30/08/2017

O perdão não nasce do nosso sentimento

O perdão não nasce do nosso sentimento, mas sim da nossa decisão

O perdão afeta a santidade e o nosso corpo. Sabemos que São Pedro perguntou a Jesus até quantas vezes precisamos perdoar, e o Senhor respondeu: “Não só 7 vezes 7, mas 70 vezes 7”. Em uma casa, uma família precisa perdoar um usuário de drogas, em um dia, 70 vezes 7.
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

A gratuidade do perdão

O perdão não nasce do nosso sentimento, mas sim da nossa decisão, que é uma decisão de amor, uma graça que Deus nos dá. Algumas vezes, perdoamos querendo algo em troca ou falamos: “Perdoei tal pessoa, mas ela não muda”; no entanto, o perdão é nosso. Não podemos esperar mudança nem reconhecimento, o perdão precisa ter gratuidade.
Há pessoas que se decidem a não perdoar, e se você livremente não toma a decisão de perdão, você não entra no rio da misericórdia. Já pensou se Jesus falasse assim com você: “Veio confessar de novo o mesmo pecado? Virou brincadeira!”? Mas isso nunca vai acontecer, porque Deus vai nos perdoar sempre.
Se nós não perdoamos uma pessoa gratuitamente, mesmo que ela não venha a mudar, estamos fazendo a ela um mal espiritual terrível, estamos escravizando-a.
Existem pessoas que resolvem pegar o passado e enterrá-lo. Preste atenção: você não é o senhor do tempo, o seu passado não é para ser enterrado, mas sim redimido no Sangue de Jesus Cristo. Descave o seu passado, o que você precisa é perdoar, é colocá-lo aos pés da cruz, para que ele seja redimido.
Primeiro caso equivocado: perdoar esperando recompensa. Segundo caso: enterrar o passado. O terceiro caso: não perdoar, porque essa pessoa lhe fez mal. Por exemplo: “Como vou perdoar uma pessoa que matou o meu pai?”. Eu lhe respondo: com a graça de Deus. Você não tem nenhum motivo para não perdoar. O quarto caso é: “Perdoei. Agora chega! Já faz 60 anos que perdoei esse infeliz e ele faz a mesma coisa”. Você só será santo se perdoar até o fim.

O perdão e a escola dos santos

São João da Cruz pediu uma graça a Deus de não ser amado por ninguém. Quando ele percebeu que estava para morrer, buscou o convento no qual ninguém gostava dele. E disse que queria morrer naquele local, porque queria morrer perdoando.
Quem tem a coragem de querer morrer na casa da pessoa que mais lhe fez mal? Meus queridos, nós amamos muito e não queremos sofrer, não queremos a frustração. Achamos que ser feliz é não ter problemas, achamos que ser feliz é estar tudo bem, mas não é isso que diz o Evangelho. Como você quer seguir Jesus, que passa pela cruz, e não quer sofrer? Ser feliz é amar a Deus, é viver como Jesus a radicalidade do Evangelho.
Santa Terezinha, certa vez, levou uma sobrinha para o convento para cuidar da menina. Começou, então, um boato na cidade de que ela havia tido uma filha antes de ir para lá [convento]. A irmã lhe informou sobre o comentário que ocorria na cidade, e a santa francesa respondeu: “Já fiz tantas coisas erradas, que eles não souberam. Deixe-os falar, para que essa fique por conta do que eles não sabem”.

Não vou perdoar, porque ele fez de propósito

O quinto caso é: “Não vou perdoar, porque ele fez de propósito”, mas isso não faz diferença para o perdão. A graça do perdão jorra de Jesus Cristo. São João da Cruz diz que tanto faz se um passarinho está amarrado por um barbante ou por uma corrente, pois das duas formas ele estará amarrado. Assim é o perdão: não importa se o que você tem de perdoar é algo grande ou pequeno. Nenhum pecado atinge só a alma, atinge nosso corpo também, pois este foi feito para expressar a santidade de Deus, o nosso corpo expressa a nossa história de vida.
Deus quer nos “revirginizar”, isto é, quer santificar nossa alma e nosso corpo.

