26/11/2010

Você tem consciência de que é filho de Deus?


“Sabei que o Senhor é bom!” Foi Ele quem nos fez Seus filhos amados e queridos. Mas esse anúncio tem de fazer eco no coração de todas as pessoas, principalmente daquelas que têm a vida dificultada por inúmeras circunstâncias. Esse anúncio tem de ser uma profecia, tem de ecoar na vida de todos aqueles que complicam tudo e, talvez, não deem sentido à própria vida e pensam em decisões negativas.

Feliz de quem encontra em Deus o seu refúgio! Somos filhos do Senhor também na doença, quando somos especiais, porque a vida vale pela vida; não por aquilo que merecemos. Toda vida é um dom e precisa ser acolhida desde o ventre materno. Por isso, com a nossa Igreja, dizemos "não" a tudo aquilo que é contra ela. Infelizmente, batem à nossa porta tantas práticas contrárias à vida e nos fazem nos revoltar diante das situações que nos são apresentadas.

Hoje, muitos nomes se levantam em impérios que querem tirar a vida dos filhos de Deus. Somos a favor da vida, pertencemos à nova Jerusalém. Somos felizes convidados para a Ceia do Senhor. Este banquete de Jesus com a humanidade é a nova e eterna aliança, na qual o Senhor derrama o Seu Sangue.

O dia da condenação, o dia em que Jerusalém será destruída, será também o dia da desgraça para uns e de libertação para outros. Se você vive a vida como um dom, se a administra como o maior dom conferido por Deus a você; esse dia não será de desespero para você, mas de erguer a cabeça, porque sua salvação se aproxima.

"Feliz de quem encontra em Deus o seu refúgio!"
Foto: Wesley Almeida

A nossa libertação se aproxima e não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus! Se você crê nisso, abra-se para a vida, levante-se da depressão. A sua vida é seu maior dom; só depois dela é que Deus nos concede muitos outros talentos. Um dom que se iguala à vida é nosso batismo, pois, por meio dele, nos tornamos filhos de Deus, convidados para participar da cruz de Cristo.

Você é feliz, porque há 2 mil anos Jesus Cristo deu a vida por você e hoje Ele quer que você viva esse momento de felicidade. Ele quer que você erga sua cabeça e faça, diante d'Ele, uma opção pela vida. Você tem consciência de que é filho de Deus?

Padre João Rosa - Comunidade Canção Nova
Transcrição e adaptação: Michelle Mimoso

25/11/2010

Os 30 'quês' de uma pessoa madura na fé





Estamos num mundo completamente pluralista

Estamos num mundo completamente pluralista, por isso precisamos nos tornar verdadeiros especialistas em matéria de fé e conversão. Se não for dessa forma, os cristãos “mais ou menos” não vão resistir; daí a necessidade de um amadurecimento real e concreto na fé.

O Projeto Nacional de Evangelização (2004 – 2007) diz que é preciso ter e levar os outros ao encontro pessoal com Jesus, pois só assim vamos nos tornando maduros na fé, que nada mais é do que sermos crianças nas mãos de Deus. Livres da maturidade somente humana que questiona tudo vamos a caminho de sermos verdadeiros cristãos com coluna vertebral.

Textos-base para um aprofundamento e um exame de consciência a respeito da nossa fé: 1 Cor 3, 1-9; Heb 5, 12-14; Ef 4, 11-15.

A pessoa que tem uma fé vivida de forma madura com Deus é uma pessoa:

01 – Que escolhe inteiramente por Deus.

02 – Que sabe discernir a Vontade de Deus.

03 – Que faz a Vontade de Deus até o fim.

04 – Que vive o Evangelho sem questionamentos.

05 – Que é livre em Deus.

06 – Que sabe obedecer.

07 – Que sabe reconhecer os sinais do tempo.

08 – Que vive uma individualidade e não um individualismo.

09 – Que é capaz de viver a alteridade.

10 – Que vive uma fé com obras.

A pessoa que tem uma fé vivida de forma madura com o próximo é uma pessoa:

01 – Que pergunta, sem duvidar do próximo.

02 – Que vive a fé com o próximo.

03 – Que consegue se adaptar com o diferente.

04 – Que se alegra com o crescimento do próximo.

05 – Que reconhece o outro por também ser um filho de Deus.

06 – Que sabe o seu papel na sociedade.

07 – Que contagia o próximo com a santidade.

08 – Que tem como única competição amar mais o próximo.

09 – Que ama com caridade.

10 – Que é original na fé e na opinião.

