
O comportamento humano é bastante imprevisível. Ora se conduz pela razão, ora pelos sentimentos, ou até pelas paixões e maus instintos. Com tal variedade de reações, apresenta-se como ser equilibrado num tempo, mas logo depois pode entrar em cena como um ser profundamente desequilibrado e dominado por paixões. E o que é pior: pode ser levado para a maldade e para atos absolutamente indignos de um filho de Deus.
Lembremos apenas  alguns exemplos: Assustar um tranquilo motorista com um buzinaço; dar  carne misturada com vidro a um cachorro; gritar assustadoramente com uma  criança porque quebrou um brinquedo; torturar física ou  psicologicamente um semelhante; abandonar um faminto à sua sorte; dar  orientações falsas para um perdido na estrada. Isso é ser mau. É  deliciar-se com o malfeito. É rir da desgraça dos outros. Mostra que a  pessoa não sabe que temos um Pai, que ama a todos os Seus filhos e  filhas. Esqueceu um princípio primordial de Jesus: “Não faça aos outros o  que não quer que lhe façam”.
A convivência humana  precisa ser aprendida, antes de tudo, na família. É lá que, desde  criança, a raça humana deve aprender a conviver. Certos princípios  morais, caso não sejam aprendidos no lar, jamais serão aprendidos no  decorrer da vida. É por isso que dizemos de pessoa honesta e  bem formada: “ela tem berço”. É muito bom ter pais que ensinam: Não faça  os outros sofrer; não deve roubar nada do que pertence aos outros; não  engane o semelhante; seja sempre uma pessoa asseada; pague as suas  dívidas; procure colaborar com as pessoas boas...
Nos dias  atuais, mesmo em meio a dificuldades conhecidas, a escola deve ajudar  nesta formação humana. Mas não podemos deixar de seguir o Mestre por  excelência. “Ele passou pela vida fazendo o bem”. A motivação religiosa  costuma ser uma das inspirações mais fortes que podem existir. Basta  olhar para Ele, ver Seu exemplo de não prejudicar ninguém, sobretudo,  Seus gestos positivos em favor de todos, para nos convencermos de que  este é o caminho da felicidade.
 
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