Emir Nogueira
Cofundadora da Comunidade Shalom

29/08/2017

A cura do medo da morte

O segredo para vencermos o medo da morte é aumentarmos, no nosso coração, o temor de Deus

Deus quis curar o medo que nós sentimos da morte não com uma ideia, mas com uma pessoa. Ele não nos ofereceu um conceito, mas um Salvador.
O único jeito de enfrentar essa vida, e enfrentar nesta vida o medo da morte, é unindo-nos a Jesus, é tendo-O como nosso referencial de vida, porque, se nós vivermos como Ele viveu e morrermos como Ele morreu, também vamos ressuscitar como Ele ressuscitou.
Quem tem Cristo consigo não precisa temer a morte, porque o próprio Senhor Jesus se encarregará de ressuscitá-Lo. Por isso, coragem! Confiança! Una-se a Deus, apegue-se a Ele. Você vai vencer o seu medo de morrer unindo-se a Jesus pela força da oração. Quanto mais unido a Deus, menos medo da morte você terá.
Quem tem amor por Deus, e por isso O respeita e põe-se debaixo daquela palavra que a Sagrada Escritura define como “temor a Deus”, não teme o ser humano nem a morte. Quem teme a Deus não teme aos homens e não teme a morte.
O segredo para vencermos o medo da morte é aumentarmos, no nosso coração, o temor de Deus que não é medo, mas é amor e respeito, reverência a Nosso Senhor.

28/08/2017

A cura interior gera um ambiente familiar saudável

Proporcione a sua família um ambiente saudável e feliz com a cura do seu interior

Uma alma e um coração curados podem nos fazer verdadeiramente livres e felizes? Inicio este artigo com esta provocação, que é um fato: Todos nós queremos ser felizes! Mas será que todos querem trilhar um caminho de cura que possibilite tal felicidade?
Na vida, há dois jeitos de sofrer:
1º) Sofrer por ajeitar a vida, assumindo as consequências que ela nos impõe;
2º) Sofrer por viver a vida desajeitada.
A cura interior gera um ambiente familiar saudávelFoto: Daniel Mafra/cancaonova.com
Veja bem: quem “sofre” organizando a vida certamente colherá os frutos desse tempo, mas quem vive continuamente a vida “empurrando-a com a barriga” dificilmente colherá algo de bom.
Por exemplo: tem gente querendo se casar e ter filhos, sem no mínimo se perguntar se, de fato, é chamado para isso. Ou até pode ser chamado a uma vida familiar, mas antes de dar esse passo tão decidido na vida, proponho-lhe a se perguntar: será que hoje  você tem condições de assumir todas as consequências de tal escolha? Talvez você esteja carregando fardos pesados do passado e, com isso, remoendo culpas que o asfixiam e impedem de ter uma vida nova.
Trazemos, por algum motivo, traumas, dores, feridas na alma e no coração, as quais, muitas e na maioria das vezes, têm origem nos primeiros anos de vida. Especialistas garantem que a etapa mais importante para a formação de um psiquismo saudável se estrutura nos três primeiros anos de vida e se dá principalmente pelos relacionamentos que tivemos com pai, mãe, irmãos e pessoas próximas. Talvez, hoje, você esteja sofrendo consequências desses anos e dos relacionamentos que viveu. Não é hora de buscar culpados (pai, mãe etc.), mas sim viver a grande oportunidade de reelaborar a vida.

