Mais do que memória ou festa de um dos santos de Deus, neste dia estamos solenemente comemorando a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os santos. Esta verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos. A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição.
Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo. Rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant'Ana, foi introduzido no calendário romano. A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina Labouré pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração:
"Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós".
No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma:
"Maria isenta do pecado original".
A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa Bernadette e para todos nós:
"Eu Sou a Imaculada Conceição".
Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!
Conheça mais a história da Imaculada Conceição, acessando:
O roxo do tempo deadvento tem a intenção de despertar a esperança. Todo esse dia foi feito para que você retorne para sua casa cheia de Espirito Santo.
Por que o povo cantou dessa forma, este salmo? O povo daquela epóca estava sofrendo, pois Nabuconodosor entrou com suas tropas em Jerusalém e acabou com o povo de Deus, destruiu o templo onde o povo buscava o consolo do Senhor e levaram eles para Babilônia. Quanto sofrimento aquele povo viveu ao se separar. Mas o Pai os prometeu que depois de 70 anos eles retornariam. A esperança deles era acreditar que voltariam. Depois de 70 anos de sofrimento, Deus suscitou em Esdra um rei que matou Nabuconodosor e libertou aquele povo. E como o Senhor prometeu, depois de 70 anos aconteceu. Deus pode até tardar, mas as promessas d’Ele se realizará e é por isso que estamos aqui, celebrando que Ele é a nossa vitória.
Deus mudará a sua sorte. Por isso, não podemos perder a esperança, não podemos desanimar, espere no Senhor, seja firme e corajoso porque a qualquer momento sua sorte mudará, Deus é fiel!
O nosso Deus é um Deus de surpresas, no salmo diz assim “Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.” Se na ida você foi chorando, e se você hoje permace chorando, saiba que você voltará com alegria.
Muitas pessoas aqui estão celebrando as maravilhas que Deus fez, mas outros estão dizendo o Senhor ainda não fez, mas fará, por isso todos nós temos que cantar assim “Maravilhas fez conosco o Senhor: exultemos de alegria! ”
Foram 70 anos de espera, mas depois aquele povo disse: “Encheu-se de sorriso nossa boca; nossos lábios de canções.”
Hoje o evangelho termina com uma esperança:’Todos verão a salvação que vem de nosso Deus’
No ano de 2009 a Igreja está dizendo que todos verão a salvação que vem de nosso Deus. O Senhor não brinca, e Ele disse que são todos, por isso tenha calma, espere e Deus fará.
A qualquer momento o Senhor voltará e nos levará para o céu. E hoje pela manhã todos viram Ele, O viram disfarçado.
Quem ainda não celebrou, celebre porque a vitória de Deus virá.
Jesus é a nossa vitória e quem está com Ele já é vitorioso.
No evangelho Jesus diz: ““Faça se conforme a vossa fé”. E os olhos dele se abriram”, o milagre foi a cura da cegueira, é isso que todos veem, mas hoje no Hosana Brasil com a sua história, iremos olhar para aquilo que eu chamo bastidores do milagres.
Todo milagre tem seu bastidor. O milagre das bodas em Cana, teve como bastidores, Nossa Senhora que percebeu que estava faltando vinho e intercedeu. O milagre dos pães, o povo se reuniu, encontrou os 5 pães e preparou o caminho para o milagre.
Hoje vemos que os dois cegos, seguiram o Senhor, ainda cegos escolheram buscar o Senhor, e se cumpre a profecia da primeira leitura, “os olhos dos cegos verão”. Esses cegos viram muito mais que os que tem olhos sadios. O caminho que foi preparando esse milagre, não começou quando Jesus colocou Sua mão, o milagre contou com uma profissão de fé, quando os cegos gritam, Tem piedade de nós, filho de Davi!”, ai começou o milagre. Pois o povo daquela época não conseguiam ver Jesus como Messias. Foi necessário, que dois cegos, provocassem neles e em nós a coragem de proclamar a nossa fé.
Aqueles dois cegos preparam o caminho e passo a passo o milagre foi acontecendo. Ainda cegos, afirmaram eu vi o Senhor, pois ver o Senhor é muito mais do que ver com os olhos, mas é ver com a fé. Reconhecer o Messias na pessoa de Jesus. Enquanto muitos cuspiam em Jesus, esses dois cegos reconheceram a divindade de Jesus.
A pior cegueira, não é quem tem uma deficiência, mas quem não quer enxergar, pois quem enxerga se compromete com a verdade. Enxergar a vida nos leva a conversão. É muito mais fácil em casa fingir que não vê, pois se vermos, teremos que fazer alguma coisa.
