Os dias atuais gritam pelo “pai como referência masculina”.
Estamos numa época em que reunião é o que não falta. Falam-se muito em planos, metas, objetivos, sonhos e prioridades. Falamos e escutamos tanta gente e tantas coisas e não paramos para dialogar com quem está em nossa casa. Acabamos esquecendo, deixando passar.
Você que é pai sabe que é preciso ter foco e tempo para realizar as metas e não apenas ficar sonhando. Pai, quando você olha para a sua lista de prioridades, em que ordem de importância está a sua família e os seus filhos? Eles são os primeiros da lista?
Dialogar com os filhos é uma necessidade básica e também um aprendizado diário, hora conversar com o “filho homem” e hora com a “filha mulher”, os assuntos são diversos para cada idade.
Falar com a filha nem sempre é fácil para o pai, pois se tem em mente que é papel da mãe, existem os tabus e as dificuldades que devem ser superados.
Muitas vezes as filhas sendo meninas ainda com dúvidas ou mulheres já praticamente formadas, sentem vergonha de iniciarem conversas com o pai ou o próprio pai coloca barreias na comunicação, travando ou não dando espaço para o diálogo. De maneira alguma isso pode acontecer.
Eu como pai de duas meninas sei como às vezes é meio confuso tratar alguns assuntos como roupas, jeito de se vestir, comportamento, pois nós homens temos um jeito diferente de dizer das mulheres: ás vezes mais rápidos, com poucas palavras, ás vezes como ordem. Mesmo assim é necessário que elas cresçam com uma referência masculina dentro de casa, referência que elas vão levar para a fase adulta e pelo resto da vida.
Eu acredito no diálogo e quero crescer neste ponto fundamental do relacionamento entre pai e filha. Três verbos são base na minha vivência como pai: dialogar, confiar e perdoar. É na conversa do dia-a-dia que semeio os valores da fé e da moral no coração das minhas filhas. A Rebeca, a filha primogênita, já escutou várias vezes da minha boca isso: eu confio em você!
E quero dizer também para a Sofia, a filha caçula.
Essa confiança precisa ser incondicional, pautado no “amor incondicional de Deus por nós, seus filhos”.
Caso a filha pise na bola, não posso castigar e sim perdoar. Claro, elas sabem de “direitos e deveres” que são aplicados conforme o comportamento; mas o perdoar deve perpetuar em nosso relacionamento.
“Ensina teu filho e ocupa-te com ele, para que não venhas a sofrer com a sua depravação” Eclo 30,13 (o significado de depravação é: corrupção, devassidão, perversão, degeneração de costumes). Portanto pai tome posse da sua paternidade, seja presença na vida da sua filha e abra o caminho da amizade através do diálogo.
Ainda é tempo de refletir: o que é mais importante?
Fique com Deus!Fonte: Tem Jeito
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