A pessoa que tem uma fé vivida de forma madura consigo é uma pessoa:

01 – Que tem autonomia na fé.

02 – Que é perseverante, mesmo no sofrimento.

03 – Que se engaja e se compromete.

04 – Que é especialista no que faz.

05 – Que é como para-raios na intercessão.

06 – Que conhece a própria verdade.

07 – Que assume as experiências vividas.

08 – Que sabe receber elogios e também as críticas.

09 – Que sabe falar, mas também escutar.

10 – Que se deixa trabalhar no temperamento pelo Espírito de Deus.

Padre Anderson Marçal
http://blog.cancaonova.com/padreanderson

24/11/2010

Não nos preocupemos; ocupemo-nos com a nossa vocação


Somos templos vivos do Espírito Santo. E como buscamos embelezar este templo, exteriormente falando! E como nos admiramos de tanta beleza que criam para enfeitar esse templo, que somos cada um de nós!

Mas qual é a maior beleza que pode existir, que é eterna, e que não desaparecerá, visto que não ficará pedra sobre pedra? A nossa vocação é a maior preciosidade, a qual nos garante eternidade e que podemos ter e viver. O resto: tudo passa e passará. Viver a nossa vocação é a resposta mais acertada, enquanto presença da graça e da força do Espírito Santo, que poderá nos defender e nos proteger contra tudo aquilo que faz com que o plano de Deus não aconteça em nossa vida.

A vocação – seja qual for ela -, objetivamente é o maior valor que podemos possuir, pois ela é o caminho da plenitude da felicidade e realização de cada um de nós. É nela que se manifesta o plano do amor de Deus na vida de cada um de nós. Todavia, porém, subjetivamente – a partir de cada um de nós, a vocação terá o valor e a qualidade para cada um, fundamentado naquilo que viemos a deixar, para que pudéssemos vivê-la. Explico:

Objetivamente: a vocação é o grande dom de Deus a nós; é o chamado do Senhor feito a nós, para que, percorrendo um caminho específico, venhamos a nos realizar plenamente em todos os sentidos da nossa vida.

Subjetivamente: o que deixamos para seguir este caminho diante do convite de chamado do Senhor? Deixamos muitas ou poucas coisas? Isso que deixamos possui um valor incomensurável? Pois quanto mais valioso é aquilo que deixamos, tanto mais valioso vai se tornar a vocação para nós.

Nunca me esqueço do que fui convidado a deixar para seguir o caminho do sacerdócio: estava prestes a me casar, quando tive de abrir mão de um relacionamento com uma noiva maravilhosa; um futuro brilhante no exército; quando fui para o seminário, deixei o meu pai, que estava canceroso, em casa; tive que deixar a minha família e tantas outras coisas, “riquezas”, para ir em busca do tesouro de maior valor, aquele terreno de que fala o Evangelho.

Hoje, percebo que seria muito feliz e realizado se não tivesse dado meu “sim” para o Senhor e tivesse constituído uma família em Deus. Todavia, não seria plenamente feliz e realizado; plenamente feliz e realizado estou hoje: como pessoa, como sacerdote, como missionário na Canção Nova, pelo fato de estar na vontade de Deus.

Muitas vezes, me deu vontade de desistir. Mas por que não consegui desistir? Porque tudo aquilo que me impulsionava a desistir era infinitamente menor do que os valores que deixei, fazendo com que minha vocação se tornasse o maior tesouro, maior até mesmo que tudo o que deixei.

Aquilo que deixamos, com amor e de forma generosa, quando o fazemos para alegrar o Coração de Deus, é justamente isso que dará valor – para nós – à vocação para a qual o Senhor nos chama. Para dizer que vale a pena deixar nossas “preciosidades” para adquirirmos a Riqueza por excelência: Deus e Sua vontade em nossa vida.

Quantos resolveram optar pelas suas preciosidades e as deixaram de trocar pelo Tesouro maior, que é Deus e Sua vontade e, por isso, trazem por toda a vida uma decepção profunda por não poder estar no lugar certo, sendo aquilo a que foram chamados pelo Senhor. Sim, são felizes, porém, não são plenos; sempre trazem consigo a certeza de que, se tivessem respondido de forma diferente, seriam plenamente felizes.

Vocação acertada é a certeza absoluta de vida plenamente feliz e realizada! Como saber se estamos na vocação certa e qual a nossa vocação? Seja de Deus, íntimo d’Ele! Como consequência dessa intimidade acontecerá a manifestação de um Deus, que é Pai e que manifesta Seu plano de amor para cada um de nós.

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

23/11/2010

Onde está a sua esperança?