Enxergar compromete, por isso temos uma geração que escolheu não enxergar. Tem gente que se esconde de Deus, a ponto de não ser encontrado, pois escolheu este caminho.
Ninguém se converte se não começa a enxergar, se não prepara o caminho para o milagre acontecer. O bonito é perceber que é no caminho que o milagre acontece. É perceber que a grande catedral que Jesus escolheu para fazer seus milagres é no caminho da vida.
O ministério de Jesus é marcado pelo caminho, uma ministério missionário, que encontra aqueles que estão no caminho. Jesus encontra esses dois cegos no caminho, cegos que tinham tudo para ficar no seu lugar, mas que se puseram a caminho.
A vitória da chegada é preparada pela coragem de dar o primeiro passo. É sair do seu comodismo. Tem gente que acomoda na beira no caminho. Se não ficamos atentos nos excluímos do caminho por onde Jesus passa.
Você se acomodou, porque escolheu não enxergar, porque enxergar compromete a mudança. Esses cegos foram curados porque não se acomodaram. Você não pode se colocar a margem, pois é você que precisa. Se você desistir o milagre não acontece, pois é você que tem preparar o caminho. O milagre vem de Jesus, mas é você que tem que preparar os bastidores.
Proclamar que o Senhor é nossa vitória, é gritar por socorro, mas também é saber que é necessário preparar os bastidores.
E qual foi a postura de Jesus? Passou reto, Jesus entrou na casa e eles continuaram gritando, se fosse nós, teríamos ficado magoados. Mas se realmente queremos o milagre, precisamos cortar uma palavra do nosso vocabulário: desistir. Foi aqui na canção nova, que você ouviu “Aguenta firme, meu filho”.
Depois de Jesus ver aqueles dois cegos, fez gracinha ainda, “Jesus perguntou-lhes: “Vós acreditais que eu posso fazer isso?””. Você acredita que pode receber o seu milagre? O Salmo nos diz: “Espera no Senhor.” E quando você escuta espera no Senhor, para de rezar, mas o salmo diz: “espera no Senhor e tem coragem”, pois é com esta coragem que você prepará o caminho para o milagre.
E Jesus diz a eles “Faça-se conforme a vossa fé”. Não porque queria provar a fé, mas porque viu que eles preparam o caminho.
Se você entender que o milagre acontece no caminho que o prepara, entenderá que você é parceiro de Cristo na preparação deste milagre. Se entendermos a parceria nesse caminho de preparação para o milagre, veremos que Deus é fiel.
Se comprometa a ser parceiro de Deus para que o milagre aconteça, como os dois cegos. O que moveu esses dois cegos, foi fé, a certeza daquilo que se espera, acreditar naquilo que não se vê. Tenha coragem de ser parceiro de Cristo, proclamar que o Senhor é nossa vitória, mas sabendo que não está dispensado da luta.
Os homens que experimentaram os milagres, foram homens que tiveram coragem de se colocar a caminho. Quero convidar a você neste hosana Brasil preparar o bastidores para o seu milagre.
Hosana Brasil é o convite para que a nação inteira se dobre em oração para que o milagre de Cristo aconteça.
Para impedir que os discípulos o interrogassem sobre o momento de sua vinda, disse-lhes Cristo: Àquela hora ninguém a conhece, nem os anjos nem o Filho. Não vos compete saber o tempo e o momento (cf. Mc 13,32-33).Ocultou-nos isso para que ficássemos vigilantes e cada um de nós pudesse pensar que esse acontecimento se daria durante a nossa vida. Se tivesse revelado o tempo de sua vinda, esta deixaria de ter interesse e não seria mais desejada pelos povos da época em que se manifestará. Ele disse que viria, mas não declarou o momento e por isso as gerações e todos os séculos o esperam ardentemente.
Embora o Senhor tenha dado a conhecer os sinais de sua vinda, não se vê exatamente o último deles, pois numa mudança contínua, esses sinais apareceram e passaram e, por outro lado, ainda perduram. Sua última vinda será igual à primeira. Os justos e os profetas o desejavam, pensando que se manifestaria em seu tempo; do mesmo modo, cada um dos fiéis de hoje deseja recebê-lo em sua época, pois ele não disse claramente o dia em que viria. E isto sobretudo para ninguém pensar que está submetido a uma determinação e hora, ele que domina os números e os tempos.
Como poderia estar oculto àquele que descreveu os sinais de sua vinda, o que ele próprio estabeleceu? O Senhor pôs em relevo esses sinais para que, desde o primeiro dia, os povos de todos os séculos pensassem que ele viria no próprio tempo deles.
