26/08/2009

O Noivado e a Igreja


O noivado é um belo tempo que antecede o casamento; é quando o casal já decidiu que vai se casar, e estão na preparação imediata para o Matrimônio. É o tempo em que tudo deve ser dialogado, tudo deve ser revelado, o mistério insondável que é cada um deve ser revelado ao outro, para que não se case com um "desconhecido". Infelizmente muitos casais se casam sem se conhecer; alguns colocam máscaras durante o namoro e noivado, e depois se estranham quando casados, achando que o outro mudou muito. Não mudou, é o mesmo, mas apenas não era conhecido pelo cônjuge.


Só se deve ficar noivo quando se decidiu que vão se casar ; não há mais dúvida; se amam de verdade, se conhecem, sabem os defeitos e as qualidades recíprocas e estão dispostos a viver juntos para sempre, unidos no amor de Deus, prontos para "fazer o outro crescer a cada dia", amando-o, perdoando-o , compreendendo-o; e dispostos a "acolher os filhos que Deus lhe enviar", educando-os na fé do Cristo e da Igreja.


O casamento é para sempre; até que a morte os separe; precisam estar convictos do juramento que vão em breve fazer no Altar de Deus : "Eu te recebo como meu marido (mulher) e te prometo ser-lhe fiel na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te e respeitando-te TODOS OS DIAS de minha vida. Estão preparados?




Não se pode casar "no escuro"; e não se pode enganar-se, fingindo que não vê os problemas que estão pela frente. Se o casal não tem convicção de que estão preparados e maduros para o casamento, então, talvez seja melhor adiar o noivado. E devem saber os jovens cristãos, que O NOIVADO NÃO É AINDA AUTORIZAÇÃO PARA VIDA SEXUAL. Ela só DEVE COMEÇAR DEPOIS DO CASAMENTO, pois eles ainda não se pertencem mutuamente.


São Paulo disse: "O marido cumpra o seu dever para com a sua esposa e da mesma forma também a esposa o cumpra para com o marido. A mulher não pode dispor de seu corpo: ele pertence ao marido. E da mesma forma o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence a sua esposa..." (1 Cor 7, 3-4).

O apóstolo não fala em namorados e noivos, mas marido e mulher.


E o Catecismo da Igreja ensina: "2350 - Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma apendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus.

Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na caridade."


Assim, vivendo o noivado como Deus quer e a Igreja ensina, serão felizes.

São José e Santa Maria Mãe de Jesus, grande exemplos de casal e castidade e fidelidade, rogai por nós.

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