Quando Bento XVI anunciou o Ano da
Fé, muitos de nós não imaginávamos o que estava por vir. Um ano não
somente de crer, mas de alicerçar a fé, de fazê-la frutificar, de
defender a Igreja, resistindo às tentações e às mentiras deste mundo.
Bento
XVI renunciou e, diante desta atitude de coragem, a mídia manipuladora e
os operários anticristãos viram uma oportunidade, e explodiu-se, então,
a perseguição sutil e inteligente contra nós e a nossa fé. Ficamos abalados e isso tornou-se o ponto fraco de muitos, o temor do que está por vir tirou muitos da fé incondicional.
Talvez, para muitos isso pareça ser
exagero ou sensacionalismo, mas é preciso nos aprofundarmos na fé para
termos um olhar espiritual e nos aprofundarmos no conhecimento de Deus;
assim poderemos perceber a manipulação das informações que chegam até
nós.
A Igreja, hoje, é alvo de acusações
infundadas. Existe todo um trabalho para fazer com que seus próprios
fiéis questionem seus dogmas, sua tradição e também as razões de Bento
XVI; então, começam a querer fazer para si suas próprias verdades.
Questiona-se o celibato utilizando como
desculpa a falha de alguns com a pedofilia. Questiona-se o matrimônio,
alegando-se não ser necessário “gastar tanto dinheiro” (como se o
sacramento necessitasse de tanto luxo); defende-se o aborto com a
desculpa do direito da mulher sobre o próprio corpo, quer-se obrigar os
padres a não dizerem mais que é pecado o homossexualismo com desculpa de
ser homofobia; quer-se convencer de que não é necessário uma Igreja
para crer e que Deus quer que amemos a todos, mas o amor que se prega,
na verdade, é desculpa para a aprovação do pecado a qualquer custo.
Diante disso, vamos percebendo que há todo um investimento em minar a
fidelidade do povo a Cristo por meio da Igreja.
Nossos combates pessoais têm aumentado
consideravelmente. A recusa da fé, também em nosso meio, tem crescido.
Aumenta o número dos que se dizem ateus, seitas se multiplicam,
supertições, medos, perseguições familiares, tudo parece estar contra
nós. Será necessário que se sobreponha a nossa fé e a fidelidade.
O Ano da Fé, na realidade,
revelou-se um ano de desafio para os cristãos, um ano em que
precisaremos ser firmes na fé e mergulhar na doutrina da Santa Igreja,
na fidelidade ao sucessor de Pedro, no conhecimento do Evangelho. É um
tempo de conversão autêntica a Cristo Jesus.
Que se levantem apologetas (defensores
da fé), levantem-se profetas, jovens castos, famílias santificadas pela
oração, homens e mulheres de fogo e vigilantes; levantem-se autênticos
cristãos para esse tempo de luta e fé, pois nossa luta precisa ser, mais
do que nunca, intensa e verdadeira; somente assim veremos a vitória
final de Jesus e a salvação definitiva de cada um de nós e nossas
famílias.
Nas palavras santas e inspiradas de monsenhor Jonas Abib: “Ou santos ou nada!”.
“É isso o que constitui a vossa
alegria, apesar das aflições passageiras a vos serem causadas ainda por
diversas provações, para prova a que é submetida a vossa fé (mais
preciosa que o ouro perecível, o qual, entretanto, não deixamos de
provar ao fogo) redunde para vosso louvor, para vossa honra e para vossa
glória, quando Jesus Cristo se manifestar. Esse Jesus vós o amais, sem o
terdes visto; credes nele, sem o verdes ainda, e isso é para vós a
fonte de uma alegria inefável e gloriosa, porque vós estais certos de
obter, como preço de VOSSA FÉ a salvação de vossas almas” (IPedro, 1, 6-9).
Amém.
Fonte: DESTRAVE
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