02/11/2009
Maria, grande presença intercessora da Igreja
Assim relata o Livro do Apocalipse:
Um grande sinal apareceu no céu: uma mulher, vestida de sol, a lua debaixo dos pés, e uma coroa de doze estrelas na cabeça; estava grávida e gritava em trabalho de parto, em dores para dar à luz. Apareceu então um sinal no céu: era um grande dragão, vermelho-afogueado. Ele tinha sete cabeças e dez chifres e, nas cabeças, sete diademas. Sua cauda, varrendo a terça parte das estrelas do céu, lançou-as sobre a terra. O dragão prostrou-se diante da mulher, que estava para dar á luz, a fim de lhe devorar o filho, tão logo nascesse. E ela deu à luz um filho, um varão: é ele que deve apascentar todas as nações com vara de ferro. E seu filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. A mulher, então, fugiu para o deserto, onde Deus lhe preparava um lugar; para aí ser alimentada por mil duzentos e sessenta dias. Houve então um combate no céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer: e não se encontrou mais lugar para eles no céu. Foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, aquele a quem chamou Diabo e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Ele foi precipitado à terra, seus anjos com ele. Então ouvi uma forte voz no céu, que dizia: “Eis o tempo da salvação, da força e do Reinado de nosso Deus e do poder do seu Cristo: porque foi derrubado o acusador dos nossos irmãos, aquele que os acusava dia e noite diante do nosso Deus. Mas eles venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra da qual deram testemunho: pois não amaram a própria vida a ponto de temer a morte. Por causa disso, alegrai- vos, ó céus e vós que neles habitais! (Ap 12,1-12a).
Esta mulher que fala o Apocalipse é em primeiro lugar a Igreja, mas também Maria, a filha primogênita desta Igreja.
A Igreja é composta por homens e mulheres que acreditam em Jesus. Em nossa família e em nossa estirpe, a principal entre todos nós é uma irmã escolhida por Deus: Maria. Não por ela mesma, mas por aquilo que o Senhor fez dela. Ele a escolheu para ser canal entre o céu e a terra, para ser portadora do Salvador.
Sim, foi ela quem nos trouxe Jesus. Ela foi o canal por onde o Filho de Deus pôde descer do céu a esta terra e realizar a salvação. Maria teve a graça de gerar durante nove meses, em seu seio, o nosso Salvador. Verdadeiramente ela o gerou, o sangue de Maria foi dado a Jesus. Então, aquele corpo que andou pelas terras da Palestina pregando, fazendo milagres, arrastando todos para o Pai, aquele corpo de cuja força Jesus precisou para nos falar, para expulsar demônios, para levantar mortos, para curar doentes e trazer todos de volta para o Reino do Pai, foi lhe dado por Maria.
Esta foi a graça que ela recebeu, por isso é a mais importante das filhas da nossa família. Ela é a primeira na Igreja. Esta palavra do Apocalipse se refere à Igreja, mas também, e em primeiro lugar, à Virgem Maria. Por tudo isso, o inimigo a odeia, pois ela arruinou todos os planos dele. Ela pisou na cabeça da serpente e o Senhor colocou hostilidade entre o inimigo e a mulher, entre a descendência dele e a dela.
Satanás quer devorar os filhos da Igreja, os filhos de Maria que somos nós cristãos. Ele quer acabar conosco e nos destruir, mas não consegue, porque o Senhor está a nosso favor.
Este trecho do livro do Apocalipse faz parte da história que estamos vivendo agora. Maria está conosco. Creia.
Nestes finais de tempo, a Virgem é a grande presença intercessora da Igreja. Ela trouxe o Salvador e está interessada em que não se perca nenhum daqueles que foram salvos pelo sangue de Jesus.
Trecho do livro “O pão da Palavra – volume 3” de monsenhor Jonas Abib
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