26/02/2010

Pela cruz, Jesus quer curá-lo







Hoje eu quero falar para você que, pela cruz, Jesus quer curá-lo e libertá-lo. Abra a sua Bíblia no livro do
Êxodo 15, 22-26:

"Moisés fez Israel partir do mar Vermelho. Tomaram a direção do deserto de Sur. Caminharam três dias pelo deserto sem achar água. Chegando a Mara, não puderam beber a água de Mara, por ser amarga; por isso deram ao lugar o nome de Mara, Amargura. O povo murmurou contra Moisés, dizendo: 'Que vamos beber?'

Moisés clamou ao Senhor, e o Senhor lhe indicou um tipo de planta que ele jogou na água, e esta tornou-se doce. Foi ali que ele deu ao povo lei e decreto e os pôs à prova, dizendo: 'Se de fato escutares a voz do Senhor teu Deus, se fizeres o que é reto a seus olhos, se prestares atenção a seus mandamentos e observares todas as suas leis, não te causarei nenhuma das enfermidades que causei aos egípcios, pois eu sou o Senhor que te cura'”.


Veja como termina a passagem: “Eu sou o Senhor que te cura”. Aquelas pessoas já estavam no limite, visto que o ser humano fica sem água até três dias. Moisés ora ao Pai e Ele lhe indica um caminho: Ele transforma a água amarga em doce.

Jesus transforma aquilo que é maldito em bênção. É pela cruz que recebemos a salvação! Veja em I Coríntios 1, 18: “A pregação da cruz é loucura para os que se perdem, mas para os que são salvos, para nós, ela é força de Deus”.

Somente com a cruz você consegue sofrer sem se afastar do verdadeiro amor, que é o de Deus. Você não tem sofrimento algum, não tem problema, porque o seu sofrimento foi levado para a cruz. Não é fácil abraçar a cruz quando tudo dá errado; eu sei... Drogas, traição, bebedeira... Não fique amargo, não murmure, apenas confie porque Jesus transforma o amargo em doce!

"A oração é uma das formas de você ficar firme na cruz; invista na conversa com o Senhor"
Foto: Wesley Almeida

A oração é uma das formas de você ficar firme na cruz; invista na conversa com o Senhor. Jesus tinha todos os motivos do mundo para não nos perdoar, afinal, não acreditamos n'Ele e O matamos. Você não tem o direito de não perdoar, viver na tristeza e na amargura. É amargo quem não abraça a cruz, quem não perdoa e quem não é devoto de Maria.

Veja no Evangelho de São João 19, 25-27:

“Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: 'Mulher, eis o teu filho!' Depois disse ao discípulo: 'Eis a tua mãe!' A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu”.

"Jesus transforma aquilo que é maldito em bênção"
Foto: Wesley Almeida

Maria é doçura. Repare que Jesus não diz “Eis aí a minha mãe”, mas sim, “Eis aí a tua mãe”. Nosso Senhor nos deu uma intercessora junto a Ele, não podemos deixá-la de lado.

25/02/2010

Submissão é o segredo

O segredo é a obediência! É interessante a palavra "submisso".

Não é um conceito humano que nós temos da palavra "submisso" como se fôssemos escravos. Meus irmãos, é do veneno de cobra que se tira o antídoto, justamente, para curar quem foi mordido por uma, que é o soro antiofídico.


A rebeldia e a insubmissão foram as primeiras coisas que o inimigo de Deus inoculou em nosso coração. Veja, há crianças, que mesmo quando pequenas, já começam a ser rebeldes, e quando crescem, tornam-se pessoas adultas e rebeldes, e é isso que traz desgraças para nossas famílias. Na verdade, ninguém quer ser submisso ao outro. Quanto sofrimento de pais por causa da insubmissão dos filhos! Percebe-se que as novelas contribuem para essa insubmissão, elas estão inoculando nas mulheres – desde as mais novas até as que já se tornaram mães – a insubmissão. Quantas famílias acabam por causa da insubmissão da esposa, que também é mãe. E quantos pais e quantas mães carregam nas costas, literalmente, os seus filhos, principalmente quando eles se desencaminham pelos caminhos mais errados.

O cérebro comanda o coração. A mulher é o coração. Os nossos lares precisam da presença materna, precisam de esposa. O homem é cabeça e Deus o contituiu a cabeça do lar. Na verdade, quem suporta e carrega a família toda é o homem. É ele quem carrega toda a família, e deve ser o submisso e o suporte de toda a família. Tanto assim que na Carta aos Efésios está escrito: (essa leitura é lida em muitos casamentos)

Efésios 5,21: 'Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo'.

Como eu dizia: como os filhos precisam ser submissos aos pais, e as mulheres submissas aos maridos; e os maridos, portanto, acabam sendo submissos a todos, como suporte. Ele é o suporte e deve ser esse suporte em tudo. Por vezes, há uma falta total de entendimento sobre essa palavra. Com essa explicação, você está entendendo.