Testemunho

Hoje, sou mãe de uma linda menina de seis meses. Quanta dedicação e empenho com ela! No entanto, mesmo com todo cuidado que tenho e tentando ser uma mãe suficientemente boa, nem sempre acerto; às vezes, cansada e impaciente, acabo não dando o que ela precisava de mim. Então, preciso nessa hora olhar para dentro de mim, sem culpa, mas com coragem de reorganizar meu interior.
Para sermos uma boa esposa, esposo, pai e mãe temos de ter a coragem de realinhar a vida, fazer novas escolhas, ter a coragem de olhar para nossa história familiar e permitir que Deus nos cure. Temos de gastar tempo em olhar nosso interior com a verdade da luz e o amor de Deus.
Muitas vezes, brigamos com nosso cônjuge, mas, no fundo, estamos brigando com nossos pais interiores. Muitas vezes, o motivo dos desencontros entre os casais são os mesmos motivos que os atraíram.

Por que isso acontece?

Colocamos no outro nossas projeções. Projetamos nele o que trazemos em nossa psique. Colocamos no esposo, na esposa, as figuras maternas e paternas. Exemplo: quando não se teve um pai que desse limites e incentivasse, oferecendo segurança à filha em sua primeira infância, adolescência e juventude, essa mulher, na fase adulta, poderá crescer com uma ausência interior, estará à procura de um homem que lhe ofereça segurança e firmeza, isso tudo inconscientemente. Ao se casar com um homem que lhe coloque em “seu lugar”, ela, de forma inconsciente, dirá: “Se nem meu pai fez isso, quem é você para agir assim?”. Na verdade, ela quer, sim, que seu esposo lhe dê segurança, firmeza e coloque-a no lugar de mulher.
Para a cura ocorrer é necessário tomar consciência disso e assumir a história dando a ele um novo final. Quando ela brigar com o esposo devido a isso, deve abaixar a guarda e dar oportunidade a si mesma de refazer sua história. Não que o esposo vá assumir o lugar do pai, mas ele poderá ajudar em seu processo de cura.
Isso é sério e acontece muito mais do que imaginamos, sendo o casamento uma grande fonte de integração desses conteúdos, mas se você não estiver aberta ao processo de cura, ele será para você mais um desajuste interior.

Processo de cura interior

Tal processo pode também ser vivenciado na vivência da paternidade/maternidade. Exemplo: o homem que não quer crescer interiormente sempre teve o que quer, não sabe o preço do sacrifício. Esse homem, certamente, quando vier a ser pai, competirá com o filho, unindo-se a ele na necessidade de cuidados.
Reflito com você três pontos necessários para a cura interior:
– tomar consciência diante de Deus, que lhe revela quem verdadeiramente você é, em uma boa terapia psicológica, diretor espiritual e amigos verdadeiros;
– assumir a própria vida nas mãos, não ir atrás de culpados nem trazer sobre si a avalanche da culpa;
– fazer novas escolhas e perdoar quem o feriu, pedir perdão e dar o perdão a si mesmo. A partir do que aconteceu em sua vida, sempre terá escolhas a fazer.
Concluo com um testemunho: meu esposo e eu tivemos a oportunidade de acolher em nossa casa um médico psiquiatra (com doutorado e tudo mais). Nessa época, eu estava grávida da minha filha e nós fizemos a seguinte pergunta a ele:
“Temos, em nossa família, casos de depressão e bipolaridade. Nossa filha como pode ser influenciada por tal genética familiar?” Ele simplesmente nos respondeu: “Hoje, a medicina compreende que existe a epigenética (definida como modificações do genoma que são herdadas pelas próximas gerações). Como vocês dois vivem em um ambiente saudável, passam constantemente pela cura interior, estão fazendo novas escolhas, muitas delas diferentes das que suas gerações passadas fizeram. É bem provável que sua filha não sofra com os danos que suas famílias trazem na ordem psíquica. Vocês, por causa da vida nova que vivem como família, estão modificando o DNA para uma realidade mais saudável.
Encerro, assim, como iniciamos no título: a cura interior gera um ambiente familiar saudável.

Leticia Cavalli Gonçalves
Missionária da Comunidade Canção Nova

27/08/2017

Como buscar a cura física e espiritual para a nossa vida e família?