Permanecei vigilantes porque, quando o corpo dorme, é a natureza que nos domina e nossa atividade é então dirigida não por nossa vontade, mas pelos impulsos da natureza. E quando a alma está dominada por um pesado torpor, como por exemplo a pusilanimidade ou a tristeza, é o inimigo que a domina e a conduz, mesmo contra a sua vontade. Os impulsos dominam a natureza e o inimigo domina a alma.
Por isso. O Senhor recomendou ao homem a vigilância tanto da alma como do corpo: ao corpo, para que se liberte da sonolência; e à alma, para que se liberte da indolência e pusilanimidade. Assim diz a Escritura: Vigiai, justos (cf. 1Cor 15,34); e também: Despertei e ainda estou contigo (cf. S1 138,18); e ainda: Não desanimeis (cf. Jo 16,33). Por isso não desanimamos no exército do ministério que recebemos (2Cor 4,1).
Santo Efrém, diácono e doutor da Igreja, séc.
IV Do Comentário sobre o Diatéssarom, (Cap. 18,15-17, SCh 121,325-328)
Essa é uma fé da Igreja, que nós rezamos nos prefácios das Missas do Advento.
Prefácio do Advento I
(As duas vindas de Cristo)
" Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Revestido da nossa fragilidade, ele veio a primeira vez para realizar seu eterno plano de amor e abrir-nos o caminho da salvação. Revestido de sua glória, ele virá uma segunda vez para conceder-nos em plenitude os bens prometidos que hoje, vigilantes, esperamos. Por essa razão, agora e sempre, nós nos unimos aos anjos e a todos os santos, cantando (dizendo) a uma só voz…"
Mas o Senhor virá, Ele não tardará!
Que eu seja santo, santo, santo,
pois Deus é santo, santo, santo.
Que a santidade da minha vida apresse o Senhor e Ele logo virá
Mas o Senhor virá, Ele não tardará
Que eu seja santo, santo, santo,
pois Deus é santo, santo, santo. Apresse o Senhor e Ele logo virá
Somos, Senhor, Tua Igreja que aguarda e apressa Tua vinda gloriosa.
Que o Senhor nos encontre em paz, puros e santos.
Somos, Senhor, Tua Igreja, que aguarda e apressa Tua vinda gloriosa.
É um círculo de folhagens verdes, sua forma simboliza a eternidade e sua cor representa a esperança e a vida…
Deus se faz presente na vida de todo ser humano e de todas as formas deixa-nos sentir seu amor e desejo de nos salvar. A palavra ADVENTO é de origem latina e quer dizer CHEGADA. É o tempo em que os cristãos se preparam para a vinda de Jesus Cristo. O tempo do advento abrange quatro semanas antes do Natal.
Atualmente há uma grande preocupação em reavivar este costume muito significativo e de grande ajuda para vivermos este tempo. A coroa ou a grinalda do Advento é o primeiro anúncio do Natal. É um círculo de folhagens verdes, sua forma simboliza a eternidade e sua cor representa a esperança e a vida. Vem entrelaçado por uma fita vermelha, símbolo tanto do amor de Deus por nós como também de nosso amor que aguarda com ansiedade o nascimento do Filho de Deus.
No centro do círculo se colocam as quatro velas para se acender uma a cada domingo do Advento. A luz das velas simboliza a nossa fé e nos leva a oração, elas simbolizam as quatro manisfestações de Cristo:
1° Encarnação, Jesus Histotico; 2° Jesus nos pobres e necessitados; 3° Jesus nos Sacramentos; 4° Parusia: Segunda vinda de Jesus.
No Natal se pode adicionar uma quinta vela branca, até o término do tempo natalino e, se quisermos, podemos por a imagem do Menino Jesus junto à coroa: temos que nos atentar, porém, que o Natal é mais importante do que a espera do Advento.
Essa coroa é originária dos países nórdicos (países escandinavos, Alemanha), a qual contém raízes simbólicas universais: a luz como salvação, o verde como vida e o formato redondo como eternidade.
Simbolismos esses que se tornaram muito adequados ao mistério natalino cristão, e que por isso, adentraram facilmente nos países sulinos. Visto que se convertera rapidamente em mais um elemento de pedagogia cristã para expressarmos a espera de Jesus como Luz e Vida, em conjunto com outros símbolos, certamente mais importantes, como são as leituras bíblicas, os textos de oração e o repertório de cantos.
O comércio e o sistema deste mundo fazem questão de esquecer o verdadeiro sentido do Natal e nós podemos cair nessa, mas é possível dar presente e celebrar o verdadeiro sentido: O Menino Jesus é o nosso grande presente!
Sugestão: você pode fazer uma coroa do Advento em sua casa e celebrar com sua família à luz da nossa fé a chegada de Jesus Cristo nosso Salvador. E a cada Domingo ir acendendo as velas, convidando seus familiares para rezar.