A mulher é o coração e o homem é a cabeça. Eu preciso falar especialmente a nós homens, em especial a você que é casado e que é, portanto, pai. Jesus chamava Deus de "Pai", O tratava de Pai e O amava como Pai, e Lhe obedecia como Pai, Lhe era submisso como Pai. Jesus era e é a cabeça da Igreja, mas a cabeça de Jesus é o Pai, é o Pai quem comanda, mas repito: e é Jesus, o Filho de Deus Pai, a cabeça da Igreja.

Veja, você que é esposo e pai, a dignidade que Deus lhe deu, você é a cabeça da família. O Pai verdadeiro (Deus) deu a você também o nome de pai, porque Ele conta com você.

Assista ao vídeo: Obediência x Rebeldia



24/02/2010

Vamos falar de dinheiro?


É preciso colocar a vida em primeiro lugar

A Quaresma, como sabemos, é um tempo propício para a nossa conversão, um período de renovação espiritual. Um tempo para "rever a vida", abandonar o que nos faz mal e viver o que Jesus recomendou: "Vigiai e orai, porque o espírito é forte, mas a carne é fraca".

Para nos ajudar ainda mais nesse período de conversão, revisão e renovação, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) incorporou, na Quaresma, a Campanha da Fraternidade (CF). Para aproveitarmos esse tempo forte de espiritualidade de forma melhor, a CF nos apresenta um tema específico para que, dessa forma, colhamos frutos bem práticos desse período de penitência e de conversão.

Neste ano a Campanha da Fraternidade nos propõe o tema: "Economia e Vida". E o lema: "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro". Um assunto fundamental e que precisa ser colocado em pauta, não somente por causa das crises econômicas no mundo, mas por causa das propostas de mercado existentes e também para refletirmos como nós cristãos lidamos com nosso dinheiro no dia a dia.

Para muitas pessoas é um drama relacionar a vida de fé com a vida financeira. E para nos ajudar, a CNBB, juntamente com as demais Igrejas do CONIC, nos apresenta estratégias para trabalharmos esse assunto de modo mais eficiente, especialmente nesse período quaresmal. Vamos a elas.

Denunciar: mostrar abertamente os modelos econômicos que visam acima de tudo o lucro e não levam em consideração a vida das pessoas. É preciso denunciar as situações nas quais o interesse econômico se sobrepõe à defesa da vida.

Educar: é preciso colocar a vida em primeiro lugar. A economia deve ser colocada à disposição das pessoas e não as pessoas a serviço da economia. E uma educação também no âmbito pessoal. Para lidarmos com dinheiro é preciso responsabilidade e para isso é necessária a educação financeira.

Conclamar: que quer dizer agir. Espalhar essa notícia e convidar a outros tantos para participarem conosco dessa iniciativa. Promover também, por meio de ações políticas, sociais e pessoais situações que favoreçam a solidariedade nas propostas econômicas e o equilíbrio no uso pessoal do dinheiro.

Depois de perceber e demonstrar o que há de errado (denunciar); aprender a como lidarmos corretamente com o dinheiro (educar); resta-nos convidar a outros e agir da melhor maneira em relação à questão financeira (conclamar). Não é difícil. A Campanha da Fraternidade já nos dá as dicas de que passos seguir para entendermos de forma mais profunda e vivermos a nossa relação com o dinheiro segundo a perspectiva da fé cristã.

Que o Espírito Santo nos conceda o dom da coragem para vivermos a penitência quaresmal e ressuscitarmos com Cristo na Páscoa para uma vida nova, inclusive no âmbito financeiro.

22/02/2010

Como se libertar das forças do mal


" Finalmente, irmãos, fortalecei-vos no Senhor, pelo seu soberano poder. Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares. Tomai, por tanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever. Ficai alerta, à cintura cingidos com a verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça, e os pés calçados de prontidão para anunciar o Evangelho da paz. Sobretudo, embraçai o escudo da fé, com que possais apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai, enfim, o capacete da salvação e a espada do Espírito, isto é, a palavra de Deus. Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos.”

Acredito que este seja um dos trechos mais difíceis de se entender na bíblia, mas hoje tentaremos esclarece-lo. Paulo nos dá o caminho para a santidade neste trecho. Por exemplo, o que são os principados e potestades? A mentalidade do homem é que há uma luta entre o bem e o mal, mas nem todos crêem que exista espíritos maus. Tudo o que Deus criou era bom, mas então o que são essas forças más que estão espalhadas nos ares?

Hoje nós vemos o que está acontecendo no mundo, as catástrofes, e tantas outras coisas e parte disso pode ser atribuído a esses espíritos que estão pelos ares. Os espíritos malignos são seres espirituais que não tem a capacidade de sentir ou fazer coisas ou pecados como cometemos nós seres humanos, pois eles não são matéria, estão nos ares.

Estes espíritos são malignos, mas não foram sempre malignos, pois o que Deus criou era bom. Deus os colocou à prova, eles foram colocados na situação de poder dizer sim ou não e escolheram dizer não a Deus. Mas nesse período da prova destes anjos alguns começaram a ter dúvidas se realmente queriam viver inteiramente na presença de Deus, se Deus realmente queria o bem deles.