A cura interior é um processo de restauração da alma pela fé

Deus nos dá o poder e a autoridade sobre os três tipos de espírito imundos, que agem sobre nós, para que possamos usar essas autoridades e encontrar a cura de todas as doenças físicas da alma, das lembranças, dos pensamentos, da memória que trazemos e a cura interior.
Eu quero proferir um oráculo profético em nossa vida, porque Deus está nos dando um novo envio, estamos vivendo um tempo sobrenatural da manifestação do Espírito. Deus nós dá, em nome de Jesus Cristo, para a glória de Deus Pai, a autoridade sobre todo o espírito imundo de doenças malignas e enfermidades físicas.
Como buscar a cura física e espiritual para a nossa vida e famíliaFoto: Wesley Almeida/cancaonova.com

O que são os espíritos imundos?

São os demônios que agem na nossa vida por trabalhos, pactos, consagrações, brechas, pecados, heranças malditas que trazemos de nossos antepassados, mas temos a autoridade de mandá-los embora da nossa vida depois de curar todo o mal das doenças espirituais como o medo, a depressão, os vícios, a tibieza, a contaminação e os caminhos errados.
Portanto, meus irmãos, quais são as curas que Deus pode realizar em nós? Quando tomamos posse da autoridade que temos sobre todo o espírito do mal e enfermidades, podemos encontrar a cura física.

Como acontece a cura?

Ela acontece pela fé! Nós encontramos, na Bíblia, vários textos que pela fé fostes curados. “Vá em paz, que a tua fé te salvou; vá em paz, que os teus pecados foram perdoados”. A fé é uma fonte inesgotável de bênçãos, prodígios e milagres, mas também encontramos a cura pela medicina.
A medicina, a ciência e os remédios, como fala o livro dos eclesiásticos, são uma fonte inesgotável de bênçãos e cura de Deus para a nossa vida. Eu tenho encontrado a graça de testemunhar e ver Deus realizar muitos milagres pela fé, mas também por ela Deus vai levando pessoas a fazerem um tratamento e passar por um processo cirúrgico, para que seja eliminada toda doença física.
Quando tomamos conhecimento de que temos autoridade sobre todos os espíritos imundos e de curar toda as doenças malignas e enfermidades, também encontramos a cura da alma.

Como alcançar a cura espiritual?

Essa cura acontece pela confissão, pois ela é o remédio para a cura da alma. Nós precisamos frequentar a graça que Deus nos concedeu com imensa assiduidade, que são os sacramentos: a Eucaristia e a confissão.
Se queremos a cura da alma, precisamos confessar e receber a absolvição dos pecados. Muitas pessoas ficam doentes do corpo e da alma, tornando-se, muitas vezes, possessa de diversos demônios, porque ficam muitos anos afastados da confissão.
De uma maneira muito simples, podemos dizer que não aguentamos mais que um dia ou dois, no máximo, sem tomar um banho ou sem lavar o nosso corpo. A sujeira que vamos adquirindo diante de tantas contaminações do ar, dos ambientes e dos lugares que passamos vai cansando e tirando a nossa resistência, assim é com a nossa alma. Quanto mais tempo passamos longe do confessionário, mais doentes nós ficamos espiritualmente.
Precisamos buscar essa cura da alma por meio do sacramento da confissão. A Igreja recomenda o sacramento da confissão uma vez por ano, em preparação à Páscoa, mas será que conseguimos ficar um ano sem tomar banho?
Quando entramos no confessionário para buscar a cura da alma, entramos na beira do inferno e saímos pela porta de entrada do céu, porque entramos condenados e saímos absolvidos. Busque a cura física pela fé e medicina, mas não deixe jamais de procurar a cura da alma e do espírito por meio da confissão.

Curando o interior

Temos a cura das lembranças, dos pensamentos, das memórias e aquelas histórias de dor e sofrimento que passamos e encontramos a restauração pela vida de oração, pois este é o nosso remédio.
O mais importante é quando entendemos que temos autoridade sobre todos os espíritos imundos e de curar toda doença maligna e de enfermidade. Portanto, busquemos a cura interior dos ressentimentos, dos recebimentos que trazemos pela história negativa da nossa genealogia e por aquilo que os nossos antepassados fizeram ou que entrou na nossa vida pelas atitudes erradas que possamos ter praticado.