Talvez você diga: "Eu não tenho mais nenhuma esperança, meu casamento, minha família e minha situação financeira estão perdidos. Eu estou perdido".
Só que Deus não pensa assim. Ele quer que vejamos a Sua obra se realizando em nós.


Por isso, profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Ó meu povo, vou abrir vossas sepulturas! Eu vos farei sair de vossas sepulturas e vos conduzirei para a terra de Israel. Ó meu povo, quando abrir vossas sepulturas e vos fizer sair delas, sabereis que eu sou o Senhor. Quando incutir em vós o meu espírito para que revivais, quando vos estabelecer em vossa terra, sabereis que eu, o Senhor, digo e faço – oráculo do Senhor. (Ez 37,12-14).
O Espírito Santo é o sopro da boca do Pai que nos dá a vida: "Quando incutir em vós o meu espírito para que revivais, quando vos estabelecer em vossa terra, sabereis que eu, o Senhor, digo e faço – oráculo do Senhor" (Ez 37,14).



Essa é a obra do Espírito Santo: ressuscitar, tirar do pó aquilo que está sem vida.
"E, se o Espírito daquele que ressuscitou Cristo dentre os mortos habita em vós, aquele que ressuscitou Cristo dentre os mortos vivificará também vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós" (Rm 8,11).

O Espírito Santo, enviado pelo Pai, ressuscitou Jesus dentre os mortos. Jesus que, por causa dos nossos pecados, jazia no sepulcro. O Senhor quer colocar em nós esse mesmo Espírito. Na situação em que vivemos, com grandes ou pequenos problemas, situações que nos amarram, que nos desanimam, arrastando-nos como mortos. O Espírito Santo que ressuscitou Jesus dos mortos nos ressuscitará!


Tenha a certeza de que “Teus mortos reviverão”: seu casamento, sua família e todos os seus entes queridos ressuscitarão. Mas é preciso que você pronuncie a Palavra de Deus.
O Senhor está investindo o mesmo Espírito que ressuscitou Jesus dentre os mortos.

Reze assim: "Obrigado, Senhor! Aquele mesmo Espírito Santo que ressuscitou Jesus dentre os mortos é dado hoje para nos fazer ressuscitar. Obrigado, Senhor, porque me dás esta certeza".

Estamos vivendo uma época privilegiada: “É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação" (2Cor 6,2b). Estamos no tempo da graça. Reze com confiança, pensando em seus entes queridos:


"Tenho confiança, Senhor, os meus mortos ressuscitarão. Os cadáveres deles haverão de ressuscitar. Eu ressuscitarei. Porque o Pai está investindo em mim o mesmo Espírito Santo que ressuscitou Jesus dentre os mortos. Os meus ressuscitarão, a minha família ressuscitará. Muito obrigado, Senhor! É a certeza que o Senhor está imprimindo em meu coração".

Trecho do livro "O Espírito sopra onde quer" de Monsenhor Jonas Abib
Comunidade Canção Nova



19/11/2010

Eis que vem nosso Deus, Ele vem nos salvar


Hoje vamos refletir hoje sobre o salmo: “Eis que vem o nosso Deus, Ele vem para salvar”.

Abra a sua Bíblia no Evangelho de São João, 3, 16-21:
“Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que n'Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem n'Ele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado; por que não crê no nome do Filho único de Deus. Ora, este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más. Porquanto todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas aquele que pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus”.

Essa passagem nos garante uma coisa muito importante: o amor de Deus pela humanidade é tão grande que Ele envia Seu Filho para salvar o mundo do pecado. O homem sofreu uma consequência drástica a partir do pecado de Adão e Eva, que é morrer. Deus queria que nós vivêssemos eternamente. A partir daí vieram a inveja, o ciúme, a guerra... Jesus veio para nos salvar disso tudo!

Precisava acontecer algo de extraordinário para a humanidade acordar e Deus, na Sua abundância de amor a nós, enviou o Seu Filho único para morrer por cada um de nós. Nós precisamos assumir o Senhor na nossa vida, assumir o senhorio d'Ele. Jesus vai retornar a qualquer momento. Você está pronto? Está preparado para a segunda vinda do Espírito Santo? Segundo o Catecismo da Igreja Católica, isso pode ser a qualquer tempo.

Precisamos estar vivendo na graça para nos salvar da condição de perigo. Muitas vezes, a nossa alma está em perigo porque fazemos opções erradas. Se você está vivendo em pecado, precisa hoje aceitar a salvação e mudar de vida. Cristo quer se encontrar com você neste dia. Se Ele voltar hoje, você estará preparado? Deus não “enfia goela abaixo” a nossa salvação; nós temos de querê-la.