Oração: Senhor Jesus celebrar o teu Natal é fazer da minha vida, da minha casa um lugar de eternidade e salvação. Que a Tua luz brilhe em cada coração. Acendendo cada vela desta coroa do Advento queremos acender a esperança, o amor, a fraternidade e a Salvação que é o grande presente que queremos dar a todos que amamos através do menino Jesus que vai nascer em nossa família.
Como você se prepara para celebrar esta grande festa do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo? Clique em comentários e diga como você vive este tempo litúrgico?
Cuidado para não buscar alimentos e remédios errados
A oração é o oxigênio da alma. “Para mim a oração é um impulso do coração, é um olhar dirigido ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da alegria” (Santa Teresinha do Menino Jesus).
Então, vamos começar pela oração, nós precisamos orar, rezar, conversar com Deus sempre, como nos ensinou Jesus, que orava sem cessar buscando ocasiões para entrar em profunda intimidade com o Pai. Reze com o que está no seu coração, quer seja bom ou ruim, pois na oração nada se perde, tudo se transforma em matéria-prima para Deus, que nos ama, realizar o milagre de que necessitamos. “Tudo pode ser mudado pelo poder da Oração”.
Por isso, escolha todos os dias um horário para fazer sua oração pessoal ou ore o dia todo fazendo o que estiver fazendo; é a oração ao ritmo da nossa vida. Isso nos coloca o tempo todo na presença do Senhor, alimento forte e substancioso. É necessário que essa prática seja fiel e perseverante para se tornar uma coisa normal e habitual em nossa vida, como se alimentar todo dia e várias vezes por dia. A oração com a Palavra de Deus nos manterá de pé e reconheceremos melhor o Senhor e Sua promessa de salvação; Sua Palavra forma nossa mentalidade nos moldes do Reino de Deus.
A Eucaristia, a Santa Missa é o alimento mais forte, pois comungamos o próprio Jesus, nossa vida. Muitas vezes, trabalhamos demais, temos tempo para tudo, para o lazer, para conversar, ver televisão, passear no shopping, mas para parar um pouquinho para repor as “energias” espirituais não damos muita importância. Por isso, existem pessoas morrendo no pecado e numa vida vazia, pois estão “anêmicas” de Deus, com anemia espiritual. Nessa hora, é preciso buscar a ajuda certa, como fez aquela senhora: buscou no Sacramento da Confissão o diagnóstico e o remédio para ser curada e liberta do males da alma.
Cuidado para não buscar alimentos e remédios em falsas doutrinas. Eles são como um alimento falso, que não resolve, pode ser até um paliativo, que engana, mas não cura e pode até levar à morte. Você vai perdendo energia e sangue sem perceber, como nos diz São Paulo:
“Enfim fortalecei-vos no Senhor, no poder de sua força, revesti-vos da armadura de Deus, pra que possais resistir às ciladas do diabo. Pois nossa luta não é contra homens de carne e sangue, mas contra os principados, as potestades, os dominadores deste mundo tenebroso, contra os espíritos espalhados pelos ares. Por isso, protegei-vos com a armadura de Deus”
(cf. Efésios 6, 10-13).
Neste caso, o melhor é buscar uma direção espiritual, um sacerdote ou uma pessoa mais madura na fé de sua comunidade para ouvi-lo e rezar por você, pois alimento ou medicamento errado pode matar.
Sem disciplina não se chega a lugar nenhum em tudo que a gente se propõe fazer, quer seja no trabalho, quer seja nos estudos e também na vida de oração: “Sem disciplina não há santidade”.
Portanto, o primeiro passo é começar a rezar, reconhecer que está com anemia espiritual e acreditar que acima de tudo Deus me ama e me espera de braços abertos na confissão, na Eucaristia, no grupo de oração, na partilha, na direção espiritual e no simples terço com Maria. Deus me vê, não é indiferente à minha dor, Deus me entende, quer me envolver de amor.
Rezemos juntos: Pai santo, Pai amado, livrai-me de toda doença espiritual, psicológica ou física e derramai sobre mim o Vosso Espírito Santo, para encher-me de força e de vida, para me ensinar a rezar, vem e curai-me, libertai-me, pois eu quero viver. Dai-me o dom da fortaleza, para me libertar de toda tibieza, abatimento, sentimento de derrota e frieza espiritual, quero vencer através da oração e do louvor. Amém.
Advento significa a espera d’Aquele que vem. Quando nos reunimos na Eucaristia, celebramos a presença de Jesus e esperamos sua volta. Estamos nos preparando para o Natal e também para o retorno de Jesus. Se Jesus viesse hoje, você estaria pronto?
