13/10/2009

Somos enviados por Deus!

'A arte não tem fim em si mesma, a arte tem que edificar, tem que tocar as pessoas',diz Diacono Nelsinho

No Reino de Deus, nós que temos um ministério, não somos nós que nos enviamos, é Deus quem nos envia.
E quando começa este envio nosso? Em que dia de nossas vidas fomos enviados? A partir do nosso batismo fomos enviados! Naquele dia você já recebeu a graça de ser enviado. Qual é a graça do nosso batismo, ele não somente nos purifica dos nossos pecados, mas nos faz criaturas novas, somos templos do Espírito Santo.

A Santíssima Trindade dá ao batizado a graça santificante. Nós recebemos como sementes as virtudes teologais a fé, caridade e esperança. Essas são algumas das graças que recebe o batizado. Tudo o que você recebeu no dia do batismo era uma sementinha e daquele dia em diante foi necessário que se trabalhasse a terra para que essa semente crescesse e desse frutos. Precisamos comemorar o nosso batismo, é preciso celebrar nosso batismo.

Feito membro da Igreja o batizado não pertence mais a si mesmo, mas pertence Àquele que morreu e ressuscitou por nós, logo é chamado a submeter-se aos outros, diz o Catecismo da Igreja Católica. Você que tem um ministério, você é chamado com a sua arte a submeter-se aos outros. A sua arte não está acima do que a Igreja determina. Tem grupos de dança que querem fazer algo que o padre não aceita, a sua arte deve submeter-se a liturgia da Igreja.

Nossa arte as vezes cai no ridículo, porque não se prepara bem. É preciso ter a roupa certa, ensaiar direito para que as coisas sejam feitas da forma correta. Nós temos deveres como batizados, devemos ter uma postura e há coisas na arte que não devem ser feitas. Você que é batizado é chamado a evangelizar, do jeito que você sabe falar, o que você tem partilhe, dê, pois quando somos batizados recebemos uma graça, a graça da vida nova e você é chamado a anunciar, a testemunhar a Palavra de Deus.



O artista é dotado de uma sensibilidade que o diferencia de outras pessoas. É graça dada por Deus a sensibilidade do artista. A arte é universal atinge a todos, se pegarmos uma partitura feita por músicos nossos daqui da Canção Nova, se alguém for tocar esta partitura, na África, no Japão, tocarão a mesma coisa, pois a música é universal, para a arte não tem fronteiras.

A arte não tem fim em si mesma, a arte tem que edificar, tem que tocar as pessoas. Tem uns caras que são muito inteligentes, que compõem músicas maravilhosas, mas há alguns que usam do dom e não fazem algo que preste. As expressões da arte são ligadas, por exemplo, a dança e a música trabalham em conjunto.

Nós somos enviados por Deus para expressar a nossa arte, hoje no dia de Nossa Senhora Aparecida podemos dizer que ela é exemplo para nós de simplicidade, pois por ela veio ao mundo nosso Salvador. Ela é para nós exemplo de santidade. Precisamos estar com os corações abertos, para saber que somos enviados por Deus para expressar nossa arte.

O batismo sela o cristão com uma marca indelével, ou seja, que não se apaga! Assim como Maria serviu sua prima Isabel, nossa arte também nos leva a servir aos outros. Tem ministério que assume encontros só se tiver um determinado número de pessoas, mas você tem que servir, tem que exercer seu ministério e fazer suas apresentações bem feitas independente do número de pessoas que tiver, seja para cinco pessoas ou para uma multidão, você tem que ter o mesmo ânimo para servir.


Ponha seu ministério a serviço, faça o melhor! Não é detalhe ter Nossa Senhora como referência de serviço para todo o tipo de arte, ela é para nós a referência.


Diácono Nelsinho Corrêa
Comunidade Canção Nova

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