"O que pode nos afastar do Reino de Deus?"
Foto: Wesley Almeida

O que pode nos afastar do Reino de Deus? Em Gálatas 5, 19-21 vem a resposta: “Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!”

Em Apocalipse 21, 8 também há outra dica: “Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte”.

Se você estava no caminho de perdição até agora, está conhecendo neste momento o que pode fazê-lo perder o Reino dos Céus. Por causa da pressão do mundo, fazemos coisas que, muitas vezes, sabemos que são erradas. Deus não quer que você se perca. Você é muito importante para Ele!

Em Mateus 25, 31-36 há mais um alerta para nós: “Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com Ele, sentar-se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão diante d'Ele e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim”.

"Precisamos renunciar às obras das trevas para ter a salvação"
Foto: Wesley Almeida

Precisamos renunciar às obras das trevas para ter a salvação. O que você quer: o céu ou o inferno? Jesus também traz boas notícias, dizendo o que você tem de fazer para ser do Pai. A resposta está em Gálatas 5, 22-26: “Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei. Pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito. Não sejamos ávidos da vanglória. Nada de provocações, nada de invejas entre nós”.

Padre Roger Luís - Comunidade Canção Nova
Transcrição e adaptação: Ariane Fonseca


18/11/2010

Não dá para ser de Cristo sem ser de Sua Igreja,


O grande perigo de se afastar da Igreja

O Senhor nos deu um espírito de fortaleza, de coragem, de entusiasmo, para que anunciemos a todo Seu povo a Boa Nova: “Eis o vosso Deus". Mais do que nunca, Ele está operando no meio de nós; está realizando Suas obras, está conosco e nós precisamos mostrar quem é o verdadeiro Senhor.

Já estamos vivendo os tempos de que fala o Evangelho, o tempo do surgimento de muitos falsos profetas. E eles estão apontando outros “cristos”, descaradamente. Todos os tipos de filosofia e religião estão prometendo a chegada de outros “messias”.

Nós, que temos Jesus como Salvador, precisamos nos agarrar a Ele; dedicar-Lhe nossa vida; lutar por Ele; amá-Lo. É preciso que nos unamos, mas não em grupinhos separados. Hoje, mais do que nunca, precisamos estar juntos em uma única Igreja, a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Pai uniu de tal forma a Igreja e Seu Filho, que eles são um só, um único Corpo. Em consequência, não dá para ser de Cristo sem ser de Sua Igreja, e vice-versa.

Se sua mãe está doente, você tem de socorrê-la. Apesar das falhas dela, das neuroses; apesar de às vezes ela o chatear, você tem de ajudá-la, porque “mãe é mãe”. Da mesma forma, não há Igreja sem defeitos, e isso não é motivo para desprezá-la. Assim como você veio do seu pai, que por sua vez veio do seu avô, que veio do seu bisavô..., a Igreja é vida e se faz em sucessão; não é democracia, não é feita pelo povo. Ela vem do Alto, do Céu, e se realiza no povo de Deus.

Nossa geração sofrerá uma perseguição muito grande, e isso significa que não estando ligado à Igreja, à única Igreja de Cristo, você irá traí-Lo. Os próprios apóstolos encontraram dificuldades em seu caminho, mas não romperam com Jesus; pelo contrário, firmaram-se muito mais em Cristo e na Igreja.


Hoje encontramos muita dificuldade, muita incompreensão; nem todos estão preparados para aceitar as coisas novas que Deus está fazendo. Temos de ser fiéis ao Senhor e respeitar os nossos padres.Deus quer fazer uma Igreja renovada, em que mude o que não é certo, o que não é do Senhor. Como numa plástica facial em que se transforma um nariz torto, por exemplo, o Senhor quer mudar o que não está bom. Não quer "cortar fora o nariz" em hipótese alguma. Há muita gente fazendo "narizes, orelhas à parte", mas isso não salvará ninguém. É preciso estar ligado a Jesus e à Sua Igreja como os membros se ligam a um corpo, como os ramos se prendem a uma videira.

Trecho do livro "Caminhando para a Santidade"
Monsenhor Jonas Abib
Comunidade Canção Nova

17/11/2010

Arrogância, sinônimo de poucas amizades


O arrogante não é capaz de acolher uma crítica

Um bom relacionamento não se faz apenas na atitude de checar uma lista de procedimentos num manual de operações ou seguir algumas receitas deixadas por aqueles que nos precederam. É claro que a vivência dos mais velhos será válida como ponto de referência para aqueles que ainda estão aprendendo a arte do conviver.