São Tomás de Aquino diz que para os anjos também tem um tempo, porém eles não vivem como nós seres humanos submetidos a um tempo material, físico, eles vivem em um tempo espiritual, imaterial, chamado Evo.

Mas estes espíritos começaram a pensar se Deus realmente os queria bem e começaram a pecar, porque se permitiram a duvidar de Deus. Desta forma a vontade dos anjos começou a se enfraquecer, a vontade deles começou a dizer “vai e te afasta de Deus” e a razão começou a fortalecer a vontade, começou a dar motivações para que o pecado deles se concretizasse e eles se afastassem de Deus.

Começou então uma luta terrível de quem estava a favor de Deus e quem estava contra o que Deus lhes falava. Para os que eram contra Deus, tudo se tornou pesado e eles já não tinham forças para obedecer a Deus. Deus tentava lhes mostrar que eram amados, mas infelizmente tudo já havia se tornado pesado a eles e tudo que Deus lhes fazia, eles pensavam que era para serem dominados.

Em apocalipse 12, 7, vai dizer que houve uma batalha no céu, mas esta batalha não foi com canhões, armas, pois como eu disse os anjos são seres espirituais, mas foi uma batalha intelectual. Miguel tentava mostrar-lhes que o que eles estavam fazendo podia afastar-lhes definitivamente de Deus e eles queriam mostrar que tudo o que Deus fazia era para dominá-los. Essa batalha aconteceu em um Evo, tempo em que vivem os seres espirituais.
"Se você alimentar a dúvida, o demônio pode tomar conta de você!" diz pe. Antonello
Foto: Sávio/CN

Nesta fase alguns anjos que já haviam se decidido se afastar de Deus voltaram para o lado de São Miguel e outros se convenceram a lutar contra São Miguel e se afastar de Deus. Depois de um certo tempo Deus legitimou que não podia fazer mais nada por estes anjos, pois eles se decidiram definitivamente contra Deus. E então Deus os expulsou de sua presença. Nós, humanos, dizemos que estes espíritos, os demônios, foram para o inferno, mas na verdade o inferno está neles mesmos, pois eles sofrem por terem se afastado da presença de Deus.

Havia uma organização, era tudo harmonioso entre estes anjos, mas eles se tornaram rebeldes. Chamamos estes de principados e potestades, porque é assim que chamamos a classe dos anjos e embora eles tenham se afastado de Deus não deixaram sua natureza, então usamos estes termos tanto para os anjos como para os demônios. Cada um destes demônios foram se tornando maus e aumentando suas maldades.

Nós não podemos nos relacionar com estes espíritos maus, como diz São Paulo, precisamos nos proteger deles. Há demônios de classe inferiores que se tornaram mais maus do que aqueles que eram de classes superiores. Dou um exemplo, Hitler comandou um exército e fez muitas maldades, mas possivelmente haviam soldados subordinados a ele que nos campos de batalha se tornaram muito piores do que Hitler e tiveram a capacidade de fazer maldades piores que o seu próprio comandante.

Já os anjos que optaram por Deus se aproximaram mais e mais de Deus e por isso foram adquirindo mais virtudes. Então não devemos nos deixar dominar pelos males desses demônios, eles continuamente vivem contra Deus. E nós precisamos nos defender destes males. Quantas famílias e casais se destroem pelos mesmos princípios destes anjos que duvidaram de Deus? A mulher começa a duvidar do marido e começa a se afastar do marido e de Deus, pois acha que Deus não houve suas preces e começa dar ouvido a amigas e em tudo isso estes espíritos malignos vão percebendo e vão agindo, tornando as coisas cada vez piores ao ponto de destruir as famílias.

Fiquemos atentos contra os espíritos maus e lutemos contra qualquer dúvida, contra os males que eles nos fazem. Se você alimentar a dúvida, o demônio pode tomar conta de você!

18/02/2010

É hora de decisão: os Mandamentos do Senhor são caminhos de liberdade


" Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças. Os mandamentos que hoje te dou serão gravados no teu coração. Tu os inculcarás a teus filhos, e deles falarás, seja sentado em tua casa, seja andando pelo caminho, ao te deitares e ao te levantares. Atá-los-ás à tua mão como sinal, e os levarás como uma faixa frontal diante dos teus olhos. Tu os escreverás nos umbrais e nas portas de tua casa"
(Deut 6, 4-9).

Quando você visita um judeu ortodoxo, as portas de sua casa estão marcadas com os mandamentos. Nós, hoje, precisamos marcar as nossas portas com o sinal da salvação. Vamos consagrar o nosso lar ao Senhor, pois não permitiremos que o inimigo entre em nossos lares.

