14/09/2010

Quando olhamos para Jesus somos amados


O inimigo de Deus nos viciou em ficarmos de olho em nossos pecados, de tal maneira que receamos parar de olhar para eles. Deus nos diz:

"Vocês têm medo de olhar para mim e de tirar os olhos dos seus pecados. Conheço todos eles, mas conheço muito mais vocês. Vocês são os meus filhos queridos. Olhem para Mim, voltem os seus corações para mim. Não estou pronto para condená-los, mas para salvá-los. Encho-me de compaixão para com meu povo. Como desejo que olhem para mim! Vejo que lutam, vejo que, mesmo nos momentos em que se põem a orar, ainda assim, seus olhos estão voltados para vocês mesmos".

“Voltados para vocês mesmos” significa voltados para as nossas fraquezas, incapacidades. E Jesus diz: “Olhem para Mim, voltem os seus corações para Mim”. O Senhor quer que entendamos que Ele nos ama e que é misericordioso. Ele deseja que creiamos em Seu amor e em Sua misericórdia.

Um reflexo do não acolhimento do amor de Deus por nós é o fato de sermos incapazes de amar o outro, nem ter misericórdia e bondade para com o próximo. Só conseguimos amar o próximo como a nós mesmos quando acreditamos no amor de Deus por nós. No entanto, muitas vezes, não amamos verdadeiramente o outro. Não sentimos misericórdia nem vontade de lhes conceder perdão, pois não temos um coração de pastor. Não temos o coração de Jesus para com os nossos irmãos, porque verdadeiramente não acreditamos no amor de Deus.

Para romper com essas barreiras e começarmos a amar o próximo, a ter misericórdia dele e a perdoá-lo – tornando-nos irmãos que se compreendem e se perdoam, se ajudam e se levantam, que são alegres e não se condenam um ao outro –, devemos olhar para Jesus, que nos toma pela mão, tira-nos da lama e colocá-nos em Seu colo.

O pecado original nos mergulhou num lamaçal e o Senhor está nos arrancando dele. Nós, porém, temos acreditado nas insinuações do maligno e não no amor de Deus, por isso nos sentimos escravizados e condenados, incapacitados de amar os nossos irmãos e de nos tornar veículos da graça, da cura e da libertação dos outros.



Cada um de nós precisa, acima de tudo, acreditar no amor de Deus, na Sua misericórdia e no Seu perdão, pois o amor do Todo-poderoso não é um amor genérico, mas sim, pessoal. Ele nos ama individualmente, perdoa e tem misericórdia de nós. Não nos condena, tampouco nos acusa; Ele é nosso Pai e Seu amor nos cura!

Trecho do livro "Curados para amar"
Monsenhor Jonas Abib
- Comunidade Canção Nova

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