Em nossos convívios, nem tudo aquilo que foi um procedimento acertado para uma pessoa, necessariamente, será aplicável como uma “receita de sucesso” para outra. Aliás, quando preparamos alguma coisa, seguindo uma receita, o resultado pode até ser satisfatório, mas, sem dúvida, tende a ficar melhor quando ousamos “personalizar” o prato; seja no tempero ou na quantidade de açúcar. Da mesma maneira, em nossos relacionamentos haverá necessidade de aplicarmos nas experiências e ensinamentos adquiridos um pouco daquilo que somos e que desejamos para a nossa vida, semelhante ao que fazemos com as receitas culinárias.

Todos nós trazemos qualidades e defeitos. E dentro de nossos convívios, assim como o ciúme e a mentira, os quais já foram comentados em outros artigos, a arrogância também causa cismas entre as pessoas.

Entendemos que o diálogo é a ponte que nos faz romper as barreiras, as quais, de tempos em tempos, surgem ao longo das convivências. Contudo, a abertura ao diálogo se tornará ineficaz se a arrogância amordaçar a nossa atitude de acolher as mudanças necessárias para vivermos melhor. A pessoa que se firma nos atos da arrogância acaba por desenvolver um comportamento autoritário; vive no egocentrismo como se todos os outros existissem somente para servi-la.

O arrogante não é capaz de acolher uma crítica, mesmo que esta seja para ajudá-lo na maneira de ser e agir. E para se defender de qualquer comentário ele não hesitará em responder com grosserias, sem aqui mencionar a possibilidade de reagir com um comportamento violento. Certamente, alguém que reage dessa forma tem como característica poucos amigos.

Muitas vezes, essas pessoas somente mantêm “boas relações” com aqueles que são incapazes de contestar seu bel-prazer. Infelizmente, elas se sentem no direito de restringir os direitos do outro, até mesmo na sua liberdade de expressão.

Se numa horta nos preocupamos em arrancar as ervas daninhas entre as hortaliças, por outro lado, por que deixar florescer nossos defeitos justamente entre as pessoas que queremos bem?

Para quem vive esse mal e deseja levar adiante um relacionamento, – seja na amizade ou namoro –, a ajuda pode estar nas orientações de um profissional, as quais o ajudarão nas mudanças daquelas atitudes consideradas normais para ele. Pois, quem gostaria de viver ou se relacionar com alguém que não aprendeu a ouvir ou insiste em preservar seus defeitos?

A receita de um relacionamento sadio e equilibrado tem origem na família e se desenvolve ao longo de nossa vida por meio dos convívios, nas amizades, escola, trabalho, namoro, entre outros. Ninguém é melhor que o outro mesmo que este ocupe uma função hierárquica superior ou manifeste maior capacidade intelectual. Antes, é interessante buscarmos, cada vez mais, atitudes de cordialidade e simpatia com aqueles com os quais convivemos se desejamos tornar nossos relacionamentos sempre duradouros.

16/11/2010

Estação da vida



Ninguém passa em vão ao seu lado

Percorrendo as ruas e avenidas apinhadas nos pontos de transporte coletivo, ou observando as muitas pessoas partindo e chegando a nossos portos, vi muitos olhares e gestos que refletem alegrias e esperanças, tristezas e angústias que, sendo dos homens e mulheres de nosso tempo, são também dos discípulos de Cristo, pertencem também ao horizonte da Igreja, pois não há qualquer realidade verdadeiramente humana que não encontre eco em seu coração (cf.
Constituição Pastoral Gaudium et Spes, sobre a Igreja no mundo de hoje, n° 1). Identifico em todos os olhares o desejo de encontrar um oásis no qual se possa beber água viva, uma estação de esperança no meio do burburinho da cidade.