Oração

Eu quero orar, em nome de Jesus e pelo poder das chagas, pelo sangue aspergido e por cada uma dessas chagas como fonte de exorcismo de cura e libertação. Ordeno que seja quebrada toda ação de miséria, doença física e espiritual dos males que possam entrar em sua vida e de sua família.
Eu, em nome de Jesus, ordeno a satanás que ele se retire da vida desses filhos, e sobre eles desça, agora, a graça da unção e do poder que cura e liberta. Que seja derramado a unção de um novo e sobrenatural Pentecostes.


Autor: Ironi Spuldaro

26/08/2017

Você sabia que a nossa árvore genealógica precisa passar por cura?

Peça ao Senhor a cura de todas as enfermidades e maldições da sua árvore genealógica

Amados irmãos e irmãs, quero refletir, neste artigo, sobre os caminhos para encontrarmos a cura de todas as maldições e doenças hereditárias que trazemos na nossa vida. A Palavra de Deus nos diz, no Antigo Testamento, que carregamos a maldição da primeira, segunda, terceira e até a quarta geração da nossa árvore genealógica. Se essas maldições não forem quebradas, carregaremos esses males por muitos e muitos anos, até que se tome um levante profético sobre aquele mal, para que a fonte dele seja destruída.
-Você-sabia-que-a-nossa-árvore-genealógica-precisa-passar-por-cura-Foto: Arquivo CN/cancaonova.com

Como encontrar a cura desses males e doenças?

Encontramos muitas ações na Bíblia que nos explicam, mas quero, de uma maneira simples, traçar alguns pontos que nos levam a encontrar a cura de todas as doenças hereditárias.

Peça o perdão

O primeiro passo é perdoarmos as pessoas da nossa árvore genealógica, fazer com que elas também tenham direito à misericórdia, a fim de que também possam estar no paraíso. Devemos perdoar aqueles que praticaram o mal e dizer todos os dias: “Eu perdoo e abençoo todos aqueles que, de alguma forma, prejudicaram ou talvez tenham lançado alguma maldição contra minha linhagem familiar”.
Peçamos ao Senhor essa graça e renunciemos a todo rancor, mágoa, ressentimento e ódio que estejam instalados na sua árvore genealógica, tornando-se uma fonte de doença. Devemos perdoar todos os nossos ancestrais, mas precisamos fazer isso de coração e com a alma.
Após vivermos esse sentimento de perdão, já começamos a ver os sinais da cura dessas doenças hereditárias.

Consagre-se a Deus

Nós precisamos dar um segundo passo, que é o desagravo a Santíssima Trindade. Geralmente, em um pacto ou consagração feita a demônios, são repetidas três vezes palavras para ofender o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Devemos renunciar a todo mal presente em nossa vida e na nossa árvore genealógica, assumindo a nossa posição de batizado.
Elevemos nossa mão direita e, em nome de Jesus, ordenemos que sejam quebradas todas as maldições de doenças, destruições de morte e falência, amarração, divisão ou de qualquer outro mal que estejam presentes na sua vida e família. Peçamos ao Senhor para quebrar essas maldições feitas, em nome de demônios, para prejudicar o meu relacionamento com Deus Pai, Filho e Espírito Santo, por isso precisamos estar próximos de Jesus para receber a cura.
Não nos esqueçamos de agradecer a Jesus pela Sua paz e pelo Seu amor, pois, nesse ato de fé, reparamos toda a ação do mal que causa essas doenças hereditárias, portanto, aprendamos a manifestar nosso amor a Deus Pai, porque nós somos filhos d’Ele. Jesus Cristo é o nosso Senhor, e o Espírito Santo é a nossa luz.