O Primeiro Mandamento é: "Amarás o Senhor teu Deus com toda a tua força e com toda a tua alma". Mas para que os Mandamentos do Senhor tenham efeito na nossa vida, nós precisamos ouvir a voz e a vontade d'Ele. É necessário ouvirmos, pois a Palavra de Deus é luz para nossos passos, é libertação. E quem quer ser liberto precisa ouvir a vontade de Deus. E quem ouve a Palavra de Deus é semelhante a um homem sábio. Quando entramos em uma livraria, vemos que as prateleiras estão lotadas de livros de "autoajuda" - todos estão procurando ajuda - mas, na verdade, eles estão procurando sabedoria.

E o homem sábio é aquele que firma a sua casa no Senhor. A Palavra de Deus realiza a sua eficácia porque a ouvimos. Você só será feliz se você praticá-la [a Palavra de Deus]. Ouvindo-a precisamos ter a intenção de praticá-la.

Existe uma passagem biblíca que diz que um pai tinha dois filhos. Ele chamou o primeiro e disse: "Filho vai trabalhar na vinha". E o filho respondeu dizendo que "sim", mas não foi. O pai chamou o segundo, mas esse respondeu que "não", mas no final acabou indo. Qual deles obedeceu ao genitor? O segundo, porque fazer a vontade do Pai, muitas vezes, não implica fazê-la com a boca, mas obedecê-la com o coração.

Em Mateus 19, 16-22, vemos que a primeira coisa que temos de reconhecer é que Deus é bom, que Deus é amor. A única razão que justifica estarmos aqui é porque o Senhor é bom. E por Ele ser bom e nos amar demais, Ele nos trouxe até aqui para nos agraciar. Para retirar de nós toda a tristeza, todo o lixo que o mundo foi depositando ao longo dos anos.

Jesus abre a porta para você. Se quiser ter vida, abra a porta do seu coração. Eu vim buscar a vida verdadeira e ela não se finda depois das festas. Vida nova começa, hoje, com a sua decisão.

Você que perdeu o sentido da vida, que sente uma tristeza profunda, hoje Deus abriu para você uma porta.

Os Mandamentos do Senhor são caminhos de vida e liberdade. Quando nos afastamos desses caminho perecemos. É por isso o Senhor o trouxe à Canção Nova: nestes dias Ele quer se revelar a você. Mas para que você tenha essa experiência com o Senhor é necessário se prostrar, deixar cair por terra os apegos, deixar que Ele conduza a sua vida.

Conversão é se agarrar ao Reino de Deus, é decisão. E decidir-se é deixar tudo por causa de Jesus. "Tenho emprego, casa, marido (mulher), mas eles não podem ser maiores que o meu Deus". O jovem rico encontrou o maior tesouro e Jesus só pediu que ele desprezasse tudo por causa d'Ele. E a Palavra diz que o jovem foi embora triste. E tudo porque ele não foi capaz de deixar tudo por causa do Senhor.

Uma vez perguntaram para Jesus o que era necessário para entrar no Reino de Deus e Ele disse que era necessário sermos como criancinhas, porque elas são desapegadas. O que nos salva é abandonar tudo como uma criança. Hoje estamos recomeçando a nossa vida. E vou dizer um segredo: você está começando a sua nova vida muito bem, porque você está entregando as rédeas da sua vida nas mãos de Deus.

Santo Agostinho, no início da sua conversão, não conseguia dar passos, porque para tudo ele dizia: "Vou fazer amanhã". E quando ele se deu conta de que era necessário não deixar para amanhã, mas sim fazer naquele exato momento, ele viu que era possível caminhar.

Até quando vamos dizer "Amanhã, amanhã..."? Por que não agora? Muitas vezes você está pegando fôlego para pular no fosso. Eu tenho uma notícia maravilhosa: nós vamos pular para o outro lado juntos!

17/02/2010

Início da Quaresma: 40 dias de reflexão.




Vivemos no mundo, mas sem seguir suas orientações

Em um mundo dessacralizado, distante da prática religiosa, percebe-se a influência dos tempos litúrgicos. Embora deformados, o Natal, a Páscoa e outras festividades têm ressonância no ambiente humano. Ainda que seja débil sua repercussão na consciência dos indivíduos, devem ser utilizadas em favor dos objetivos de evangelização, que é levar aos homens a Mensagem de Cristo.

As semanas que antecedem as comemorações da Morte e Ressurreição do Salvador, denominadas TEMPO QUARESMAL, nos proporcionam ricos ensinamentos, farta e bela semeadura, capaz de, uma vez aproveitada, produzir abundantes frutos espirituais.

Recordam outra “quaresma”, os quarenta dias de Jesus no deserto, preparando-se para sua missão salvífica. Ensina-nos o evangelista Marcos (1, 12-13): “E logo o Espírito o impeliu para o deserto. E ele esteve no deserto quarenta dias, sendo tentado por Satanás e vivia entre as feras e os anjos o serviam”. E Lucas (4, 1-13) completa a descrição mostrando a vitória de Jesus sobre as tentações. Esse fato é revivido pela Igreja a cada ano e isso ocorre, entre outros motivos, pela sua própria natureza. Diz o Vaticano II em “Lumen Gentium” nº8: “A Igreja, reunindo em seu próprio seio os pecadores, ao mesmo tempo santa e sempre na necessidade de purificar-se, busca sem cessar a penitência e a renovação”. Queremos uma Igreja sem mancha nem rugas, embora composta de homens. Isso somente será possível através de uma verdadeira conversão. Exatamente é este o alvo do tempo litúrgico da quaresma.