Os cristãos, qual procissão que passa pelas ruas da cidade, trazem em si, ainda que em potes de barro (cf. II Cor 4, 7), o tesouro que é resposta portadora de sentido para a existência humana. “Diante de uma vida sem sentido, Jesus nos revela a vida íntima de Deus em seu mistério mais elevado, a comunhão trinitária. É tal o amor de Deus, que faz do homem, peregrino neste mundo, sua morada: “Viremos a ele e viveremos nele” (Jo 14,23). Diante do desespero de um mundo sem Deus, que só vê na morte o final definitivo da existência, Jesus nos oferece a ressurreição e a vida eterna na qual Deus será tudo em todos (cf. 1 Cor 15,28). Diante da idolatria dos bens terrenos, Cristo apresenta a vida em Deus como valor supremo: de que vale alguém ganhar o mundo e perder a sua vida? (cf. Mc 8,36). Diante do subjetivismo da busca desenfreada do prazer, Jesus propõe entregar a vida para ganhá-la, porque quem aprecia sua vida terrena, perdê-la-á (cf. Jo 12,25). É próprio do discípulo de Jesus Cristo gastar a vida como sal da terra e luz do mundo. Diante do individualismo, o Senhor nos convoca para vivermos e caminharmos juntos. A vida cristã só se aprofunda e se desenvolve na comunhão fraterna. O Ressuscitado nos disse “um é seu mestre e todos vocês são irmãos” (Mt 23,8). Diante da despersonalização, Jesus ajuda a construir identidades integradas” (Documento de Aparecida 109-110).

O segredo é muito simples, pois os cristãos foram marcados com o selo da Santíssima Trindade, tendo sido batizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Sim, a Trindade é resposta e caminho a ser percorrido para nosso tempo. A vida mais íntima de Deus não é a solidão, pois Deus é família, Pai e Filho e Espírito Santo. O sentido da vida humana está em viver em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Cada pessoa voltada para fora, superando a inútil e vazia afirmação de si mesma em detrimento dos outros.

Nosso Senhor Jesus Cristo se mostrou continuamente voltado para o Pai, a quem nos ensinou a orar dizendo “seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”. Para Ele eram fundamentais a intimidade com o Pai na oração nas tantas vezes em que se dirigia a lugares desertos, a sede do Reino que deve vir e estar perto, a certeza de Sua “hora”, conhecida pelo Pai e a confiança absoluta n'Aquele que cuida de todos e de tudo com Sua Providência Amorosa. O Pai, por sua vez, amando o Filho desde toda a eternidade, quer que todos O ouçam e O glorifiquem sempre. O Espírito Santo, que procede do Pai e do Filho, suscita a profissão de fé, anima e acompanha a Igreja e explica todas as coisas, no tempo da Igreja, enquanto esperamos a vinda gloriosa do Senhor. A Trindade Santa não é entendida com a pretensão da inteligência humana, mas é vivida, fruto da graça derramada! A Trindade é um contínuo jogo de amor, desde toda a eternidade. E por este amor livre e gratuito, tudo foi pensado, criado, salvo e santificado!

Quem é cristão peregrina pela vida afora como portador de comunhão e de vida. Ninguém passa em vão ao seu lado, pois é fonte de água viva, conforme a promessa do Senhor. Torna-se braço estendido aos sofredores, voz dos que são mudos ou foram calados, olhos para os cegos, coração capaz de amar a todos. Quando desperta, ao fazer o sinal da cruz, decide-se a viver não em próprio nome ou de qualquer outro, mas vive em nome do Deus uno e trino. Será ele o primeiro a dar o passo, indo ao encontro das outras pessoas, a partir do cumprimento matinal e em todas as suas iniciativas. Com os dons que recebeu de Deus, aplicará sua inteligência para fazer o bem, em todos os ambientes. Sentir-se-á missionário nos encontros e desencontros de seu cotidiano, superando a indiferença, o medo dos outros e a desconfiança. Por causa de sua fé, aprenderá a parar pelas estradas, como bom samaritano, chamado a curar as chagas físicas, emocionais e espirituais das pessoas. De fato, cada cristão é uma estação da vida, na qual os outros podem repousar e se fortalecer.

Dom Alberto Taveira Correa
Arcebispo de Belém - PA

11/11/2010

Quem ama cuida!



Dá um jeito, arranja tempo, se envolve!

Quer saber quais as coisas que você ama?

Acredito profundamente na máxima que diz: “Quem ama cuida”, e percebo que tal ditado se estabelece como critério avaliativo para pesarmos nossos relacionamentos.Quer saber quais as coisas que você ama? É só verificar atentamente as coisas das quais você cuida, pois a gente só percebe que ama depois que descobre que cuida.

Você ama sua família? Seus amigos? Sua esposa (o)? Você cuida destes? Quanto tempo você gasta com eles? Ou seu amor é apenas um vago sentimento que não muda em nada a vida dos que lhe são caros… Amor implica atitude, não existe amor estático, só de palavras; quem ama incomoda.

Amar é buscar o outro, é preocupar-se com ele, é gastar tempo com a pessoa e por causa da pessoa. Amar é ter a coragem de se expor pelo outro. Não acredito naqueles que dizem nos amar, mas não fazem nada para que nossa vida se torne melhor. Quem ama dá um jeito, arranja tempo, liga, se envolve; enfim, se faz presença.