Tem gente que passa o ano todo preparando as férias, e não tem pecado nisso, se você tem condições de preparar as férias como você está preparando para a vida eterna? Não sei quantos anos você vai viver, mas o que são 90 anos diante da eternidade? Quando o Senhor vier será para julgar os vivos e os mortos, assim diz a Palavra. Seremos julgados pelo amor, a execução da pena será quando Ele vier em sua glória. Não existe tempo depois da morte.
O Senhor é cumpridor de promessas, o coração de Deus não se engana, o que Ele prometeu para mim há de si cumprir. Na Palavra tem milhares de promessas para mim e para você, ainda que você tenha sido vítima de tanta mentira, Deus não mente, Deus não falha. A primeira leitura [Jeremias 33, 14-16], quer nos encher de esperança. Mesmo que para você, todas as esperanças humanas tenham se acabado, Deus quer cumprir Suas promessas em tua vida.
Reze:“Senhor Deus, eu quero, aceito e peço o cumprimento de suas promessas em minha vida, na família. A minha casa te pertence, cumpra as Suas promessas”.
O Senhor diz para você: “hoje a salvação entrou na sua casa”. O Senhor quer ser o teu íntimo. O grande dom que Deus nos deu foi Jesus e Ele quer ser seu íntimo. Acorda! O Senhor não quer passar pela tua vida, o Senhor quer ser teu íntimo e quer que você reconheça a potência dessa intimidade. Quando o Senhor está em nosso íntimo a nossa vida muda. Não pode permanecer numa vida de pecado quem recebeu Jesus como hóspede. Toda santidade é fruto da habitação de Deus.
Sabe qual é nosso maior defeito? Temos memória curta, quebramos a “cara”, depois passa um tempo e cometemos o mesmo erro. Na vida espiritual ou você vai para frente ou você vai para trás. É preciso progredir passo a passo, não podemos ficar parados. Progrida, não pare em tua vida espiritual. Se você está impedido de comungar, não deixe de ir ao encontro do Senhor através da Palavra, da devoção mariana, não fique parado, faça progressos.
Hoje mais do que nunca estamos vendo o mundo virado, estamos vendo as mudanças climáticas. Estamos num mundo sempre a beira do colapso. Perceba os sinais de Deus em sua vida, o Senhor está investindo tudo para que você não pereça.
Diga:“Senhor Jesus, eu quero assumir essa Palavra, a minha libertação está próxima”.
Lá onde você é medo o Espírito Santo é coragem, onde você é fraco o Espírito Santo é a tua fortaleza. Não sabemos como orar, o que dizer, por isso Espírito Santo há de vir em nosso socorro para nos ajudar a orar.
O tempo favorável para a preparação do nosso coração
O Ano Litúrgico gira em torno das duas grandes festas do mistério de nossa salvação: o Natal e a Páscoa. A fim de nos prepararmos bem para essas duas solenidades de máxima importância, a Santa Igreja, com seu amor de mãe e sua sabedoria de mestra, instituiu o Advento, que nos predispõe para o Natal e a Quaresma, que nos prepara para a Páscoa. Praticamente um mês e meio de Advento-Natal e três meses de Quaresma-Páscoa. O tempo chamado “Comum”, durante o ano, ajuda-nos a caminhar com a Igreja nas estradas da história, iluminados por esses mistérios de nossa fé e conduzidos pelo Espírito Santo.
Iniciamos o tempo do Advento que assinala também o início de um novo Ano Litúrgico. Proclamaremos, aos domingos principalmente, o Evangelho de Lucas. Um novo ano que queremos que seja um aprofundamento de nossa vida cristã na história como discípulos missionários. Iniciamos com a expectativa da vinda do Messias até o anúncio que o Senhor Jesus é Rei.
Neste tempo é que a Igreja nos incentiva a colaborar com a Coleta pela Evangelização no terceiro domingo do Advento, preparada nos domingos anteriores. É a nossa corresponsabilidade de levar adiante a encarnação da Boa Notícia no tempo que chamamos hoje. O tema deste ano: “Ele se fez pobre para nos enriquecer”, já aponta para as reflexões que iremos ter durante a próxima Quaresma, pois a Iniciamos o tempo da Campanha da Fraternidade 2010 que falará sobre economia.
No decurso dos quatro domingos do Advento, o povo cristão é convidado para preparar os caminhos para a vinda do Rei da Paz. O Cristo Senhor, que há dois mil anos nasceu como homem numa manjedoura em Belém da Judéia, deseja ardentemente nascer em nossos corações, conforme as santas palavras da Escritura: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo” (Ap 3, 20).