São seis semanas de preparação para a Páscoa. Ela une profundamente cristãos e judeus. A mesma Sagrada Escritura serve de elemento constitutivo para uns e outros. A diferença é que nós celebramos o que já aconteceu – a vinda do Messias esperado – e vivemos na esperança da vida definitiva no paraíso; os israelitas, na expectativa do Salvador prometido ou o Reino de Deus.

Uma eficaz e condigna celebração da Páscoa se obtém, sobretudo, pela lembrança das exigências do Batismo, a frequência em ouvir a Palavra de Deus, a oração, o jejum e a esmola. A penitência é uma característica desta época. Lamentavelmente, hoje em dia, os cristãos, arrefecidos em sua Fé, esquecem-se desses compromissos.

O Concílio Ecumênico, na Constituição “Sacrosanctum Concilium”, adverte: “A penitência no tempo quaresmal não seja somente interna e individual, mas também externa e social” (nº110). São recomendados também “os exercícios espirituais, as liturgias penitenciais, as peregrinações em sinal de penitência, as privações voluntárias, como o jejum e a esmola, a partilha fraterna (obras caritativas e missionárias)” (Catecismo da Igreja Católica, nº1438).

Esse quadro nos indica o caminho da perfeição, que passa pela Cruz. E lembra o dever da santidade, que, para ser cumprido, exige o esforço. Em consequência, a ascese e a mortificação, fazem parte do plano de Deus a respeito de seus filhos.

O quinto mandamento da Igreja prescreve o jejum e a abstinência. Eles são um meio de dominar os instintos e adquirir a liberdade de coração. Estão presentes também no Código de Direito Canônico (cc 1249 a 1253). O primeiro começa: “Todos os fiéis, cada qual a seu modo, estão obrigados pela lei divina a fazer penitência”. E no seguinte: “Os dias e tempos penitenciais em toda a Igreja são todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma”. No Brasil, a abstinência das sextas-feiras – exceto na Semana Santa – pode ser comutada por “outras formas de penitência, principalmente obras de caridade e exercícios de piedade”.

Este período do ano litúrgico coloca diante de nossos olhos, como imperativo da vida cristã, a conversão – através da penitência. Ora, nós respiramos uma atmosfera visceralmente contrária. Tudo em torno de nós sugere o prazer sem limites, isento de compromisso, um comportamento à margem das exigências oriundas das determinações do Evangelho. Essa maneira de ser penetrou os umbrais sagrados. Assim, pouco se fala do pecado, dos deveres que são substituídos por direitos sem barreiras, de um Cristo despojado de seus ensinamentos, que constrangem a sede ilimitada de liberdade sem peias.

Esta época litúrgica tem muita semelhança com o apelo dos profetas à conversão, e esta, a partir do coração. Tanto é assim que usamos os textos do Antigo Testamento na escuta da Palavra de Deus, dirigida a cada um dos fiéis em nossos dias.

O apelo de Pedro deve repercutir em nossos ouvidos: “Salvai-vos, dizia ele, dessa geração perversa” (Atos 2,40). Vivemos no mundo, mas sem seguir suas orientações. O cristão será sempre alguém que “rema contra a corrente”. Quando encontramos um pregador ou um agente pastoral que teme ensinar a mesma Doutrina de Jesus Cristo ou prefere amenizá-la para não afastar os fiéis, sabemos que não são verdadeiros pastores.

A Quaresma é um tempo propício à reflexão cristã, a uma conversão do coração, a uma prática de penitência, tão distanciada de uma mentalidade moderna à margem do Evangelho, mas que penetrou até nas fileiras dos seguidores de Cristo.

Vivendo os ensinamentos da Igreja neste tempo litúrgico, nos dispomos a receber as graças da Páscoa da Ressurreição.

Dom Eugênio Sales
Arcebispo Emérito do Rio de Janeiro

12/02/2010

Carnaval e o Cristianismo

Quando o Cristianismo surgiu já encontrou esses costumes pagãos

Vários autores explicam que o nome "Carnaval" a partir da a palavra latina "carne vale", isto é, "adeus, carne" ou "despedida da carne"; o que significa que nesta festa o consumo de carne era considerado lícito pela última vez antes dos dias de jejum quaresmal. Outros estudiosos recorrem à expressão "carnem levare", ou seja, suspender ou retirar a carne.