Oração de cura

Precisamos pedir, em nome de Jesus, a cura de todas as enfermidades. Façamos uma oração simples, pedindo a Jesus que nos conceda essa cura pelos nossos antepassados que não acreditavam em Deus e pela falta de conversão destes, pela falta de vontade de viver a verdade da fé, a dureza do coração, os padrões errados de comportamento e toda moralidade deturpada, quebrando todos males presentes na nossa vida.
“Senhor, eu peço a cura da minha vida, família e árvore genealógica. Cura, bondoso Senhor, todas as doenças do corpo, os problemas hormonais, digestivos, os problemas no sangue, nas células e todas espécie de câncer, toda central de distribuição de células cancerígenas herdadas pelos antepassados, minha genética e corrente sanguínea. Que todo mal físico seja destruído. A diabetes, o cérebro, a corrente sanguínea, os problemas dos ossos e cardíacos. Senhor, cure todo mal psicológico, afetivo, emocional, mental e esquizofrenia que possa estar na minha família, na minha árvore genealógica e os que vieram de maldições.”

Seja batizado no Espírito Santo

O caminho é pedirmos o batismo no Espírito Santo, porque sem ele ficamos expostos ao mal. O demônio nos ataca para ferir o coração de Deus, portanto precisamos pedir o batismo no Espírito Santo. Façamos a experiência de dizer todos os dias: “Bom dia, Espírito Santo! O que vamos fazer juntos hoje?
O batismo no Espírito Santo significa renascimento, ou seja, não mais da carne, mas agora do Espírito de Deus. Peçamos para o Senhor vir, porque, em Sua presença, ninguém poderá desfazer essa consagração. Não podemos buscar a cura somente para nós, mas também para aqueles que amamos e que estão mais próximos de nós. Quem são essas pessoas? É a nossa família. Então, temos de pedir essa graça e consagrar a nossa vida e família todos os dias ao Senhor e dizer: “Eu e toda minha casa queremos servir ao Senhor, nosso único Deus”.

Agradeçamos ao Senhor

Para que haja a cura interior, precisamos que haja um louvor ao Senhor. Quando nós blasfemamos, murmuramos e ficamos proclamando palavras negativas, estamos louvando o inferno e a ação do mal na nossa vida. Retiremos as palavras negativas da nossa vida, porque esse caminho é tão importante quanto aos outros, para que haja a cura. É no louvor a Deus que Ele habita, age, cura e liberta. Portanto, se nós não proclamarmos este louvor, nós não obteremos a cura.

Ironi Spuldaro
Pregador Católico

25/08/2017

De que maneira podemos viver o PHN na internet?

PHN na internet

Como você bem sabe, pecado na internet não é novidade. Você já se deparou com algum pecado virtual? Já participou de algum grupo no WhatsApp e recebeu mensagens, fotos, nudes, piadas maliciosas ou indecentes? Veja bem que pecado, na internet, não é somente pornografia, mas todos os sete pecados capitais com os quais estamos lutando no dia a dia.
Os pecados capitais foram elaborados durante vários séculos e com contribuições de Evágrio do Ponto, depois por Tomas Aquino e também o Papa São Gregório Magno. Gula, ganância (avareza), inveja, ira, preguiça, luxuria, soberba (orgulho e vaidade).
-De-que-maneira-podemos-viver-o-PHN-na-internetFoto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Neste post, vou falar apenas do primeiro pecado da minha lista. Em breve, em outros posts, vamos seguir em frente com cada um.

Gula

Quem nunca comeu além do limite? Sabe aquele almoço de domingo, churrasco com amigos ou até a hamburgueria preferida? Sabe quando você já está satisfeito e continua comendo? Sim, sim, comer é bom, é bom demais! Mas se você ultrapassa os limites, isso se torna um pecado. O pecado em si é prazeroso, mas em seguida traz sofrimento. E quantas pessoas sofrendo por comer demais! Eu mesmo já comi demais algumas vezes e fiquei passando mal depois. Ainda bem que você, que está lendo este artigo, nunca passou por isso! Ufa!
Comer é uma necessidade humana e também um prazer. Na medida certa, faz bem a nós! No entanto, quando abusamos da liberdade de comer, caímos no pecado, que se chama capital, pois é fonte ou cabeça (caput) de outros pecados. Logo, se comermos sem parar, vamos abrir portas para outros pecados. Quando não consigo controlar a boca, outras áreas da minha vida podem sair de controle. Um exemplo é que para ter minha sexualidade controlada, equilibrada, dentre outras coisas, preciso fazer jejum, penitência. Claro, não é só fazer isso, mas jejum e penitência ajudam no meu autocontrole, a ter meu corpo em minhas mãos, e não me deixar arrastar pelos prazeres.