No Advento temos a oportunidade de nos aprofundar na expectativa do “Senhor que virá para julgar os vivos e os mortos” e na semana que antecede a festa natalina a preparação próxima para celebrar o “Senhor que nasceu pobre no Oriente”. Entre essas duas vindas, o cristão celebra, a cada dia, o seu coração que se abre para o “Senhor que vem” em sua vida e renova a sua existência.
Celebrar o Natal é reconhecer que “Deus visitou o seu povo” (cf. Lc 7, 16). Tal reconhecimento não se pode efetivar somente com nossas palavras. A visita de Deus quer atingir o nosso coração e transformar-nos desde dentro. A tão desejada transformação do mundo, a superação da fome, a vitória da paz e a efetiva fraternidade entre os homens dependem, na verdade, da renovação dos corações.
Somos convidados, em primeiro lugar, a aprender a “estar com Jesus”, e então nossa vida em sociedade verá nascer o Sol da Justiça. Nesse sentido, o Santo Padre Bento XVI chamou a atenção para a relevância social da comunhão pessoal com Cristo: “O fato de estarmos em comunhão com Jesus Cristo envolve-nos no seu ser « para todos », fazendo disso o nosso modo de ser. Ele compromete-nos a ser para os outros, mas só na comunhão com Ele é que se torna possível sermos verdadeiramente para os outros, para a comunidade” (Carta encíclica Spe Salvi, n. 28).
Enquanto todos se voltam para o lucro comercial neste tempo que antecede o Natal, os católicos se preparam para que em seu coração haja espaço para o Verbo Encarnado, que veio para salvar a todos. O festival de presépios feitos por artistas e espalhados pela cidade e os presépios das paróquias querem ajudar a cidade a ter um novo olhar e a repensar sobre o que exatamente celebramos no Natal. Dependerão do encontro com “Ele” as mudanças sonhadas para a sociedade hodierna!
O Advento constitui precisamente o tempo favorável para a preparação do nosso coração. Deixemo-nos transformar por Cristo, que mais uma vez quer nascer em nossa vida neste Natal. Celebrar bem a solenidade do Natal do Senhor requer que saibamos apresentar a Deus um coração bem disposto, pois “não desprezas, ó Deus, um coração contrito e humilhado” (Sl 51, 19). Um coração que busca com sinceridade a conversão é fonte de inestimável comunhão com o Senhor e com os irmãos.
Por isso mesmo, a oportunidade das celebrações penitenciais se multiplicam pelas paróquias, dando a todos a oportunidade de uma renovação interior. Neste tempo de Advento não tenhamos medo de Cristo. “Ele não tira nada, Ele dá tudo. Quem se doa por Ele, recebe o cêntuplo. Sim, abri de par em par as portas a Cristo e encontrareis a vida verdadeira” (Bento XVI, homilia da Missa de início do ministério petrino, 24/4/2005).
Como servidor do rebanho de Cristo que me foi confiado, não poderia deixar de insistir nisso: a vida verdadeira, que todos desejamos, só o Amor no-la pode dar. “O ser humano necessita do amor incondicional. Precisa daquela certeza que o faz exclamar: « Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, Nosso Senhor » (Rom 8,38-39)” (Carta encíclica Spe Salvi, n. 26).
Que o tempo do Advento predisponha nossos corações a acolher com intensidade o “Amor que move o sol e as outras estrelas” (Dante, Divina Comédia, Paraíso, XXXIII, 145), e que, por pura bondade, manifestou-se com inigualável força no nascimento do frágil Menino de Belém para também mover com suavidade e força a nossa vontade para o Bem.
Hoje venho apresentar para vocês o meu primeiro livro lançado pela Editora Canção Nova: “Semeando dons, colhendo vocações”. Esse trabalho fala muito fundo aos nossos corações sobre o encontro com nós mesmos. Nele, o Senhor quer falar com você sobre o significado da sua vida. A obra proporciona uma reflexão sobre a busca pela verdadeira vocação de cada um. A vocação é o conhecimento do seu coração. Em Colossenses 1, 9-11 está escrito: “Por isso, também nós, desde o dia em que o soubemos, não cessamos de orar por vós e pedir a Deus para que vos conceda pleno conhecimento da sua vontade, perfeita sabedoria e penetração espiritual, para que vos comporteis de maneira digna do Senhor, procurando agradar-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus. Para que, confortados em tudo pelo seu glorioso poder, tenhais a paciência de tudo suportar com longanimidade”.
No momento em que você rompe com o seu conhecimento, é convidado a desvendar o novo. Diante de um mundo secularizado, no qual as pessoas têm dificuldade de falar, a Canção Nova é este meio especial colocado pelo Senhor no mundo para fazer você sorrir. O carisma desta obra de evangelização é de ressurreição. O que Jesus fez na minha vida, fará com você hoje, mas, é claro, se você permitir.