O Papa São Gregório Magno (590-604) teria dado ao último domingo antes da Quaresma (domingo da Quinquagésima) o título de "dominica ad carnes levandas", o que teria gerado "carneval" ou "carnaval". Já um grupo de etimologistas apela para as origens pagãs desta festividade: entre os gregos e romanos costumava-se fazer um cortejo com uma nave, dedicado ao deus Dionísio ou Baco, festa que chamavam em latim de "currus navalis", cujo significado em português é "nave carruagem", de onde teria vindo a forma "carnavale". Não é fácil saber a real origem do nome.


Vídeo: A origem do carnaval


As mais antigas notícias do que hoje chamamos de "carnaval" datam, como se crê, do século VI antes de Cristo, na Grécia. Há pinturas gregas em vasos com figuras mascaradas desfilando em procissão ao som de músicas em honra do deus Dionísio, com fantasias e alegorias; são certamente anteriores à era cristã. Outras festividades semelhantes aconteciam na entrada do novo ano civil (mês de janeiro) ou pela aproximação da primavera, na despedida do inverno.

Eram festas religiosas dentro da concepção pagã e da mitologia, cuja intenção era a de, com esses ritos, expiar as faltas cometidas no inverno ou no ano anterior e pedir aos deuses a fecundidade da terra e a prosperidade para a primavera e o novo ano. Por exemplo, para exprimir o cancelamento das culpas passadas, encenava-se a morte de um boneco que, depois de haver feito seu testamento e um transporte fúnebre, era queimado ou destruído. Em alguns lugares havia a confissão pública dos vícios. A denúncia das culpas, muitas vezes, se tornava algo teatral, como, por exemplo, o cômico Arlequim que, antes de ser entregue à morte, confessava os seus pecados e os alheios.

Tudo isso parece ter gerado abusos estimulados com o uso de máscaras, fantasias, cortejos, peças de teatro, entre outros. As religiões ditas “de mistérios” provenientes do Oriente, muito difusas no Império Romano, concorreram para o fomento das festividades carnavalescas. Estas tomaram o nome de "pompas bacanais" ou "saturnais" ou ainda "lupercais". Como essas demonstrações de alegria tornaram-se subversivas da ordem pública, o Senado Romano, no século II a.C., resolveu combater os bacanais e os seus adeptos acusados de graves ofensas contra a moralidade e contra o Estado.

Essas festividades populares podiam ser no dia 25 de dezembro (dia em que os pagãos celebravam Mitra ou o Sol Invicto) ou o dia 1º de janeiro (começo do novo ano), ou outras datas religiosas pagãs.

Quando o Cristianismo surgiu já encontrou esses costumes pagãos. E como o Evangelho não é contra as demonstrações de alegria, desde que não se tornem pecaminosas, os missionários, em vez de se oporem formalmente ao carnaval, procuraram cristianizá-lo, no sentido de depurá-lo das práticas supersticiosas e do mitológico.

Aos poucos as festas pagãs foram sendo substituídas por solenidades do Cristianismo (Natal, Epifania do Senhor ou a Purificação de Maria, dita “festa da Candelária”, em vez dos mitos pagãos celebrados a 25 de dezembro, 6 de janeiro ou 2 de fevereiro).

Por fim, as autoridades da Igreja parecem ter conseguido restringir a celebração oficial do carnaval aos três dias que precedem a Quarta-feira de Cinzas. Portanto, a Igreja não instituiu essa festa; teve, porém, de a reconhecer como fenômeno existente e procurou subordiná-la aos princípios do Evangelho. A Igreja procurou também incentivar os retiros espirituais e a adoração das Quarenta Horas nos dias anteriores à Quarta-feira de Cinzas, sobretudo, fortaleceu a Quaresma.

11/02/2010

Direitos Humanos: Quem defende o aborto nega sua condição de católico


O III Plano Nacional de Direitos Humanos ao falar da "autonomia" da mulher sobre seu próprio corpo e recomendar que o Congresso altere o Código Penal a fim de descriminalizar a prática do aborto recomenda um crime qualificado contra a humanidade e contra o próprio Brasil.

Ele quer outorgar legitimidade jurídica a um crime infamante, estabelecer como um direito democraticamente exigível o mais abominável dos delitos e o financiamento dele beneficiando os carrascos com dinheiro público.

Contra o povo brasileiro, povo apaixonado pela vida humana, tantas vezes comprovado em estatísticas da maior seriedade, a última deste mês em que não chega a um quarto de cidadãos brasileiros os que querem manchar de sangue de crianças o mapa do Brasil.

Em 2007, o Partido dos Trabalhadores aprovou, em seu programa, a luta pela implantação do aborto no Brasil. Isso não pode acontecer, pois é projeto revestido de fanatismo cruel contra o nascituro. Podemos dizer que é um dos projetos mais bárbaros de aborto conhecidos no mundo, que defende de modo obsessivo e neurótico a morte legal de inocentes.