Quem manda mim, eu ou meu estômago?

Virtus in Medio est (a virtude está no meio), diria Aristóteles. Séculos depois, São Tomás de Aquino reafirmaria que a virtude está no meio, no equilíbrio, em evitar os excessos. Comer sim, alimentar-se bem, mas com moderação. Curtir um bom lanche, uma pizza, feijoada, massa etc., mas nunca viver para comer. Comer, depois que já estou satisfeito, pode se tornar o pecado da gula.

Como a gula se torna virtual?

Perguntas: Posto, com muita frequência, comidas e pratos que preparo? Não há problema nisso, desde que na medida certa. Sigo muitas pessoas ou conteúdos de culinária? Fico cobiçando a tela do celular ao ver os pratos, lanches, comidas que são postados? Eu, geralmente, projeto o que tenho na minha alma nas redes sociais? Se sigo demais pessoas ou postagens de comidas, e isso me leva a viver pensando em novas experiências gastronômicas, posso estar pecando virtualmente. Veja bem, não é pecado buscar receitas na internet ou apreciar a boa culinária. O pecado está em fazer disso o centro da minha existência, ser obcecado por comer e sentir este prazer sem medidas, sem freios. Meu corpo vai reclamar sempre que passo dos limites; mais ainda, minha alma também sinalizará quando eu pecar pela gula. Em suma, o conteúdo virtual que acesso, compartilho, leva-me a comer além da medida ou leva as pessoas que me seguem a pecar?

Ansiedade tecnológica

Existe outro ponto na gula virtual. Estudos científicos da Universidade de Camdridge, Inglaterra, demostraram que o uso excessivo de tecnologias ou a internet, em especial redes sociais, pode deixar pessoas ansiosas. O estudo afirma ainda que, nos jovens e adolescentes, as consequências pode ser maiores. A ansiedade em si, um dos grandes males do século, pode nos levar à gula a partir do momento em que estou ansioso e me ponho a comer sem parar, sem medidas, sem freios.
Se a ansiedade gerada pelo virtual me leva a comer até ficar empachado, com a barriga cheia mesmo ou passando mal em alguns casos, isso se torna o pecado da gula. Meu uso de redes sociais ou acesso à internet tem me deixado ansioso? Como essa ansiedade tem me levado a reagir? Onde estou canalizando a ansiedade? Será que estou conectado demais? Quais as consequências na forma como me alimento? Meu corpo, o que ele está dizendo sobre meus hábitos alimentares?
Você costuma usar o celular durante as refeições? Gosta de postar fotos de pratos elaborados? Segundo estudo do chefe de psiquiatria Valerie Taylor, da Universidade de Tokyo, Japão, excesso de postagens nas redes sociais, de comidas e pratos, pode indicar distúrbios alimentares. Os estudos indicavam, nesses casos, pessoas que fazem do centro de suas interações em redes sociais hábitos alimentares. O que comem, quando comem, o que tem de novo para comer e quando comer novamente? Vale a reflexão. A virtude está no meio. Não há problema em postar aquele almoço feito com amor para os amigos e família. Valeu?
Meu amigos, aqui apenas uma breve reflexão sobre o PHN na internet. Dizer sim a Deus e não ao pecado, no dia a dia, e também na tela do seu celular, notebook, tablet e PC.

Autor: Bruno Cunha

24/08/2017

Como ser o melhor e mais fiel amigo do seu cônjuge?