Não se constroem grandes relacionamentos por meio de cursos de correspondência. Para que os laços se aprofundem é preciso gastar tempo ao lado do outro. Deus nos livre de relacionamentos superficiais, nos quais o que impera é a representatividade e o cuidado é ausente… Amor sem cuidado é arte sem encanto, é corpo sem alma, é abstração.

E mais: será que nós nos amamos? Será que cuidamos de nós, de nosso visual, de nosso coração? Será que investimos em nós? É impossível cuidarmos de alguém se não aprendemos a nos cuidar. E também, por vezes, teremos que aprender a nos deixar cuidar pelos outros, pois, do contrário, correremos o risco de morrer isolados em nossa própria resistência.

O que você ama? Do que você cuida ou precisa cuidar?

Ainda dá tempo, sempre dá…

Deixo-o com o santo poder que traz em si questionamento… ou melhor: ? (a interrogação).

10/11/2010

Você é uma pessoa RESILIENTE?


Todos os dias somos chamados a um grande desafio, o desafio da vida. De descobrir os seus mistérios, de vencer os obstáculos de
superação. Só experimenta a vitória quem tem coragem de ariscar a investir a sua vida na vida. Quanta gente sem vontade de viver, ou que não são preparadas para enfrentar a vida como ela é cheia de obstáculos para transpor, de problemas a resolver e conflitos interiores e exteriores. É preciso ter arte para viver, é preciso viver para aprender a arte e o sabor da vida: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (João 10,10). Mesmo a vida cristã é um labirinto, que necessita muitas vezes se “perder” para encontrar sua saída, ou suas saídas secretas, o mapa do coração e da mente do homem.

O ser humano é um mistério e meio. Para tentar entender o mistério da pessoa é preciso se aventurar a mergulhar no mistério de Deus e ser insaciável, pois assim como Deus, o ser humano nunca será totalmente desvendado, se não deixaria de ser mistério. Mas o mistério não limita a sua revelação, que se dá como a gente menos imagina ou gostaria que fosse. Uma derrota, um fracasso ou um grande momento de crise é uma grande ocasião de descobrir-se e de descobrir o outro. A pessoa é uma caixinha de surpresas e nós precisamos querer abri-la sempre sem medo. Coragem! A vida é e sempre será um grande desafio a ser vencido.

Estamos criando pessoas com medo de entrar em si mesmas, a geração do tudo pronto, do imediato, do paliativo. A pessoa se constrói, se trabalha como um diamante bruto que precisa ser ferido para ser lapidado. E isso leva tempo, paciência e muita arte. Os desafios da vida nos ensinam a viver, nós nos formamos na escola da vida, lutando e aprendendo, a cada dia uma vitória. A vida nos reserva lutas, obstáculos e vitórias a cada dia. É preciso amar a vida e querer vivê-la com toda a intensidade, a cada momento, vivendo o presente, construindo a vida. Eu estou escrevendo para quem perdeu por qualquer motivo a vontade de viver, de lutar, de continuar a acreditar em si e nos outros. A palavra que eu te apresento é esperança: “virtude, ação de esperar o que se deseja. Confiança, expectativa otimista”. O que tem motivado a sua vida e as suas expectativas?

Uma palavra hoje muito usada nas empresas e para definir qualidades de pessoas que sabem sair de situações difíceis. A Resiliência: Capacidade de superar, de recuperar-se das adversidades, tanto físicas quanto emocionais. Ouvindo Monsenhor Jonas Abib pregar percebi que resiliência é um dom do Espírito Santo, que vem em socorro daqueles que clamam, daqueles que reconhecem seus limites, mas não ficam parados, sabem a quem recorrer, a força de Deus para de fracos nos fazer fortes: E me comprazo nas fraquezas, nos insultos, nas dificuldades, nas perseguições e nas angústias por causa de Cristo.

Pois, quando estou fraco, então é que sou forte (II Coríntios 12,10).

Pai santo, fonte de toda vida, tu tens o mapa do nosso coração. Revela aos poucos a nós pelo Divino Espírito Santo os passos que precisamos dar em direção do sentido da vida e do gosto de viver. De experimentar as coisas boas e de não fugir dos desafios que a vida nos apresenta. Concede-nos o dom da resiliência, para superarmos os nossos limites e nunca esmorecer e desistir de viver. Quero te agradecer pelo dom supremo da vida, quero viver, quero vencer a cada dia e contigo, minha família e meus amigos vencermos os desafios. A cada instante quero agradecer o pulsar do meu coração, bendito seja o Deus da Vida que nunca nos deixa sem o seu auxilio e socorro. Amém.

