dia de azar” se confundido na matemática dos cálculos, quando aconteceram os ataques de 11 de setembro contra o World Trade Center? Estaria ainda o gato preto atordoado ou perdido, que ainda circula nas regiões de conflitos no Oriente?
Buscamos por dias melhores, protegidos de todos as maldades e dificuldades que nos rodeiam, mas cremos não em uma proteção depositada em amuletos, mas na confiança da certeza de que “como Jerusalém está toda cercada de montanhas, assim o Senhor envolve Seu povo, agora e sempre” (Salmo 125:2).
Assim, a sexta-feira 13 poderá, no máximo, continuar contribuindo para a elaboração de cenários das histórias que, embalados pelo brilho da “lua cheia”, fluirão nas imaginações de alguns contadores de fantásticas fantasias.
Que Deus abençoe todos os seus dias!
Fonte: Canção Nova
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