08/04/2013

Salvos pela obediência a Deus!


Ricardo Sá
Foto: Maria Andrea/Cancaonova.com
Bom dia a todos! Seguimos com o livro de Isaías, no capítulo 53: “Foi maltratado e resignou-se; não abriu a boca, como um cordeiro que se conduz ao matadouro, e uma ovelha muda nas mãos do tosquiador. (Ele não abriu a boca)” (Is 53,7).

Hoje é mais um dia para deixarmos Deus agir em nós. Dia de silenciarmos para ouvir a Deus.

Todos nós nos colocamos diante deste mistério, e somos invadidos pelo mundo que enche a nossa cabeça com mentalidades humanas. Pensamentos que entram dentro de nós e nos impedem de entrarmos neste mistério de nosso Senhor, impedindo, assim, de que se realize em nós as graças. É na cruz que encontramos nossa essência.

Com certeza, vivemos bem nossa Quaresma. Entretanto, não estamos ainda prontos para deixarmos a graça desse Mistério Pascal entrar em nossa vida. Meu Cristo, ajuda-nos a sermos cristãos!

Para nós não existe o Mistério da Páscoa, sem o derramamento do Sangue de Cristo. É preciso que eu e você entremos neste Mistério, para que vivamos com intensidade essa Paixão de nosso Senhor.

É possível que você se sinta assim: ferido pelos pecados que cometeu. Mas o Sangue do Senhor nos lava, nos purifica. Ele nos liberta! Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras.
Cristo morreu por nossos pecados segundo as Escrituras para a salvação de nossas famílias. Não há, não houve e não haverá nenhum homem pelo qual Cristo não tenha sofrido.

Cristo morreu por você, pela sua família, pelos nossos antepassados. A Igreja nos ensina sobre a entrega livre de nosso Senhor.

Ontem, celebramos a Ceia de nosso Senhor e Jesus que antecipou sua oferta de vida a nós. A Eucaristia será sempre o memorial da Sua entrega.

“Assim como pela desobediência de um só homem foram todos constituídos pecadores, assim pela obediência de um só todos se tornarão justos” (Rm 5,19).

O Catecismo da Igreja Católica vem nos dizendo: “Como pela desobediência de um só homem todos se tornaram pecadores, assim, pela obediência de um só, todos se tornarão justos" (Rm 5,19). Por sua obediência até a morte, Jesus realizou a substituição do Servo Sofredor que "oferece sua vida em sacrifício expiatório", "quando carregava o pecado das multidões", "que ele justifica levando sobre si o pecado de muitos". Jesus prestou reparação por nossas faltas e satisfez o Pai por nossos pecados.” (CIC §615). Jesus, ensina-me a obedecer!

Chega de desobedecer a Deus! A nossa desobediência já tem nos levado longe demais. É hora de obedecer a Deus custe o que custar. Você precisa obedecer a Deus!

Qual deve ser nosso comportamento para agradar a Deus?

O Espírito Santo não nos deixa “na mão”! Ele é sempre ágil e vai nos indicando o caminho para a obediência. É hora de obedecer a Deus! Busque ajuda a quem poderá verdadeiramente lhe ajudar. Busque a Deus!

Jesus é nosso modelo de obediência. Ele foi obediente até a sua morte de Cruz, por amor a nós. Quando eu desobedeço, acabo rompendo a vida de graça com o Senhor.

"Jesus é nosso modelo de obediência! Ele foi obediente até a sua morte de cruz" (Ricardo Sá)
Foto: Maria Andrea/Cancaonova.com


Acabamos desobedecendo as leis de Deus. Tratando mal as pessoas, não vivendo os mandamentos de Deus. Temos que ser pessoas orantes, que se dobram na presença de Deus.

Obedecer é seguir os comandos. Quais são os comandos de Deus na sua vida? Dê um basta à desobediência!

Obedecer é se submeter à vontade de alguém, à execução de um ato. Reze! O que você tem a oferecer a nosso Senhor hoje?

O Sangue do Senhor nos lava nesse dia. Ele está nos livrando de toda desobediência.

O que acontece com você agora nesse momento é salvação! O Sangue de Jesus recai sobre nós. Fiquemos nesse dia debaixo dos pés da Cruz de nosso Senhor, para que toda a desobediência se afaste de nós.

Para terminar, quero trazer o que o Catecismo nos fala sobre nossa Mãe, Maria Santíssima, participativa do mistério da dor de seu Filho Jesus: “Isto realiza-se de maneira suprema em sua Mãe, associada mais intimamente do que qualquer outro ao mistério de seu sofrimento redentor” (CIC §618).

Fonte: Canção Nova

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