Minha benção fraterna +
Padre Luizinho,
Sacerdote Canção Nova.

09/11/2010

A importância de agradecer a Deus


Jesus ficou aborrecido quando curou dez leprosos e apenas um voltou para lhe agradecer

Um dos principais objetivos nossa vida, é diariamente e POR TUDO, agradecer a Deus pelas graças alcançadas durante o ano. Jesus ficou aborrecido quando curou dez leprosos e apenas um voltou para Lhe agradecer. “Um deles, vendo-se curado, voltou, glorificando a Deus em alta voz. Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradecia. E era um samaritano. Jesus lhe disse: Não ficaram curados todos os dez? Onde estão os outros nove?” (Lc 17,15-17).

Isso mostra, com clareza, que agrada a Deus nosso reconhecimento pelas graças que Ele nos concede a cada momento. Em tudo dependemos de Deus; Ele nos deu a vida, o existir, o ar que respiramos, a água que bebemos e o alimento que nos sustenta. Tudo nos é dado por Sua bondade, onipotência e amor. “Porque é Ele quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas” (At 17,25). Jesus reclamou que só voltou um “estrangeiro”, um publicano, não judeu, para agradecer. O que isso pode nos dizer? Talvez que os mais ingratos com Deus são “os Seus”, os do Seu povo, os que estão mais próximos d’Ele. Isso deve ser um alerta para nós que servimos ao Senhor. Não podemos nos acostumar com Suas graças e bênçãos tão abundantes e ricas a ponto de nos esquecermos de Lhe agradecer.

Por isso, em nossa adoração ao Santíssimo Sacramento, e em nossas outras orações, nunca pode faltar o momento de ação de graças, especialmente após a comunhão Eucarística. Se fôssemos contar, disse Michel Quoist, todos os bens que recebemos de Deus a cada dia, no final do dia nos sentiríamos como um rei. São João da Cruz, doutor da Igreja (1542-1591), insistiu que “amor só se paga com amor”. Se a ingratidão para com os homens é uma grande falta, também o é para com Deus. Evidentemente o Senhor não precisa disso. Nosso agradecimento não pode aumentar Sua felicidade nem Sua glória, que são infinitas, mas nos torna melhores, nos engrandece, nos santifica, nos faz mais humildes e dependentes de Deus. Dando-Lhe glória.

Que tal rezarmos um pouco assim?

Obrigado, Senhor, por me haver amado antes que o mundo existisse, desde sempre desejando dar-me a vida.

Obrigado por me ter criado à Tua imagem e semelhança, com uma alma imortal, inteligente, livre, consciente e capaz de amar. Obrigado, Senhor, porque para mim criaste todas as coisas: o céu, a terra, o ar, o vento, as montanhas, os rios, os pássaros, as flores, os frutos…

Obrigado pela mãe terra, meu lar, que me dá tudo de que preciso para viver: os metais, a madeira, o alimento, a água, o gás, o petróleo, os elementos químicos…

Obrigado, meu Pai, pelo pão de cada dia, pelo remédio que me cura, pela roupa que me cobre, pelo lar que me abriga e pelo sol que me aquece; tudo me dás por Teu amor.

Obrigado, Senhor, pelos irmãos que me deste para caminhar ao meu lado, fortalecendo os meus passos, suportando minhas fraquezas e ajudando-me a crescer.

Obrigado pela Tua santa Igreja, Teu Corpo Místico, que divinamente instituíste para ser a minha Mestra nesta vida.

Obrigado pelas cruzes que me dás, ensinando-me através delas o caminho da vida e a paciência que leva ao céu.

Obrigado, meu Pai, por Teu amor ilimitado por mim, capaz de fazer tudo o que for preciso para não me perder jamais.

Obrigado, meu Mestre, pelos fracassos e insucessos, pelas lágrimas e tristezas, que me obrigam a olhar constantemente para Ti e jamais confiar em mim.

Obrigado porque me acompanhas a cada instante, me inspiras a todo o momento, me guardas sempre e me guias para Ti.

Obrigado, meu Senhor, pelo que sou, pelo que tenho e pelo que faço. Que juntamente com todas as Tuas criaturas eu possa hoje e sempre amar, louvar e servir-Te com a minha vida, com toda a minha alma, com todas as minhas forças e com todo o meu entendimento.

Obrigado por tudo isso Senhor e por muito mais que eu nem mesmo sei Te dizer, mas que Teu amor sempre me dá.