Eu sou médico, mas não foi por causa do meu conhecimento técnico que conheci o Pai. Eu O conheci apenas quando me deixei ser guiado por Ele. Isso não é fácil, às vezes, dói, mas a alegria de estar n'Ele é plena. O primeiro capítulo do meu livro fala sobre os 75% dos católicos que sofrem de baixa autoestima. Essa estatística é muito séria. Isso significa que essas pessoas ainda não colocaram em prática toda a confiança que Deus deu a elas.
A identidade reconhecida é estável, ela vence toda essa insegurança. Ela desmascara o “bonzão”. Mas você sabe o que é identidade? É um conceito realista sobre nós mesmos. Não importa onde e com quem você esteja, você será sempre a mesma pessoa.
Nós somos imperfeitos, temos muitos erros, mas não podemos passar a vida toda os justificando. Precisamos nos conhecer para colocar em prática o plano de Deus. A partir do momento em que sabemos realmente quem somos, conseguimos fazer escolhas – o ponto alto para discernirmos a nossa vocação.
Normalmente, as pessoas falam sobre suas características físicas quando alguém lhes questiona sobre quem elas são. A "carcaça" não determina quem você é, mas o coração sim. Outros falam dos cargos que ocupam. Isso não diz realmente o que você é.
Você não é identificado pelos resultados que você imprime sobre você. Isso é que lota meus consultórios. As pessoas ficam muito preocupadas com o que está fora, e se esquecem de cuidar da alma.
Hoje o Senhor quer realizar em você uma obra infinita. Saia da redução, pare de fechar o foco em uma coisa e viver só para isso, como se mais nada fosse importante. Não se deixe escravizar pelos seus pensamentos. Deus dá liberdade para você ver mais! Isso é caminho vocacional.
Fortaleça-se na oração e no conhecimento da sua fé. Doe-se, compartilhe sua vida, vá ao encontro de todos. Evangelize o mundo com o seu testemunho!
Desde o início do ministério público de Jesus, fariseus e adeptos de Herodes, com sacerdotes e escribas, mancomunaram-se para matá-lo. Por causa de certos atos por ele praticados (expulsão de demônios, perdão dos pecados, curas em dia de sábado, interpretação original dos preceitos de pureza da Lei, de pureza da Lei, familiaridade com os publicanos e com pecadores públicos), Jesus pareceu a alguns mal-intencionados, suspeito de possessão demoníaca. Ele é acusado de blasfêmia e de falso profetismo, crimes religiosos que a Lei punia com a pena de morte sob forma de apedrejamento. (CIC§574)
O relacionamento de Jesus para com os Doutores da Lei da sua época, sempre foi complicado, pode-se dizer “conturbado”. Nós como católicos, precisamos entender isso de forma muito clara e transparente. Em primeiro lugar devemos perceber que dentre os líderes religiosos da época podíamos destacar quatro tipos: O partido dos fariseus, o partido dos saduceus, os sacerdotes e os escribas.
E dentre todos esses haviam quem quisesse matar Jesus. Primeiro, ao perceber a seriedade do ministério de Jesus, quiseram fazer com que Ele caísse em contradição, depois passaram a desejar a sua morte. Como diz o catecismo no parágrafo já citado, procuraram acusar Jesus de todo tipo de coisa: Possessão, charlatanismo, blasfemador, falso profeta, etc…
A grande pergunta que fica é: Porque odiavam tanto a Jesus?
Na minha opinião existiam dois motivos:
1. É preciso entender que naquela época existiam muitos falsos profetas que se diziam “messias”. Recorde-se que já no Antigo Testamento, já haviam profecias sobre a vinda do Messias e por isso sempre apareciam pessoas dizendo ser o prometido do Pai. Na cabeça dos judeus, Jesus de Nazaré era apenas mais um desses. Era difícil para os líderes religiosos de Israel, fazer com que os judeus não seguissem falsos profetas. Muitos deles, na tentativa de ajudar o povo a não fazer besteira e seguir esses “malucos”, acabaram não percebendo que o verdadeiro “Messias Salvador” havia chegado. Eram pessoas tinham “boas intenções”, mas que não tinham o discernimento adequado, pois embora fossem pessoas que frequentavam o templo ao ponto de se tornarem líderes religiosos, não tinham intimidade com Deus. Quando não se tem essa intimidade, nosso discernimento fica comprometido. É certo que não podemos dizer que todas as novidades que aparecem são de Deus. Na verdade a grande maioria das novidades que aparecem vem das cabeças loucas que existem por ai, que também por falta de intimidade com Deus acabam dizendo loucuras. Mas a intimidade ajudará…
2. Existiam muitos desses líderes (e não eram todos) que acabavam vivendo uma fé de preceitos. Faziam aquilo que a lei pedia e eram impecáveis em cumprir a lei. Mas quando tinham que agir com a misericórdia, ou fazer algo além da lei de Moisés, se recusavam. Com o tempo, alguns destes passaram a usar da lei em benefício próprio… Embora a situação seja diferente, a razão pela qual eles chegaram a esse ponto foi a mesma: A falta de intimidade com Deus.