Para um relacionamento ser sólido, é preciso ser o melhor amigo do seu cônjuge

Ser amigo é criar laços. A amizade é uma fonte que não retém a água para si, mas a compartilha espontaneamente. É a descoberta dos corações. Nós não nascemos para viver sós. Quis Deus que o homem fosse um ser social; logo, deveria conviver com pessoas, criar laços, oferecer espontaneamente a água da amizade que jamais deveria ser retida. Essa circunstância torna-se uma necessidade no relacionamento a dois, em especial na preservação do casamento.
Fortalecer os laços de amizade deveria ser um dos principais compromissos para quem está namorando. É no relacionamento a dois que os pares aprendem a construir uma relação de confiança, guardar segredos um do outro, estar disponível para ele, exortá-lo(a) se for preciso,  exercer habilidades necessárias para sentir-se e ser amigo. Assim sendo, é muito mais fácil chegar ao noivado e ao casamento acompanhado de um amigo.
Como ser o melhor e mais fiel amigo do seu cônjugeFoto: Arquivo Pessoal

O cônjuge como melhor amigo

Quando o relacionamento a dois alcança a dimensão da amizade, de ser um para o outro, o ombro amigo já está dentro de casa, não está fora. Os parceiros, mesmo ainda na fase do namoro, não precisam buscar tanto em outros colegas alguém que os escute, aconselhe e oriente.
É importante chegar ao altar com alguém que vai dividir despesas, honrar compromissos, enfrentar chuva e sol, porém com leveza, apoiados na amizade um do outro. A Palavra de Deus nos diz: “Quem encontrou um amigo encontrou um tesouro”. Imagine esse tesouro dentro do próprio casamento! “Amigo fiel é poderosa proteção; quem o encontrou, encontrou um tesouro. Ao amigo fiel não há nada que se compare, pois nada equivale ao bem que ele é” (Eclesiástico 6,14-15). O laço existente entre o marido e a mulher precisa ser criado e fortalecido. Senão, será como folha no deserto, que o vento espalha.

O relacionamento não é baseado na sexualidade

A sexualidade não é suficiente para estimular o matrimônio a produzir o diálogo, as partilhas até de madrugada, a deixar o seu coração ansioso para chegar em casa, porque sabe que lá você tem alguém em quem confia e é seu amigo. Portanto, assim como o Dia dos Namorados deveria ser todos os dias no matrimônio, o Dia do Amigo também.
“Amizade”, em latim, é amicus; amigo que, possivelmente, derivou de amore, “amar”, uma relação entre duas pessoas. O nosso cônjuge pode ser, sim, nosso amigo; contudo, trata-se de um assunto delicado.
Há casamentos que se distanciam do seu propósito e se tornam puramente uma relação de amigos ou vizinhos quando se encontram no elevador ou na igreja. Não é bem sobre isso que estamos refletindo; estamos nos referindo ao relacionamento a dois e, nele, permanecer marido e mulher amigos. Seria tão necessário que todos os casais aprendessem que “o verdadeiro amigo é aquele que chega quando o resto do mundo já se foi”.

O que mais seria preciso em nosso relacionamento?

Nós cônjuges podemos ser amigo um para o outro. Costumo dizer ao meu esposo: “Escute-me, pois só você pode dizer para mim o que não tenho coragem de ouvir dos outros e vice-versa”. Na medida certa, sem mudar a função nem os papéis, sempre será possível ao nosso cônjuge ser o nosso grande amigo.
Respeito a privacidade do outro, a lealdade dele, a sua verdade, cumplicidade e disponibilidade. Respeito o seu amor, o seu prazer e seu lazer, seu reconhecimento, elogio, sua motivação, fé e oração.
 Apenas a certeza de que todas essas habilidades bem exercidas no namoro, no noivado e, consequentemente, no casamento produzirão uma boa amizade entre os parceiros. Para isso, reserve, ainda hoje, um tempo para cuidar dessa área do seu casamento.

Autora: Judinara Braz