.: Aborto será modificado no texto do Programa de Direitos Humanos
.: Programa de Direitos Humanos exige mais diálogo, dizem estudiosos
.: Programa de Direitos Humanos é "desumano", afirma jurista
.: Procuradoria mantém símbolos religiosos em repartições públicas

Podcast: Padre Paulo Ricado aponta os perigos do Plano Nacional de Direitos Humanos


Se o Governo atual aprova tal Plano torna-se o inimigo número um da sociedade e o primeiro elemento desestabilizador da ordem social. Os que deveriam ser construtores e defensores da vida tornaram-se de modo incompreensível uma enorme ameaça contra o Brasil todo.

A Igreja defende e defenderá sempre que a vida humana é sagrada e inviolável desde o momento da concepção até o final da sua existência. Dessa sacralidade e inviolabilidade nasce o direito de todo ser humano a ser respeitado, protegido e promovido no desenvolvimento de sua existência em qualquer momento ou situação. Sempre em nome da razão e da dignidade nativa do homem e não só da fé, a Igreja o defenderá quando estiver em pauta qualquer vida humana.

Estamos comprometidos, juntamente com todo o povo brasileiro, com uma cultura da vida e não da morte. "Quem defende o aborto nega sua condição de católico", proclamava bem alto o Papa João Paulo II (Ev.V 62). Como cristãos é impossível ficarmos calados e concordar com a decisão de aprovar tal projeto que nega o direito à vida.

Defender e promover a vida e posicionar-se contra o aborto provocado é uma questão de humanidade. Não há nada que possa justificá-lo porque nada pode justificar o assassinato frio e calculado de uma vida humana inocente.

Podemos usar um dos Dez Mandamentos para dizer: Dr. Vannucchi, Dr. Temporão, Presidente Lula e tantos órgãos responsáveis pela defesa da vida: "Não matarás!"

O evangelho da vida, o evangelho da dignidade humana e o evangelho do amor de Deus aos homens é um mesmo e único Evangelho. O homem não tem direito de destruí-lo.

Dom José Luis Azcona
Bispo da Prelazia de Marajó (PA)

Fonte: CNBB

10/02/2010

Carnaval sem traumas


(Clique na imagem para ter uma melhor resolução)


Pierrôs e Colombinas ultrapassam as barreiras do pudor

O Brasil tem o privilégio de promover a grande festa do Carnaval, renomado pela beleza dos desfiles, pela grande quantidade de pessoas que se mobilizam para trabalhar na "indústria da alegria", assim como por outras centenas de milhares de turistas que vêm ao país para apreciar esse espetáculo. Ao ritmo de percussionistas, grupos de passistas marcam a cadência e a harmonia de suas evoluções. Todos os integrantes, empenhados num mesmo ardor, desfilam, com esmero, sua animação e alegria ao longo de 60 minutos. Realmente é um espetáculo grandioso!
Hoje, por outro lado, não podemos negar que essa festa se tornou também um modo de extravasar outros desejos, os quais são encarados com certa naturalidade pela sociedade nesta época do ano. Muitos de nós, querendo viver momentos de alegria e prazer, lançamos mão das justificativas de uma liberdade provisória, – talvez aspirando a anestesiar frustrações ou carências – e avançamos decididos, passando por cima das barreiras do pudor.

“Pierrôs” e “Colombinas”, sedados pelos apelos e pelo ambiente, envolvem-se no consumo de drogas, bebidas alcoólicas e sexo desregrado – muitos deles auxiliados pelo Estado, que disponibiliza dispositivos de contracepção para o público. Após cada dia de folia, encontramos pessoas pelas ruas, as quais não conseguiram voltar para casa devido à embriaguez. Outras, conscientes do descompromisso, permitem-se envolver intimamente com alguém que conheceu no salão de baile. Dessa maneira, adultos e adolescentes – enredados por todos os atrativos – perdem o sentido de responsabilidade e se lançam nas corredeiras do “vale tudo”.

Sabemos que não temos “sete vidas”, assim como também não possuímos uma “tecla de retrocesso”, por meio da qual podemos corrigir os atos malsucedidos. Acreditar que vale tudo pela emoção do sonho realizado pode levar muitos a desfazer o “castelo” que tinham idealizado. Pois, de alguma maneira, as consequências de nossas opções certamente nos atingem, assim como também atingem as pessoas mais próximas. Estar conscientes dessa realidade nos ajuda a nos empenharmos em favorecer somente a comunhão de nossas alegrias com os demais.

Buscar oportunidades de realizar nossos sonhos e desejos é nosso direito, entretanto, descobrir como vivê-los de maneira saudável e duradoura é a atitude que precisa ser observada – não apenas nos dias de grandes celebrações –, mas a cada dia de nossa existência.

08/02/2010

Suas fraquezas não são obstáculos para Deus


Eu fiquei surpreendido quando me deparei com o Evangelho de Hoje (Domingo 07/2010), o encontro de Jesus com Pedro, ainda chamado Simão, ali com suas redes, com seu barco de pesca, com sua história a ser completamente refeita por aquele encontro. Acredito que hoje todas as leituras nos ajudam a compreender o mistério deste encontro.