Não quero isentar aqui esses líderes religiosos de Jerusalém do fato de terem tramado contra Jesus. Apenas quero alertar que seja por um “bom motivo” ou por um “mal motivo”, quando deixamos a intimidade com Deus, e ao mesmo tempo não nos afastamos da Igreja, corremos o risco de nos tornarmos fechados em preceitos e normas, e não abrirmos os olhos para as açoes de Deus na nossa vida e no mundo. É preciso ser íntimo de Deus, ser íntimo do Espírito. Se conseguirmos essa intimidade, dificilmente erraremos, pois o Espírito nos ajudará e nos conduzirá ao novo de Deus. Porém essa intimidade é mérito de luta e fidelidade a vida de oração.
Já dizia um santo (ou uma santa - não me recordo agora): Antes falar com Deus, do que falar de Deus.
A missão de alguém que tem um papel importante na Igreja é falar de Deus. Mas só pode falar de Deus quem é íntimo Dele. Se não, ainda que com palavras fale muito bem, as atitudes acabam se desvirtuando. Ser um líder na Igreja ou na paróquia (seja coordenador de uma movimento, pastoral, ou até mesmo do famoso “conselho paroquial”) é um desafio imenso! Não apenas pelos afazeres que são tantos, mas sobretudo porque você se torna um formador de opinião, e que triste seria se você que exerce qualquer tipo liderança, formasse seu povo contra a vontade do Senhor…
Por isso, antes que seja tarde, retome sua vida de oração e sua intimidade com Deus. Busque horários para rezar e meditar a palavra. Seja humilde naquilo que você não entende e procure a interpretação correta da Igreja. Assim você trilha um caminho muito bom para estar com Deus.
Quem verdadeiramente ama é capaz de assumir o outro integralmente
Amor: somente ele pode, de fato, humanizar a sexualidade. No entanto, em nossos dias esse termo se encontra envolto em uma complexa confusão em seu sentido e compreensão. Muitos o têm reduzido apenas à dimensão do prazer e à sua especificidade erótica. É certo que essa palavra engloba também essa dimensão, contudo, ele não se encerra apenas em tal expressão.
O amor – em seu sentido agápico (Grego: Agápe) – significa capacidade concreta de doação em favor de um outro, buscando a devida interação com a verdade dele. E isso também deve ser aplicado à concepção humano/erótica do amor, pois, este para ser autêntico não poderá ter o egoísmo como única força motriz.
O amor não se resume à utilização do outro como objeto de prazer sexual. Ele não poderá permitir a utilização momentânea e descartável de um “alguém humano” por meio de aventura descompromissada e irresponsável. O autêntico amor comporta o compromisso.
Estamos acostumados a ouvir os gritos de uma sociedade, que elevou à máxima potência a necessidade de satisfazer os próprios desejos e instintos a qualquer custo, transmutando assim o valor da pessoa e o colocando em segundo plano. Dentro desse universo de compreensão o que importa é satisfazer o desejo, não se importando se o outro é utilizado como um mero “brinquedo” por alguns instantes, sendo depois jogado nas mãos do destino.
É o amor/compromisso que humaniza a sexualidade, do contrário ela se torna apenas egoísmo animalesco. A vivência sexual sem o amor deixa de ser humana e torna-se escravidão instintiva.
Quem verdadeiramente ama é capaz de assumir o outro integralmente, com todas as suas consequências, sem querer usá-lo apenas para uma satisfação superficial.
O amor torna humana a sexualidade, gerando o comprometimento – que tem sua máxima expressão no matrimônio sacramental – e o bem, necessários para que a devida interação aconteça, sinalizando o outro como fim e não como meio. O ser humano possui uma dignidade inviolável, ele é pessoa e nunca deverá ser diminuído à categoria de objeto.
O amor traz cor e sabor à vida, ele inaugura uma primavera de sentido para toda e qualquer relação.
A virtude a que somos chamados consiste em contemplar pessoas e relacionamentos sob a ótica do autêntico amor. Assim a doação sincera em vista do bem inspirará nossas atitudes e nos permitirá elevar o ser à sua altíssima e verdadeira condição: a de filho amado, querido e respeitado por Deus.