A primeira leitura que mostra a grandeza de Deus, diante de um coração perdoado, é o testemunho de Paulo que se diz um abortivo, e que completamente transformado, de um perseguidor para um pregador, e o evangelho que nos mostra também o encontro de Pedro com o homem que iria mudar a sua vida.

Uma barca que antes servia apenas para pegar tantos peixes, e que agora vai se transformar em uma barca para pescar muitos corações e muitas vidas, é misterioso este diálogo, Jesus vai roubar seu coração, tomar para si a sua vida, pois as fraquezas de Pedro não são obstáculos para Deus, assim como suas fraquezas não são obstáculos para o Senhor.

Jesus pede a barca de Pedro emprestada e fala ao coração de uma grande multidão, e esse apóstolo estava ali cansado, frustrado e decepcionado, o estado do coração dele [Pedro] propõe para nós o que vivemos tantas vezes diante das tentativas desta vida, nosso desejo de acertar, de ver os frutos do nosso trabalho, somos frustrados, desgastados pela vida, abatidos. E parece que exatamente nestes momentos em que estamos triturados, destruídos, cansados, desacreditados, e é exatamente nestes momentos que Deus usa para falar ao nosso coração e nossa vida da aquela 'reviravolta'.

Jesus olhou nos olhos de Simão Pedro, e o coração de Pedro foi mexido ali, algo tocou o coração de Pedro, Jesus começou o dialogo e aparentemente falou algo para Pedro que para um pescador era uma ousadia, pois Jesus era filho de um carpinteiro e provavelmente não entendia nada de pescaria e disse a Pedro: “Lança as redes”

"Nos não precisamos de crendices, de amuletos, de horoscopo"
Foto: Gustavo Borges

Você pode imaginar o que isto significava no coração de Pedro, depois de uma noite inteira de tentativas frustadas, cheio de cansaço e vem o profeta, e diz lança a redes, imagina aqueles dias que não dormimos direito, estamos cansados, estamos triturados por um dia difícil e vem alguém e põe o dedo na ferida da gente.

Jesus na verdade queria dizer: 'Abre mão da sua experiência de pesca, abre mão das suas logicas, por que eu vou te ensinar um outra tipo de pesca, abre mão da sua forma de ver e pensar as coisas, pois eu vou te abrir um novo mar'. Imagina o sofrimento para abrir mão das nossas logicas e perceber que Deus nos dá uma nova direção, isto é lindo.

Olha o quanto nos não queremos ouvir o que Deus tem falado ao nosso coração, tem gente que não quer abrir mão das suas logicas, que não quer se desvencilhar da história não curada. Abra os olhos para este novo mar, nada te prenda, nada te aprisione, seja livre no Espirito Santo.

Nos não precisamos crêndices, de amuletos, de horoscopo, nem de simpatias, a nossa sorte, o nosso destino esta nas mãos de Deus, só o Senhor é dono da nossa historia. Que nada nos impeça de enxergar a Graça que esta em Cristo Jesus, seja uma pessoa livre, nada de magoa, nada de ressentimento, você foi a confissão e Deus te tocou, Deus afundou no mar, os seus pecados, um mar de graça vai se abrir diante de você, abra os teus olhos, abre o teu coração.

Pedro melhor do que ninguém sabia que o 'mar não estava pra peixe' mas Pedro lançou as redes, e seus olhos contemplaram as redes que voltaram abarrotadas de peixes, então Pedro começou a pensar: 'Quem é este, que pode fazer uma pesca tão frutuosa? Que conhece este mar mais do que eu ? Que pode ver meu coração? Quem é este?', deve ter pensado Pedro.

Jesus podia se afastar de Pedro, podia o rejeitar, mas Jesus diz a Pedro: “Vinde após mim, e eu farei de vós pescador de homens.” Mesmo que você tenha vindo da bebida, vindo das drogas, de uma história de podridão, de sujeira mesmo, Cristo continua te dizendo: “Eu te farei pescador de homens”.

Toda a vez que venho a Canção Nova eu me surpreendo com tudo que Deus fez aqui nesta obra, e como é bom participar e então vemos o que é o poder de Deus quando alguém se coloca humilde, e se coloca a disposição da Graça de Deus, e ai vemos o local de benção e de salvação que é a Canção Nova.

Imagina o que Deus ia fazer com a vida de Pedro, e ele não imaginava, não era mais uma pesca, mas era o homem que iria mudar a sua vida, mudar a sua história, naquele lugar que em tantas vezes Pedro pescou, agora ele é pescado por Deus.

Nada gere obstáculos para que você abrace a vontade de Deus. Se apaixona de novo, pede o Dom do Espirito Santo, para voltar ao primeiro amor, que hoje a Canção Nova seja a sua barca, que hoje você possa ser pescado por Deus nesta tarde reservada pra você, peça que Deus pesque o seu coração, e diga eu estou disposto, rompa definitivamente com as obras da carne, volta pra Deus e que nada seja obstaculo para Deus na sua vida.

Padre Gleuson Gomes
Comunidade Canção Nova